A grande viagem da Lu: Baviera, Alsácia, Rota Romântica e Berlim (com uma passadinha antes no Douro)

Lindhof, Baviera

Adoro o estilo de viajar da Lu (a.k.a. “Lu Maldivas”). Ela se encaixa com naturalidade do básico ao luxo, sempre atenta ao que os anglos chamam de “value”, e que a gente ainda não conseguiu traduzir (“valor” não chega lá, e “custo x benefício” não exprime a beleza da coisa). Ela perdeu as fotos do início da viagem, mas trouxe dicas precisas e universais. Obrigado, Lu!

Texto e fotos | Lucia Gomes

Antes de mais nada, esqueçam tudo que já ouviram sobre o clima na Europa (e em qualquer lugar no mundo). Saí daqui em 15 de julho achando que ia ser o maior calor. Pois no Porto, estava frio — suéter+casaco de couro! Na Alemanha, apesar do sol, era fresquinho, a não ser no meio do dia, sob o sol. E quando o sol sumia (à noite e nas poucas vezes que ele sumiu durante o dia), a temperatura caía (16 a 19 graus). Todos falaram que o verão tinha acabado de começar (20/6), e que tinha chovido muito, o que não é comum nesta época do ano.

Portugal

Socalcos ao longo do Douro

Antes da Alemanha, passei uns dias em Portugal e usei os hotéis da cadeia Fénix — Ipanema Park no Porto e Fénix Garden em Lisboa. Recomendo os dois, principalmente pelo excelente custo x benefício.

Cruzeiro pelo Douro
Apesar da maioria dos cruzeiros de um dia serem somente até a Régua, a parte mais interessante é para lá da Régua, que é onde começam a aparecer mais quintas de vinhos, e os socalcos (terraços de vinhedos) são uma paisagem constante. Para poder curtir um pouquinho mais, pegamos o cruzeiro de um dia do Porto ao Pinhão, que fica 30 km adiante da Régua. E em vez de voltar no trem logo em seguida, ficamos uma noite no Vintage House, no Pinhão (que é um luxo), para voltar no dia seguinte (a estação de trem é nos fundos do hotel). Mesmo assim, ainda foi mais barato do que qualquer cruzeiro de dois dias. Na região, a dica de uma amiga que mora no Porto: almoçar no restaurante DOC. E no Porto, almoçar ou jantar no Shis, à beira-mar, próximo à Foz. Ela nos levou lá e nós aprovamos c/louvor, pela comida, pelo serviço e pelo local!

Munique & Baviera

Marienplatz

Fiquei impressionada como a Alemanha está barata em relação ao resto da Europa, inclusive Portugal. Não sei se é a crise, mas os preços por lá estão mais ou menos como aqui no Brasil.

Quanto à língua, o alemão é muito difícil mesmo… não dá para captar alguma coisa, uma ou outra palavra sozinha ainda vai. A começar pela construção das frases, que é ao contrário, além das declinações, como no latim. Ou seja, depois de quase um mês, não aguentava mais ouvir aquela lingua e ficar boiando. E, no interior, em cidades menores, nem todo mundo fala inglês. Então, a mímica tem que funcionar!

Munique
Continua uma cidade muito alegre, cheia de vida … e de turistas! Gostei muito do Creatif Elephant, achei que ele atende ao que se propõe: um hotel básico, reformado, para uma cidade onde você passa o dia todo na rua e vem ao hotel só para dormir e tomar banho. Mas não tem ar condicionado, ou seja, no calor, tem que dormir de janela aberta — mas não é barulhento, apesar de ser bem perto da estação de trem. Os quartos menores (um pouco espartanos no espaço, mas com móveis bem modernos) para compensar têm frigobar, já os maiores não tem. Na minha opinião, o ponto mais legal de se ficar em Munique é acima da Marienplatz, no sentido oposto ao da estação. Mas, por ali, é outra faixa de preço. E, afinal de contas, dá prá ir a pé do Elephant até lá mole, mole. Descobrimos uma pizzaria nessa área, que fica dentro de uma galeria que bombava tanto que nos chamou a atenção de tanto tititi! Sem falar que era verão e a maioria das mesas era ao ar livre. Chama-se Hugo Pizza Bar, fica na Promenadeplatz, e recomendo fortemente — uma das melhores pizzas que já comi (me perdoem os paulistanos)!! Mas, como toda badalação tem um preço, não é lá muito baratinho. O Museu da BMW também é imperdível, um mundo à parte!! Uma curiosidade para os ciclistas: se você, como eu, acha as ciclovias daqui perigosas, espere só até conhecer as de Munique — são entupidas de ciclistas, todos sem capacete, indo ou voltando do trabalho; não tem mureta, apenas uma marcação no chão, uma loucura!!! Eu não pedalava ali nem morta!

Neuschwanstein

Hohenschwangau/Neuschwanstein
O Hotel Schlossblick, tipo pousada, é bem “ficável”, tem café da manhã de buffet, mas não tem telefone no quarto, nem recepção 24 horas, e outros luxos mais — mas, para o preço, funcionou bem. Além de ficar embaixo mesmo dos castelos, com vista belíssima. Essa região é realmente muito bonita. O circuito que os trips sugeriram, passando pela Áustria, é magnífico, com visuais maravilhosos — lagos e montanhas, em lugares por vezes ainda bem selvagens, inabitados. E o castelo de Neuschwanstein é um deslumbre! Só mesmo um cara louco para construir algo assim!! Mas é tudo bem “interior” mesmo. Atenção para não ficar sem jantar, pois tudo fecha bem cedo. Para os mais aventureiros, caminhantes ou ciclistas, pode-se subir, depois de visitar o castelo, até a antiga cabana de caça do rei, onde hoje funciona uma confeitaria e descer por outro caminho. É um passeio para um dia inteiro, de modo que é bom sair cedo (e ter bom preparo físico). Outra coisa importante: nos castelos, preste atenção, pois as visitas são obrigatoriamente guiadas, em horários marcados quando se compra a entrada — que, por sua vez, não é comprada na porta do castelo, e sim, no início da subida (em Neuschwanstein), e na entrada do parque (Linderhof).

Nos arredores de Füssen

Lago Constance/Bodensee
No caminho da Baviera para a Alsácia, passamos pelo lago Constance. Ao olhar no mapa pensei que daria para visitar algo por ali, talvez Mainau (a ilha das flores), mas o lago é enorme e acho que seria outro passeio. Talvez saindo bem cedo dê tempo. Mas atenção: evite o domingo, pois como não existem autoestradas por ali, o tráfico é intenso, alongando bastante a viagem!

França

Strasbourg

Alsácia
Chegando à França, a primeira coisa que se nota é a enorme diferença de preço (para mais) e, me desculpem os alemães, a comida maravilhosa. Aí, o hotel já fugiu daquela faixa mais econômica, mas valeu muito a pena. O Le Colombier em Colmar é muito legal, parece um hotel-design, bem localizado, com estacionamento grátis na porta, as pessoas bem atenciosas, quarto ótimo, e café da manhã excelente! Colmar é uma gracinha de cidade, e as cidadezinhas próximas, quase todas vinicultoras, são medievais, muradas, e bem turísticas, mas, mesmo assim, mto bonitinhas. Fomos até aquele castelo no alto do morro, Haut-Koenisbourg. Acho que é mesmo para o “Riq vir” conhecer Riquewhir :mrgreen: Em Colmar, recomendo especialmente um pequeno restaurante próximo ao hotel, o Petite Venise, que tem um foie- gras mto bom. É melhor reservar pq é bem pequeno. Já Strasbourg é uma cidade grande com um centro antigo muito bonito, incluindo naturalmente a tão famosa catedral. Bem interessante o Museu Alsaciano, que expõe os seus costumes e história.

Floresta Negra & Rota Romântica

Rothenburg ob der Tauber

Baden-Baden
Visitamos só de passagem. É  muito bonita (e rica, dá para ver pelos carros!). Para entrar no Cassino, mesmo durante o dia, só de paletó e gravata (ou seja, fomos barrados). Recomendo muito passear no parque, pela Liechtentaler Allee. É enorme, bem arborizado, separado dos grandes hotéis, que dão fundos para lá, por um canal, de modo que dá para ver o “povo” tomando seus drinks, pegando sol, ou simplesmente lendo (eta vida dura!!). E tem também um roseiral fantástico com rosas de todos os lugares do mundo, de muitas cores diferentes.

Heidelberg
Também só de passagem, visitamos o Castelo, e aquela praça da igreja com seus cafés, restaurantes e uma feirinha muito simpática, pois era sábado, com artesanato e comidas.

Rothenburg ob der Tauber
O anexo do hotel Goldener Hirsch é um achado! O quarto é muito pequeno, mas bem confortável — sem falar no café da manhã que é ótimo, servido no hotel principal, do outro lado da rua. Adorei ter dormido em Rothenburg. Acho que para nós, de um país novo, tropical, ficar numa cidade murada é algo bem especial. Realmente, à noite, a cidade fica bem sossegada, mas há vários restaurantes; e como não tem mta gente, dá para tirar altas fotos (sobretudo se você tiver um tripé).

Estrada Romântica
Como está escrito em vários lugares, o legal não é a estrada e sim as cidades. Ela começa em Würzburg, ao norte, e acaba em Füssen, na Baviera (onde fomos no início da viagem). Visitamos Dinkelsbühl, que é bem pequenina, mas uma gracinha (curiosamente, tinha uma Ferrari estacionada na rua principal, pode?); Nordlingen, também pequenina (onde por acaso assistimos a um concerto grátis na igreja); e Würzburg, que tem uma fortaleza (Marienberg) numa colina de onde se avista a cidade toda. Tem também a Residenz, antigo palácio real, mas não visitamos porque era segunda-feira, dia de museus fechados. Fora da estrada romântica, a nordeste, a caminho de Berlim, visitamos Bamberg, que é bem bonitinha, com muitas igrejas, e uma catedral imponente. Lá, fui apresentada ao chopp defumado … é bem interessante, mas tem um gosto um tanto ativo!

Passeios

Berlim

Berlim: prainha no Spree

Hotel
Não tenho palavras para agradecer a dica do Circus!! O hotel é 10 em tudo! Como disse a Denise Mustafá, no calor, tem que dormir de janela aberta, pois não tem ar, mas o meu quato era de fundos, ou seja, sem barulho!! No lobby, tem sempre uma pessoa que fica à disposição para ajudar no que precisar, seja para reconfirmar passagens, ou para dar dicas, horários e endereços de tours, como chegar a tal lugar, com uma simpatia incrível, o que aliás é comum a todos os funcionários. O hotel é mto bem localizado — à noite, só saíamos a pé para jantar, no máximo, pegávamos o bonde M1 para subir à Kastanienallee e escolher onde comer. Dá para ir tanto para um lado (Häckescherhof) como para o outro, toda a região tem ótimos restaurantes. Fora tudo que já foi dito nos diversos posts, tenho alguns comentários a acrescentar.

Comer
Bem pertinho do hotel, o italiano Al Contadino (Sotto le Stelle), na Auguststrasse é muito bom, mas não tão baratinho (recomendado pelo hotel). Na Oderberger Strasse, transversal à Kastanienallee, tem um restaurante do lado do outro, cheio de berlinenses, para você escolher. Incrível! Se estiver em Berlim sábado, não perca a feirinha da Kollwitzplatz, pracinha simpaticíssima do Prenzlauer Berg, cheia de “locais”. O wurst embaixo da estação da Eberswalder Strasse é muito bom, mas se você estiver no lado ocidental, próximo à catedral destruida, procure uma barraquinha de wurst na mesma calçada, e delicie-se! Não esqueça de pedir uma Berliner para acompanhar!!

Museus
Dois museus que adorei, e acho que não estavam no post Berlim pra Mira, foi o do Helmut Newton, de fotografias, perto do Zoo; e outro que tem muito Picasso, além de Klee e Matisse, que fica pertinho de Charlottenburg, o Berggruen (dica do manager — ou dono?? — do hotel). Vi quadros ali que nunca tinha visto nem em livros; e além disso, é bem pequeno! Na volta, passeamos por Charlottenburg (S-Bahn Savigny Platz), que me lembrou muito o Upper East Side em Manhattan — bem chique! Aproveite para conhecer a pizzaria 12 Apostel (dica de uma brasileira que mora por lá). Com pouco tempo,eu dispensaria o Bode-Museum, preferi outros.

Otras cositas
Adorei também ir de bike a Potsdam!! Tem uma floresta incrível no caminho e um lago lindo, já quase chegando lá. Fui a Kreuzberg, o bairro turco, mas confesso que, para passear e me sentir “local” não troco Prenzlauer Berg e Häckescher Hof (Mitte) por nenhum outro lugar em Berlim!

Programação
Fiquei lá 6 dias inteiros e a estratégia foi a seguinte: 3 dias para fazer o turismo propriamente dito (achei bem corrido!!), 1 dia para ir a Potsdam, e os 2 outros dias foram de férias, passeando pelos lugares menos turísticos, e descobrindo coisas. Adorei, mas menos de 5 dias é pouco para curtir Berlim!!! Detalhe: não consegui entrar no Reichstag, a fila era enorme!! Ou seja, eu também vou ter que voltar a Berlim para subir na cúpula do Reichstag…

Leia mais:

312 comentários

Riq,
Voltei mês passado de Portugal e também estive no Douro, durante a época das vindimas. Um outro excelente hotel no Douro (Peso da Régua) é o Quinta do Vallado. O Hotel é uma das 2 únicas quintas que continuam com a Família da Dona Ferreirinha e é simplesmente sensacional. O Hotel tem uma piscina maravilhosa, onde você se esconde do sol sob videiras carregadas de uvas. Além de outros agrados, o hotel oferece “Pedras Salgadas” à vontade, vinhos branco e tinto no quarto, além de uma maravilhosa degustação de vinhos (salvo engano sete, incluindo um maravilhoso LBV de 20 anos). Enfim, fica aqui a dica do hotel, que pode ser encontrado no site http://www.wonderfulland.com

abs.
Bruno

Riq, olha eu aqui com novo capitulo da reserva vendida em reais e cobrada em dolares no hoteis.com
Novamente em contato com o site a informação é que o cartão TAM/Itau é que fez a cobrança errada em us$. No cartão TAM/Itau a informação é que o envio foi em us$, como vc me confirmou.
O único problema é que os atendentes da hoteis.com realmente não sabem disso,ficam me jogando pra lá e pra cá …
Como detesto ser ludibriado, vou viajar e vou pagar em us$ a compra feita em reais e nunca mais abro este site(hoteis.com).

Abs e obrigado

Henrique

    Oi Henrique

    Eu cheguei a postar a resposta que recebi, mas como não entendi direito, deletei e pedi para que me explicassem melhor.

    Parece que a intenção é realmente cobrar em reais para quem optar para ver os valores em reais. Isso não seria possível apenas no Amex, onde as compras são expressas e cobradas em dólar.

    Mas parece também que Itaú e Real têm um jeito peculiar de fazer essa cobrança. O valor apareceria primeiro em dólar e depois haveria o reembolso/cobrança da diferença para o exato preço em reais. Acho complicado. Mas estou tentando descobrir como isso é feito.

    (Normalmente eu saberia por experiência própria, mas sempre fiz minhas reservas em dólar, porque, conforme te disse, sempre achei que os preços em reais eram mera referência.)

    Anote o preço em reais que você acertou na reserva. É este o preço que você vai ter que pagar no final das contas. Se não for, fale comigo.

    Olá Riq,

    Obrigado pela atenção de novo. Só para constar não estou preocupado com alguns reais de diferença da cotação não.
    Me incomoda muito ser enrolado, ficar sendo jogado de um lado para o outro pelo pessoal do site. A vantagem de resevar pelo site é facilitar nossa vida e não gerar mais stress.
    Essa informação que Itau e Real cobram de modo diferente é a resposta padrão lá no 0800 do hoteis.com, mas segundo o ItauCard não procede mesmo ! De qualquer modo quando eu efetivar o pagamento te falo o que aconteceu de verdade.

    Abração , Henrique

    Eu entendo, Henrique! Mas não gaste mais energia com isso não 😡

    Pó deixar que eu tô vendo isso. E muito obrigado por me contar 😎

Olá Lu
Gostei muito de ler o seu texto. Alguns locais já conhecia,outros não…
Três apontamentos:
– NUNCA fiz um cruzeiro pelo Douro e confesso a minha vergonha total pelo facto.Passo a vida a guardar para um aniversário de casamento… que vou adiando. Coisas de morar aqui. A propósito, citando o portuense Jornal de Notícias de hoje:
“A revista americana “Travel & Leisure” considerou, na edição deste mês, o Porto como um dos destinos “mais charmosos e acessíveis” do Mundo.”
– Já estudaram na escola um país,um local, e ficam a sonhar com ele? Aconteceu-me isso com Heidelberg,matéria de um texto de um livro de alemão,língua que estudei no ensino secundário. Andei por lá em Outubro,num inter-rail (que realizei sozinha aos vint e poucos), e adorei a subida ao castelo,rodeada de árvores de douradas folhas.
– Berlim deixou-me as melhores recordações.Pena a Lu não ter subido ao Reichstag. Vale imenso a pena. Quanto a alojamento – vi noutro post a referência ao Motel One. Estive num quarto de uma prima (nos primeiros dias não conseguiu vaga connosco nouto local). Pequenino mas decorado com gosto e com uma vista mesmo gira sobre a antena, sobretudo ao entardecer. O preço e a localização são muito boas.
O Museu Judaico é moderno e bem interessante. Aconselho aos potencias visitantes.

    Isabel,
    Na época que fui, cheguei a ver o Motel One, só que a diária ñ inclui o café, e se somares o preço, dá no mesmo que o Circus. Além disso, gostei mais da localização do Circus.

Marilia, super obrigada!!! Adorei as dicas e já está tudo anotado. Eu acho que vou dispensar o RioScenarium, prefiro algo mais autentico mesmo, nao tao turistico. E vou ficar de olho em quem vai tocar, vou confiar totalmente nas sua lista e dicas, obrigada mesmo! Beijos

Gabi de Madrid,
Bar com roda de samba na Lapa é o que não falta!! 😉 Os que eu lembro de o Riq ter comentado foram o RioScenarium e o Trapiche Gamboa.
Os dois são muito bons, mas com “abordagens” diferentes: o RioScenarium é bem mais turístico, fica lotado de gringos, e além de samba tem outro ambiente que toca de tudo. A decoração é o grande destaque, com um aspecto meio de antiquário.
Já o Trapiche é mais “samba de raiz”, mais voltado para o público interno, por assim dizer. Mas também é bem arrumadinho e bastante agradável.
Então, depende do que você pretende: se quiser sambar, mesmo, eu acho o Trapiche melhor (costumo dizer que o RioScenarium é “casa de samba para quem não gosta de samba” 😉 ), se for mais para curtir o ambiente, aí vale o RioScenarium.
Porém, além desses dois, ali na meiuca da Lapa tem várias casas de samba boas: Carioca da Gema, Sacrilégio, Mas Será o Benedito, Teatro Odisséia (esse tem mais cara de boate) Lapa 40º, Democráticos… Um pouco mais longinho (na Praça Tiradentes), mas bem legal também é o Centro Cultural Carioca (ah, acho que também tem post do Riq sobre essse…)
Cada um com uma “abordagem” e um estilo diferente. No próprio Circo Voador volta e meia tem apresentação de grupo de samba.
Sugiro que você dê uma olhada nos grupos/cantores que estão tocando e escolher o que você achar mais legal. Eu recomendo esses aqui (sem pensar muito, devo estar esquecendo de um monte legal): Galocantô, Casuarina, Batuque na Cozinha, Sururu na Roda, Ana Costa, Roberta Espínola…
Além disso, quase sempre tem show de um sambista consagrado por aqui (Teresa Cristina, Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Arlindo Cruz), então não vai ser por falta de samba que você não vai se divertir!! 😀
Ah, e dependendo da época que você vier, ainda tem os ensaios das escolas de samba…
Se precisar de mais dicas, é só falar!

Riq, uma perguntinha que nao tem nada a ver com o post, se me permite: não sei quantas encarnações atrás e nem exatamente em qual das versões do VnV, vc postou sobre um bar com roda de samba na Lapa, no RJ. lembro que vc falava super bem do lugar, e como estarei no Rio no final das minhas ferias no Brasil, queria anotar a dica. Será que vc lembra o nome? Não preciso do post em si, posso buscar na internet mais dados, mas com o nome do lugar já estaria ótimo. Brigadão! Beijos

Uau, que roteiro bacana. Ficamos super pouco tempo em Rothemburg (na ida de Frankfurt a Vienna), e queremos voltar no Natal. Apesar do frio, deve ser muito bonito.

Este roteiro está muito dez!!
A única coisa q eu teria acrescentado uma vez estando em Heidelberg e indo para a Alsacia é o VAle do Mosela/REno q tbém é imperdível!

    Eu tb queria, mas ñ dava tempo, señ ia ficar mta correria. O lago Constança, o Reno e o Mosela, bem como Dresden (são 3 lugares diferentes) ficaram p/a próxima

Tô adorando essas várias viagens ao Porto! Se alguém mais for e quiser dicas podem falar comigo.
E sobre o hotel de Berlim, o Circus, também fiquei impressionada com o atendimento. É um espetáculo, né Lu? TODOS que trabalham no hotel são super simpáticos e prontos pra atender. QUALQUER HORA DO DIA. Muito bom!

    Oi Denise!! Eu devo sim ir ao Porto em abril do ano que vem (e a Lisboa, Sintra, Evora e Obidos) e estou anotando tudo. Já li as dicas da DriEverywhere, da MariCampos e da Sylvia (em caixa de comentários), mas quanto mais dicas eu puder ter, melhor! Primeiro de tudo que estou ficando com dúvidas de hospedagem, tantas dicas pra conferir… Mas o principal pra mim seria a praticidade de fazer tudo a pé, e de preferencia que desse pra ir a estaçao de trem a pé tb (ao menos a Sao Bento, de lá sei q dá pra chegar em Campanha)

    Aliás, se alguém tiver outras boas dicas de portugal focadas nos vinhos, eu vou adorar (e sim, eu já li tudo que o Bruno Agostini escreveu!)

    Brigadim!

    Isabel, muito obrigada! A rota do alentejo eu já tinha descoberto o site… Mas estava procurando alguém que já tivesse visitado algumas vinicolas num esquema independente. Especialmente a fundaçao Eugenio Almeida e a Bacalhoa, e de preferencia sem precisar usar o carro (pra poder degustar sem medo!)

    Vou olhar os sites e ver o que eu descubro. Depois, lógicamente, volto aqui e compartilho!

    A Bacalhoa tem porta aberta na estrada Lisboa-Azeitão,pelo menos a parte vinícola (uns 35 Km de Lisboa / Sentido Lisboa-Setúbal). Só que o nome provem do palácio que lhe está adjacente e que é interessantíssimo. Ver as duas componentes seria interessante.
    Mas eu tenho ideia que dápara andar independente a ver caves. Por exemplo,perto de Évora há a Herdade do Esporão,que é do melhor…
    https://www.esporao.com/herdade/Pages/enoturismo_panoramas.aspx

    Dri,
    Tenho umas dicas de restaurantes no Alentejo (da minha amiga gourmet que mora no Porto),as quais testei e aprovei. Mas, prepare-se … é muuuuuita comida! A Bolota Castanha, em Terrugem, São Rosas e Adega do Isaias, em Estremoz, Maria,em Alandroal, Fialho e Tasquinha do Oliveira,em Évora, e A Ilustre Casa de Ramiro,em Óbidos(fora do muro).
    Bom apetite!

    Dri, a dica que eu dei pra Mari Campos foi exatamente essa: ficar na área de Aliados, que é super perto da estação São Bento, de onde sai tanto metrô como trem. Dos hotéis que ela tinha visto, o que eu indiquei foi o Santa Cruz, e acho que foi uma boa opção, pelo que ela me falou. De lá vc vai andando pra Ribeira (onde vc atravessa a ponte D. Luis e visita Vila Nova de Gaia, onde ficam as caves de vinho do Porto). É uma mão na roda! Se vc ler os posts da Mari vai ver as dicas que dei a ela..
    Qualquer coisa me manda um email: [email protected] que te digo o roteirinho que sugeri a ela.
    beijo!

Coisa boa essa trip. Fiquei com vontade de conhecer absolutamente todos os lugares falados.

Fiquei louco pra provar o Petite Venise. O que será que a Lu comeu por lá?

Abraços

    Foie-gras fait maison, naturalmente!! E depois, um tipo de presunto que ñ lembro o nome de jeito nenhum, típico da Alsacia, sensacional (mto mal comparando, lembra bem ao longe, um tender assado)!!

Atenção: Os comentários são moderados. Relatos e opiniões serão publicados se aprovados. Perguntas serão selecionadas para publicação e resposta. Entenda os critérios clicando aqui.

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