Nova York pro Lucas: o melhor do lado B

Empire State Building visto do Top of the Rock

O Lucas está na mesma situação de bastante gente que passa por aqui: já foi uma vez a Nova York, viu o basicão, fez todos os lerezões, e agora quer partir para o lado B. Ao mesmo tempo, vai precisar apresentar Nova York para o primo, então vai ter que repetir alguma coisa que já fez.

Além de suprir as lacunas da primeira viagem — basicamente, o lado sul da ilha, abaixo de Midtown — o Lucas também queria dicas de compras, restaurantes em conta, espetáculos bacanas, e da logística para bate-voltas à Filadélfia e a Washington.

Time Out NY & New York Magazine

Essas duas revistas semanais são as companhias de viagem perfeitas para explorar a Nova York dos nova-iorquinos. Suas versões impressas trazem os destaques da semana e matérias interessantes. Mas a grande fonte de consulta para turistas está nos sites. Tanto Time Out New York quanto New York Magazine têm bancos de dados completos e atualizados sobre qualquer assunto que você precisar (restaurantes, compras, passeios). A New York é um pouco mais metida; a Time Out, mais democrática. Com as duas na mão (e no computador), sempre vão faltar dias na sua viagem para ver tudo o que você vai descobrir de interessante.

Village, Soho, Nolita, Lower East Side

Acho que foi em DowntownOs bairros de Downtown são desprovidos de cartões-postais e lugares de peregrinação turística — mas são uma delícia para bater perna. Cada quarteirão é uma mina de lugarzinhos a serem descobertos. Querendo ir na certa, sem perder tempo, dá pra pegar os destaques de cada vizinhança nos roteiros das revistas aí de cima (seção Neighborhoods na New York Mag; seções Downtown e LES na Time Out). Mas eu acho mais divertido simplesmente flanar e descobrir as coisas mais ou menos ao acaso.

Aí vai um bom roteiro para dar um rolê do Village ao Lower East Side, passando por Soho, Nolita (e Chinatown, se quiser). Pegue um bom mapinha (ou entre no Google Maps e digite “Washington Square Park, New York City“) e vamos lá.

Desça na estação 4th St. (o Lucas pode pegar na estação do Columbus Circle as linhas A, C e D — B também, mas só em dias de semana), que fica na 6a. Avenida, e vá até o Washington Square Park. A 5a. Avenida acaba ali, em frente a um pequeno arco do triunfo. A praça é freqüentada pela moçada da NYU, que fica na própria praça. As ruas que começam do outro lado dão uma amostra do que é o Greenwich Village (tem mais — pra baixo da 6a. Avenida tem o West Village, o gueto gay original de Manhattan, em torno da rua Christopher; pra cima da Broadway fica o East Village, bastião da cultura alternativa da cidade).

Uma dessas ruas do outro lado da praça, a Laguardia Place, atravessa a Houston e leva à West Broadway, o coração do Soho. (Soho é uma abreviatura de South of Houston; Houston é a rua que você acabou de atravessar.) O Soho foi o primeiro naco de Downtown a se tornar um bairro descolado, no final da década de 80; por isso é, hoje, o menos alternativo do pedaço. Muitas das lojonas que você encontraria em shoppings estão por lá. Mas vale um zig-zag pelas ruas de todo modo.

Pegando qualquer rua para a esquerda/leste (Prince, Spring, Broome) você chega a um trecho da Broadway com ótimo comércio — eu sempre compro minhas Levi’s 501 por ali (por preços iguais aos que achei no Seagrass Mills em Fort Lauderdale).

Continuando em frente, em uma quadra você chega à Lafayette St — bem-vindo a Nolita (North Little Italy), um quadradito delimitado também por Houston, Bowery e Broome. É para lá que boa parte do hype do Soho escapou — para bares e lojas transadas ao longo da Prince, da Spring, da Elizabeth e da Mott.

Desviando para a direita (sul) na Elizabeth, na Mott ou na Mulberry você vai dar em Little Italy e em Chinatown, que sempre dão um caldo. (Em Chinatown você vai dar na Canal St., que é a central de produtos falsificados da cidade.)

Vá, mas volte. Precisamos continuar para a nova fronteira do vilamadelenismo nova-iorquino, o Lower East Side. Basta pegar qualquer uma daquelas ruas de onde viemos desde o Soho (Prince ou Spring são as melhores). Logo você vai atravessar a Bowery, avenidona feiosa que já vem há algum tempo sendo recolonizada por projetos bochinchados, como o New Museum. O último foco de muvuca a aportar por ali foi o primeiro restaurante do top chef Daniel Bouloud no sul da ilha, o DBGB, com comida de brasserie e preços quase abordáveis.

Da Bowery, continue por Stanton ou Rivington e voilà: você chegou ao Lower East Side. Era aqui que os imigrantes recém-chegados a Nova York começavam a nova vida, em cortiços enjambrados. O lugar ainda tem muita moradia de baixo padrão e lojas de bairro — e isso é um dos encantos do lugar. O Lower East Side só pega fogo à noite — mas de dia há uma atração imperdível: o Tenement Museum, que reproduz o estilo de vida dos imigrantes do início do século 20.

Outro ponto, digamos, histórico do Lower East Side, como nos lembra a Marcie, é a delicatessen Katz, onde se come um dos sanduíches de pastrami tombados pelo patrimônio afetivo da cidade. (Foi ali que filmaram a cena do orgasmo da Meg Ryan em Harry & Sally.)

Leia mais:

Um passeio por Chelsea, Meatpacking e West Village (com mapa)

Um passeio por Village, Soho e Lower East Side (com mapa)

No High Line Park

Meatpacking District & High Line Park

Um passeio perfeito para um fim de tarde/começo de noite é o Meatpacking District. À beira do Hudson, uma zona de galpões de processamento de carne foi tomada por lojas de grife, restaurantes caros, nightclubs (e a mais nova loja da Apple). Mesmo que não seja para o seu bolso, vale a pena zanzar pelas ruas e ver uma mistura de decrépito com ultrachique que só é possível em Nova York.

Desça na estação 8th. Ave/14th St (linhas A e C desde o Columbus Circle). Ande uma quadra até a 9a. Avenida: o Meatpacking vai estar à sua esquerda, entre a avenida e o rio.

Ache a rua 12 e vá em direção ao Hudson; a rua vai acabar praticamente em frente à escadaria que leva você ao High Line Park, um viaduto que ia ser demolido mas que virou um parque. Muita gente defende essa solução para o Minhocão.

Se bater uma fominha e você não quiser cacifar os restôs do pedaço (meus favoritos — e da ala chique da torcida do Flamengo — são o Pastis e o Spice Market, ambos carinhos) volte um pouco pela 9a. Avenida até o Chelsea Market, uma galeria entre a W 15th e a W 16th cheia de lugarzinhos simpáticos para comer, encaráveis por todos os bolsos.

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High Line, o jardim suspenso de Nova York

Ponte do Brooklyn

Atravessando a ponte do Brooklyn

É bem mais fácil do que se imagina. Para mim, o melhor passeio grátis de Nova York. Basta descer na estação High Street (linhas A e C — as duas passam no Columbus Circle, Lucas!). Na saída é meio fácil de se perder, porque não há sinalização, mas perguntando ou seguindo pessoas de mochila ou câmera a gente acha :mrgreen:

Há duas modalidades para esse passeio. Dá para fazer direto, subindo à alça da ponte logo imediatamente depois de sair do metrô.

Mas também dá para enrolar um pouquinho por ali por baixo. Na hora do almoço, entre na fila da Grimaldi’s, uma das pizzarias mais tradicionais de Nova York, e de sobremesa pegue uma casquinha na Brooklyn Ice Cream Factory, que fica à beira do rio. (Por ali também está o River Café, um dos bares/restaurantes mais românticos da cidade — mas esse é caro.)

A travessia em si é mole — em cerca de 40 minutos, devagarzinho, você  já estará em Manhattan de novo. A vista é espetacular, e o leve aclive da primeira metade é compensado por uma descidinha suave na reta final.

Querendo emendar esse passeio com outro, siga até a Broadway, pegue a esquerda (sul) e vire à direita na Fulton, e você estará no Ground Zero, onde eram as Torres Gêmeas. Por ali há um memorial para as vítimas — e também a Century 21, a loja de departamentos com preços de outlet.

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Central Park

Explorando o Central Park

O Central Park é um universo — dá para ficar dias e dias explorando cada um dos seus cantinhos. O site do parque é supercompleto e traz todos eles.

O melhor jeito de dar uma geralzona no parque é alugando uma bicicleta. Dentro do parque, na Loeb Boathouse, custa entre 9 e 15 dólares a hora (45 e 50 dólares a diária das 10h às 18h), dependendo do modelo; é exigida uma caução de 200 dólares em dinheiro ou cartão de crédito. Fora do parque, na W 57th entre 8a. e 9a. avenidas há várias locadoras, como a Bike Rental Central Park aluga por 15 dólares por uma hora, 20 dólares por duas horas, 25 dólares por três horas e 35 dólares a diária (das 7h30 à meia-noite).

Com a bike estacionada, as duas atrações mais fofas do parque são o Zoológico, cujo destaque são os habitantes vindos do frio (ursos polares, focas, pingüins), e o Teatro de Marionetes, na Swedish Cottage (cabana sueca), onde está em cartaz um pot-pourri de histórias infantis; veja os horários aqui (segunda-feira não há espetáculo).

Comer BBB

Gray's PapayaNo geral, come-se bem e barato em Nova York. Basta caminhar, ligar a antena e examinar preços antes de sentar. Querendo ir na hipercerta, no melhor do mais barato, basta consultar a lista de Best Cheap Eats da Time Out New York. Só entram até 10 dólares. A lista está divida por ícones nova-iorquinos (pizza, hot dog, dim sum, falafel) e por bairros (Chinatown, East Village, Williamsburg).

Na região mais turística da cidade, eu sugiro uma escapadinha à 9a. Avenida, entre as ruas 47 e 45; por ali há vários restaurantes decentes a preços camaradas. (É por ali que está o Yum Yum Bangkok, que aparece no Desempacotando NY.)

Um programa gastronômico-antropológico BBB é escolher um indiano na rua 6 (E 6th St), no East Village, também conhecida como Curry Lane. Arê baba — tem um indianinho do lado do outro, todos apimentados e baratos.

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Broadway & TKTS

O Lucas quer assistir a um musical roqueiro, o Rock of Ages. Eu sugiro outros dois espetáculos não-convencionais, que já viraram clássicos off-Broadway: o Blue Man Group e o Fuerza Bruta.

Dá para comprar ingressos para todos os espetáculos da Broadway e para os principais off-Broadway no site Broadway.com. A Eneida2 comprou o Fuerza Bruta com desconto no BroadwayBox.com (tem Blue Man também).

Tem também o conhecido esquema do TKTS, uma bilheteria bem na Times Square que liquida a xepa de ingressos não-vendidos para espetáculos do dia. Ingressos para matinês são vendidos às quartas e sábados das 10h às 14h; aos domingos, das 11h às 15h. Ingressos para os espetáculos da noite são vendidos das 15h às 18h (terças das 14h às 20h).

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Compras & Woodbury

Century 21Para compras descoladas, sugiro consultar a seleção de lojas indie da Time Out NY.

Para comprar barato sem precisar se enfiar num outlet, o caminho é a tradicional Century 21 ou então ir nas dicas da lista de lojas de desconto da New York Mag.

Querendo ir ao Woodbury Common Premium Outlet — o maior outlet das redondezas, ponto de peregrinação brazuca — o jeito mais barato é pegando o ônibus da Short Line que sai da rodoviária da Port Authority, na 8a. avenida com rua 42; veja os horários aqui.

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Top of the Rock + uma zoomzinha

Top of the Rock

É  o único mirante do qual se avista o Empire State (e se vê o Central Park de perto); lá em cima, não há grades nem a muvuca do outro mirante famoso. Subir é fácil, e não é preciso comprar ingressos mais caros para furar fila. Comprando pela internet, não há espera nenhuma. Leia mais aqui.

Circunavegação de Manhattan

circunavegacaoO “full island cruise” é mais longo dos passeios da Circle Line: dura três horas. Não faria mal se durasse um tiquinho menos, mas ainda assim é um programa espetacular.

O barco — velhão — te leva aos cafundós da ilha, passando por lugares degradados e também por áreas verdíssimas que você não reconheceria como Nova York.

Você entende a geografia de Manhattan e contempla todos os seus skylines — incluindo o de New Jersey. De lambuja, chega perto da estátua da Liberdade.

Recomendo se não estiver muito frio. Num dia ensolarado, o pôr-do-sol nos espigões antigos do lado oeste, na chegada, é de mandar enquadrar.

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Harbor Lights Cruise: Nova York no acender das luzes

Coroa da Estátua da Liberdade

Só sobe no mirante da coroa da estátua, reaberto recentemente, quem reserva pela internet — com toda a antecedência do mundo. O link é este aqui; infelizmente, pro Lucas já está tarde (desculpaê).

Bate-volta à Filadélfia

Este é um bate-volta facinho de fazer. De ônibus, pela Bolt Bus, você chega em 2 horas; cada perna sai entre 8 e 10 dólares. De trem, pela Amtrak, dá pra fazer em 1h40 (a 47 dólares) ou em 1h10 (a 131 dólares).

Leia mais:

Bate-volta à Filadélfia: modo de fazer

Bate-volta a Washington

Já o bate-volta a Washington é bem puxadinho. De ônibus você leva 4h30 em cada direção; quem tem mais horários é a Greyhound. Os preços começam em 18 dólares por perna.

De trem, pela Amtrak, a viagem leva 2h48 nos horários expressos (tipo 158 dólares cada perna), ou 3h44 no trem comum (79 dólares o trecho).

Leia também:

Washington: 11 razões para não ficar só no bate-volta

Veja também:

Onde ficar em Nova York: hotéis região por região

100 hotéis de Nova York comentados pelos leitores

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192 comentários

Posso um ultra off topic? Minha sobrinha faz 15 anos e meu presente será uma viagem para a Disney com uma amiga. Não é meu modo de viajar e entendo quase nada de excursões. Alguém tem alguma referência sobre esses pacotes para adolescentes? Sobre a empresa Tia Augusta ou outra?

    São ótimos, Nati. Tia Augusta, Agaxtur, Stella Barros, todos têm programas para adolescentes.

    Minha viagem de 15 anos para a Disney foi com a Tia Augusta. Impecável. Foi minha primeira viagem sozinha, não falava nada de inglês, não conhecia ninguém, mas foi tudo perfeito. As guias são muito boas, extremamente responsáveis, só tenho elogios.

    Nati, meu filho foi há 2 anos, com um grupo de 10 amigos e a empresa que nos recomendaram, destacou um um casal sensacional para acompanhar a turma. Foram muito eficientes, objetivos, simpaticíssimos e muito tranquilos durante os 15 dias de viagem do grupo. Eles são sócios da Dauras Turismo e especializados em Disney. ( http://www.dauras.com.br ) Procure o Lino ou a Marcela e você não vai se arrepender!
    Boa sorte!

    Sem noção… atrapalha a vida de quem está planejando viajar para Nova York… Também dá paradinha em fila dupla na fila da escola pra deixar o filho? Certos brasileiros me fazem passar vergonha até no Brasil. Mas é assim mesmo, eu que sou o chato!

Marcelo, o Burger Joint ja caiu nas gracas dos turistas e peguei fila nas 2 ultimas vezes que fui. Ainda assim acho que vale a pena! Eh um dos meus preferidos de NY. Alias, semana passada fui jantar no Minetta Tavern e aproveitei para experimentar o tal do Black Label Burger, um dos mais “badalados” no momento. Custa $26 e, na minha humilde opiniao, nao chega aos pes do Shake Shack, tampouco do Burger Joint.

Um lugar pra comer um otimo hamburgue em NY, nao muito conhecido por turistas.

Chama Burger Joint, e fica escondido atras da recepcao de um hotel super chique, o Le Park Meridien. Fica na 119 West 56th Street.

E uma lanchonete bem pequena, mas com um hamburguer muito bom.
Nao se assute por ser dentro de um hote 5*****. Os preços sao otimos. Esse e um dos lugares que so vai quem conhece!

Ah, ainda no quesito “baixa gastronomia”, recomendo tb o burger do Shake Shack… Meio gordurentinho, mas (e talvez por isso) delicioso! O mais perto do hotel dele fica na Columbus Av., esquina com a 77th. Se der preguica, da pra pegar a linha 1 na Columbus Circle e saltar na 79th. Mas o quiosque da Madison Square talvez seja um programinha mais legal…

Lucas, eu recomendo, nas suas andancas pela parte sul da ilha, uma paradinha no Habana Cafe (17 Prince Street @ Elisabeth Street) para experimentar o milho mais maravilhoso do mundo ($4,25, duas espigas). Vem com um molho apimentadinho e um pouco de queijo… Sensacional! Os sandubas tb sao otimos (media de $9). Se estiver muito cheio – o restaurante eh minimo – vale experimentar o milho no balcao, com uma cervejinha mexicana, ou ir direto ao “take out” que fica ao ladinho! Boa viagem!!!

Quem indica um lugar legal para se tomar o café da manhã nas proximidades do Battery Park? E perto do Ground Zero?

Minha dica (não para o Lucas, que não dá mais tempo) para o Crown da Estátua:
Não levar mochilona grande, pois só se sobe à coroa com máquina fotográfica e o locker na Liberty Island é pequeno. No site diz que para embarcar no ferry tb há restrições de tamanho de mochila, mas como eu ainda não fui, depois eu conto. No Battery Park não há locker se eles enguiçarem com a sua mochila;
Para quem escolher comprar o tkt com subida à coroa, não é possível emitir um e-tkt. Eles enviam um voucher para seu email e este deve ser trocado no dia agendado no local do embarque (Battery Park ou Liberty Park em NJ);
Todos dizem que a escada para a coroa é MUITO quente, no verão então nem se fala. E são 354 degraus (acho que deve ser tipo a torre da Basílica de São Pedro, no Vaticano); então quem não tem prepraro nem deve se arriscar. Eu vi algumas pessoas passando mal na subida da torre de SPedro;

Boa viagem, Lucas!

Riq, Adorei suas dicas. Fui ano passado e acabei fazendo algumas coisas que vc recomenda por conta própria. Outras muitas coisas ficarão para a próxima. Quando vc menciona a ida à Woodbury, discordo que o ônibus é o mais barato. Aluguei um carro imenso, por 80 dólares, com o tanque cheio e GPS (hertz, na 47 com broadway, reservei daqui, pedi desconto e consegui). A viagem é supertranquila, o GPS estava quebrado e o vendedor me explicou, de boca, como chegar lá. Não tem como errar. Com o carro a comodidade é incomparável. Na medida em que fazia as compras voltava no carro e descarregava as sacolas, diferente de vários brasileiros que estavam carregando malas e no final esperando horas pelo ônibus de volta. É isso, espero que a dica ajude!

    O que você está falando é de custo x benefício, não de barato absoluto.

    Na verdade, se forem mais de duas pessoas é mais barato mesmo, pois o ônibus, ida e volta, sai por volta de 40 dólares…

Não sei se vale perder praticamente um dia todo em NY só para ir ao WoodBurry. Encontramos lojas bacanérrimas apenas caminhando pelas ruas da cidade. Sem contar a Century 21 e a Macy’s que são lojas muito boas onde é possível encontrar bons preços e ótimos produtos. No caixa da Macy’s uma senhora me deu um cupom de desconto de 25% porque ela já tinha vários 😀

Quanto a sugestão de bate-volta, também acho a opção de conhecer Washington muito cansativa. Nós ficamos 4 dias por lá e mesmo assim deixamos alguns lerês para trás.

Philadelphia é uma cidade bem legal. É bonita e tem uma infra-estrutura ótima para receber os turistas. Um dia pode ser bem corrido e cansativo, mas já é possível conhecer os principais pontos da cidade. (O Philadelphia Museum of Art é excelente!)

Nessa época do ano, NY fica com um clima muito agradável.

NY também tem uma programação incrível de Ballets. Vale conferir 🙂

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