St. Maarten | Maho Beach, onde os jatos quase pousam na areia

Maho Beach, St. Maarten

Quer dizer: talvez não seja do seu tempo. Na época em que São Paulo ainda tinha garoa (que, como se sabe, foi substituída há alguns anos pelo rodízio de carros), o programa clássico do domingo dos paulistano era catar a criançada e ir ver os aviões pousar em Congonhas.

Naquele tempo isso era mais fácil porque ainda existia um terraço de observação. Hoje nem dá mais para fazer isso.

Maho Beach, St. Maarten

Pois paulistanos saudosos devem pegar o primeiro vôo para a ilha caribenha de St. Maarten. Então você aluga um carro, contorna o aeroporto pela esquerda, passa por uma estradinha entre a pista e a praia de Maho, e estaciona no Sunset Bar. (Minto. Melhor primeiro ir pro hotel, deixar as malas, e fazer isso na primeira oportunidade que der. Foi o que eu fiz. Diz-que é arriscadíssimo deixar coisas no carro aqui em St. Maarten.)

Maho Beach, St. Maarten

Assistir aos jatões pousadarem rente à areia no aeroporto Rainha Juliana, levantando a cabeleira dos intrépidos que ficam ali debaixo de propósito, é o programa mais manjado de St. Maarten. E, na minha opinião, o mais imperdível também. Eu poderia ir todos os dias em que estivesse aqui na ilha, que não me cansaria. A propósito, só me considerei devidamente “chegado” depois que fui cumprir o ritual.

Maho Beach, St. Maarten

Maho Beach, St. Maarten

Maho Beach, St. Maarten

Além do espetáculo ser emocionante, o bar é bem bonzinho. Tem um camarotezinho pra beber/comer e fotografar.

Sunset Bar, Maho Beach

Um quadro negro pintado numa prancha de surf informa os horários previstos das chegadas.

Sunset Bar, Maho Beach, St. MaartenSunset Bar, Maho Beach, St. MaartenSunset Bar, Maho Beach, St. Maarten

E dá até pra descolar uma comida saudável. Entre os hamburgers e frituras típicos de lanchonete, catei um mahi-mahi assado com rice’n’peas (o baião-de-dois do Caribe, arroz com grãos esparsos de feijão) e salada.

Sunset Bar, Maho Beach, St. Maarten

Sem falar que a praia é linda, azul-claríssima.

Maho Beach, St. Maarten

Quem quiser ter esse showzinho do lado de casa deve ficar no Sonesta Maho Beach, que pode ser visto nesta foto, no canto esquerdo superior. Fiquei lá da outra vez; é um hotel velhusco mas cumplidor (e bem melhor do que seu primo Sonesta Great Bay, em Philipsburg, onde estou hoje — e detestando).

A melhor hora para fotografar é de manhã, a favor da luz. Vou ver se consigo voltar em algum dos próximos dias.

60 comentários

Olha só!!! Neste aerporto eu ainda me sentiria Rainha!!! Um luxo!!! Ainda bem que eu adoro ver avião decolando e pousando. Daqui da minha janela eu consigo ver ( com esforço!) os aviões do Santos Dumont. Quem sabe eu não começo uma campanha pra mudar o nome dele!! hummm Interessante!!!! rsrs 🙂

San MArtin, com certeza ainda bebo uma gelada neste bar.
Quando estou aqui na praia do Campeche em Floripa, fico imaginado como deva ser ai em St. Martin, principalmnte devido ao barulho, por que chega a pertubar aqui, que fica próximo mas não tanto com ai.

Oi, Riq! Tô querendo ir pra St. Maarten na próxima semana! Me indica um hotel legal pra ficar? Não queria ficar na rota dessa barulheira não… E Turks & Caicos, que a Mirella falou? Sou louca para ir tb. Vc conhece? Abs

    Caro: Radisson ou Westin.
    Em conta: Mercure.
    Turks & Caicos: não acho tudo isso não. St Barth é muito mais bacana.

Riq

Em St. Martin não deixe de fazer um post sobre compras, é disparado o melhor lugar do Caribe – talvez do mundo – para compras.

E, se tiver tempo, os passeios para ilhas viznhas como Anguila são bem interessantes. Dá para ir tranquilo com barco de linha. Só não sei como está a questão do visto.

    Ernesto, não sei há quanto tempo você veio, mas depois do advento das megastores e dos outlets nos Estados Unidos, esse negócio de compras no Caribe só é interessante mesmo para artigos muito taxados nos Estados Unidos — bebidas, cigarros, cosméticos, jóias, grifes. Na comparação com preços do Brasil, tudo deve ser mais barato, porque no Brasil a taxação é muito alta. Mas aqui em SM não dá vontade de comprar não. Curaçao e Aruba têm setores comerciais mais interessantes hoje em dia. E o Panamá é um lugar interessante para eletrônicos.

Avião é o bicho mais bonito do MUNDO! Fico emocionado só de ver essas fotos, lindas! :mrgreen:

Meu sonho era ser piloto de avião, grandão. Mas sou “surdinho” (o médico me disse), por isso não pude seguir a carreira, paciência 🙁

    Vai voar de ultraleve então. É tão bom quanto. A sensação é indescritível. Vê o meu relato sobre a realização de um sonho lá no meu blog.

    Eita, Thiago, esse negócio de avião pequeno (ultraleve, teco-teco, asa delta…) não é comigo, não. Morro de medo!
    Sabe, minha paixão não é tanto pelo ato de voar. Eu gosto mesmo é das coisas relacionadas a aviação comercial: o “ambiente” do aeroporto, os aviões grandões e suas cabines cheias de botões e luzinhas… Gosto de ficar observando, e com inveja, os pilotos com seus uniformes bacanas e suas malas de rodinhas e decoradas com adesivos nonsense… Tem também as aeromoças, todas elas maquiadas (algumas lindas, outras nem tanto)… No avião, gosto da comida, sim. Gosto também de assistir aos filminhos (até mesmo os mais chatos), de escutar TODAS as estações de rádio (prefiro as de jazz) e de me informar nas revistas de bordo sobre o duty free e as últimas novidades em gadgets supérfulos que eu nunca vou comprar… Gosto de fuçar no banheiro do avião: ver se tem sabonete cheiroso ou água de colônia para os passageiros, se a água da torneira é quente, de dar a descarga para ver se a água sai misturada com desinfetante azul… Na hora de dormir, pedir para a aeromoça um travesseiro e um cobertorzinho “sapeca negrinho” para me enrolar nele e sonhar que eu estou dormindo deitado com a cabeça no colo da minha mãe (do jeitinho que eu fazia quando era criança)… E, de manhã, acordar com o cheirinho de croissant quentinho, hummm… Pra mim, o glamour da aviação comercial não acabou e nunca vai acabar… Curto muito tudo isso! :mrgreen:

    Zé… não é possível, eu acho que somos gêmeos separados no nascimento.

    Eu gosto tanto de tudo isso que você descreveu aí em cima, que às vezes penso que poderia morar dentro de um aeroporto ou avião!

    😀

    Patty, minha irmã! Finalmente te encontrei, que emoção!!! 😥 😥 :mrgreen:

    Nossa! Também morro de amores por aviação comercial, você descreveu com perfeição Zé. Quando fico um tempo sem viajar, vou ao aeroporto de BSB e já me sinto melhor…

    Não conhecia esse vídeo não! Muito legal, Zé maria! 😆

    Só você mesmo pra pescar umas coisas dessas no YouTube, valeu!

    muito legal, este vídeo. Notem como ainda sabia-se falar português: o gerúndio ainda não havia sido inventado. 😉

Olha… St. Maarteen é a terceira na minha top listinha do Caribe (primeiro está Cancun e depois Turks & Caicos – vc ouviu falar do novo resorte Beaches, disseram que é um espetaculo). Não conheço nada do Caribe, e apesar de ter vontade de ir, sempre me encato com outros roteiros ao redor do mundo e acabo sempre deixando para depois.
Acho que morando no Canadá, a idéia de Caribe é hotel/resort all inclusive … e isso pra mim é programa para de ir com a criançada…
Então estou deixando essas aventuras caribenhas para quando vier os filhotes. Mas acho que estou enganada… acho!
Aproveita essa praia linda por mim!

A pergunta que não calar: o vento da turbina arrasta mesmo os banhistas para o mar na hora da decolagem? Vi sso num vídeo e sempre quis repetir 🙂 Sei que é possível, mas será que deixam?

    Depende da posição do avião. Da outra vez eu não tinha percebido isso. Hoje teve um avião que ficou com a turbina muito próxima da praia, então fez um ventão, levantou areia bem alto e mexeu com a água. Mas não vi ninguém sendo levado pelo vento não.

    Leandro, na verdade o empuxo da turbina levanta até automóveis. No Santos Dumont, no intervalo entre as decolagens, a cabeceira da pista é aberta para o trânsito até a Escola Naval. Um dia, um taxista se distraiu, o táxi foi colhido, arremessado e capotou várias vezes. Ele morreu na hora.
    Na verdade, acho essa pista em St. Maarteen uma irresponsabilidade total da adm. aeroportuária local. O dia que um avião errar no pouso e arrebentar tudo, essa brincadeira acaba.

    curioso que quase todo mundo só fotografa os pousos. e as decolagens?

Saudades do tempo de piá, quando meus pais levavam os filhos (de Corcel I) para a Av. dos Estados para ver os aviões pousarem no Salgado Filho.

Carmem.
Eu tb sou do tempo da garoa e tenho uma foto tirada lá no terraço de Congonhas. Terno completo de casemira “aurora” e gravata. As moças usavam vestido rodado e bem pregueado de “popeline”, sapatos bico fino e salto bem alto. Que saudades…

Bem, vou ter que voltar a St. Maarten pra ver esse espetáculo, já que sou do tempo da garoa paulistana.

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