Rússia, agora sem precisar visto: quem se habilita?

Praça Vermelha, Moscou

Com o recente acordo entre Brasil e Rússia, já em vigor, proporcionando isenção recíproca de visto de entrada para turistas, começam a pipocar nas caixas de comentários perguntas sobre a Rússia.

Nunca fui à Rússia, e o site ainda não foi presenteado com nenhum relato de viagem (não, não estou cobrando o PêEsse, imagina, jamais faria isso, deixa o menino terminar o doutorado em paz… hehe). Por isso resolvi organizar as informações disponíveis neste post.

Desde sempre o ponto de partida que sugiro aos potenciais viajantes são os posts russos do Arquivo de Viagens, da Luisa. É um relato riquíssimo, que combina o grande trabalho de pesquisa da Luisa com as coisas que ela aprendeu in loco.

Leia no Arquivo de Viagens, pela Luisa:

Rússia: idealizando a viagem

Transportes: a escolha e a reserva

Hotéis: a escolha e a reserva

Chegando em Moscou

Moscou

Moscou: o metrô

Moscou: a periferia

Anel de Ouro: Sigiev Posad

Anel de Ouro: Rostov Veliky

Anel de Ouro: Yaroslavl

Anel de Ouro: Vladimir e Suzdal

Anel de Ouro: Kostroma

Ferrapontov

Kazan

São Petersburgo

Novgoro

Arkahngelsk

Ilha de Kizhi

Rapidinhas sobre a Rússia

O café da manhã  na Rússia

Os aeroportos russos

Dirigindo na Rússia

Táxi na Rússia

Os trens russos

Os russos e o cartão de crédito

Aprendendo um pouco de russo

Já a Deise de Oliveira, do Viagem pelo mundo, leva uma grande vantagem sobre qualquer um de nós: ela estudou língua e literatura russas. Sua viagem à Rússia já rendeu vários posts, e de vez em quando volta em cartaz numa lembrança ou numa foto da semana.

Todas de Moscou no Viagem pelo mundo, por Deise de Oliveira

A Dri Miller, do Dri Everywhere,  que mora em Londres, também já se aventurou por terras russas. Quando viu a low-cost bmi lançar um vôo baratinho a Moscou, catou o maridão e embarcou para um viagem pá-pum.

Todas da Dri Miller em Moscou, no Dri Everywhere

Pros que se viram em inglês, a melhor fonte de informações na rede é o site Way to Russia. Tem tudo o que você precisa saber sobre Moscou, São Petersburgo, Anel de Ouro, Trans-siberiana, dinheiro, trens, hoteís, o escambau.

Melhor fonte em inglês: WayToRussia.net

E finalmente, pra quem tem a manha de usar o tradutor automático do Google, de repente pode valer a pena consultar as guias (em russo!) do Time Out para Moscou e São Petersburgo

Time Out Moscou (em russo)

Time Out São Petersburgo (em russo)

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183 comentários

Que honra, Riq! Obrigada!
A Russia foi uma das viagens mais incriveis que fiz!
Recomendo a todo mundo que goste / tenha paciencia de organizar viagens por conta propria (è desafiador e gratificante!) e que nao tenha problemas com a comida (nao da pra explicar a sensaçao de entrar num restaurante, apontar para um prato no menu e ficar na torcida para que, pelo menos, seja quente e salgado!)

Tenho muita vontade de conhecer a Rússia, por motivos bem mais singelos que os da Carla…mas, lembro até hoje das aulas maravilhosas de história sobre a Revolução Russa. Adorava. Mais recentemente, o filme infantil Anastasia, virou um “hit” aqui em casa.
Embora toda essa vontade, sempre achei que a Russia fosse um país difícil de se conhecer por conta própria. Então, resistia. Quem sabe com as novas informações essa ideia mude. Tomara! 😉

Lucia, a Megassena está acumulada em R$ 83 milhões. Se eu ganhar, vamos eu, você e o Riq descobrir as belezas de Kamchatka. Serão meus convidados na terra de Putin e Medvedev. Promessa pública! 🙂

    Aaaaa q jah comecei a torcer pela megasena desde jah, Sheila!!!! \o/

    Todos os fingers crossed!!

Já estive em Moscou e São Petesburgo e recomendo MUITO!!! Simplismente amei!!! Fui em julho e estava super calor…cidade cheia…só não inventem NUNCA de cruzar a fronteira da Rússia com a Ucrania por terra…conselho de amiga! rs!

A Rússia só comprova que a língua internacional não é o inglês, é a mímica (mas um inglesinho bem que ajuda)…

Eu me habilito, sim! Mas deve demorar um pouco. Penso em fazer essa viagem quando for aos Países do Báltico mas tenho outras programações na frente. Como disse a Natalie, preciso aumentar um pouco a minha bagagem de viajante. Deve ser um lugar incrível!

Riq, que ótimo
Veio na hora… Estou começando as pequisas.
Devemos ir em Julho/2011.
Que pena Marcie e JB, senão fariamos uma mine convensão VnV por lá.

Eu fui apresentada ao blog da Luisa quando ela começou a postar essa ótima série sobre a Rússia e ela despertou meu interesse por esse país. Desde então, fico sonhando com essa viagem. Mas para tirar esses planos do papel, preciso ainda aumentar um pouco minha bagagem como “viajante” e ter mais experiencia na hora de resolver possíveis perrengues que podem acontecer.

Riq,

Muito legal.

Cheguei a pensar seriamente em incluir Sao Petersburgo junto com os países do Báltico na minha viagem de outubro próximo. Já estava com tudo programado quando resolvi mudar os planos e visitar alguns pedaços da antiga Iugoslávia.

Achei que a Rússia mereceria uma passagem por Moscou tb e 12 dias não seriam suficientes para o percurso total.

Mesmo assim, vai ficar para um futuro bem próximo, quem sabe no ano que vem?

    Pois é, Marcie, queria alguma coisa no primeiro semestre mesmo, para aproveitar os dias longos. Só não sei se em abril de 2011 vai dar…

    Bom saber que vc fala russo, eu só consegui aprender o alfabeto cirílico 🙂

Foi uma das viagens mais incríveis que fiz. Foi em 1994, e portanto muito pouco tempo após a queda do muro, então havia uma mistura muito grande entre o que eles eram e o que queriam ser. Um povo muito triste e deprê, sim, como falou a Clara. Ainda tinha muita pobreza pelas ruas, com as “babushkas” (avós) vendendo peças de vestuário nas feiras para poder comprar comida. E por outro lado, haviam já alguns shoppings com tudo o que o capitalismo podia fornecer de bom. Muitos contrastes, uma cultura riquíssima, um lugar belíssimo.

E um fato muito engraçado: como fomos a trabalho, colocaram à disposição da equipe uma tradutora, Irina (que, vejam vocês, eu soube muito recentemente, ainda faz este mesmo trabalho para turistas).
No terceiro dia em que estávamos lá, o motorista da van fez uma pergunta, e ninguém respondeu. Ele repetiu, e sem que eu percebesse, eu respondi. Seguiu-se um diálogo. Em Russo. Língua que eu não tinha falado em pelo menos 10 anos. A equipe e o marido olhando pra mim como se eu tivesse adquirido 3 antenas e 4 pares de olhos – ele nunca havia me visto falar na língua da minha mãe. Foi engraçado. E a partir daí, por todo o tempo em que ficamos lá, eu voltei à infância, falando a língua que sempre falei em casa.
Em tempo: já no aeroporto meus conhecimentos de Russo voltaram para alguma gavetinha no cérebro de onde só sairão quando eu for pra St.Petesburg, em abril de 2011. 😉

    OK, confesso. Todos os meus avós tinham nacionalidade russa e a perderam(apesar de terem nascido realmente dentro dos limites da antiga URSS). O russo jamais foi falado por eles no Brasil, e sim o idish. Meu tio-avô foi mandado para Sibéria por 10 anos sob acusação de contrabando(era apenas um vendedor). Então a carga para a minha familia ainda é meio pesada. 🙁

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