Santiago: metrô, táxi, Uber, ônibus ou carro alugado?

Santiago do Chile

Com metrô bastante eficiente e bairros predominantemente planos, Santiago é bastante fácil de destrinchar pelo turista desmotorizado.

Chegando pelo aeroporto

Táxi

Não há por que se estressar. Ao desembarcar, você naturalmente vai passar pelos guichês dos táxis oficiais. Há duas opções: o táxi comum, que vai pelo taxímetro, e o táxi especial, que é tabelado. Como os taxistas de Santiago não são lá muito confiáveis, é melhor ir direto no especial. A corrida vai custar entre 20.000 e 25.000 pesos (108 a 135 reais, ao câmbio de agosto/2017) e você pode pagar no cartão de crédito. Sem engarrafamentos, o percurso até o seu hotel vai levar entre 30 e 45 minutos.

Os táxis estão disponíveis 24 horas. Caso você vá chegar de madrugada no seu hotel, reserve desde a noite anterior e avise o horário de chegada por email.

Van

No mesmo balcão dos táxis você encontrará o serviço de trânsfer compartilhado em van. Custa 8.000 pesos por pessoa (43 reais ao câmbio de agosto/2017). Como a van precisa lotar para sair e vai parando nos hotéis para deixar os passageiros, o percurso deve levar entre 1h e 1h30. (Na minha opinião, só vale a pena para viajantes desacompanhados; em duas pessoas a van já sai 2/3 do preço do táxi…)

Ônibus + metrô

A maneira econômica de sair do aeroporto é com os ônibus da Tur-Bus ou da Centropuerto. A passagem custa 1.700 pesos (9 reais ao câmbio de agosto/2017) e leva ao centro de Santiago, com parada na estação Pajaritos do metrô (linha 1).

Os ônibus da TurBus continuam até o Terminal Alameda (a principal rodoviária, na estação Universidad de Santiago do metrô) e os da Centropuerto, até a estação Los Héroes do metrô (Centro de Santiago). Ambas estações também fazem parte da linha 1 do metrô.

Se continuar a viagem de metrô, você vai gastar entre 610 e 740 pesos mais (3,20 a 4 reais, ao câmbio de agosto/2017). Você também pode chamar um Uber.

Os ônibus da Centropuerto saem de 10 em 10 minutos entre 6h e 23h30; entre a meia-noite e as 6 da manhã há um ônibus a cada hora cheia. Os ônibus da TurBus saem a cada 10 minutos entre 5h e 1h.

Táxi e Uber

Evite andar de táxi em Santiago. O nível de reclamação dos leitores sobre táxis em Santiago só aumenta; está bem maior do que era o de Buenos Aires há alguns anos (veja aqui).

As principais queixas dos leitores são:

  • Taxímetros adulterados
  • Itinerários mais longos do que o necessário
  • Golpe da nota errada (o taxista substitui rapidamente uma nota de 10.000 por uma de 1.000 e diz que o passageiro errou)
  • Informações erradas (se você pega um táxi no ponto do shopping Parque Arauco para ir ao metrô, o taxista dirá que a estação está fechada)

Prefira andar de Uber. Não é perfeito, mas você passa menos perrengue. As tarifas são convidativas: de UberX as corridas dentro da cidade ficam entre 2.000 e 3.000 pesos (entre 11 e 17 reais, ao câmbio de agosto/2017). Quando voltei ao aeroporto, numa sexta-feira à noite, o UberX saiu 13.500 pesos (72 reais ao câmbio de agosto/2017).

De todo modo, prepare-se para duas pegadinhas:

  • O Uber é totalmente irregular; o motorista vai pedir para que um passageiro vá no banco da frente
  • É muito comum o motorista cancelar a corrida logo depois de aceitar. Houve uma corrida minha que só foi adiante com o quarto motorista que aceitou

Para se conectar à internet e pedir seu Uber, você pode usar o wifi do seu hotel ou restaurante, ativar o plano de roaming internacional de dados da sua operadora (normalmente custa R$ 39,99 por dia) ou comprar um chip local (veja aqui).


Casa Mito
Onde ficar em Santiago

Metrô

É o meio mais conveniente para se locomover no eixo Centro – Lastarria – Bellavista – Providencia – Costanera Center. O horário de funcionamento é das 6h às 23h30 (as bilheterias fecham às 23h). O preço da viagem varia conforme o horário — fica entre 610 e 740 pesos chilenos (entre 3,20 e 4 reais, ao câmbio de agosto/2017).

Para andar no metrô, compre na bilheteria um cartão (‘tarjeta’) Bip. Custa 1.550 pesos (8 reais, ao câmbio de agosto/2017) e deve ser carregada com créditos para as suas viagens.

Você vai usar sobretudo a linha 1, vermelha. Estações-chave: Universidad de Santiago (rodoviária para Valparaíso e Viña del Mar), Universidad Católica (noite do barrio Lastarria), Baquedano (noite de Bellavista), Manuel Montt e Pedro de Valdivia (Providencia), Tobalaba (Costanera Center e baldeação para a linha 4, azul, que vai até as vinícolas Cousiño Macul e Concha y Toro) e Escuela Militar (Omium Center, de onde saem as vans para Valle Nevado e Farellones).

Para turistar no centro, faça baldeação em Baquedano para a linha 5, verde, e desça na estação Plaza de Armas (veja roteiro para turistar no Centro de Santiago aqui).

Atenção: há batedores de carteira agindo no metrô. Cuidado com bolsa, mochila, celular e carteira. Se estiver portando passaporte ou cartões, use doleira. Veja mais aqui.

Ônibus

Há poucos anos o sistema de ônibus de Santiago foi inteiramente reformulado à maneira de Curitiba, com linhas-tronco que trafegam por corredores desimpedidos e linhas alimentadoras até estações de transbordo. Não cheguei a usar, mas não deve ser difícil de entender não. É preciso subir no ônibus com a tarjeta Bip. Para andar de ônibus em Santiago, baixe o aplicativo Moovit, que traça seu itinerário em tempo real.


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Para trocar reais por pesos:

Carro alugado

O trânsito em Santiago é bem complicado, e vem com pegadinhas: avenidas que invertem o sentido de acordo com o horário, vias expressas com pedágio… Os estacionamentos costumam ser pagos (a maioria funciona em subterrâneos; outros são controlados por flanelinhas oficiais com maquininhas). Eu já aluguei carro em Santiago, e digo por experiência própria: não compensa.

Se você está pensando em dirigir para Valle Nevado ou qualquer outra estação de esqui, tire essa idéia da cabeça. É um trecho repleto de curvas, que oferece muitos perigos no inverno, quando a pista pode ficar escorregadia com uma fina capa de gelo e será preciso usar correntes nos pneus.

O carro só se justifica para passeios aos arredores (Valle de Casablanca, Isla Negra, Valparaíso, Viña del Mar), mas ainda assim, pense duas vezes. No Valle de Casablanca você não vai poder beber. Em Isla Negra, Valparaíso e Viña, nunca deixe pertences no carro, porque há quadrilhas especializadas em identificar carros de turistas. Nem os porta-malas estão a salvo.

A Valparaíso e Viña del Mar

A Turbus Tur-Bus tem ônibus saindo a cada 10 ou 15 minutos do Terminal Alameda, uma rodoviária que fica pegada à estação Universidad de Santiago do metrô. É possível também embarcar no Terminal Pajaritos, ligado à estação Pajaritos do metrô (linha 1), já na saída para o litoral. A passagem de ida custa desde 2.700 pesos (15 reais, ao câmbio de agosto/2017). Valparaíso e Viña existe um metrô de superfície, o Merval, que funciona até às 10 da noite. Veja um roteiro de passeio em Valparaíso e Viña aqui.

Só recomendo alugar carro para ir a Valparaíso/Viña se você montar base no litoral para visitar Isla Negra e o Vale de Casablanca. Mas, como já disse mais acima, não faça essas visitas com bagagem dentro do carro. Há especialistas em arrombamentos que identificam carros de turistas, e nem o porta-malas está a salvo.

A Valle Nevado e Farellones

Para que arriscar com as curvas e o gelo na pista, se não falta quem leve à montanha?

Você tem duas opções: pegar um dos vários tours oferecidos pelas agências de Santiago, ou pegar as vans que, durante a temporada, saem toda manhã do shoppingzinho Omnium Mall, na av. Apoquindo, 4.900 (a três quadras da estação Escuela Militar do metrô). O transporte a Valle Nevado pela SkiTotal sai 18.000 pesos ida e volta (97 reais, ao câmbio de agosto/2017). O transporte a Farellones pelas vans do complexo El Colorado sai 12.000 pesos ida e volta (65 reais ao câmbio de agosto/2017). Veja os detalhes: para Valle Nevado, aqui; para Farellones, aqui.

A Mendoza

Alugar um carro e atravessar fronteira requer que isso seja negociado de antemão com a locadora (que equipará o carro segundo a legislação do país vizinho e providenciará os seguros necessários). Prepare-se para perrengues extras na fronteira. Se estiver pensando em alugar num país e devolver no outro, tire seu esquizinho da neve: se não for impossível vai ser caríssimo.

Posso sugerir? Vá de ônibus, é prático, barato e lindo (leia aqui).

Leia mais:


O que fazer em Santiago: Cousiño Macul

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139 comentários

fui pra Santiago em junho de 2010 usando as dicas daqui do VnV e foi muito bom. A cidade é realmente um espetáculo, muito moderna, o povo é muito educado e prestativo. Achei o metrô de lá muito bacana, muito limpo e seguro. Fiquei hospedado em um albergue em bellavista e fazia tudo de metro e andando. Fui ao Parque Arauco de metrô (até a estação escola militar + táxi). Os táxis são realmente baratos.
A cidade é bem plana, então pra quem gosta de andar é uma beleza.
A única coisa chata é o câmbio, pq você precisa fazer uma conta não tão simples pra saber o preço em real das coisas.
eu dividia o preço por 300, então na maioria das vezes precisava da calculadora…kkk
Fui pra Viña del Mar e Valparaíso pela http://www.turistik.cl, que tem os preços iguais aos citados pelo VnV, como eu estava sozinho achei que valeu a pena, mas numa próxima vez acompnhado acho que valeria a pena contratar um guia que leve até seis pessoas, pois aí o passeio sai mais barato e customizado.
abraços e sempre obrigado VnV!!!

Já aluguei carro em Santiago por 3x e tirando a hora do rush (principalmente no final da tarde), achei tranquilo. São Paulo é muitas vezes pior.

Viña del Mar sim, tem um transito caótico !

Já foi a Portillo no inverno e não vejo muitos riscos nas estradas desde que o veículo tenha cadenas (correntes). Em caso de risco os carabineiros exigem que vc coloque as cadenas para continuar a transitar nas áreas com gelo na pista.

Em relação aos impressionantes despenhadeiros nas estradas, acho mais fácil acontecer um acidente em uma pista rápida braileira do que em pista super sinuosa na cordilheira. Vc terá muito mais cuidado ao dirigir lá, e estará a baixa velocidade !

Nunca tive problemas ao atravessar de carro a fronteira entre Chile e Argentina de carro. Muito simples, mas pode demorar um pouco caso haja muito movimento na imigração (fila de pessoas que estão de Ônibus).

Dos transportes citados só não usei o ônibus dentro de Santiago. Mas usei para ir a Valpo, com direito a ônibus (caindo aos pedaços, mas tudo é festa) da rodoviária ao Cerro e depois de Valpo a Viña. Usei muito o metrô e taxi também.
Para o shopping Parque Arauco fui de metrô até a Escola Militar e depois à pé, pela Américo Vespúcio, Cerro Colorado e aproveitando você já entra no Parque Araucano antes de entrar no shopping. Não é perto mas o caminho pelo canteiro central da A. Vespúcio é muito agradável, com os jardins e playgrounds ao longo do caminho.
Do aeroporto para o hotel já peguei uma van no saguão do aeroporto (totalmente na sorte e não houve nenhum problema). Na segunda vez reservei com o hotel pois eramos 7 pessoas e o vôo chegava de madrugada (Gol – BAs/Santiago), então resolvi não arriscar.
Quanto ao taxi, para corridas não muito grande (até distâncias como Providência/Parque Arauco, Providência/Centro) descobri que, sendo mais pessoas para dividir, fica o mesmo preço do metrô. Claro que aí deve ser avaliado horário X volume de trânsito.
Também quanto ao taxi é importante ficar alerta, como relatado pela Laura (mas não acho que Santiago é uma roubada. Adoro a cidade). Nunca tive problema em Buenos Aires mas tive uma ocorrência em cada viagem a Santiago (2), sempre com taxímetro adulterado, à noite, saindo de Bellavista.

Já fui para o Valle de Colchagua duas vezes de carro alugado. De Santiago até Santa Cruz (a cidade que provavelmente vai servir de base a quem vai ficar por lá) são 3h30 de viagem em uma estrada ótima. Embora tenha usado GPS, não me pareceu difícil, não. É preponderantemente um passeio enogastronômico. Para quem gosta, dá para ficar de dois a três dias inteiros lá.

    PêEsse,
    Fizemos exatamente como você e adoramos. O Valle de Colchagua é muito bonita nesta época, nas estadas muitas frutas….

Excelente post! Eu estive em Santiago em dezembro e usei praticamente o metrô para tudo, concordo que carro alugado para lá é desnecessário. Andamos bastante pela Providencia e por El Golf também, o que foi bem legal para conhecer locais que não teriamos visto se usassemos outros meios de transporte. Essa dobradinha metro + onibus para ir ao Parque Arauco foi engraçada pq, como não tinhamos o cartão de transporte, o motorista falou que não precisava pagar, como era para ir ao shopping podiamos ir de graça mesmo. Não recusei, claro. rsrsrs. Na volta percebi que muita gente entrou no onibus sem cartão e sem pagar mesmo, não sei se isso é um hábito comum por lá ou se rola algum tipo de fiscalização, fiquei curiosa.
Só usei o taxi mesmo para ir ao aeroporto, pois meus voos sairam cedo e as outras alternativas se tornaram inviaveis.
Só achei que eles pecaram com o transporte público na noite do reveillon, o metro seguiu o horários normal, só até as 23:00. Como a festa deles é no centro, acho que eles poderiam ter estendido o horário para a população voltar da festa. Eu achei a festa super organizada, eles proibem a venda de bebida alcoolica na rua, o evento é bem familiar mesmo, mas pecou nesse aspecto.

Olá Ricardo ! Estive em Buenos Aires em Outubro e em Santiago em Novembro. Achei Santiago uma grande roubada. Os problemas que pensei que poderia enfrentar com os taxistas em Bas, enfrentei em Santiago. O Taxista desligou o taxímetro e um outro deu um golpe, dizendo que eu havia dado menos pesos, trocando as notas. Mesmo tendo lido aqui que o mercado não era um roteiro gastronômico, quis arriscar e acabou sendo um stress total, com o garçom tentando me impingir uma Centolla para o almoço.Tb achei os Restaurantes uma decepção e com preços mais altos, dos que encontrei em Lisboa no início do Ano.

Não fui a Santiago ainda, infelizmente, mas já peguei o ônibus da Cata e sou FÃ! É lindo mesmo tudo por ali, o ônibus é confortabilíssimo e ainda tem as rodomoças 😀 Assino embaixo da dica que fala de Mendoza!

Riq, quando estivemos em Santiago usamos quatro meios de locomoção:
– metrô – levou-nos para vários lugares. É limpo, rápido e ágil.
_ ônibus – juntamente com o metrô, levou-nos à Concha y Toro. Pedimos para o motorista nos avisar quando estivéssemos chegando e, surpreendentemente, ele parou fora do ponto e nos deixou na porta da vinícola.
– os pés – pegamos um táxi para ir até o Sports Mall e resolvemos voltar a pé até o Shopping Arauco. Foi uma longa caminhada, no meio resolvemos pegar um táxi porque estávamos cansados (conseguimos encaixar uma volta ao Alto Los Condes no meio) e simplesmente não conseguimos achar um táxi livre na região. Quando achamos um táxi, o motorista pensou um monte antes de nos levar até a Providência. Mas a caminhada valeu bastante para conhecermos mais os bairros de Santiago, sobretudo a região abastada.
– bicicleta – alugamos um bike para fazer alguns passeios e valeu muito à pena.

    Nas avenidas expressas não passa táxi vazio MESMO. E toda a zona moderna de Santiago é muito pouco caminhável.

Estive em Buenos Aires e Santiago agora em no início do mês e achei os táxis de Bues MUITO mais baratos do que em Santiago. Em compensação, o metrô chileno é excelente. Realmente muito bom, usamos bastante. Só quando saímos de noite que pegávamos táxi para voltar pro hotel, por conta d o horário de funcionamento do metrô. Acredito que táxi fique mais em conta dependendo do bairro onde você se hospede. Como só consegui um tarifa razoável no Ibis lá da Bernando O’higgins, tudo que era bom tava longe pra caramba. Aí complicou um pouco.

Tenho uma dica bacana para o pessoal que já foi à Concha Y Toro ou que quer uma vinícula um pouco menos “turística”.

Conheça a Casas del Bosque https://www.ajanelalaranja.com/2010/12/vinicolas-no-chile.html
O atendimento é ótimo, dá para almoçar degustando bons vinhos e com uma vista linda.

    na temática do post: a Vinícola Cousiño Macul (https://www.cousinomacul.cl/) fica em Santiago e é acessível a quem não está motorizado – fui de Metrô, caminhei por uma alameda fresca e deliciosa para chegar e na volta, alcoolizadinha pela degustação, peguei um táxi até a estação de Metrô. Também tinha ido à Concha Y Toro e achei bem mais interessante a segunda, justamente pelo esquema ‘faça vc mesmo’.

    Marcio
    Excelente dica !
    Estive em novembro em santiago e tambem fui à vinicola “casas del bosque “. Amei !!
    Paramos na volta do passeio de valparaiso, sem reservas ..e fomos muito bem atendidos
    Eles nos agregaram num grupo e fizemos todo o tour normalmente
    Vi a sala de almoço, linda e realmente imaginei como deve ser agradabilissimo almoçar por lá harmonizando os vinhos
    Tinha visitado a Concha y Toro em outra viagem , mas a “casas del bosque” é muito mais interessante e charmosa na decoração da sede , local onde se faz a degustação .
    Vale a pena

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