Punta Cana, Bayahibe e Santo Domingo na mesma viagem

Agora ficou mais fácil complementar a experiência all-inclusive de Punta Cana com a história de Santo Domingo (a primeira capital das Américas), as praias calmíssimas de Bayahibe, as piscinas naturais da Isla Saona e o exótico condomínio Altos de Chavón.

Em 2013 foi inaugurada uma auto-estrada entre La Romana e Punta Cana, o que reduz o tempo de viagem entre a capital Santo Domingo e Punta Cana a pouco mais de duas horas (já dá para encarar até o bate-volta).

As operadoras ainda não oferecem pacotes assim, mas é bastante simples programar essa viagem por conta própria. As companhias aéreas são conhecidas (GolCopa, American, Lan), e a rede hoteleira do país está totalmente inserida nos sites internacionais de reservas (como o Booking).

Deslocamentos internos

Você pode combinar viagens com motoristas de táxi que façam ponto no seu resort. Para saber se o preço está correto — ou tentar regatear com alguma base — compare com os preços da Dominican Shuttles, que eu vou listar aqui. Eu  usei os serviços deles no trecho Bayahibe-Punta Cana e aprovei (são pontuais e ponta-firmes; você pode tratar tudo via web e pagar com PayPal).

Punta Cana-Santo Domingo de ônibus

Custa US$ 10; mesmo com a estrada nova, ainda leva 3h30. A saída é de uma rodoviariazinha que existe num entroncamento chamado Friusa. Quem faz a rota é o Expreso Bávaro — que, segundo esta notícia, está com frota nova. As saídas acontecem às 7h, 9h, 11h, 13h, 15h e 16h (confirme horários por telefone, 809-552-1678). A passagem só é vendida na hora. Veja o relato da minha viagem, em 2010, aqui.

Punta Cana-Bayahibe de ônibus

Não fiz esse trecho e não consigo achar nada conclusivo na internet. Parece que é necessário tomar um ônibus a Higüey e outro de lá ou a La Romana ou a Bayahibe.

Santo Domingo-Bayahibe de ônibus

Vários ônibus por hora saem do Parque Enriquillo com direção a La Romana (Expreso Macorís, tel. 809-687-2190). Em La Romana (2 horas de viagem) você precisa tomar um táxi ao seu hotel em Bayahibe (US$ 25-30).

Itinerários sugeridos

Com Copa

Compre ida a Santo Domingo e volta desde Punta Cana. Os vôos da Copa têm troca de avião no Panamá (mas saem de mais cidades brasileiras, como Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Recife e Porto Alegre, além de São Paulo e Rio).

Na chegada, durmas duas noites na capital. Então vá a Bayahibe, fique duas ou três noites (o shuttle custa US$ 149); aproveite para visitar isla Saona e/ou Catalina. Termine então com quatro ou cinco noites em Punta Cana. O traslado Punta Cana-Bayahibe fica US$ 119.

Com Latam ou Gol

Para não encompridar demais a viagem de ida, eu sugiro ficar primeiro em Punta Cana — umas quatro noites, descansando e aproveitando o resort. Então pegaria um shuttle a Bayahibe e ficaria três ou quatro dias, fazendo todos os passeios (incluindo Santo Domingo, que fica a menos de duas horas de estrada). O traslado Punta Cana-Bayahibe fica US$ 119 (ida) ou US$ 229 (ida e volta) e leva 1h30min.

Querendo pernoitar em Santo Domingo, eu sugiro ir de Punta Cana direto para a capital (shuttle a US$ 219, ônibus de linha a US$ 10), dormir uma ou duas noites por lá, e prosseguir num fim de tarde a Bayahibe (shuttle a US$ 149, ou ônibus de linha — não testei! — a La Romana, seguido de táxi — US$ 25 a 30 — a Bayahibe).

Com American

Voa via Miami a Santo Domingo, La Romana (25 km de Bayahibe) e Punta Cana. Então você pode comprar uma passagem com ida via Santo Domingo (caso queira pernoitar por lá) ou La Romana, passando três ou quatro noites em Bayahibe, e terminando com quatro noites em Punta Cana (vá de shuttle, US$ 119). Embarque no avião de volta em Punta Cana.

Onde ficar

Em Santo Domingo. A Zona Colonial é superturística mas também superbonitinha. Se puder, hospede-se num dos hotéis da coleção MGallery da Accor, o Hostal Nicolás de Ovando ou o Hotel Francés. Como alternativa, o Mercure Comercial fica a duas quadras do trecho mais bem conservado.

Em Bayahibe. Veja aqui.

Em Punta Cana. Veja aqui.

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Serviço gratuito

    89 comentários

    Olá boa tarde.
    Estou adorando as dicas acima, porém preciso de uma opinião:

    Eu e minha família queremos passar 8 dias em Punta Cana, porém minha milhagem só concede vôo para Santo Domingo. Vale a pena utilizar as milhas e ir para Santo Domingo e ir de táxi para Punta Cana ou melhor comprar vôo direto para Punta Cana?

      Olá, Marco! A viagem entre Santo Domingo e Punta Cana está mais curta (2h30) agora que a estrada está inteiramente duplicada. Orce o trânsfer com a Dominican Shuttles e veja se vale a pena para você.

    Oi pessoal, fiz uma viagem de 8 dias pra República Dominicana sozinha e como o blog que ajudou com grande parte das infos, vou fazer um breve relato sobre a experiência. Interessante ver que o post do Sidney veio com grande parte das impressoes e experiencias que tb tive!

    Saída do Rio dia 13/11 as 2:50am, em direçao a Santo Domingo pela Copa Airlines, com escala de 1h no Panamá. Cheguei em St Domingo às 11:15 (fuso de 2h a menos) e assim que desembarca tem que pagar uma taxa de USD 10 de visto, pra pegar um cartaozinho e entregar 10m depois. Alguns países como Argentina, Japão e China não pagam o visto, então se alguém tiver um desses passaportes aproveite! Reservei um transfer pela Interhabit para me levar ao hotel em Bayahibe – que é o Caribe dominicano – o Catalonia Gran Dominicus, um all inclusive que tb reservei pela internet. O transfer é USD35 por pessoa, com mínimo de 2 pax ou USD70. Sai do aeroporto e estavam me esperando lá com uma van. A viagem levou 1h30 e o motorista Juan foi mt simpático! Me explicou tudo ao longo do caminho, das vilas que passamos, do rio Chavon e os filmes que foram gravados, da cultura dominicana, da paixao do povo pelo beisebol e ele até comprou cana de acucar inteira com os vendedores do sinal pra eu “provar”! Descobri que os motoristas dominicanos adoram ficar com a mão na buzina na maior parte da viagem…. heheheh

    O hotel sai por USD98 a diária pra 1 pessoa. No check-in o quarto ainda não tava pronto mas deixaram eu me trocar e guardar a mala e ficar já usufruindo do hotel. Ele tem 1 buffet principal que funciona no café, almoço e jantar; 2 restaurantes na praia pra petiscos, saladas e crepes; 1 pizzaria/massa para almoço e jantar e 3 restaurantes temáticos: um italiano, um mexicano e um steak house. Como fiquei por 4 noites ganhei 1 ticket pra cada um e sem dúvida o melhor foi o steak house! A comida la foi um pequeno problema e olha que eu não sou nem um pouco fresca! Era tudo muito gorduroso e no café da manha era meio triste de achar alguma coisa que desse vontade de comer! O hotel tem wi-fi grátis até nos quartos e tem programaçao com a equipe de animaçao pro dia inteiro: volei, salsa, bingo, step, hidroginastica. Como o público é na maioria italianos, franceses e alemaes, tem uma equipe de animacao dedicada pra eles então acabei me aproximando mais dos dominicanos que eram super gente boa! Toda noite tinha um showzinho da própria equipe de animacao, salsa e/ou karaoke e depois todos iam pra boate, mas eu sinceramente não fazia muita questão dessa parte. A bebida é liberada e a cerveja é Presidente que eu achei bem boa! Já os destilados eram meio estranhos, aí não arrisquei muito….

    O dia por la se resumia a ficar fazendo as atividades do hotel, vendo aquele mar maravilhoso e também dava pra dar uma caminhada pela orla inteira, passando pela frente do Be Live Canoa (achei a praia mais bonita!), Iberostar Dominicus, Viva Palace e Viva Beach. O Dreams fica isolado e o Gran Bahia La Romana fica totalmente afastado, no meio do nada. Um dia fui até a vila de Bayahibe, cruzando pelo Viva Palace. Tem muito restaurante italiano e um assédio incomodo de vendedores e moradores com turistas do sexo feminino! Aproveitei pra reservar o passeio a Ilha Saona + Catalinita que no hotel estava por USD120 (em PC, descobri depois que sai por USD 139). Paguei USD90 pela Seavis que estava super bem cotada no Trip Advisor. Tem o passeio da Ilha Catalina com Altos do Chavon, mas não consegui conciliar com meu calendário, ele sai por USD 90 no hotel e na rua eu não cheguei a ver quanto era.

    O passeio a ilha valeu mt a pena! Saimos do hotel e fomos de van até a entrada do Parque Nacional del Este que demora uns 15 min, pegamos os equipamentos, recebemos a orientação e comecamos a jornada: passamos por um manguezal, um ninho de pássaros, andamos pela Catalinita, fizemos um lanchinho, fizemos snorkel em alto mar que dizem que aparece arraia e ate tubarao mas infelizmente eles não deram o ar da graça pra gente e depois ficamos em Catuano, que é uma praia da Ilha Saona, aonde almoçamos e também fazemos snorkel. Na volta paramos na Piscina para ver estrelas do mar e acabar com a bebida liberada que tinha no barco. Saimos de manha do hotel as 8h30 e voltei depois das 18h. O guia é o Carlos, um espanhol show de bola!!!!

    No dia 17/11 fiz o check out do hotel e começou a jornada rumo a Punta Cana: aí que estava o mistério, porque não tinha informações mt solidas… O taxi do hotel saia USD 120 mas achei um roubo e decidi utilizar o duvidoso transporte publico dominicano que se chama guagua. Primeira guagua era uma van hotel-Bayahibe, foi de graça trajeto de uns 10 min no maximo, segunda guagua, outra van, Bayahibe-La Romana, USD 1, uns 20 min numa van que cabia 12 pessoas e tinha 18, incluindo minha mala e de outra pessoa e mais um cachorro na sua casinha, terceira guagua um onibus de viagem chamado expresso de La Romana-Higuey, bem tranquilo por USD 2, quarta e ultima guagua um micro onibus da linha Sitrahima por USD 3 (que veio tocando musica religiosa o tempo inteiro!) que me deixou na porta do hotel. Trajeto de 2h30, uma hora a mais que o taxi, mas foi bem interessante pra realmente entrar em contato com o povo dominicano, que é realmente simpático, atencioso, e quando você diz que é brasileiro eles conversam sem parar, e ver a realidade deles e não ficar restrito aos mega hoteis que são um mundinho totalmente a parte. Fora que custou USD 6 ao inves de USD 120!

    Em Punta Cana, fiquei no Gran Bahia Principe Bavaro, que reservei pela internet por 3 noites, pagando a diária por pessoa de USD 139 numa categoria upgrade chamada Hacienda Club. Vantagens: não senti tanta assim! O check-in/check-out é separado, mas nos horarios que fiz tava tranquilo então não fez diferença, tem 15 min de internet no computador deles por dia, mas como tem wi-fi liberado isso só é necessário pra quem não tem um aparelho pra acessar, o quarto aparentemente é maior, com uma hidromassagem e frigobar mais recheado que o normal, não tem cartão pra toalha da piscina e se ganha 1 reserva a mais nos a la carte. Eu fiquei 3 noites então só teria direito a 1 mas consegui 2. Por semana, se tem direito a 3, com o Hacienda 4, mas é bem ruim conseguir a reserva pra qualquer um! O hotel é monstruoso porque inclui mais 3 da mesma rede sendo o Punta Cana mesma categoria e o Ambar e o Esmeralda mais top e me falaram que a capacidade total é pra 7 mil pessoas, mas em nenhum momento o serviço é prejudicado por isso. Achei o buffet principal bem bom principalmente no café da manha e no jantar até melhor que os 2 a la carte que fui, o Las Ollas, um buffet na praia que se diz uma churrascaria mas é bem caído, e o Maiko que é um teppanyaki. Pelo o que conversei com outros hóspedes, os demais a la carte que eles tinham ido também não era nada demais…. No almoço tem 2 restaurantes na praia/piscina e mais o buffezao. Ao longo do dia, mesmo esquema do hotel de Bayahibe, com atividades esportivas, dança, gincanas… A diferença do Catalonia é que todos os funcionários eram muito mais educados e simpáticos e acabavam ficando realmente próximos dos hóspedes. O GBP por ser gigantesco é muito impessoal e os funcionários em vários momentos acabam sendo grossos ou mal educados. O público já fica majoritariamente nos russos, americanos, canadenses, ingleses e também uns dominicanos, o resultado dessa mistura é um público mais zoneiro e sem educação do que em Bayahibe. Muitos fumantes e muito topless rolando, mas não se animem porque era na maioria senhoras que não estavam com tudo tao em cima assim….

    Punta Cana fica do lado do Atlantico então achei o mar é bem mais sem graça do que o de Bayahibe, não é aquele azul transparente, é mais pro esverdeado, agitado (em todos os dias que eu estava la apesar de ler que há trechos ou dias em que fica mais tranquilo) e em alguns pontos lotado de algas! Sinceramente, não sei porque está sendo um destino tao pop por aqui, as praias do Nordeste dão de mil a zero na minha opinião! E olha que eu andei aquela orla inteira de 13km pra ver se em algum lugar realmente a praia fazia jus a fama que tem, e não obtive sucesso! Nessa caminhada não deu pra ver muito a diferença dos hoteis…. Só que alguns estavam bem mais vazios/parados e não contavam com tanta sombra na praia!

    As bebidas no GBP eram bem duvidosas também: a cerveja do quarto era Brahma mas o chopp dos bares não tinha marca. Quando dava, optava por tudo que tivesse champagne, que era gostosinho! Toda noite tinha show que era bem mais produzido que o do Catalonia, inclusive o do Circo, as 5as, achei bem legal! Depois disso, o povo ia pro Pueblo Principe, uma área com um palquinho e mesas ao ar livre, onde também tinha um Casino bem trash só pros viciados que não conseguem ficar longe do jogo, um sports bar legal com karaoke e uma boate de musica latina que estava lotada com os dominicanos, dancando como não estamos acostumados! Normalmente a noite chovia… Um dia caiu um temporal absurdo! Talvez isso tenha prejudicado as condições do mar….

    No dia 20/11, fiz o check-out e fui pra Santo Domingo: peguei um taxi do hotel até a parada do Expresso Bavaro (USD 12) e de lá o busao que custou USD 11. Esse onibus sai as 7am, 10am, 2pm e 4pm. As passagens são vendidas com 1h de antecedência e cheguei la as 13h10 e comprei uma das últimas! A viagem foi bem tranquila, sem fundo musical e durou 3h30. Meu albergue ficava na Zona Colonial, aí o motorista me deixou debaixo de um viaduto que eu não sei o nome e de la peguei um taxi que saiu por USD 10 pra um trecho bem curto! Esse percurso, com taxi do hotel, também sairia por USD 120 e pra mim custou USD 33! Cheguei no Hostal Nomadas que estava super bem cotado no TripAdvisor e todos foram extremamente simpáticos. Dei uma volta pela cidade e, como era domingo, tava rolando um show de salsa na rua do hostal, que tava lotado e foi bem legal! Na volta pro hostal que começaram os problemas: o quarto tinha TV mas não funcionava, o ar condicionado parecia um helicóptero e a janela era mt pequena então ele tinha que ficar ligado pra não morrer derretida, eu, com meus 1,75m, tinha que ficar curvada pra caber no chuveiro e a água quente sumiu depois de uns 5minutos de banho. Pesadelo total! E eu não faço questão de luxo, só peço uma cama boa e um chuveiro quentinho! Pelo menos a cama era boa e com o meu tapa ouvido consegui dormir mesmo com a barulheira. Na saída apesar do meu relato de todos os problemas, eles falaram que eu dei azar! E o preço se manteve nos USD 35 que eu tinha acordado anteriormente. Apesar da boa localizacao, recomendo que fujam desse lugar e procurem outro lugar pra ficar! Passei na frente da Doña Elvira, que acho que mais ou menos o mesmo preço e me pareceu ser beeeeem melhor! O próprio taxista tinha me alertado pra ficar no Hotel Europa, que é mais famoso (mas ai eu já não sei se é bom ou se eles ganham comissao quando mandam alguém pra la!)

    No último dia, dei uma volta pela Zona Colonial, que é bem bonitinha e vale a pena conhecer! Para mim, 4h foram suficientes!!! Apesar do assédio de vendedores e taxistas, alem dos homens comuns ao verem uma mulher andando na rua sozinha, não me senti insegura em momento nenhum! Peguei um taxi do hostal pro aeroporto e saiu por USD 30. Dessa vez tinha feito o web check-in da Copa e isso é um adianto e tanto!!! Eles tem filas gigantescas e com o check-in feito, você tem preferencia no atendimento e fura ela toda! Estava achando a Copa bem boazinha pra viajar, apesar do aperto das poltronas, comum a maioria das cias aereas, até que no desembarque no Rio, eu e mais uns 60 passageiros ficamos sem a mala que, eles prometeram, que seria entregue no dia seguinte…. Esse problema deve ser comum porque eu ouvi uma mulher que tinha ficado sem a mala na volta, falando que na ida a mala dela também não foi, e no nosso voo tinha malas sem dono, que provavelmente eram de passageiros que sairam de maos abanando.

    Espero que possa ajudar!! Abraços, Luciana.

    Oi pessoal, fiz uma viagem de 8 dias pra República Dominicana e como tive alguma dificuldade pra encontrar infos, vou fazer um breve relato sobre a experiência! O mais interessante é ler o relato do Sidney e ver que estamos alinhados em mtas coisas!!!!

    Saída do Rio dia 13/11 as 2:50am, em direçao a Santo Domingo pela Copa Airlines, com escala de 1h no Panamá. Cheguei em St Domingo às 11:15 (fuso de 2h a menos) e assim que desembarca tem que pagar uma taxa de USD 10 de visto, pra pegar um cartaozinho e entregar 10m depois. Alguns países como Argentina, Japão e China não pagam o visto, então se alguém tiver um desses passaportes aproveite!

    Reservei um transfer pela Interhabit para me levar ao hotel em Bayahibe – que é o Caribe dominicano – o Catalonia Gran Dominicus, um all inclusive que tb reservei pela internet. O transfer é USD35 por pessoa, com mínimo de 2 pax ou USD70. Sai do aeroporto e estavam me esperando lá com uma van. A viagem levou 1h30 e o motorista Juan foi mt simpático! Me explicou tudo ao longo do caminho, das vilas que passamos, do rio Chavon e os filmes que foram gravados, da cultura dominicana, da paixao por beisebol e até comprou cana de acucar inteira com os vendedores do sinalpra eu “provar”! Descobri que os motoristas dominicanos adoram buzinar!!!!!!

    O hotel sai por USD98 a diária pra 1 pessoa. No check-in o quarto ainda não tava pronto mas deixaram eu me trocar e guardar a mala e ficar já usufruindo do hotel. Ele tem 1 buffet principal que funciona no café, almoço e jantar; 2 restaurantes na praia pra petiscos, saladas e crepes; 1 pizzaria/massa para almoço e jantar e 3 restaurantes temáticos: um italiano, um mexicano e um steak house. Como fiquei por 4 noites ganhei 1 ticket pra cada um e sem dúvida o melhor foi o steak house! A comida la foi um pequeno problema e olha que eu não sou nem um pouco fresca! Era tudo muito gorduroso e no café da manha era meio triste de achar alguma coisa que desse vontade de comer! O hotel tem wi-fi grátis até nos quartos e tem programaçao com a equipe de animaçao pro dia inteiro: volei, salsa, bingo, step, hidroginastica. Como o público é na maioria italianos, franceses e alemaes, tem uma equipe de animacao dedicada pra eles então acabei me aproximando mais dos dominicanos que eram super gente boa! Toda noite tinha um showzinho de própria equipe de animacao, salsa e/ou karaoke e depois todos iam pra boate, mas eu sinceramente não fazia muita questão dessa parte. A bebida é liberada e a cerveja é Presidente que eu achei bem gostosa! Já os destilados eram meio estranhos, aí não arrisquei muito….

    O dia por la se resumia a ficar fazendo as atividades do hotel, vendo aquele mar maravilhoso e também dava pra dar uma caminhada pela orla inteira, passando pela frente do Be Live Canoa (achei a praia mais bonita!), Iberostar Dominicus, Viva Palace e Viva Beach. O Dreams fica isolado e o Gran Bahia de lá fica totalmente afastado, no meio do nada. Um dia fui até a vila de Bayahibe, cruzando pelo Viva Palace. Tem muito restaurante italiano e um assédio incomodo com turistas do sexo feminino também! Aproveitei pra reservar o passeio a Ilha Saona + Catalinita que no hotel estava por USD120 (em PC depois descobri que era USD 140). Paguei USD90 pela Seavis que estava super bem cotada no Trip Advisor. Tem o passeio da Ilha Catalina com Altos do Chavon, mas não consegui conciliar com meu calendário, ele sai por USD 90 no hotel e na rua eu não cheguei a ver.

    O passeio a Saona valeu mt a pena! Vamos de van do hotel até a entrada do Parque Nacional del Este que demora uns 15 min, pegamos os equipamentos, recebemos a orientação e comecamos a jornada: passamos por um manguezal, um ninho de pássaros, andamos pela Catalinita, fazemos snorkel em alto mar que dizem que aparece arraia e ate tubarao mas infelizmente eles não deram o ar da graça pra gente e depois ficamos em Catuano, que é uma praia da Ilha Saona, aonde almoçamos e também fazemos snorkel. Na volta paramos na Piscina para ver estrelas do mar e acabar com a bebida liberada que tinha no barco. Saimos de manha do hotel as 8h30 e voltei depois das 18h. O guia é o Carlos, um espanhol show de bola!!!!

    No dia 17/11 fiz o check out do hotel e começou a jornada rumo a Punta Cana: aí que estava o mistério! Nao tinha achado nenhuma informação solida nos sites…. O taxi do hotel saia USD 120 mas achei um roubo e optei por utilizar o terrivel transporte publico dominicano que se chama guagua. Primeira guagua era uma van hotel-Bayahibe, foi de graça trajeto de uns 10 min no maximo, segunda guagua, outra van, Bayahibe-La Romana, USD 1, uns 20 min numa van que cabia 12 pessoas e tinha 18, incluindo minha mala e de outra pessoa e mais um cachorro na sua casinha, terceira guagua um onibus de viagem chamado expresso de La Romana-Higuey, bem tranquilo por USD 2, quarta e ultima guagua um micro onibus da linha Sitrahima por USD 3 (que veio tocando musica religiosa o tempo inteiro!) que me deixou na porta do hotel. Ou seja, ao inves de 120$ gastei USD 6!!! Trajeto total de 2h30, uma hora a mais que o taxi, mas foi bem interessante pra realmente entrar em contato com o povo dominicano, que é realmente simpático, atencioso, e quando você diz que é brasileiro eles conversam sem parar, e ver a realidade deles e não ficar restrito aos mega hoteis que são um mundinho totalmente a parte.

    Em Punta Cana, fiquei no Gran Bahia Principe Bavaro, que reservei pela internet por 3 noites, pagando a diária por pessoa de USD 139 numa categoria upgrade chamada Hacienda Club. Vantagens: não senti tanta assim! O check-in/check-out é separado, mas nos horarios que fiz tava tranquilo então não fez diferença, tem 15 min de internet no computador deles por dia, mas como tem wi-fi liberado isso só é necessário pra quem não tem um aparelho pra acessar, o quarto aparentemente é maior, com uma hidromassagem e frigobar que dizem ser mais recheado que o normal, não tem cartão pra toalha da piscina e se ganha 1 reserva a mais nos a la carte. Eu fiquei 3 noites então só teria direito a 1 mas consegui 2 reservas . Por semana, se tem direito a 3, com o Hacienda 4, mas é bem ruim conseguir a reserva pra qualquer um! O hotel é monstruoso porque inclui mais 3 da mesma rede sendo o Punta Cana mesma categoria e o Ambar e o Esmeralda mais top e me falaram que a capacidade total é pra 7 mil pessoas, mas em nenhum momento o serviço é prejudicado por isso. Achei o buffet principal bem bom principalmente no café da manha e no jantar até melhor que os 2 a la carte que fui, o Las Ollas, um buffet na praia que se diz uma churrascaria mas é bem caído, e o Maiko que é um teppanyaki. Pelo o que conversei com outros hóspedes, os demais a la carte que eles tinham ido também não era nada demais…. No almoço tem 2 restaurantes na praia e na piscina e mais o buffezão. Ao longo do dia, mesmo esquema do hotel de Bayahibe, com atividades esportivas, dança, gincanas… A diferença do Catalonia é que todos os funcionários eram muito mais educados e simpáticos e acabavam ficando realmente próximos dos hóspedes. O GBP por ser gigantesco é muito impessoal e os funcionários em vários momentos acabam sendo grossos ou mal educados. O público já fica majoritariamente nos russos, americanos, canadenses, ingleses e também uns dominicanos, o resultado dessa mistura é um público mais zoneiro e sem educação do que em Bayahibe. Muitos fumantes e nuito topless rolando, mas não se animem porque era na maioria senhoras que não estavam com tudo tao em cima assim….

    Punta Cana fica do lado do Atlantico então achei o mar é bem mais sem graça do que o de Bayahibe, aquela cor que estou acostumada com as praias aqui do Rio, agitado (em todos os dias que eu estava la apesar de ter lido que há trechos ou dias em que fica mais tranquilo) e em alguns pontos lotado de algas! Sinceramente, não sei porque está sendo um destino tao pop por aqui, as praias do Nordeste na minha opiniao dão de mil a zero! E olha que eu andei aquela orla inteira de 13km pra ver se em algum lugar realmente a praia fazia jus a fama que tem, e não obtive sucesso! Nessa caminhada não deu pra ver muito a diferença dos hoteis…. Só que alguns estavam bem mais vazios e não contavam com tanta sombra na praia quanto o GBP!

    As bebidas la eram bem duvidosas também: a cerveja do quarto era Brahma mas o chopp dos bares não tinha marca. Quando dava, optava por tudo que tivesse champagne, que era até gostosinho! Toda noite tinha show que era bem mais produzido que o do Catalonia, inclusive o do Circo, as 5as, achei bem legal! Depois disso, o povo ia pro Pueblo Principe, uma área com um palquinho e mesas ao ar livre, onde também tinha um Casino bem trash só pros viciados que não conseguem ficar longe do jogo, um sports bar legal com karaoke e uma boate de musica latina que estava lotada com os dominicanos, dancando como não estamos acostumados!

    No dia 20/11, fiz o check-out e fui pra Santo Domingo: peguei um taxi do hotel até a parada do Expresso Bavaro (USD 12) e de lá o busao que custou USD 11. Esse onibus sai as 7am, 10am, 2pm e 4pm. As passagens são vendidas com 1h de antecedência e cheguei la as 13h10 e comprei uma das últimas! A viagem foi bem tranquila, sem fundo musical e durou 3h40. A pousada que reservei ficava na Zona Colonial, aí o motorista me deixou debaixo de um viaduto que eu não sei o nome e de la peguei um taxi que saiu por USD 10 pra um trecho bem curto! Esse percurso, com taxi do hotel, também sairia por USD 120 e pra mim custou USD33! Cheguei no Hostal Nomadas que estava super bem cotado no TripAdvisor e todos foram extremamente simpáticos. Dei uma volta pela cidade e, como era domingo, tava rolando um show de salsa na rua do hostal, que tava lotado e foi bem legal! Na volta pro hostal que começaram os problemas: o quarto tinha TV mas não funcionava, o ar condicionado parecia um helicóptero e a janela era mt pequena então ele tinha que ficar ligado pra não morrer derretida, eu, com meus 1,75m, tinha que ficar curvada pra caber no chuveiro e a água quente sumiu depois de uns 5minutos de banho. Pesadelo total! E eu não faço questão de luxo! Pelo menos a cama era boa e com o meu tapa ouvido consegui dormir mesmo com a barulheira. Na saída apesar do meu relato de todos os problemas, eles falaram que eu dei azar! E o preço se manteve nos USD 35 que eu tinha acordado. Apesar da boa localizacao, recomendo que fujam desse lugar e procurem outro lugar pra ficar! Passei na frente da Doña Elvira, que acho que mais ou menos o mesmo preço e me pareceu ser beeeeem melhor!

    No último dia, dei uma volta pela Zona Colonial, que é bem bonitinha e vale a pena conhecer! Pra mim 4h foram mais do que suficientes pra rodar aquilo tudo! Apesar do assédio de vendedores, taxistas e homens comuns também, ao verem uma mulher andando na rua sozinha, não me senti insegura em momento nenhum! Peguei um taxi do hostal pro aeroporto e saiu por USD 30. Dessa vez tinha feito o web check-in da Copa e isso é um adianto e tanto!!! Eles tem filas gigantescas e com o check-in feito, você tem preferencia no atendimento e fura ela toda! Estava achando a Copa bem boazinha pra viajar, apesar do aperto das poltronas, comum a maioria das cias aereas, até que no desembarque no Rio, eu e mais uns 60 passageiros ficamos sem a mala que, eles prometeram, que seria entregue no dia seguinte…. Esse problema deve ser comum porque eu ouvi uma mulher que tinha ficado sem a mala na volta, falando que na ida a mala dela também não chegou no mesmo voo, e no nosso voo tinha malas sem dono, que provavelmente eram de passageiros que sairam de maos abanando outros dias.

    Espero que tenha ajudado!!

    Abraços, Luciana

    Olá a todos. Segue um relato que pode ajudar na organização de uma viagem independente à República Dominicana , sem utilizar os serviços práticos – mas quase sempre caros – das agências de viagem. Além disso, apesar de alguns desconfortos causados pela falta de boa infraestrutura urbana e turística na RD, pudemos conhecer melhor o povo, cultura e culinária do País, o que é praticamente impossível quando se fica hospedado nos resorts , em locais de circulação exclusiva dos hóspedes.
    Foi uma viagem de 17 dias, com pouca chuva e nenhum furacão, visitando Santo Domingo e praias de Juan Dolio, Bayahibe e Punta Cana. A parte aérea foi com milhagem Smiles (chegada em Punta Cana) e a terrestre foi organizada por nós mesmos, com reservas pelo site hotelscombined.com, que pesquisa preços de hotéis oferecidos na internet. Também seguimos as dicas do “Viaje na Viagem” para a escolha do resort em PC e outras pinçadas em vários relatos. Como pretendíamos deixar o “filé mignon/Punta Cana” para o final e o voo da Varig chega à noite, decidimos pernoitar num hotel simples em PC e no dia seguinte pegamos um ônibus do Expreso Bavaro para Santo Domingo numa rodoviária bem próxima da praia El Cortecito, onde ficamos. Pagamos US$ 30, de táxi do aeroporto para o hotel e mais US$ 12, até a rodoviária. A passagem de ônibus custou a bagatela de US$ 11, cada. A viagem foi tranquila e levou cerca de 4 horas até a Capital. Na chegada, percebemos o que seria uma constante nos passeios (exceto nos resorts) – o assédio de vendedores, artistas e taxistas oferecendo os mais diversos produtos e serviços. É preciso ter bastante paciência e procurar levar tudo no bom humor, porque os dominicanos são muito simpáticos, mas bastante insistentes….
    Programamos 3 dias em Santo Domingo, o que se mostrou demasiado. A Ciudad Colonial, para quem já visitou outros locais históricos, é pequena e nos pareceu receber pouca atenção do Governo. Em resumo, vale apenas uma visita rápida, para quem tem interesse cultural/histórico, pois não há praias na cidade. Já do lado gastronômico, provamos pratos simples, alguns à base do nosso tradicional arroz com feijão, temperados com ótimos papos sobre a vida na RD, comida, política e esportes (lá a preferência nacional é pelo beisebol, mas muitos são fãs de nossa seleção de futebol e “ infelizmente” do argentino/melhor do mundo Messi). Ah, na mesa não faltava a cerveja local Presidente e o rum, é claro!
    Não fomos aos shoppings locais, localizados nas regiões mais nobres da cidade, mas bisbilhotamos o comércio do centro da cidade, quase todo formado por lojas populares, sem grande interesse para os brasileiros. A exemplo de Salvador, existe em SD um Mercado Modelo, que vende artesanato local e que visitamos rapidamente. Lá o assédio é forte e desestimula quem quer comprar com calma. Várias lojas oferecem lindas peças em âmbar, porém a maior dificuldade é confirmar se são autênticas, pois nos alertaram sobre muitas falsificações perfeitas. A dica é comprar no Museu do Âmbar, na Ciudad Colonial.
    Em SD visitamos algumas agências de viagem para pesquisar preços de pacotes a regiões do País como Samaná e Puerto Plata, mas, talvez por ser baixa temporada, havia poucas opções. Outra idéia foi a de alugar um carro, mas descartamos rapidamente quando vimos que o dominicano é muito indisciplinado no trânsito e a sinalização é precária. Em nossa opinião, a liberdade de ter um carro para se deslocar não valia o risco de acontecer algum contratempo.
    Assim, para evitar grandes deslocamentos, decidimos seguir via Litoral no caminho de volta para Punta Cana e fizemos duas paradas – de 3 dias cada – em Juan Dolio, na região de Boca Chica, e em Bayahibe, em La Romana.
    A primeira é uma praia normal, dentro do padrão da RD, mas foi bom para começar a entrar no clima caribenho, dos resorts all inclusive. Lá ficamos no Barceló Capella Beach, hotel correto, sem grandes mordomias, mas que surpreendeu pelos ótimos shows noturnos e a organização inesperada e muito agradável de um jantar à beira das piscinas, num clima gostoso e fora dos padrões robotizados dos resorts.
    A parada seguinte foi em Bayahibe e o impacto da beleza da praia de Dominicus, onde ficam os hotéis. Optamos pelo Gran Catalonia, que se mostrou uma escolha acertada. Sem luxos, mas com serviços eficientes e bom conjunto aquático.
    Bayahibe tem um centrinho legal pra passear, tomar sorvete e onde existem várias agências que organizam passeios pelas ilhas Saona e Catalina e no Parque del Este. Existem desde tours tradicionais à Isla Saona, como a ida por lancha rápida e volta de catamarã, com direito a parada para mergulho em piscina natural, almoço, bebidas e a um “show típico”, como também são oferecidos passeios especializados que exploram mais detalhadamente a região e fogem dos circuitos normais. Optamos apenas pelo passeio tradicional e pagamos quase a metade do preço que seria cobrado em nosso hotel: US$ 40, ao invés de US$ 70, por pessoa. Os nossos companheiros de passeio, todos vindos de hotéis de Punta Cana, pagaram cerca de US$ 100, pelo tour.
    O lado triste de Bayahibe/Dominicus é que a praia está sendo engolida pelo mar e a faixa de areia fica cada vez mais estreita. É claro que o aumento do nível dos oceanos é um problema mundial, mas percebemos isso também em Juan Dolio e mesmo em PC.
    Aí chegou a hora mais esperada: a ida para PC. Até aquele momento, nossos deslocamentos entre as cidades foram em ônibus ou “guaguas”, uma espécie de lotação de pequena capacidade e que são muito utilizadas pois suprem a falta de transporte público. Os preços são inacreditavelmente baixos, o conforto é mínimo, mas fazer esses rápidos trajetos nos permitiu um contato bem próximo (literalmente) com os dominicanos. Curtimos essas pequenas viagens, repletas de momentos divertidos (para nós), como uma imersão nos costumes do povo de lá. Todos, sem exceção, são simpáticos e querem sempre ajudar, dando dicas sobre o que fazer, onde ir e indicando os melhores caminhos, ou seja, o tipo de ajuda que todo turista precisa.
    Ir de Bayahibe a PC de transporte público é possível, mas exige tempo e disposição para percorrer 3 ou 4 trechos, em veículos sem horários definidos e com pouco espaço para quem carrega bagagem. Assim, optamos por um táxi diretamente do hotel , desembolsando US$ 100,. Embora já existisse uma tabela definida na recepção do hotel, assim que o táxi chegou confirmamos o valor com o taxista, que insistiu em cobrar 10% a mais. Após uma rápida conversa e com a nossa ameaça amigável de desistir da corrida, ele “concordou” em manter o preço oficial.
    A estrada não é boa, principalmente próximo à cidade de Higuey, e o trânsito bem caótico e sem qualquer fiscalização. Nesse momento, sentimos como foi certa a decisão de não locar um carro. Os motoristas, em geral, dirigem perigosamente e no limite. Poucos usam cinto de segurança ou capacete, no caso das motos.
    Bem, mas uma hora e meia depois já estávamos em Punta Cana, no Grand Palladium Bavaro. Essa última etapa da viagem foi feita apenas para curtir o resort e a praia. A entrada do complexo impressiona pela grandiosidade – são quatro hotéis, um dos quais (Punta Cana) está com setores em reforma. Os demais são o Bávaro, onde ficamos, o Palace e o mais luxuoso de todos, o Royal. Encontramos pouquíssimos brasileiros hospedados ali, mas muitos espanhóis, russos, alemães e americanos. Entre os pontos positivos do complexo, podemos citar:
    – a possibilidade de frequentar as dependências de todos os resorts, incluindo as áreas de lazer, bares e restaurantes, com exceção do Royal;
    – a não-exigência de reserva para os restaurantes a la carte. Aliás, a comida, a exemplo dos dois outros resorts onde nos hospedamos, teve altos e baixos. Muita variedade, mas nem sempre acompanhada do mesmo nível de qualidade.
    – o completíssimo centro esportivo e spa
    – a qualidade do quarto, amplo, com banheira de hidromassagem e dependências separadas de lavabo, ducha e sanitário. Como nos demais resorts, a tv era de tela comum.
    O atendimento a nossas solicitações não seguiu o mesmo padrão de qualidade no atendimento . O reabastecimento do frigobar, pedido por nós, foi atendido quase imediatamente, enquanto a troca de uma lâmpada queimada demorou dois dias. Outro item negativo foi a falta de água no complexo em duas ocasiões, o que gerou algum transtorno.
    No entorno do hotel, há áreas de comércio simples, com lan house / posto telefônico, lojas de artesanato e pequenos mercados, com preços bem melhores dos que os praticados pelo hotel.
    Arriscamos uma curtíssima ida ao shopping Palma Real, bem decepcionante pela pequena variedade de produtos e preços pouco convidativos. Também fizemos passeios a pé pelas praias vizinhas. No trecho em que fica o Grand Palladium as ondas são relativamente fortes. Já a chamada “verdadeira Bávaro” tem águas tranquilas e é ideal para crianças, passeios de caiaque e outros esportes náuticos. Sem avaliar a qualidade dos resorts nessa praia, em nossa avaliação o visual e as condições da praia foram as mais agradáveis que visitamos.
    Como o voo de volta ao Brasil era à noite, optamos por pagar um adicional de US$ 35, e esticamos a estadia até as 16h. Foi ótimo, pois pudemos aproveitar praticamente todo o dia, descansando para a dura “volta à realidade”.
    É isso! Espero que esse relato possa ajudar aos futuros viajantes que pretendam ir um pouco além de Punta Cana.

    Abs
    Sidney José Pereira

    oi Ricardo! seguindo as dicas daqui montei este roteiro para minha lua de mel 😀
    estamos gostando muito e quando retornar compartilharei

    Vou a Rep. Dominicana 13/11 e chego no aeroporto de Santo Domingo (SDQ) para ir direto a Bayahibe. Vi que existe transfer, mas custa no mínimo USD 70/pessoa. Alguém sabe se existe algum onibus que saia ou passe no SDQ e vá para La Romana ou Bayahibe?? E de Bayahibe a Punta Cana, alguém já se arriscou de onibus?? Obrigada!

      Olá, Luciana! Se houvesse ônibus que fizessem a linha aeroporto de Santo Domingo-Bayahibe, o Ricardo Freire já teria incluído no post.

      Releia o item “Deslocamentos internos”, está no alto do post.

      Obrigada 😀

    Ricardo, nós enquanto agência vendemos este roteiro sugerido. Os interessados não precisam procurar internet pra comprar.
    Confiem no seu consultor de viagens e dará tudo certo!!!

    Lendo o comentário acima, sugiro consultar a ADVTour, pois fiz o roteito Santo Domingo-Bayahibe-Punta Cana com eles em agosto de 2010.

    Riq, “mas desanima ao descobrir que os passeios” o que? Será que sou eu que tô com muito sono, ou ficou mesmo faltando um pedaço da frase?

      boa tarde,
      a agencia esta me dizendo que o aeroporto de santo domingo esta mais próximo de bayahibe do que o aeroporto de punta cana.nos mapas não acho isso não.
      é verdade ????

      Olá, Renata! O aeroporto mais próximo é o de La Romana, a 20 km. O aeroporto de Punta Cana está a 70 km, e o de Santo Domingo, a 150 km.

      Boa tarde!! Vou à República Dominicana em julho próximo, onde ficaremos em PC, Bayahibe e Santo Domingo, pois de lá iremos p Miami. Para estes deslocamentos ( PC- bayahibe e bayahibe – santo domingo) alugo um carro ou utilizo taxi? O que vc aconselha? É necessário ter um carro em bayahibe e em santo domingo ?? Grata!!

      Olá, Renata! Recomendamos fazer trânsfer com o shuttle indicado no texto. Em Santo Domingo, ande de táxi. Em Bayahibe, faça o passeio a Altos de Chavón de táxi ou tour.

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