Como montar o roteiro de viagem à Europa

Como montar o roteiro de viagem à Europa em 12 passos

Costumo dizer que toda ida à Europa é como se fosse a primeira. A menos que você volte exclusivamente a lugares que já visitou, toda nova viagem suscitará as mesmas perguntas iniciais.

Por onde chegar? Quantos dias ficar em cada lugar? Que meio de transporte escolher?

Use este tutorial como ponto de partida para como montar o roteiro de viagem à Europa – seja ela a primeira ou a décima.

1. Primeiro passo: NÃO compre a passagem aérea

Comprar uma passagem por impulso é o erro mais comum de (falta de) planejamento numa viagem à Europa. Achar uma passagem superdescontada de ida e volta a uma cidade específica só garante a viagem de quem só queria ir para aquela cidade.

Continuar a viagem a partir dali — e sobretudo voltar para lá para pegar o vôo da volta — pode anular a economia e, pior, causar enormes perrengues logísticos. Só compre a passagem depois de ter definido todo o itinerário (continue lendo e veja por quê).

2. Itinerário: menos é mais

Ao montar o roteiro de viagem à Europa, use o método clássico recomendado para arrumar malas: selecione todos os lugares que você gostaria de visitar, e então reduza à metade. Ou a um terço. Na excitação da montagem do roteiro, nossa tendência é empilhar todos os lugares que estejam no caminho (e fazer longos desvios para chegar a outros).

No mapa, tudo parece perto. Mas números frios, como quilometragens e durações de vôos, não levam em consideração o tempo que se gasta em arrumar a mala, fechar a conta do hotel, deslocar-se ao aeroporto (e chegar com a antecedência necessária para o check-in), vencer o trânsito dos anéis viários para sair de cada cidade e entrar na próxima (em viagens de carro), encontrar o próximo hotel, fazer o check-in, subir com as malas…

Cada troca de local envolve a perda de pelo menos meio dia (e de muita energia). Acredite: quanto mais você troca de cidade, menos você aproveita o seu tempo.

3. Cidades grandes: fique quatro dias

Batobus, Paris

Sim, toda cidade importante da Europa tem um ônibus de dois andares que percorre todos os cartões postais em um dia só. É um pecado, porém, limitar-se a simplesmente constatar ao vivo a existência de monumentos que você já conhecia antes de sair de casa.

Quatro dias são o mínimo necessário para você entender o básico de uma grande capital. No terceiro ou quarto dia dá-se o clique: de repente todas as fichas caem e você começa a se localizar. As obrigações turísticas (os lerês) diminuem, e você começa a se sentir um pouco morador. É uma sensação que você só vai entender quando se deixar ficar pelo menos quatro dias numa grande capital.

(Se essa capital se chamar Paris ou Londres, pense em ficar sete dias — no fim, você ainda vai achar pouco.)

4. Monte a viagem em módulos

Outono na Provence, Provence

Um jeito bastante simples de resolver o seu itinerário é dividindo o tempo de viagem em módulos de 5 a 7 dias. Aloque cada módulo a uma metrópole (Lisboa, Roma, Munique) ou a uma região que você queira explorar de carro ou trem (Provence, Andaluzia, Highlands, Toscana). Permaneça na cidade grande por toda a duração do módulo; nas viagens de carro ou trem, tente resolver o roteiro em no máximo duas bases.

5. Bate-volta: veja mais, canse menos

Pisa

A melhor maneira de extrair o máximo das bases do seu roteiro de viagem à Europa é o bate-volta.

Toda cidade que não justifique um pernoite e que fique a no máximo uma hora e meia de viagem de onde você esteja rende um passeio perfeito. Você não precisa fazer check-out, viaja sem malas (de trem ou de carro) e, ao chegar, aproveita desde o primeiro instante (sem perder o pique com atividades chatas como encontrar o endereço do hotel e fazer check-in).

Se você não se exigir demais, ainda volta para o local em que está hospedado com energia para aproveitar a noite. Férias, lembra?

6. Pit stop: saiba usar

bruxelas

Trajetos mais longos entre uma base e a próxima — tanto de carro, quanto de trem — ficam mais divertidos quando você pode fazer uma parada estratégica no caminho. Por exemplo: Bruxelas entre Paris e Amsterdã; Dresden entre Praga e Berlim; Pompéia entre Roma e a Costa Amalfitana.

Para lançar mão desse recurso, porém, é preciso ter cuidado extra com a bagagem. Estando de carro, pare em estacionamentos vigiados e em hipótese alguma deixe a bagagem à mostra. Em viagens de trem, certifique-se de que a estação do pit-stop dispõe de guarda-volumes. Pesquise na internet: “lockers”, “left luggage”, “consigna”, “consigne” e “deposito bagagli” associado ao nome da estação.

A passagem aérea? NÃO compre ainda!

OK, você já definiu o seu roteiro. Dividiu seus quinze dias em dois módulos de cidades grandes e um de região. Mas ainda falta mais um passo antes de emitir a sua passagem aérea: definir o(s) meio(s) de transporte dentro da Europa.

7. Avião, trem ou carro?

Cap-Ferrat

O trem é o meio de locomoção europeu por excelência. Para comparar a duração de viagens entre trem e avião, acrescente sempre três horas ao tempo de vôo — é o mínimo de tempo extra que você leva para ir e voltar do aeroporto, fazer check-in e esperar bagagens.

Mas não use trem (nem carro) para atravessar o continente; para isso existe o avião. Evite também trens noturnos: teoricamente você ganha tempo, mas na prática o que ganha é uma noite mal dormida — e de quebra ainda fica cansado para aproveitar o dia segiunte.

Carros e cidades grandes não combinam: o GPS ajuda, mas não elimina o stress do trânsito e da busca de estacionamento.

O carro é perfeito para deslocar-se por estradas secundárias, sem horário nem programa rígido; não por coincidência, as regiões mais apropriadas para explorar de carro são aquelas em que o trem não dá conta do recado (Toscana, Provence, Costa Amalfitana, Sicília, Andaluzia, Portugal, Rota Romântica).

8. Trem: passe ou ponto a ponto?

Roma Termini

Passes de trem não valem mais a pena: os dias de uso são limitados e é preciso fazer reserva e pagar suplementos para usar os trens rápidos.

O melhor é fazer no seu roteiro de viagem à Europa é programar os trechos de trem com passagens avulsas, aproveitando tarifas descontadas. Compre diretamente no site da companhia ferroviária do país de origem de cada trecho.

Os únicos passes que continuam um ótimo investimento são os passes nacionais de países que não exigem reservas ou suplementos para uso de seus trens regulares: é o caso da Suíça (Swiss Pass) e da Alemanha (German Pass).

9. Low cost ou não?

Aeroporto de Barajas, Madri

Veja bem: aquelas tarifas incríveis de 5 ou 10 euros que fizeram a fama das companhias low-cost da Europa são tão difíceis de conseguir quanto as promoções que as aéreas brasileiras fazem de madrugada.

Há muitos custos extras: para despachar a bagagem, para fazer check-in (mesmo pela internet!), para comprar com cartão de crédito, para marcar assento.

O limite de bagagem é avarento (entre 10 e 20 kg) e cada quilo de excesso é cobrado (pelo menos 10 euros por quilo de excesso!). O mais comum é que cada trecho, sem multa de excesso de bagagem, saia em torno de 80 euros.

Antes de sair comprando low-cost a torto e a direito, descubra quanto custaria incluir esses trechos na sua passagem aérea Brasil-Europa-Brasil. Pesquise também quanto custa comprar os trechos internos avulsos nos sites das cias. aéreas convencionais. Com antecedência, costumam oferecer tarifas competitivas nas mesmas rotas.

10. AGORA SIM: compre a passagem aérea

Depois de definir o roteiro e os meios de transporte dentro da Europa, aí sim você está pronto para comprar a passagem aérea mais adequada.

Compre a sua passagem pelo menos até o primeiro destino que você vai efetivamente visitar, voltando do último destino do seu itinerário. Não se prenda aos vôos diretos, nem às companhias aéreas do primeiro ou do último país do seu roteiro. Qualquer aérea pode emitir uma passagem do Brasil a Veneza, com volta ao Brasil desde Praga. O que vai mudar é o aeroporto de conexão.

Definido os pontos de chegada e partida da Europa, orce quanto custa incluir os trechos aéreos internos que você vai precisar fazer entre um módulo e outro do itinerário.

Se cada trecho custar menos de 100 euros (110 dólares), será um bom negócio pela conveniência e pela segurança. (Lembre-se: é difícil conseguir low-costs por menos de 80 euros o trecho, e com as low-costs as conexões não são garantidas e o excesso de bagagem é cruel.)

Passagens multidestinos podem ser compradas com agentes de viagem ou em todos os sites (incluindo aí os das próprias cias. aéreas) que ofereçam a opção “múltiplos destinos” ou “várias cidades”.

11. Quando é melhor fazer as reservas?

Quanto mais cedo você comprar as passagens aéreas, melhores preços deve encontrar (sobretudo se você quiser achar as barbadas das low-costs).

O melhor momento para reservar hotel é exatamente três meses antes da data de hospedagem: é quando as tarifas descontadas aparecem nos sites de reservas de hotéis. Note que os melhores descontos normalmente requerem débito imediato; leia as condições de cancelamento antes de fechar negócio.

Os trechos de trem são lançados nos sistemas das companhias ferroviárias entre 90 e 60 dias antes da data de viagem; as tarifas promocionais aparecem sempre neste momento e esgotam logo.

Dois meses antes de viajar, marque as visitas que podem ser reservadas pela internet: Galleria Uffizi em Florença, Museu do Vaticano, subida à Torre de Pisa, entrada na Alhambra…

12. Cartão, débito ou dinheiro?

O assunto é muito cabeludo para ser apenas um tópico. É melhor ler o post específico:

ATENÇÃO:

Desculpe, mas não podemos resolver roteiros individuais de viagem. Perguntas sobre roteiros específicos não serão aprovadas. Obrigado.

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    2382 comentários

    Olá!
    Vou viajar em Março/2013 e pretendo passar 22 dias (Tirando os dias de embarque e chegada à Europa). Minhas dúvidas principais estão sendo mais em relação ao tempo (se o frio é muito insuportável) e em como distribuir as cidades no meu roteiro.
    A principio, gostaria de conhecer Lisboa, Madri ou Barcelona, Roma, Berlim, Praga, Paris, Londres e Amsterdã. Porém, visto que só são 22 dias, estou pensando em deixar alguma(s) dessas cidades (Lisboa ou Berlim ou Praga) para a próxima oportunidade.
    Por ser minha primeira viagem, estou encontrando bastante dificuldade em retirar as cidades do meu roteiro e estou com medo de ficar dias demais em algumas cidades, gastando um tempo que seria mais aproveitado em outras.
    Gostaria de uma opinião sobre o seguinte roteiro:
    – Lisboa 2 dias
    – Barcelona ou Madri 3 dias
    – Roma 4 dias
    – Berlim 3 dias
    – Paris 4 dias
    – Londres 4 dias
    – Amsterdã 2 dias

    O roteiro não está em ordem e aceito sugestões quanto a isto tb 🙂

    Muito obrigada e parabéns pelo site!

      Olá, Lorrana! Compare a permanência nas cidades com a que o Ricardo Freire indica no post “Quantos dias em cada lugar?”, linkado no texto. Para se ajustar você deverá cortar pelo menos duas cidades.

    Olá, estou tentando montar um roteiro pela Europa e gostaria da opinião de vocês qual é o melhor roteiro para se fazer, se devo tirar ou acrescentar alguma cidade ou mudar o itinerário, pretendo ficar 25 dias.
    1º roteiro: Paris / Londres / Amsterdã / Berlim / Praga / Munique;
    2º roteiro: Paris / Munique / Praga / Berlim / Amsterdã / Londres;

    Um abraço e obrigado!!
    Ah..Parabéns pelo site e pelas excelentes informações contidas.

      Olá, Arivilson! Se você cortar Munique e voar entre Paris e Praga, o roteiro 2 fica redondaço.

    Boa noite!
    Eu e minha esposa pretendemos ir à Europa em Dezembro deste ano e temos algumas dúvidas, como,por exemplo:
    – a melhor maneira de comprar as passagens não seria por sites como submarino/lojas americanas etc? Neste caso, fica mais barato ida e volta pela mesma cidade(até onde sei). É isso mesmo? A diferença de uma compra dessas para uma diretamente das companhias aéreas é muito grande.
    – fazendo a reserva de hotéis daqui do Brasil mesmo, por sites como booking, vocês sabem quais são as formas de pagamento?
    – o valor do seguro de viagem obrigatório já está incluído nos valores das passagens?
    Valeu!

    Depois volto com mais dúvidas rsrs
    Abraços a todos!

      Olá, Anderson! O seguro é comprado à parte. Leia sobre compra de passagens no post sobre compra de passagens multidestinos, está linkado. A maioria das tarifas do Booking é com pagamento no check-out; às vezes é debitada uma primeira noite; em superofertas o valor pode ser debitado integralmente na reserva. As condições sempre estão explicadas antes de você fechar a reserva, leia com atenção.

    Boa noite!
    Poderiam “pitacar” minha proposta de roteiro para abril/maio 2013?

    Chegada por Amsterdam – 4 noites (um dos dias dedicado ao campo de tulipas). Saio de Amsterdam pela manhã de trem para Bruges.
    Bruges – 1 noite (ou seja, passo o resto do dia e a noite na cidade, sigo de trem para Londres no outro dia pela manhã)
    Londres – 6 noites

    Penso em alugar um carro na saída de Londres (ou quem sabe tomar um trem e pegar o carro em uma cidade menor) e seguir em direção a Edimburgo (onde fico 3 noites), mas gostaria de passar pelo menos 3 dias viajando pelo norte da Inglaterra e Highlands, antes de chegar na capital escocesa…Acham que é uma boa idéia? De Edimburgo venho para o Brasil.

    Agradeço qualquer sugestão. No norte da Inglaterra me interesso pelas ruínas das abadias e muro de Adriano (que podem ser conhecidos em um dia). Nas Highlands, gostaria de conhecer Inverness, Lago Ness e Ilha Skye. Dois dias seriam suficientes?

    Um abraço e obrigada

    Olá, pretendo fazer uam viagem para Europa e ficar 20 dias por lá, queria parabenizar seu site e pedir uma dica. Estou com duvida de como montar um roteiro. Partirei de São Paulo para França.

    Paris 3 dias
    Roma 2 Dias
    Amesterdã 3
    Madri 2
    Barcelona 2 e depois retorno para Paris. queria sugestão de como melhorar meu tour e meio de transporte.

      Oi Gabriela
      Vc já comprou sua passagem aérea? Leia a primeira parte desse artigo e talvez vc ache melhor chegar por Paris e voltar para o Brasil por Barcelona ou Roma (usando vôos internos entre Paris e a Espanha ou Itália, de trem é muito longe). Outra coisa, ainda que eu não conheça Roma, acho que 2 dias é muito pouco, sem falar que é um destino muito longe dos outros. Ou seja, mesmo que vc já conheça Roma, é muita energia gasta indo até lá para ficar só 2 dias, entendeu? Eu limaria Roma do roteiro, ou então a Espanha…
      Espero ter ajudado.

    Ola Ricardo,
    Estou pesquisando uma viagem para a Europa de 20 dias no próximo ano e vi seu site. Quero parabeniza-lo por tanta riqueza de informação! Já conheço duas cidades da Europa ( Londres e Paris ) mas desta vez vou com a esposa, uma vez que ano passado fui a trabalho. Depois do que li, pretendo conhecer melhor, Paris e Londres. Também quero conhecer Roma, Veneza e mais uma cidade. Qual sua sugestão de roteiro e meios de transporte?

      Olá, Fabiano! Siga as instruções do post “Como evitar o maior erro na compra de passagens internacionais”, comprando uma passagem multidestinos, chegando por e saindo por Lodnres ou chegando por Londres e saindo por Roma. Faça Roma-Veneza e Paris-Londres de trem. Faça Veneza-Paris de avião, incluindo na passagem transatlântica, que ficaria: Brasil-Roma//Veneza-Paris//Londres-Brasil ou Brasil-Londres//Paris-Veneza//Roma-Brasil.

    Olá Trips,

    Estou montando meu roteiro europa maio/13 e gostaria da colaboração de vcs. Por enquanto ele está assim:

    Chegada por Berlin, 5 noites. Alugo carro qdo for sair da cidade e vou até Dresden. (a opção por carro é pq gosto da liberdade que o carro dá e tb pelas cotações que fiz, sai mais em conta, mesmo devolvendo em cidade diferente, pois são 4 pessoas que viajarão.) Fico 1 noite em Dresden.

    De Dresden sigo até Praga e fico 4 noites na cidade.

    Saio de Praga e viajo a Bamberg na Baviera com um pit-stop na cidade termal de Karlovy Vary na República Checa.

    Fico uma noite em Bamberg e saio de lá para o Vale do Reno. Aí fica uma dúvida, como estarei de carro, quero viajar pelo Vale do Reno e Vale do Mosela, então não sei se destino 2 ou 3 noites para a região, pernoitando 1 dia em cada cidade indo na direção de Luxemburgo. Será que dois dias na região fica muito apertado?

    Saindo da Alemanha sigo para a França cruzando por Luxemburgo, fico uma noite em Reims e depois Paris, onde entrego o veículo na chegada e fico por 6 noites.

    Seria isso por enquanto, se for possível darem uma conferida nesse roteiro agradeço…Se puder colocar no Perguntódromo….

      Estando 4 pessoas em 1 carro, tomem muito cuidado com o tamanho das malas!!
      Meus pais que amam vinho se esbaldaram de visitar vinícolas na região do Mosel e do Reno, ficaram por lá uma semana em outubro do ano passado, então acho que tudo depende da vontade do grupo de fazer ou não degustações e esse tipo de passeio…
      O que não pode ficar de fora é um cruzeiro pela região, eles tiraram cada foto de cair o queixo! Eu sou suspeita pra falar pois adoro a Alemanha, então mesmo não tomando vinho, dedicaria mais tempo a essa parte, pq tem cada cidadezinha mais linda que a outra!!!

      Acho dispensável o cruzeiro se ele já vai dirigir ao longo dos dois rios. Você pode ter excelentes vistas da estrada (inclusive a vista do rio de margem a margem) e há inúmeros mirantes.

      Olá, Nico! Leia o roteiro da Evelyn:
      https://www.viajenaviagem.com/2010/10/um-roteiro-pelo-reno-e-pelo-mosel-testado-pela-evelyn/

      Vamos pôr a sua pergunta no Perguntódromo. Pela cartilha do Ricardo Freire, você só alugaria esse carro em Bamberg e devolveria ou ainda na Alemanha ou em Reims. O roteiro está muito pingado, com muitos pernoites únicos. Viajar longas distâncias de carro com hora para chegar no próximo destino é receita de stress…

      Lembre-se de nós quando estiver com o carro em Praga…

      Olá Bóia,

      Vou considerar suas dicas e eliminar paradas de 1 dia. No Vale do Mosel farei um esquema de montar base. Quanto ao roteiro da Evelyn, não apenas já havia lido como foi este que me serviu de inspiração para colocar a região no mapa da viagem.

      Mas qdo se clica no link do pergutódromo não abre minha pergunta lá…

      Olá Nico,

      Quanto à sua dúvida de 2 ou 3 noites para o Reno e o Mosel, eu respondo: quanto mais melhor!
      Se puder, fique até 4 noites, pois tem muito lugar bonito para ver.

      Sugiro sair de Bamberg e pernoitar em Rüdesheim (Reno), depois Koblenz (no encontro dos dois rios), entao Cochem (Mosel) e por fim em Trier.

      Obrigado Marcelo, acompanho seu blog e sei que vc entende demais da região. Vc acha que nessa região Reno/Mosel a melhor forma é montar base ou ir pernoitando 1 dia em cada cidade indo em direção a França?

      Olá Nico,

      Um pouquinho de atraso na resposta, mas lá vai: como vc está seguindo o Reno e depois o Mosel em direção à França, vc perderia muito tempo indo e voltando para apenas uma base.

      Para acrescentar mais uma parada em sua viagem, recomendo fortemente uma visita ao Burg Eltz, perto de Münstermaifeld. É espetacular, e recentemente foram retirados os andaimes de sua volta, pois estava em reformas. Você não vai se arrepender!

      Nico, é dificil dar opinião no roteiro dos outros mas eu preferi andar de carro na Alemanha e usar o trem bala ( TGV ) para o deslocamento Paris/ Stuttgart. A taxa para devolução do carro em outro pais era 150 dolares ou 150 euros. Um passagem de segunda classe, comprando o bilhete pela internet vi tarifas em torno de 38 euros. Somando combustível, taxa de devoluçao acho que os valores empatam. Sem contar, a economia de tempo. As 6 horas de viagem de carro, voce fara em menos de 3 com o trem. Acho que desde o Reno e Mosel, as cidades mais próximas que tem TGV são Frankfurt, Manhein e Karlruhe. Vindo de Bamberg, vc passará perto de Wuzburg na Rota Romântica e tb não estará longe de Heildelberg, que valem uma visita. As principais estações de trem tem agências das locadoras, onde vc poderá deixar o carro.
      Detalhe, vc necessitará um carro grande, para levar pelo menos 4 malas. Usei uma camionhete Passat, 6 marchas, que fazia 21 km por litro de diesel.Boa viagem!
      Meu cartão de crédito é Itau Visa e foi aceito pelo site da companhia de trens francesa – SNCF. Para retirar o bilhete nas máquinas da SNCF, vc necessita inserir o mesmo cartão que usou para comprar as passagens e os bilhetes são entregues.As máquinas tem menu em inglês e espanhol. Fiz o trajeto inverso( França para Alemanha)e peguei o carro em Stuttgart, usei avião para ir de Munique a Berlin/Frankfurt de onde voltei para o Brasil. Boa viagem!!!
      No Reno, gostei muito das cidades de Bacharach e St. Goar. Na Floresta Negra, tem Baden Baden ( cara), pertinho de Strassbourg na fronteira com a França.

      Boa viagem!

      Ana

      Os vales do Rhëin e Mosel são grandes, principalmente o segundo. É o caso em que você não precisa “ticar” cada km da estrada que os acompanha para visitá-los bem.

      Vou dar pitacos no trecho entre Bamberg e Luxembourg.

      A primeira é uma pegadinha: se vc for seguir sempre o GPS, faça questão de programá-lo com waypoitns ao longo do rio, ou ele te joga para estradas mais rápidas paralelas.

      No primeiro dia, saia de Bamberg e vá até Sankt Goar or Sankt Goarhausen, entrando pelo vale ainda em Wiesbaden. As duas cidades ficam uma em frente a outra em margens opostas do Rhein e são ligadas por um ferry que leva carros. É um lugar interessante para explorar a pé (as vilas são pequenas e interessantes), ver o por do sol e o contraste na manhã seguinte. Se tiver pique, pode subir a pé no rochedo de Loreley (ou ir de carro, 5 minutos morro acima de Sankt Goarhausen), com vista para as vilas gêmeas.

      No dia seguinte,siga pela margem esquerda até Boppard, parada interessante, e de lá já cabularia o trecho final até Koblenz que é um pouco “mais do mesmo” e tem mais tráfego. Tome, então, um atalho Boppard – Alken de 20km que corta as colinas (no mapa aparece como L207) e vc já está no Mosel!

      Siga até Cochem, uma outra cidade pequenina e bem interessante em sua arquitetura e pernoite por lá.

      No terceiro dia, vc continua seguindo o Mosel e pode escolher uma ou duas vilas fotogênicas para tirar fotos, parar em um dos vários mirantes ao lado da estrada e fazer uma pequena caminhada ao longo do rio etc). Se vc cansar de curvas, só escapar para a autoestrada A64.

      Recomendo FORTEMENTE que vc fique uma parte da tarde e durma em Trier, uma cidade bem interessante com ruínas dos tempos romanos e que marcou por tempos a fronteira entre “civilização” e “barbárie” na Idade Antiga.

      De Trier vc chega em Luxembourg em menos de meia hora (um pouquinho mais no horário de pico).

      ===============

      Sei que em geral um pinga-pinga não é recomendado, mas esse é um caso em que a geografia do local, e seu ponto de partida, justificam. A alternativa é vc montar base em Koblenz por duas noites, e percorrer um vale por dia, mas isso só iria te aumentar a quilometragem em auto-estradas.

      ================

      Segunda dica: se vc vai devolver o carro em Paris, considere um Leasing da Renault ou Citroen. Eles tinham (talvez ainda tenham) um esquema em que por 150 euros ou 200 a mais vc pode retirar o carro na Alemanha, Portugal, Espanha, Itália… e até recentemenbte (não sei se mudou, acho que não) não havia cobrança extra para levar o carro para o leste europeu.

      Terceira dica: faça questão de carro a diesel, vai reduzir sua conta de combustível em uns 40%.

      A.L. obrigado pelos pitacos. Vc é o André Lot? se for, muito bom vc ter aparecido por aqui para dar suas dicas. Sempre que comenta sobre viagem de carro na europa leio atentamente.

      Quanto a pegadinha do GPS, quando viajo de carro pela europa traço o caminho pelo Via Michelin e quando são trechos curtos coloco no caminho “descoberta” e depois exporto para o GPS. E nunca deixo de comprar um mapa rodoviário dos paises que vou passar.

      Quanto a viagem, preferi fazer algumas modificações para deixa-la mais slow. A mais radical delas foi tirar República Checa deste roteiro. Pra diminuir as distâncias e aumentar o número de dias nos outros locais.

      Quanto aos Vale do Reno e Mosel, tb sou adepto a montar bases, porém neste caso estou indo numa direção (Alemanha p/ França) sendo assim seria estranho ir e voltar para uma cidade para pernoitar.

      Querendo opinar fique à vontade…obrigado

    Boa noite!

    Precisamos de sua sugestão: Iremos em Novembro a Portugal, ficaremos lotados em Lisboa e passearemos nas cidades ao redor. Ficaremos 5 dias. Depois iremos a Londres, de onde voltaremos ao Brasil. tenho irmão morando em Andover. Nossa dúvida: Qual a melhor forma de ir a Londres? Avião ou existe outra possibilidade mais interessante?
    Agradeço antecipadamente

    olá li o blog eestá muito bom!
    eu vou fazer uma viagem
    4 dias-madrid
    7 dias-paris
    5 dias-londres
    qual e´a melor época para ir a estes lugares?o que você acha destes roteiros?você acrecentaria mais algum lugar?

      Olá, Samanda! Meia-estação (maio, junho, setembro, outubro) sempre é melhor.

    Boa tarde. Estou planejando uma viagem pela Europa. Seriam 5 países em 20 dias (Londres, Roma, Madrid, Paris e Lisboa? Quantos dias vocês indicam em cada cidade? Qual a melhor época do ano? Por onde chegar e por onde sair?

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