como alugar apartamento no airbnb

Como é alugar apartamento pelo Airbnb

O que é o AirBnB

“BnB” é uma abreviatura consagrada de “bed and breakfast”. O “air” se deve ao fato de tudo ter começado dois dos (futuros) fundadores do site terem começado alugando colchões infláveis na casa em que moravam para visitantes de uma feira de design depois que todos os hotéis lotaram.

No início, o Airbnb era um site em que pessoas alugavam apenas quartos na sua casa — algo como um CouchSurfing pago.

A coisa deu tão certo, que o site começou a ser usado para alugar apartamentos inteiros. E hoje é a “imobiliária” que mais cresce online.

Diferença entre o Airbnb e sites de aluguel

O que torna o Airbnb diferente das agências convencionais é o fato de funcionar como uma rede social. Para alugar — tanto como anfitrião, como inquilino — é preciso criar um perfil e entrar na rede.

Resenhas AirBnB

Atenção: print screens feitos em 2012, com o design de então

Anfitriões e inquilinos são avaliados um pelo outro e vão criando uma reputação na rede.

Como é alugar apartamento pelo Airbnb 1

Todas as transações são feitas diretamente, sem intermediação de agentes.

Como usar o site do Airbnb

Não tenho dúvida de que o layout bonitérrimo e a navegação intuitiva contribuíram para alavancar o sucesso do Airbnb. As fotos dos apês são convidativas (nos maiores mercados o site oferece fotógrafos para fazer fotos profissionais), e todas as informações de que você precisa aparecem sem você precisar se esforçar.

AirBnB

Pelas suas características de rede social, o Airbnb tende a atrair muitos proprietários que moram nos apartamentos que alugam (e desocupam quando arranjam inquilinos). Prepare-se para encontrar poucos apartamentos “clean” (desses mantidos apenas para alugar) e mais apartamentos repletos de tralhas pessoais.

Pegadinhas e perrengues

Os procedimentos iniciais dão um certo trabalho. Antes de mais nada, é preciso criar seu perfil. (É melhor fazer isso antes de se entusiasmar por algum apê.) É recomendável que o seu perfil tenha foto, e que você esteja sorrindo na foto. (Veja pelas fotos dos anfitriões; há um padrão.) Procure escrever seu perfil em inglês e não esqueça de associar pelo menos a sua conta do Facebook.

Um perfil

Outra providência que vale a pena fazer o quanto antes é abrir uma conta no PayPal (você vai levar alguns dias até habilitar e liberar um bom saldo) e/ou habilitar seu cartão de crédito para gastos internacionais.

É preciso também aprender a conviver com os “nãos”. Muitos proprietários não atualizam o calendário de disponibilidade para ter desculpa para selecionar seus inquilinos. Sem histórico na comunidade, a probabilidade de receber negativas aumenta. Eu recebi três “nãos” antes de receber um “sim” — e, confesso, doeu.

Como é alugar apartamento pelo Airbnb 3

Atualização: para evitar essa decepção, agora existem as “instant bookings”, em que a sua reserva é aceita automaticamente, sem precisar da aprovação do anfitrião. São os anfitriões, porém, que decidem se incluem essa facilidade no anúncio.

Como é feito o pagamento

É feita por PayPal ou cartão de crédito. Debita-se o total da estadia, já com a taxa de limpeza e a comissão do Airbnb. Mas o site só repassa a grana para o anfitrião 24 horas depois do hóspede se instalar. No caso de reclamação grave, o dinheiro pode ser retido pelo Airbnb e usado em outra locação.

(Mas o que eu mais gosto é não haver caução — aquele depósito em dinheiro vivo que, no mercado tradicional, você tem que deixar empatado na mão do anfitrião e depois recebe na saída, quando não vai mais poder usar.)

Atualização: as transações agora são feitas em reais, debitadas na conta nacional do seu cartão de crédito. É possível também optar pelo pagamento por boleto.

Caixa de entrada

Antes de o negócio ser fechado, toda a comunicação entre anfitrião e inquilino é feita pelo seu mural no Airbnb. Uma vez feita a transação, você recebe o endereço do apartamento, o email e o telefone do anfitrião. E então começa a combinar os detalhes da entrega e da devolução da chave.

Minha primeira experiência

Conseguimos um apartamento bacanérrimo, de um quarto, num prédio com elevador no melhor ponto de Chelsea (rua 19, entre 8a. e 9a. avenidas, exatamente a meio caminho entre a rua 23 e o Meatpacking District), por 200 dólares por dia. Por esse preço, naquela época, só dava para conseguir hotel com banheiro privativo em Chinatown.

Nosso proprietário deixou uma porta do armário livre, mais geladeira e despensa bastante equiapados (à saída, repusemos o que consumimos).

O check-in foi pontualmente ao meio-dia (tínhamos passado a noite anterior num hotel nas redondezas) e o check-out foi uma tranqüilidade: pudemos sair às 4 da tarde, direto para o aeroporto, deixando a chave com um vizinho.

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    Já deixei o meu comentário positivo na ficha do proprietário, que tinha tomado a iniciativa de falar bem de mim no meu perfil. Estou pronto para a próxima…

    Atualização: depois desse, aluguei mais cinco vezes…

    351 comentários

    Adorei a recomendaç?o. Vou fazer o perfil e começar a procurar apto pro final do ano, no Rio.

    Também aluguei pela AirBnB o meu apartamento em NY, que fica noUpper West Side. Irei em novembro. Será minha primeira vez em NY e alugando apartamentos.
    Quando voltar, contarei como foi.

    Abs e bjs

    Duas coisas:

    1) Ouvi dizer que AirBnB é por causa de colchão de ar – coisa de quem recebe hóspedes em casa.

    2) Acho que o AirBnB virou padrão por outro motivo. Diferentemente de uma corretora desconhecida, eles oferecem suporte caso haja algum problema. Por exemplo, se você alugou direto e deu problema, não pode ir à polícia (não está coberto por lei); mas, se alugou pelo AirBnB pode recorrer à eles – que, teoricamente, vão resolver seu problema para não queimar o filme deles. Há inclusive um telefone 24h de suporte.

      DDT a origem é mais ou menos essa mesmo… o proprietario do site alugou seu quarto extra e viu q a coisa pegava… essa origem é citada no livro “O Que É Meu É Seu – Como o Consumo Colaborativo Vai Mudar o Nosso Mundo”, de Roo Rogers e Rachel Botsman, sobre consumo colaborativo, que recomendo (o AIRBNB é um dos ícones desta nova economia).

    Consultei vários amigos sobre o AirBNB e todos aprovaram o serviço. Vou usar pela primeira vez em novembro, em Reykjavik e Londres. Também prometo voltar aqui pra contar.

    P.S: Uma outra coisa que ajuda suas propostas serem aceitas, me disseram, é ter referências dos amigos. Então não deixe de pedir pra quem você conhece (“Request References” no menu “Profile” da sua conta.)

    Riq, “meu guru de viagens” (gostei e copiei do post acima), já havia lido no VnV sobre o AirBnB e me arrisquei também. Recebi alguns nãos, mas consegui um apartamento na 34St, ao lado do Empire State Building, de frente para a Macy’s na Herald Square, por U$200/dia em outubro próximo. É a minha primeira viagem aos EUA e estou bem ansioso. Voltarei para contar a experiência. Abraços.

    Riq, meu guru das viagens, uma dúvida: quando a gente aluga apê ao invés de reservar hotel, tem algum problema na imigração caso eles perguntem onde você vai ficar?

    Principalmente nos EUA… dá pra falar que ficará em apê alugado?
    Ou é melhor passar uma noite num hotel antes?

      Tive em NY por 12 dias em junho/12 e aluguei pelo AirBnB um bom apê para 6 pessoas na 53 com a Lexington.
      Super confortável e um profissionalismo impressionante do anfitrião. Recomendo!

      Ah, pagamos 3160 U$ pro período.

      Abs,

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