Como viajar melhor durante a gravidez (deixe suas dicas!)

Ecografia

A Cacá planejava uma viagem à Europa quando… descobriu que vai ser mamãe! Junto com a boa notícia veio uma preocupação – mesmo com o aval do médico, será que o corpo agüenta o ritmo de uma viagem dessas?

A Sut-Mie Guibert, do blog Viajando com Pimpolhos, indica o segundo trimestre de gestação como a melhor época para viajar, e tem dicas práticas para um maior conforto da mãe durante os vôos. Além disso, comenta sobre a idéia de Babymoon: uma oportunidade para os pais se curtirem antes da chegada do neném.

A Adriana está esperando o primeiro filho e tem relatado no blog Dri Everywhere suas impressões sobre viagens e gravidez. Uma sugestão importante que ela dá é não esquecer de levar uma farmacinha com tudo o que se possa precisar, uma vez que os remédios permitidos à mãe nesse período são restritos. Ela sempre leva contatos de médicos do seu local de destino que falem inglês, para qualquer eventualidade.

A Luisa, do Arquivo de Viagens, fez um excelente comparativo entre viagens de avião, carro, barco e trem durante a gestação. Entre outras dicas, recomenda escolher destinos onde se tenha facilidade de comunicação, e divide com os leitores a orientação de sua médica: melhor evitar lugares muito frios, muito quentes ou muito altos, que podem causar mal-estar.

Você viajou durante a gravidez? Quais cuidados indica às futuras mamães que estão de malas prontas? Que roteiros sugeriria como grávida-friendly? Tem dicas para a viagem da Cacá à Europa?

Aos comentários!

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35 comentários

Fomos no quinto mês de gravidez por 20 dias para Miami e Orlando. Além de meia especial para o voo, o que cuidamos foi dela estar sempre com água por perto e não se cansar demais… tendo sempre onde parar para relaxar.

Ao final, foi uma das viagens mais ‘light’ que fizemos, tudo tranquilaço, e ótimo prá montar o enxoval da filhota – que aliás, chegou agora cedo de Londres de sua primeira viagem, com 5 meses de nascida…

O meu primeiro filho (Fernando) já está com quase 10 meses, mas durante a gestação minha esposa e eu fizemos diversas viagens. Fomos para Florianópolis (2 meses de gestação), Ouro Preto (4 meses), Foz do Iguaçu (5 meses) e Itália, Suiça e Portugal (6 e 7 meses). Além disso fomos 3 vezes para a minha cidade natal (São José do Rio Preto). Todas as viagens foram bem tranquilas. É óbvio que o ritmo das viagens foi mais tranquilo do que o usual. Estivemos na Itália em Setembro e num calor de mais de 30 graus, portanto saíamos do hotel antes das 7 e retornávamos antes das 14 horas. Depois, saíamos para jantar, tudo em umritmo bem tranquilo.

Pelo que vi aqui está tendo um baby boom entre as blogueiras. Eu sempre fiquei curiosa sobre como essas meninas viajavam tanto e não paravam para procriar 🙂 Agora estou sabendo que a hora delas também chegou, se bem que ainda faltam muitas…

Como a maioria aqui, sou viciada em viajar. Estou grávida e em dezembro meu filho estará com 2 meses e meio. Estou pensando em fazer uma viagem de carro de uns 15 dias pela Patagônia chilena e argentina nessa época, aproveitando umas férias. Ninguém está recomendando, dizendo que o menino ainda não vai ter tomado todas as vacinas e que vai alterar muito a rotina dele. Eu acho que dá. O maridão disse que se eu topar ele também encara e ele acha que por ser de carro e por ser América do Sul tudo fica menos difícil. Depois do sétimo mês de gravidez (estou no oitavo) não viajei mais e já estou m-o-r-r-e-n-d-o de saudades. Alguém tem alguma opinião a dar sobre viajar com criança BEM pequena? Bóia, não seria legal ter um post só sobre isso, para complementar os posts de viagens com crianças?

    Clara,
    tenho uma filha que completou 1 ano em agosto e já viajou de avião mais de vinte vezes… Por isso, acho que tenho alguma experiência no assunto!
    Não faria, jamais, uma viagem como essa que você quer fazer. Pode ser que dê tudo certo e que você volte com muitas histórias para contar, mas um bebê, principalmente com menos de 3 meses, ainda tem a imunidade muito baixa. Em um dia pode estar tudo bem e, no outro, a saúde estar muito debilitada. Acho muito arriscado fazer esse tipo de viagem com um bebezinho ainda tão pequeno. Se acontecer alguma coisa, você não vai se perdoar nunca…
    Quanto às viagens durante a gravidez, eu fiz algumas, antes de completar 28 semanas, e foram todas ótimas.
    Fui para Paris, no inverno, com 8 semanas de gestação e, tirando os enjôos, tudo correu muito bem! Também fui para Miami, com 5 meses, e a viagem foi maravilhosa! Zero incômodos… Fiz algumas viagens nacionais e todas foram ótimas. Mas com 28 semanas eu sosseguei totalmente. Meu conselhos são respeitar o seu corpo e o seu médico (cada gravidez é única, o que se aplica a uma, não se aplica à outra) e sentar no corredor quando a barriga já estiver mais pesada, porque esticar as pernas faz toda a diferença…

    Eu não faria de maneira alguma. Sou mãe, já viajei muito com crianças, mas levar um bebê para a Patagônia me parece um tanto absurdo! Se você “precisa” mesmo viajar, espere até pelo menos seis meses, procure algum lugar com estrutura e que você respeite as necessidades dele,e não que ele tenha que seguir as suas vontades! Agora, você não pode pensar mais só em você e nos seus “vícios”!

    Apesar desse comentário ser antigo, ainda me arrepia como as pessoas se intrometem na vida dos outros! Aqui é para relatar como foi a Baby Moon , dicas etc… E não para comentar de maneira maldosa a vida dos outros. Q absurdo!

Estávamos com uma viajem programada pra os EUA (NYC/MIA) com 3 meses de gravidez. Mas deu no ultrassom que minha esposa está com a implantação da placenta cobrindo o OCI.
Será que o médico vai liberar?

Já fiz uma RTW na companhia de uma grávida (incluindo o Camboja) e já viajei, grávida, pro Canadá, pros EUA, Rio Grande do Sul e Tiradentes. Concordo que o segundo trimestre é o melhor, já passada a primeira fase (mais perigosa e propensa a enjôos) e ainda bem longe do parto. Seguro-saúde é fundamental, como ressaltou o Marcos Vinícius. Além disso, eu acho que viajar para lugares mais pasteurizados deixa todo mundo mais tranqüilo (tenho uma amiga que se descobriu grávida na Índia e não curtiu nada da viagem, o tempo todo preocupada com a comida e com doenças). Também não dá pra encarar atividades “arriscadas”, como esportes radicais e montanhas russas. A farmacinha é indispensável (apesar da gente não poder tomar quase nada, mesmo), e não esqueça as vitaminas – que nunca se sabe, nas férias, se estamos comendo tudo direitinho que devíamos (e nem seriam férias se estivéssemos). A minha médica recomendou usar aquelas meias de pressão nos vôos longos (não suportei a meia-calça inteiriça, fiquei cozida; mas a até o joelho realmente ajuda a não inchar tanto) e não esquecer de andar bastante, fazer exercícios com os pés, e beber muita água. Ficar perto do banheiro (ou pelo menos na poltrona do corredor) no avião não é má idéia. Não esqueça de confirmar com o médico, mas leve algum remédio para enjôo (pra mim, Dramin rules). Como a gente fica sempre com fominha, e não é bom ficar muito tempo sem comer, levar uns lanchinhos é ótimo – eu caprichava nos saquinhos cheios de frutas secas, nozes e amendoins. Sapatos confortáveis são essenciais (não esqueça de levar uma rasteira ou chinelos para os dias quentes, em que os pés incham). Tire muitas fotos com o barrigão (pode estufar a barriga, não tem problema) pra mostrar pro pimpolho depois – são as melhores fotos de gravidez possíveis.

Gravidez correndo bem, é uma delícia viajar. E não esqueça de comprar umas camisinhas turísticas dos lugares pro bebê “viajado” saracotear depois fora da barriga 😉

Eu viajei com minha esposa para a Europa quando ela estava com 4 meses e meio. Resolvemos não ir aos EUA fazer compras, mas sim fazer uma última lua de mel. Foi maravilhoso. Fomos para Amsterdam, Bruxelas, Londres e Madrid, durante a primavera. A viagem não tem o mesmo ritmo, não dá para ficar na rua direto, andando muito. Por isso, todo dia voltávamos à tarde ao hotel para descansar um pouco. Andamos de trem, avião, metrô, ônibus, à pé…Parávamos para comer de 3 em 3 horas, pois minha esposa não podia ficar muito tempo sem comer, senão enjoava. Uma grande vantagem foi o clima frio (até Madrid, a temperatura média era de 8 graus, em maio, bastante frio), pois nos permitia ficar mais tempo andando, sem cansar muito. Quando chegamos em Madrid, a temperatura subiu para 26 graus, tornando o dia a dia muito difícil, por isso antecipamos em 5 dias a volta (ainda íamos para Barcelona). Assim, se puder dar uma dica, diria para procurar um lugar mais fresco na Europa, pois vai ser mais fácil. Os maridos também precisam estar em boa forma, pois carregar malas e bolsas passa a ser a responsabilidade principal e exclusiva. Outra coisa, vale a pena comprar roupinhas para o futuro herdeiro, pois lá é mais barato. Carrinho não vale, mas roupas são excelentes.

Bem, como conto em meus “relatos” já linkados no post, tenho viajado praticamente todas as semanas, desde que descobri que estava gravida.
Por sorte estou tendo uma gravidez super tranqüila, saudável e confortável fisicamente, então as dezenas de viagens feitas nos ultimo 5 meses nao foram nada diferentes doque nossas viagens “civis” anteriores.
Porém como o seguro morreu de velho, claro que atividadesde risco foram cortadas (mas fiz caminhada nas dunas do deserto da Namíbia sem problemas), nao saio de casa sem os contatos do seguro saúde e médicos que fazem atendimento em Inglês e tenho sido mais precavida a mesa.
E agora éramos na fase de preparativos finais para nossa Babymoon no final de setembro! (que deve marcar o fim das viagens – de avião pelo menos – até que a terceira passageira esteja nos acompanhando!

Em abril do ano passado já com passagem comprada para Borgonha na França me descobri grávida do terceiro filho. Com uma menina de 3 anos, um menino de 8 meses, nenhum histórico de problemas nas duas primeiras gravidezes e o aval da médica, lá fomos eu e meu marido para uma viagem de 12 dias entre Paris, Dijon, Côte-de-Nuits, Puligh Montrachet e Beaune. A região é conhecida como a área gourmet da França, fui disposta a experimentar de escargots a novos temperos. Tudo foi bem até me encontrar com um singelo Coq au vin muito temperado e gostoso diga-se de passagem. Me marido não teve nada mas eu comecei a passar mal ali mesmo no banheiro da vinícola. Perdi 2 dias da viagem com fortes diarréias, vômitos e cólicas. Perdi 2 jantares 3 estrelas michelin e por um tris não retornei ao Brasil antes da hora. Também fiquei muito apreensiva pelo bêbe apesar de toda experiência.Apesar de ter seguro médico ir ao hospital sempre é complicado no exterior, graças a Deus melhorei logo. Fiz um regime chá e torradas o resto da viagem que correu bem. Apesar do susto a viagem foi excelente. Chegando ao Brasil fiz um ultrassom e hoje a pequena tem 10 meses. Portanto minha dica é cuidado com o que vai comer durante uma viagem grávida, o estômago fica muito sensível.

Eu vim correndo, mas aí vi que o nosso post já está linkado (merci). Na primeira gravidez, fui para Porto de Galinhas (aos 4 meses) e Bariloche (aos 6 meses, só não esquiei, claro). Na segunda, Porto de Galinhas de novo (4 meses) e França (6 meses). O principal é a gravidez estar correndo bem, sem nenhum problema, e como a mulher está se sentindo. 😉

    Olá Sut-Mie, estou indo para peru, chile e argentina..cruzando a cordilheira em dois momentos principais…estou indo de carro… Gostaria de saber se a altitude afetou vc de alguma forma por estar grávida… eu estou com 4,5 meses e ainda tenho dúvida de como vou reagir…

Nós viajamos a Cancun no segundo trimestre (4 meses e meio) de gestação da Roberta e foi ótimo.
Claro que “cada caso é um caso” mas é inegável que o segundo trimestre é o mais tranquilo, pois a mulher normalmente não tem mais enjôos e a barriga ainda não pesa o suficiente para atrapalhar as atividades normais. Dá para aguentar uma viagem mais longa sem problemas.
É claro também que evitamos algumas coisas na viagem, como mergulhos e passeios aos parques de aventura de Cancun (como Xcaret e etcs). Precaução e canja de galinha nunca é demais, já dizia minha avó.
Uma recomendação importante: faça um seguro de viagem que contemple gravidez. A maioria deles não cobre atendimentos relacionados a gestação, ou seja, são inúteis. Isso inclui o seguro do seu cartão de crédito, que só cobre coisas básicas e pré-definidas.
Eu fiz nosso seguro na Coris e paguei um extra de US$45,00 para incluir a gestação. Não precisamos usar o seguro então não sei dizer se é bom ou ruim, mas no momento da contratação achei muito bons os valores de cobertura e os benefícios.

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