Hong Kong de metrô: com o Octopus Card é simples

Andar de metrô em Hong Kong é possivelmente mais fácil do que andar de metrô na cidade em que você mora. Duas das linhas dão conta das áreas mais turísticas de Hong Kong e Kowloon. As estações são bem sinalizadas e têm postos de atendimento ao cliente, com funcionários que falam inglês. Uma mesma estação tem diversas saídas — você anda bastante debaixo da terra, mas, em compensação, já encontra o que queria logo ao sair do metrô. Na hora da volta, também é mole achar uma entrada para a estação. As viagens são rápidas, e os trens passam em intervalos de 2 a 5 minutos.

E, além de tudo, é super limpo, barato e seguro.

Compre o seu Octopus Card e boa viagem!

–> OCTOPUS CARD

O Octopus Card é o passe recarregável de transportes. Pode ser usado nos ônibus, metrô, balsas (ferries), bondes (trams — inclusive para o The Peak) e até em táxis que tenham o leitor a bordo, embora eu não tenha pego nenhum desses.

[Atendimento ao cliente — juro que tinha uma pessoa ali dentro]

O lugar mais prático de comprar o seu Octopus Card é dentro das estações de metrô, nos postos de atendimento ao cliente. Procure por eles perto das catracas ou das máquinas de venda de passagens.

(Não, o Octopus Card não pode ser comprado direto na maquininha.)

No guichê, o atendente vai informar o preço do cartão: 150 dólares de Hong Kong (algo em torno de 40 reais). Desse valor, HK$ 50 são depositados como caução, e HK$ 100, para transporte.

[Máquinas de recarga do Octopus Card]

Caso venha a precisar de mais crédito, use cédulas de dinheiro para recarregar o cartão nas maquininhas (agora, sim!) das estações. As máquinas de recarga têm o letreiro “Add value” em cima.

Devolva o seu Octopus Card ao final da sua estadia e receba de volta os HK$ 50 de depósito e também o saldo que houver no cartão.

Trem para o aeroporto

O trem Airport Express, que leva ao Aeroporto Internacional de Hong Kong, também pode ser pago com o Octopus Card, mas não há descontos, nesse caso. A tarifa de HK$ 100 é a mesma para quem comprar com o cartão ou preferir o bilhete avulso.

[Estação de metrô em Hong Kong]

–> USANDO O METRÔ

Para turistar, você vai usar basicamente duas linhas do metrô: a Island Line (azul), na ilha de Hong Kong, e a Tsuen Wan Line (vermelha), em Kowloon. A baldeação entre as duas acontece nas estações Central e Admiralty, em Hong Kong.

Passagem

O valor das viagens de metrô varia conforme a distância entre o ponto de partida e de chegada. Quem usa o Octopus Card passa o cartão por dois leitores: um na catraca de embarque, e outro na catraca de saída. A primeira roleta informa o saldo do cartão. A última, o valor debitado, de acordo com a distância percorrida.

Quem não tem o Octopus Card indica a estação de destino nas máquinas de compra de bilhete. O valor da viagem é calculado pela máquina, e sai alguns centavos mais caro do que usando o passe.

Entre estações próximas, a passagem sai por HK$ 4 (pouco mais de 1 real). Entre Causeway Bay, em Hong Kong, e Tsim Sha Tsui, em Kowloon, fica em HK$ 10,50 (mais ou menos R$ 2,80).

Na estação

Não tem erro: é só consultar o mapa da rede de metrô afixado na parede, e ir seguindo a sinalização, que é muito clara. Placas com o nome da linha e a direção para onde se vai guiam até a plataforma certa. Para ter certeza de que não errou o caminho, dê uma olhada nos painéis que informam de onde o trem veio (em cinza) e para onde o trem vai (em vermelho). Nos vagões, painéis luminosos também indicam o trajeto.

Horários

O único inconveniente do metrô é que ele não funciona de madrugada. Os trens param de circular por volta de 1 da manhã, e voltam só às 6 horas. Veja os horários da sua estação no site da MTR.

Aonde ir

Inúmeras atrações de Hong Kong e Kowloon são facilmente acessíveis de metrô: os mercados de bugigangas de Kowloon, a simpática Avenue of the Stars, os restaurantes descolados do SoHo, a farra de Lan Kwai Fong, a muvuca de gente e compras de Causeway Bay, e até a Hong Kong Disneyland. A página do metrô de Hong Kong tem a lista completa delas, com a estação correspondente e mapas.

Mariana Amaral viajou a convite do Hong Kong Tourism Board e da Edelman Significa.
[Transcrito manualmente de um post publicado em maio de 2013. Pedimos desculpas pelos comentários que não puderam ser transferidos]

Leia mais:

• Hong Kong: onde passear sozinho é fácil e seguro
• Hong Kong: o primeiro dim sum a gente nunca esquece
• Onde comer bem em Hong Kong
• Hong Kong: um bate-volta a Macau
• Temple Street Market, um camelódromo em Hong Kong
• Os melhores passeios de Hong Kong
• Como é ser gringo na Ásia