Ricardo Freire

Dicas e destinos para viajar com bebês: o que dizem os leitores

A partir de que idade uma criança pode viajar? Com a bênção dos pediatras, mamães e papais não têm esperado muito para planejar as primeiras aventuras com seus filhos pequenos. Reunimos aqui opiniões de leitores que levaram bebês de 3 meses a 2 anos para viajar pelo Brasil e pelo exterior. Da escolha do carrinho a vôos sem traumas, são 40 dicas para viajar melhor com o seu pequeno companheirinho:

Viajar com bebê: sim ou não?

Dica da Patricia: “Quando fiz minha primeira viagem com meu filho, ele tinha 3 meses! Antes de ir, perguntei ao médico se ele tinha alguma recomendação e ele disse: em todos os lugares existem bebês, e eles têm as mesmas necessidades que seu filho.”

Dica da Sut-Mie: “Nós (adultos) é que temos tendência a complicar e ter medo de tudo! Mas eu respeito quem não vai muito longe, penso que cada família tem a sua dinâmica! No entanto, se me perguntarem e se eu puder dar força para colocarem o pé na estrada, contem comigo!”

Dica da Luciana: “Com planejamento e paciência quase tudo se resolve, mas é claro que no final das contas cada um sabe o bebê que tem! Um bebê que chora muito e tem dificuldade com lugares novos e em sair da rotina vai ter mais problemas pra viajar do que um bebê que tem o temperamento oposto.”

Dica do Daniel: “Eu acho bem mais fácil viajar com um bebê de colo (até 1 ano) do que com uma criança pequena. O bebê influencia menos no ritmo da viagem, qualquer coisa pra ele tá bom, não tem vontade e nem opinião. Seu stress é facilmente resolvido com um brinquedo colorido ou o peito da mãe. Quando vão criando vontade é que a coisa vai complicando, mas aí também é só adaptar os roteiros. De forma geral, gostamos de dizer que a mudança que o bebê faz na sua viagem é a mesma que ele faz na sua vida… Muda? Muda! Mas rapidinho você se adapta e curte ainda mais.”

Dica do Alex: “Enquanto o bebê for novinho, até uns 7, 8 meses… talvez mesmo com 1 ano, fica mais fácil viajar para qualquer lugar. Porém, entre 1 ano e 2 ou 3 me parece ser um momento mais complicado. Minha filha já não cabe no bercinho do avião, mas ainda não parece valer pagar um assento próprio, o que complica muito para vôos mais longos, mesmo noturnos. Também está comendo, mas não comida de adulto.”

Planejamento

Dica do Regis: “Abra a mão e prefira vôos diretos. Aeroportos ainda não têm uma estrutura boa para conexões demoradas com crianças, especialmente no Brasil. Prefira hotéis com uma pequena cozinha, ajuda bastante. Se possível, alugue carro no destino, para facilitar no transporte das tralhas e acessórios. E é mais seguro, porque táxis não têm cadeirinha de criança. Compre um tablet ou GPS com suporte para vídeos. É fantástico como os vídeos infantis (Galinha Pintadinha!) prendem a atenção das crianças. Eu preferi um GPS com tela grande (7″) porque já vem com ventosa e conector de energia apropriado para carro.”

Dica do Thiago: “Sempre preferimos grandes cidades, vôos diretos, evitar mudanças de hotel. Levamos sempre um carrinho leve, DVD portátil, papel e lápis de cor, boneca preferida. Apresentamos o lugar por fotos, livros e criamos expectativa quanto às férias. Ela adora. Mas cada viagem é diferente da outra e apesar de lermos tudo sobre viajar com crianças, cada vez aprendemos uma coisa nova. Da última vez aprendemos que visitar uma loja de brinquedos e comprar um brinquedo novo ao chegar no destino é ótimo pra aumentar o entusiasmo e criar um certo vínculo, trazer uma lembrança do lugar.”

Dica da Karla: “Conforme as crianças vão crescendo, as preocupações vão mudando. Hoje meu filho tem 2 anos e a gente prefere hotéis que tenham pelo menos um parquinho para diverti-lo, por mais simples que seja. Já não levamos mais banheira inflável nem aqueles potinhos de papinha pronta. E no final da viagem, dá sempre certo. Eu costumo dizer que o medo é todo nosso, porque as crianças sempre nos surpreendem e depois a gente acaba relaxando e curtindo.”

Dica do Ricardo: “As principais dicas que poderíamos dar são: preferir vôos noturnos; planejar bem os roteiros para saber os momentos de caminhada, pontos de parada, refeições; alugar carro mesmo servindo somente para trocar de uma cidade para outra, para evitar carregar malas, carrinhos, etc. a todo momento; manter sempre à mão comida e água para o bebê; respeitar os horários de sono e tempo de descanso pro bebê.”

Carrinho

Dica da Teresa: “Minha primeira viagem com bebê me ensinou a lição mais importante: não esqueça um bom carrinho, pois o bebê estando confortável, você vai a qualquer lugar!”

Dica do Denis: “Quando a criança é de colo ainda, é excelente levar um carrinho que vire cama, para que elas durmam um pouco. Muitos carrinhos guarda-chuva simples não fazem isso. No máximo reclinam a cadeira inteira, mas a criança fica sentada-deitada.”

Dica da Juliana: “Ter um carrinho guarda-chuva com assento reclinável foi essencial. Conseguíamos passar o dia praticamente inteiro fora do hotel.”

Dica da Andreia: “Levei um ‘canguru’ e o carrinho e passeamos bastante. Também poderia ter comprado um carrinho nos Estados Unidos, que é muito barato, mas cheguei num domingo e foi muito bom ter levado o dela para não ficar preocupada em sair para comprar um.”

Dica da Silvane: “Está a cada dia mais difícil, mas peça para levar o carrinho a bordo, pois ao chegar no destino pode tomar bastante tempo até que tragam o carrinho do bagageiro. O bebê certamente estará impaciente e a mãe, cansada, o que tornará a espera um tanto difícil.”

Dica da Flavia: “Se você vai despachar um carrinho caro, tente comprar uma capa, uma bolsa protetora, alguma coisa desse tipo.”

Dica da Giovanna: “Quando a minha filha tinha 1 ano e 2 meses, passamos 15 dias no Rio de Janeiro. Como estávamos sem carro e pretendíamos andar bastante, levamos o nosso carrinho-trambolho, próprio para enfrentar qualquer obstáculo. Só não contamos com o óbvio: não são todos os restaurantes que acomodam bem um carrinho normal, não são todos os motoristas de táxi que ajudam com o carrinho, há calçadas estreitas, não dá para circular direito nas lojas, nem todas as estações de metrô têm elevadores. Em compensação, nas vezes que viajamos com o carrinho guarda-chuva (Rio, SP, Miami, Key West), ele foi pau pra toda obra.”

Dica da Luciana: “Cogite alugar um carrinho de bebê em cada um dos lugares onde você for ficar. Pergunte ao hotel de vocês se eles disponibilizam esse serviço. Caso contrário, pesquise na internet. Aqui na Itália, por exemplo, há empresas que alugam. Eles podem te esperar no aeroporto e entregar o carrinho lá, ou entregá-lo diretamente no hotel.”

A bordo

Dica da Mariana: “Tenho dois filhos e encarei levá-los ao Brasil para conhecer meus pais, sempre os levei sozinha e sempre pedia para as comissárias de bordo segurarem meus filhos para eu usar o banheiro! É super fácil viajar com crianças, você só precisa de um bom planejamento e vários planos B, C e D.”

Dica da Lali: “Evitei viajar quando eram bebês, só arriscamos quando o caçula tinha completado 2 anos. Embora a semana num resort na Bahia tenha sido maravilhosa, a viagem de ida foi uma experiência terrível! O moleque se assustou com o cinto de segurança e abriu o berreiro enquanto o avião ficou por 40 minutos taxiando pela pista, sem conseguir levantar vôo. A aeromoça colocou o dedo na minha cara e disse que se eu o tirasse da poltrona ou soltasse o cinto, em qualquer acidente eu seria responsabilizada. O resultado foi que eu tive que segurá-lo com força na cadeira e apertar o cinto, para total desespero do menino que se sentiu amarrado e ficou em estado de pânico! Na volta a aeromoça me explicou que eu poderia segurá-lo no colo, como todos os bebês de até 23 meses viajam (ele havia acabado de completar 24 meses). Uma criança muito pequena pode ter reações surpreendentes a um nova experiência. Claro que é super desagradável ouvir choro de bebê em avião, mas infelizmente faz parte… e nem sempre é algo que as mães podem controlar. Eu mesma já viajei diversas vezes com choro de bebê dos outros.”

Dica da Helena: “Moro em Boa Vista, Roraima. Sou baiana, e meu marido, gaúcho. Avião é moleza pro Heitor. No primeiro ano, foram 20 cartões de embarque, todos os vôos com conexão! Salvo uma única vez, ele sempre tirou de letra. Acho que os limites da criança devem ser sempre respeitados, mas o ser humano é muito adaptável.”

Dica da Sara: “Pra viajar com alimentação de bebê, durante a passagem pelo raio-x tudo é inspecionado. Nos EUA tive que beber a água da mamadeira e também colocaram um detector dentro do leite em pó. Lugar mais rigoroso (mais que os EUA) foi o Chile! Leia atentamente as recomendações de cada país. Tenha cuidado com a alimentação solicitada durante a reserva do vôo (uma vez esqueceram da papinha da minha filha, ainda bem que levei um estoque extra de leite e fiz um improviso).”

Dica da Daniele: “Uns pacotes de fralda, e uma lata de leite grande não foram tanta bagagem a mais assim. Éramos 4, e levamos uma mala grande e uma média e duas mochilas como bagagem de mão. Uma dica para a mãe é levar uma bolsa pequena destas transversais que deixa as mãos livres no aeroporto.”

Dicas e truques

Dica da Sara: “Comprei um liquidificador portátil que me acompanha em todo lugar que viajo. Faço vitamina no quarto do hotel com frutas e cereais que pego do café da manhã.”

Dica do Rodrigo: “Viajar com bebês tem suas desvantagens, como a impossibilidade de curtir uma balada à noite, sentar tranqüilamente num café e tal, mas também tem vantagens como ser prioridade nas filas de check-in, alfândega e entradas de museus e atrações.”

Dica da Kamila: “Nunca deixamos de ir a passeios ditos de adulto, como museus. Entretanto, sempre respeitamos a idade e o ritmo deles, fazendo as devidas adaptações. Insistir em sair para programas noturnos é um desrespeito com as crianças.”

Dica da Patricia: “Desapegue dos luxos e simplifique a vida: não, seu filho não vai precisar da banheira dele ou da própria cadeira de refeições (dê banho no chuveiro e comida no carrinho). Algumas facilidades são sempre bem vindas: microondas, berço no quarto, máquina de lavar ou um lugar para estender uma roupinha. E paciência!”

Destinos

Dica da Patricia: “Quando fui para Disney minha filha tinha 6 meses, e meu filho 5 anos. Quando fui para Fernando de Noronha, meu filho tinha 1 ano e meio. Quando fui para a Tailândia, minha filha tinha 1 ano. As pessoas ficaram muito assustadas, mas posso afirmar que foi a melhor viagem da minha vida! Planejamos o ritmo, nos adaptamos à comida, fizemos programas muito legais com elefantes e tigres. Meu marido sempre diz que eles podem não lembrar, mas nós vamos lembrar e temos lembranças incríveis!”

Dica da Raquel: “Quando a Laurinha tinha 6 meses fomos para Miami e Orlando, e quando ela tinha 1 ano e 5 meses fomos para Nova York e Washington. Todas as viagens com ela foram maravilhosas, com experiências que só nos fizeram crescer! Nós teremos sempre a lembrança e o prazer de ter vivido com ela esses momentos.”

Dica da Flávia: “Viajo com as minhas filhas desde bebês. Confesso que a maior aventura foi encarar 3 países da Europa com as duas. Me chamaram de louca. Vários vôos, abre e fecha mala. Tirando Paris, que eu precisava esperar a boa vontade de algum parisiense que estava passando pra ajudar com os carrinhos nas escadas, e a falta de trocadores na cidade, posso dizer que tiramos de letra, eu e elas. Depois disso encarei qualquer viagem e hoje em dia viajamos sozinhas as 3.”

Dica do Luciano: “Já fomos para Praia do Forte, Argentina, Tahiti, Ilha da Madeira, Lisboa e Porto. Eu e minha esposa,em todos esses lugares, não tivemos qualquer dificuldade. Meu filho tem apenas 1 ano e 9 meses. Nos hotéis havia sempre um chiqueirinho.”

Dica da Karla: “A primeira viagem que fiz com meu filho ele ainda ia completar 3 meses. Fomos a Montevidéu. Ele reagiu super bem ao frio da época. Levamos a capa do carrinho para proteger do vento, roupas quentinhas e alguns remedinhos para o caso de alguma emergência. A nossa principal preocupação foi com o berço do hotel, o resto foi só questão de adaptação, uma rotina mais devagar, sem aquela sede de conhecer o mundo em um dia. Depois disso, aos 5 meses, fomos morar em Natal e de lá fomos para várias cidades do Nordeste e depois para o Sul.”

Dica da Juliana: “Eu viajei com meu filho quando ele estava com 7 meses e meio. Fomos eu, meu marido e ele pra Nova York, no frio. A viagem foi ótima. Deu tudo certo, apesar dos meus medos: vôo longo, frio intenso e alimentação diferente. Arthur se comportou muito bem nos dois vôos, se adaptou rápido ao fuso e comeu todas as papinhas que ofereci durante a viagem. Claro que sabíamos que não seria a mesma coisa que foi das outras vezes em que estivemos em Nova York, as limitações são muitas. Mas valeu muito a pena. Saíamos por volta das 9 da manhã e voltávamos perto das 18h. Nesse momento eu dava de mamar, dava banho nele e saíamos novamente, pra jantar. Como ele ainda mama no peito, nem precisei procurar um hotel com cozinha ou coisa do tipo. Ele comeu as papinhas de potinho mesmo e algumas frutas que comprava e conseguia amassar. Só pedi pra colocar um berço no nosso quarto. Foi maravilhoso. Tirou o ‘medo’ de viajar com bebê. Já estamos planejando as próximas férias. Com ele no pacote, claro!”

Dica do Daniel: “Tenho uma filha de 2 anos, a Nina. Quando ela tinha 5 meses fomos a Cabo Frio, e pegamos um bom friozinho de uns 9, 10 graus em Petrópolis. Com 7 meses fomos passar um feriadinho em São Paulo, andando de metrô mesmo. Com 8 meses fomos pra Aruba. E quando ela tinha 1 ano e meio fomos para a Disney. Todas as experiências foram muito tranqüilas.”

Dica do Douglas: “Eu e minha esposa viajamos com nossa filha para Buenos Aires quando ela tinha 7 meses. Pegamos diversos táxis (eles colocavam o carrinho no banco da frente), metrô e ônibus com ela, tudo tranqüilo. No metrô inclusive um funcionário me ajudou a achar o elevador para sair da estação com o carrinho, bem de boa! Ficamos no Awwa, muito bom porque tem mini cozinha, minha esposa fez sopa para minha filha e sempre saíamos com um potinho com sopa e esquentávamos no mesmo lugar onde iríamos comer. Em frente ao hotel tem uma vendinha; compramos frutas, sucos, etc. Avião foi melhor do que eu pensei (já peguei vôo São Paulo-Londres com um bebê chorando mais da metade do vôo). Ela dormiu, acordou, ‘brincou’ com os vizinhos de poltrona, bem tranqüilo!”

Dica do Hugo: “Eu e minha esposa levamos nosso filho, então com 4 meses, para passar uns dias no Tivoli, na Praia do Forte. Lá contratamos uma babá que ficava com ele de manhã, enquanto estávamos na praia, e à noite, quando ele já estava dormindo, na hora do nosso jantar. Foi tudo tranqüilo, e pudemos aproveitar muito sem desgastar o nosso filho ou sair muito da sua rotina.”

Dica da Fernanda: “Levamos Carol para 1 semana em Nova York e 3 em Orlando (tudo à mão, carro, apartamento com cozinha…), quando ela tinha 1 ano e meio. Com 2 anos fomos pra Santiago, com direito a dois dias de esqui. E outras viagens pelo Brasil: Nannai, Praia do Forte, Santa Catarina, São Paulo“.

Dica do Rodrigo: “Cidades medievais não são legais com bebês. Estivemos em Carcassonne quando o Dudu tinha 1 ano, e Sarlat quando ele tinha 2 anos, e teve muito tombo e joelho ralado (o chão de pedra é ruim pra andar de carrinho, e perigoso para quem a recém aprendeu a andar). Cidades grandes são boas para bebês pela infra que se tem à disposição, e a possibilidade de andar sempre com o carrinho. O Dudu já esteve no Rio, Recife, Paris, Barcelona, Amsterdã e sempre foi super tranqüilo, inclusive adorou a Fête de la Musique e o Dia da Rainha, festas com muita gente na rua. Praias e destinos rurais são os melhores destinos para bebês e crianças pequenas, na minha opinião. Se tiver algum programa com bicho (fazenda, zoológico…), é o que eles mais curtem.”

Dica da Sara: “Viajo com minha filha desde quando ela tinha 5 meses. A primeira viagem foi uma loucura, de carro para a Chapada Diamantina, com o fundo do carro lotado com muitas malas, utensílios, liquidificador, carrinho, brinquedos, banheira, etc. Aos 10 meses fizemos uma segunda viagem, para Itacaré, e infelizmente o hotel não era nada acessível para crianças. Foi um desastre! Aos 18 meses fomos para o Chile e, apesar do frio, tudo foi perfeito. Providenciei uma roupa da marca Solo para usar como segunda pele, o que mantinha minha bebê sempre aquecida. Paris não é uma cidade para crianças, não há rampas (um problema para andar de carrinho), o metrô é antigo e são poucas as estações com elevadores. O restaurantes não são ‘child-friendly’. Quase fomos expulsos de um deles! As longas escadarias de museus e os banheiros não são adaptados para criança. Não há trocadores. Tive que me ‘virar’ no carrinho mesmo. Já nos Estados Unidos tem os family bathrooms, com assentos para adultos, trocadores, pias amplas. Tudo acessível. Aliás, viagem com criança é definitivamente nos EUA. Tudo preparado pra eles, as pessoas estão acostumadas a receber casais com filhos menores, tudo é mais fácil. Você se sente bem acolhida e mais calma pra curtir a viagem. Além dos parques infantis espalhados para todo canto, a criança se diverte muito. Você ainda pode levar pouca roupa e utensílios porque caso precise, lá você encontra tudo!”

Dicas do Ricardo: “Fizemos várias viagens próximas desde os 3 meses dele (Monte Verde, Águas de São Pedro). A primeira envolvendo vôo foi para um resort na Bahia (10 meses) e a maior e melhor foi para a Itália quando ele tinha 1 ano e 5 meses. Ficamos 20 dias viajando pela Itália e Suíça. Na Itália alugamos carro e viajamos por boa parte do país. Nas cidades usávamos metrô e ônibus mesmo. Na Suíça foi tudo de trem.”

Dica da Jaquelina: “Nas viagens nacionais, 70% dos nossos destinos hoje em dia são resorts.”

Dica do Marcio: “Recentemente fomos todos para Santiago e Viña del Mar. Achei Santiago uma excelente opção para ir com os pequenos. A cidade é plana, cheia de parques e praças com brinquedos. Para começar, eu sugiro que os pais de primeira viagem experimentem um resort ou um hotel-fazenda para ir testando com uma estrutura mais completa como é viajar com o pequeno, como ele se comporta, o que levar na mala e o comportamento no vôo e trânsfer, se for o caso. Depois é se aventurar por outros destinos!”

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    75 comentários

    Adoro viajar e acho super possível viagens com bebê. Estude o destino e como pode aproveitar. Acho essencial que seu apartamento tenha cozinha. Enquanto não anda, prefiro não ir para a praia e aproveito mais as cidades que tenham muito passeios. Fui à Curitiba com meu bebê com 5 meses, São Paulo e Campos do Jordão com 7 meses, Vila Velha – ES com 10 meses (primeira praia) e Paris com 1ano e 1 mês (10 dias fantásticos hospedados em um apê alugado no Quartier Latin). Como já disseram, um bom carrinho é essencial e o planejamento é tudo. Esse fim de semana vamos a Salvador e tenho certeza que tb será ótimo!

    Acabei de voltar de uma trip de 20 dias pela europa com nossa bebê de um ano e meio, sempre viajei bastante (eu, meu marido, minha irmã – q por sinal foi junto agora e ajudou demais), e concluímos uma coisa: quem viaja com bebê dessa idade nao aproveita nem a metade do que aproveitávamos sem filhos, é outra proposta, pelo menos para a gente, que explora bastante cada lugar visitado, no nosso ritmo, entao deixamos de fazer várias coisas e cansamos mais que o normal. E olha que nossa filha é um doce nos vôos, nunca chora, nunca pede pra andar no corredor, dorme a noite toda… Ja viajamos bastante com ela no Brasil e exterior, desde os 5 meses (salvador, praia do forte, bombinhas, barbados, RJ, búzios, buenos aires, londres, dublin, escócia, cardiff, paris, etc.etc.), e a cada faixa etária, muda um pouco a rotina (paradas para almoco, para andar, brincar, nao gosta de esperar). Nunca nos separamos dela, por isso a levamos (e pq vemos carrinhos de bebês por todos os lugares do mundo). Mas a minha dica é: deixar com alguem, pra viajens super culturais (é mentira q bebês que já andam curtem museus ou ficar sentados o dia inteiro, eles sofrem) e viajar com eles onde haja atracoes legais para a idade. Depois que crescem, a coisa deve melhorar. Só tenho que criar coragem de deixa-la com meus pais. 🙂

    Acabei de voltar de uma trip de 20 dias pela europa com nossa bebê de um ano e meio, sempre viajei bastante (eu, meu marido, minha irmã – q por sinal foi junto agora), e concluímos uma coisa: quem viaja com bebê dessa idade nao aproveita nem a metade do que aproveitávamos antes de ter filhos, pelo menos para a gente, que é daquele tipo que explora muito cada lugar visitado, no nosso ritmo próprio, entao deixamos de fazer várias coisas e cansamos mais que o normal. E olha que nossa filha é um doce nos vôos, nunca chora, nunca pede pra andar no corredor, dorme a noite toda… Ja viajamos bastante com ela no Brasil e exterior, desde os 5 meses (salvador, praia do forte, bombinhas, barbados, RJ, búzios, buenos aires, londres, dublin, escócia, paris, etc.etc.), e a cada faixa etária, muda um pouco a rotina (paradas para almoco, para andar, brincar, nao gosta de esperar). Nunca nos separamos dela, por isso a levamos (e pq vemos carrinhos de bebês por todos os lugares do mundo). Mas a minha dica é: deixar com alguem, pra viajens super culturais (é mentira q bebês que já andam curtem museus ou ficar sentados o dia inteiro) e viajar com eles onde haja atracoes legais para a idade. Depois que crescem, a coisa deve melhorar. Só tenho que criar coragem de deixa-la com meus pais. 🙂

    Tenho observado que o desejo de viajar passa
    de uma geraçao para outra; se incorpora ao DNA.
    Bisavós viajandões geraram avós mais seguros
    para viajar independentes, que geraram filhos focados
    em descobrir o mundo , e netos sem qualquer resquicio
    de insegurança para explorar os cantos mais remotos.
    Independentemente de terem viajado muito ou muito pouco
    com seus pais , o imprint viajandão recebido de ancestrais
    direciona os objetivos de vida para a insaciável descoberta de novos
    mundos.

      Falou e disse Sylvia !! Quero passar para minha filhota esse desejo insaciável da descoberta !
      Forte Abraço !

      Falou e disse Sylvia: n lembro da minha primeira viagem p Sao Paulo (minha saudosa avo me levava). Adoro uma estrada e qdo pude viajar de ferias p a Europa realizei o sonho do meu saudoso pai q amava dirigir e a Alemanha. Casei c o filho de um Chefe de Cabine da Varig aposentado – ta no DNA do Rodrigo o gene viajandao rs

    Viajo com a milha filha desde que ela tem 9 semanas de vida (2 meses – quando foi vacinada – mais 1 semana, pra garantir que nao teria reações as vacinas!), e desde então (hoje ela tem 1 ano e 9 meses) ela já foi a cerca de 20 países, incluindo muitos vôos longos e transatlânticos ao Brasil e EUA para visitar as famílias.
    E por experiência própria, quanto mais cedo se começa a viajar com os pequenos, mas fácil é para os pais, e mais fácil é para as crianças, que já crescem acostumadas e aprendendo a viajar.
    E claro, muito menos assustador para os pais do que quem acha que vai ser bem mais fácil se esperarem ate os filhos terem X anos!
    Planejamento é essencial (mesmo!), e aceitar que simplesmente nao da pra fazer tantas coisas quanto numa viagem “solo”, mas as memórias em famia são incríveis e valem cada perrengue!
    Um bom carrinho é essencial (viajei pela primeira vez com um tipo guarda chuva e odiei! Minha filha nao fica tão confortável e nao dorme bem durante o dia, o que acaba atrapalhando nossos passeios!), e dependendo do destino, bom tambem ter uma outra opção como canguru para bebes ou mochilas para crianças maiores).
    E claro, bom seguro medico/viagem, estoque de fraldas para nao passar aperto nos primeiros dias, estoque do leite preferido e algumas comidinhas em caso de emergência!
    Abs
    Dri

      As dicas da Dri Miller ajudaram muito na primeira viagem internacional com nossa bebê (à época estava com 1 ano e 4 meses). Ela sempre respondeu todas as minhas dúvidas principalmente quanto a carrinho (guarda-chuva ou o que você já tem). Enfim, pessoal do VnV o blog da Dri tem dicas interessantes e importantes para mamães, papais e bebês viajantes.

    Meus pais viajavam comigo e eu viajo com a pequena. Com 2,5 meses fomos para Cabo Frio/Búzios/Arraial, com 4 meses para Foz do Iguacu, incluindo missões jesuíticas na argentina e Paraguai e com 6 meses para as cidades históricas de minas, inhotim e Bh. Foz foi um destino perfeito para bebê. Próxima parada porto de galinhas, carneiros e recife em dezembro com 11 meses. Aceito sugestões de onde ir fora do Brasil com 16 meses!

    Eu quero é saber se os leitores de hoje que
    viajaram com seus pais desde pequenos ,
    continuam na estrada e se levam seus filhos
    junto

      Sim!
      A primeira viagem com minha filha ela tinha pouco mais que 2 meses e nunca mais paramos!
      Hoje ela nao tem nem 2 anos ainda e já foi a mais de 20 países, incluindo Europa, Caribe, EUA e Ásia! Mês que vem conhecerá seu primeiro pais Africano.
      E sim, levamos ela para todos os lugares com a gente!
      Requer planejamento e adaptação (e aceitar que as vezes simplesmente as coisas não dão certo!), mas as memórias são uma delicia!

      Meus pais nunca gostaram de viajar e foram raras as viagens que fizemos quando eu era pequena.
      Deve ser trauma de infancia, minha filha fez a primeira viagem internacional com 8 semanas (reveillon em Valencia), e desde entao jà tem mais carimbos no passaporte do que mes de vida.

      Sylvia, meus pais viajavam comigo desde os 2 anos e sempre deu tudo certo. Foram do Paraná a Fortaleza, de carro e acampando. Isso em 1982, minha mãe grávida da minha irmã!

      Nosso pequeno foi com 5 meses ao Litoral, apenas. Agora, com 1 ano e 3 meses, vai a Fortaleza. Em julho, aos 2 anos, vamos à Europa.

      Acho que a herança de viajante vai seguir com ele.

      Acho que quem viajou criança…acaba achando isso tudo normal agora que é pai/mãe!
      Mas eu tive um amigo (caso único, confesso) que, ao contrário, viajou tanto com o pai de um lado para o outro, que tinha trauma! #cansado tadinho! 😀

      Conheço um caso igual Sut , meu amigo
      traumatizado de tanto viajar quando criança
      se auto denomina de um-ser-ficante

    Fomos passar 20 dias na Suíça com o nosso pequeno de 7 meses e correu tudo muito bem.
    Planejamos muita coisa e pensamos num destino assim mais tranquilo para a estreia do passaporte dele.
    Particularmente acho uma dó as pessoas deixarem de viajar por causa dos pequenos e pior ainda deixá-los em casa. Opinião particular hein! Cada um é cada um, ok?
    Planejando e fazendo algumas adaptações é plenamente possível e delicioso (!) viajar com eles.
    Recomendo.

      Concordo plenamente! Planejamento é tudo! Vc pode não conseguir fazer tudo que faria sem filhos em uma viagem, mas com certeza dá para a família se divertir. Aumente o número de dias no local e prefira quartos ou apartamentos com cozinha e tudo dá certo!

    Fomos para Paris e Londres em julho/2014, eu, meu esposo e filho de 2 anos. Foi maravilhoso, conseguimos fazer tudo o que nos propusemos. Claro que sempre pensando no bem estar do meu menino, intercalávamos um programa mais adulto, como museu, igreja, com outro mais divertido para ele, parques, praças e playground. Claro que é mais cansativo para os pais, mas vale muito a pena.

    Viajo com meus filhos desde os 6 meses. Só a primeira vez da minha filha menor no avião foi mais chatinha, pois ela sentiu incômodo no ouvido na decolagem. Depois, sempre tirou de letra. Eles já conhecem várias praias ado Brasil – nosso destino favorito, hotéis fazenda e Buenos Aires. No começo, ia sempre para Resorts, agora que els já são “viajantes”, fico em hotéis normais e fazemos muitos passeios. Sempre estudo muito os roteiros antes da viagem e vejo os lugares que podem ser interessantes para as crianças. Não gosto de leva-los sempre a lugares clichês para criança, como parques de diversão, parque aquático etc. Procuro despertar o interesse para a cultura do lugar e eles chegam lá loucos para ver de perto o que já ouviram falar. Acabamos de chegar do Sul e eles curtiram muito fazer os Caminhos da Pedra, em Bento Gonçalves, por exemplo. Passei longe dos parques de Papai Noel e de Neve, acho isso uma chatice sem fim e não fez a menor falta na viagem. Quando você viaja muito começa a sacar o que é só o que eu chamo de “pega turista” e o que é realmente legal de se fazer. Mas lógico que cada um tem seus interesses, e o que importa é aproveitar da melhor maneira a viagem e fazer com que todo mundo se divirta.

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