Memorial 11 de setembro

Nova York: revivendo o 11 de Setembro no 9/11 Memorial Museum

Carro do Corpo de Bombeiros no 9/11 Memorial Museum

Construído no subsolo do terreno onde, até 11 de setembro de 2001, se erguiam as Torres Gêmeas do World Trade Center, o 9/11 Memorial Museum é a mais impactante adição ao espaço que ficou conhecido como Ground Zero.

Involuntariamente, faz um contraponto ao audacioso arranha-céu One World Trade Center, inaugurado no último mês de novembro. Se na superfície tudo parece de novo como antes, abaixo ainda pulsam as lembranças do maior atentado sofrido em solo americano.

Espectadores dos atentados às Torres Gêmeas

Estruturas do WTC que resistiram ao impacto

Partes recuperadas da estrutura do WTC

O visitante do museu é conduzido aos poucos a recordar aquela data. Projeções de espectadores incrédulos são seguidas por testemunhas concretas do impacto: restos de colunas e vigas, placas de informação turística, uma parede de contenção do Rio Hudson.

Homenagem às vítimas de 11 de setembro

Homenagem às vítimas do 11 de setembro

As vítimas dos atentados

Homenagens às quase 3000 vítimas, entre elas muitos profissionais empenhados no resgate, fazem da visita algo inevitavelmente solene.

A principal área do 9/11 Memorial Museum não pode ser fotografada. É a reconstituição do 11 de setembro, com uma linha do tempo riquíssima de detalhes. O vídeo de um âncora de TV confuso com a informação de que um avião havia se chocado contra um dos edifícios do World Trade Center nos transporta de imediato novamente àquela manhã.

A sucessão de eventos é relatada entrelaçando a trajetória das 4 aeronaves seqüestradas com notícias, depoimentos de sobreviventes, decisões de autoridades. Crachás, bilhetes, sapatos e outros objetos pessoais encontrados nos escombros completam a narrativa, apresentando as esferas mais particulares, e mais doloridas, do acontecido.

É um passeio duro — se é que se pode chamar a visita de passeio –, mas fascinante.

Como visitar

9/11 Memorial Museum

O 9/11 Memorial Museum abre ao público todos os dias do ano. O ingresso custa 24 dólares e pode ser comprado na hora. De 20 de dezembro a 1º de janeiro de 2014, o museu vai funcionar de 9 às 21h, com acesso permitido até as 19h. Ao longo de 2015, o museu funcionará de domingo a quinta-feira entre 9h e 20h (último acesso às 18h), e sexta-feira e sábado de 9h às 21h (último acesso às 19h).

A forma mais fácil de chegar é de metrô, pelas estações Cortlandt, Fulton ou World Trade Center. Mais informações no site.

É um passeio recomendável para crianças?

Só os próprios pais podem avaliar a maturidade de seus filhos para decidir se o Memorial é ou não é um bom programa.

De todo modo, o museu tem um excelente roteiro para orientar pais que levem suas crias, com sugestões de abordagem e explicação em todos os pontos de parada. Acesse o material (em inglês) aqui.

Leia mais:

1 comentário

Estive no memorial em julho de 2014 com meus filhos (13 e 10 anos respectivamente), gostei bastante. Acho que eles gostaram também, foi bem impactante, dá pra se ter uma ideia muito precisa do que ocorreu. Inclusive com a narrativa de toda a trajetória dos sequestradores em solo americano, que lá já estavam há cerca de dois anos.

Há um trecho do memorial onde ficam vários fones e, ao apanhar algum, o visitante escuta gravações deixadas em secretárias eletrônicas de celulares ou aparelhos fixos, feitas por passageiros dos voos sequestrados para seus entes queridos. Isto me deu uma dimensão humana da situação muito grande! Confesso que só consegui ouvir um recado, deixado por uma marido para sua esposa.

Achei que vale muito a pena.

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