Concha y Toro

Chile: 18 vinícolas para visitar, nas dicas dos leitores

Concha y Toro

As primeiras videiras chegaram ao Chile na metade do século 16, com os colonizadores espanhóis. Tradição, portanto, não falta. Com o aprimoramento técnico das últimas décadas, o Chile se tornou um dos grandes exportadores de vinho do Novo Mundo.

O turismo e o vinho hoje andam de mãos dadas no Chile. Muitas vinícolas estão abertas à visitação e à degustação. Além de aprender sobre a produção da bebida, é possível almoçar, pedalar e até dormir em algumas vinícolas.

Os vales de Maipo e Casablanca estão próximos a Santiago e dão passeios bate-volta redondinhos. (O Vale de Casablanca também pode ser visitado a caminho de Valparaíso/Viña del Mar, na ida ou na volta, com ou sem pernoite.) O Vale de Colchagua é um pouco mais distante; o melhor esquema de bate-volta é ir de trem a San Fernando e seguir de táxi à vinícola escolhida (mas o esquema mais bacana é se hospedar na região).

Perguntamos aos leitores sobre suas melhores experiências visitando vinícolas chilenas. Clique no nome das vinícolas para pegar as informações atualizadas sobre dias, horários e preço das visitas.

Santiago, Vale de Maipo e Vale de Aconcagua

Undurraga, no Chile

Dica da Izabella Zava: “Achei a visita à Concha y Toro excelente. Alguns falam contra por ser “pra turista ver”, mas pra mim é como ir à Paris e não ir à Torre Eiffel. Na Undurraga a visita é didática e se bebe mais. O Late Harvest deles é maravilhoso!”

Dica do Eduardo: “Estive na Concha y Toro com um grupo de 6 pessoas e todas foram unânimes em achar a visita muito fraca por não mostrar o processo de produção do vinho. A taça que eles dão de brinde foi a taça mais cara que já comprei.”

Uvas da Concha y Toro

Dica do Danilo: “Visitei a Concha y Toro em agosto do ano passado. Fui de transporte público (metrô + ônibus), e gastei pouco menos de 40 minutos para chegar à vinícola. Na volta, há um shuttle que deixa o visitante na entrada do metrô, por apenas US $ 2 (valor 2015).”

Dica da Klenize Fávero: “Muitas vezes o passeio leva você a almoçar em um restaurante “conveniado” (de um amigo do guia). Insista para almoçar na Concha y Toro, eles têm um ótimo restaurante lá.”

Dica do Neftalí: “A visita à Cousiño Macul é muito prática e bonita , pois se trata de uma vinícola que está dentro da cidade. Descendo na estação de metrô Quilín (Linha 4) são só 5 minutos de táxi até a entrada da vinícola. Além disso, o vinho Don Matias deles é um excelente custo benefício, com o preço de R$ 15, aproximadamente, nos supermercados chilenos.”

Dica da Anita: “Gostei muito da Tarapacá. O tour não era privado, mas como não tinha muito movimento, foi exclusivo para mim e meu marido. Fica bem perto de Santiago.”

Dica do Ricardo Antoniazzi: “Sugiro visitar a Vinícola Aquitania que é pequenina mas produz ótimos vinhos e fica praticamente dentro de Santiago. No Vale do Aconcágua, a Errazuriz deve ser visitada. Neste caso, vá com calma, veja da possibilidade de fazer uma degustação com almoço e curta o dia todo lá.”

Dica da Juliana: “Da última vez em que estive no Chile fui conhecer a Viña Huelquén, que é uma cooperativa de vinicultores que produzem vinhos orgânicos em pequena quantidade, mas de altíssima qualidade. Fica a mais ou menos 1h30 de Santiago. A paisagem é maravilhosa e o passeio “bike & wine” me fez sentir no filme “Comer, Rezar e Amar”.”

Dica da Monique Cardoso: “Ao Haras de Pirque, no Vale de Maipo, fomos de metrô+táxi e NÃO INDICO. A direção é a mesma da Concha y Toro, porém bem mais distante. Chegando lá, tudo era muito mais para profissionais que pra gente em busca de um bom programa de viagem, relaxar. Certamente não é para leigos, eles não fazem a experiência ser algo ‘divertido’.”

Dica da Monique Cardoso: “A Vinícola Santa Rita é demais. Foi a melhor a que fomos. Lá tem uma filial do restaurante Dona Paula, maravilhoso – não é supercaro, mas não é barato. Nesse caso, a comida, atendimento, experiência e o vinho valem cada centavo.”

Vale de Casablanca

Campos da Vinícola Orgânica Emiliana, em Casablanca

Dica da Juliana Prado: “A Veramonte é pequenina, mas tivemos uma degustação bem personalizada, sentados à mesa, sem pressa.”

Dica da Juliana Prado: “Achamos nossa solução no hotel: empresas menores com motoristas. Com o Alejandro Perez (whatsapp +56 9 52372077) combinamos a ida a Valparaiso e Vina del Mar, com duas vinícolas do Vale de Casablanca pelo caminho.”

Dica da Monique Cardoso: “Dá para conjugar a Vinícola Casas del Bosque com a Emiliana. Na volta, tomamos um táxi até a pracinha principal da cidade de Casablanca com a intenção de tomar novamente o ônibus pois estávamos, de fato, indo para Valparaíso. Chegando lá, descobrimos que podíamos tomar um “coletivo”, táxis compartilhados com outras pessoas. Barato, rápido e funcional. Custou 1500 pesos até Valparaíso.”

Dica da Roberta: “Visitei a Vinícola Orgânica Emiliana e fizemos a degustação de “vinhos e chocolate”, também tem a opção de “vinhos e queijos” ou só vinhos. A degustação é feita em uma varanda, do lado de fora.”

Dica da Roberta: “Aproveitamos a visita à Vinícola Orgânica Emiliana para comprar vinhos e mel. Eles tem boas embalagens para viagem (cobradas à parte).”

Casas del Bosque

Dica da Anita: “Estando de carro na Casas del Bosque você consegue circular na vinícola. Fomos até um mirante onde tiramos lindas fotos.”

Dica da Adriana: “Eu fiz um curso na maravilhosa Casas del Bosque e depois almocei no incrível restaurante Tanino, dentro da vinícola. Foi um dia especial e a bodega ainda é kids friendly. Recomendo!”

Dica da Paula M.: “Visitei a Casas del Bosque com meu marido, meu filho (16 anos) e minha filha (19 anos). Eu e minha filha fizemos o tour + degustação. Meu marido e meu filho foram fazer o passeio de bike pelos vinhedos e adoraram. Foi legal ter uma atividade para quem não bebe.”

Dica da Tatiana: “Fui à Casas del Bosque e, por indicação da vinícola, contratamos o guia Andres Uteau ([email protected]), que fala inglês e arranha o português. Ótimo profissional. Nos levou também, no mesmo dia, a Valparaíso e Viña del mar.”

Acomodações na Casa Marin

Dica da Leo: “Visitamos a Casa Marín, fomos de carro (casal + criança) e dormimos na própria vinícola. Foi maravilhoso! Atendimento ótimo por e-mail e pessoalmente, não é difícil de chegar: saímos de Santiago, fomos pra vinícola (fizemos degustação, jantamos, dormimos no meio das parreiras numa casa linda e superconfortável, tomamos café da manhã) e no dia seguinte seguimos pra Isla Negra. Inesquecível!”

Vale de Colchagua

montes

Dica do Cezar Almeida: “Em Santa Cruz, visitei várias vinícolas e recomendo duas: a Viu Manent, que tem um tour completo e personalizado, e a Lapostolle. Tem muita qualidade nos vinhos e um processo muito interessante.”

Dica do Cezar Almeida: “Sugiro que você faça o tour da Viu Manent no final da manhã e aproveite e almoce no restaurante que tem lá, o Rayuela, que é espetacular.”

Dica do André Gustavo: “Conheci a Concha y Toro, que vale pela história e tamanho, mas a Lapostolle e a Montes são imperdíveis: ultra modernas, tanto na produção quanto na arquitetura (a Montes utiliza o conceito de Feng Shui).”

Dica do Sandro Terenciano: “Fui de trem até San Fernando e lá conheci Santa Helena e Casa Silva, onde almoçamos no maravilhoso restaurante da vinícola, recomendo as duas.”

Dica da Cristina: “A Santa Cruz é muito bonita, interessante e também inclui uma visitação a um museu de arte pré-colombiana que fica num morro na vinícola ao qual se chega num teleférico! Muito bonito!”

Passeios a vinícolas saindo de Santiago – com nosso parceiro Viator

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28 comentários

Boa tarde;estou indo a Santiago eu e minha esposa em Junho,nos não bebemos bebida alcoólica,como fica a questão dos passeios as vinícolas??
Tem suco de uva??

    Olá, Jamilton! As vinícolas não fabricam sucos. Quando chegar a parte da degustação, você pode declinar ou simplesmente sentir os aromas, se quiser.

Adorei todos os comentários. Já fiz as minhas anotações. Em dezembro vou com a minha família pela quarta vez no Chile e cada vez que vou, conheço lugar diferente. Moraria numa boa no Chile.,

Olá Bóia,
Estou tentando contato com a Concha y Toro, mas não consigo uma informação que talvez vocês saibam para me ajudar. Indo com crianças pequenas à vinícola, eles pagam pelo valor normal de entrada mesmo sem as degustações?

Para uma visita um pouco mais “graduada” no Maipo, uma boa pedida é a Almaviva, uma joint venture estabelecida entre a francesa Baron Philippe de Rothschild e a chilena Concha y Toro para produção de apenas um vinho, que leva o nome da vinícola (atualmente eles produzem um segundo rótulo, o Epu, quase tão bom quanto o primogênito).

É a chance de ver de perto como nasce um dos maiores vinhos chilenos, reconhecido e premiado em todo o mundo, além de prová-lo sem precisar pagar os mais de R$ 500,00 que uma garrafa costuma custar aqui no Brasil (dependendo da safra, esse preço pode ir aos R$ 750,00).

Dá para combinar metrô ( Linha 4, Estação Las Mercedes) e táxi (cerca de dez minutos).

A visita tem que ser agendada (www.almavivawinery.com).

Legal ver meu comentário aqui. Obrigada (sou A Leo!!rsrs). Sou fã do site, e saber que, de alguma forma, pude contribuir com os demais viajantes é bem legal! Vale mesmo super a pena visitar a Casa Marin! 😉
Abs.

Fui a Concha Y Toro, tive o azar de ter esquecido a máquina fotografica no free shop de Guarulhos e no dia da visita ter esquecido o celular no hotel, então optei por apenas ficar biritando no bar e fazer umas compras na lojinha, não fiz a visita guiada, mas como autentico turista, só me interessava o usufruir das bebidas, fazer compras e fotografar.

Moro em Santiago há um ano e já conheci algumas da lista, mas a vontade é de conhecer todas, aos poucos chego lá!!!

O Vale de Casablanca é fantástico. Voltarei ao Chile em breve somente para fazer um tour por todas as regiões vinícoloas.

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