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Uyuni via La Paz: o roteiro sem perrengue do Guilherme

Soroche: como combater o mal de altitude

Juliaca, Puno, Copacabana e La Paz: as dicas dos leitores

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    19 comentários

    Olá, vou para La Paz ficar um dia e depois sigo para Uyuni de ônibus. Qual melhor opção para sair do aeroporto de La Paz para chegar ao centro? meu voo chega a noite. Obrigado!!

    Olá Boia, Ricardo, boa tarde.

    Quero viajar apenas para Santa Cruz de la Sierra. Fiz uma pesquisa sobre pousadas e achei bons valores no booking.com. Também procurei supermercados que possuem sites com preços e encontrei o Fidalga. Minha dúvida agora é quanto a qual a melhor forma de usar o dinheiro, se posso levar reais, dolares ou trocar na casa de câmbio tudo por bolívares.

      Olá, Maurício! Infelizmente nunca fomos à Bolívia. Teoricamente seria um lugar onde reais podem ser trocados sem orejuízo, mas não temos certeza. O que sabemos é que dólar bem comprado no Brasil e vendido no lugar e momento certo no exterior será vantajoso. Cartão de crédito é mais vantajoso do que fazer um mau câmbio. A moeda da Bolívia se chama boliviano.

    A Bolívia é um país encantador pela diversidade de beleza natural que vá encontrar. Desde montanhas nevadas dos Andes, passando por vários tipos de desertos a floresta amazônica! Por ser um país pobre, tem as suas dificuldades, mas me surpreendi que nem chega perto aos exageros que encontrei em alguns relatos na internet. Não passei mal com a comida. Os banheiros não são tão sujos assim. Os ônibus nem tão ruins. O povo é reservado, mas te ajudará sempre que possível.
    Normalmente, encontramos muitas promoções de passagem para Santa Cruz de La Sierra, mas que está fora do roteiro turístico da maioria das pessoas que vai à Bolívia. Este foi o meu caso. Voei no dia 31/10/2015, ficando no país por três semanas, com exceção de 4 dias em que fiquei no Atacama. O que eu fiz por lá:
    – Sucre: a capital constitucional da Bolívia, com uma arquitetura colonial bem preservada. Passei apenas uma noite na cidade, vindo de avião de Santa Cruz de La Sierra e antes de pegar o ônibus para Uyuni. Em um dia na cidade conheci a Iglesia de San Lazaro, a mais antiga da Bolívia, construída em 1538, o Mirador de La Recoleta, o local com a melhor vista do centro histórico de Sucre, o Mercado Central, a Plaza 25 de Mayo, onde estão o Palácio do Governo e o Museu Casa de La Libertad, e o parque Bolivar. Nesse dia, peguei o ônibus para Uyuni à noite.
    – Salar do Uyuni: de Santa Cruz de La Sierra, existem voos para Uyuni (muito caros), La Paz e Sucre. Eu optei pela última opção, já que o voo custou 50 dólares por 40 minutos, economizando 14 horas de estrada em ônibus bem velho. De Sucre, existe a opção de ônibus direto para Uyuni pela empresa 6 de Octubre, com duas saídas diárias (uma de manhã e outra à noite). Eu peguei o ônibus das 20:30, chegando em Uyuni em torno das 3:30, num frio de doer o osso (leve roupas quentes dentro do ônibus). Já existem algumas empresas abertas tentando pescar turistas para apresentar o passeio ao salar. Foi assim que eu conheci a Cristal Tours, escolhendo o passeio de 4 dias que custou 1000 pesos bolivianos, incluindo o transfer para San Pedro do Atacama. Os valores são mais baratos que se contratados no Chile. São inúmeras as agências disponíveis por lá. É importante deixar claro o serviço que será prestado para evitar ‘equívocos’ posteriores. O tour clássico é de 3 dias, mas escolhi o de 4 simplesmente por um motivo: fazer a trilha até a cratera do vulcão Tunupa. Além disso, você fica num povoado à beira do salar e nos pés do vulcão, podendo aproveitar o pôr-do-sol e amanhecer no salar.
    – Deserto do Atacama: como parte do tour contratado em Uyuni, estava o transporte até San Pedro, no Chile. Aqui vale ressaltar que a polícia boliviana cobra uma propina de 15 pesos bolivianos para carimbar a saída. Não se pode entrar com comida no Chile. San Pedro do Atacama é bem preparada para o turismo, apesar de ser bem pequena. Há passeios para todos os gostos e bolsos. Os que eu fiz: vale de la luna e de la muerte, quebrada del Diablo, tour astronômico, piedras rojas e salar de tara, sendo estes dois últimos de dia inteiro. A maioria das pessoas pegam um ônibus de San Pedro para Iquique, onde seguem viagem para o Peru. Como eu voltaria para a Bolívia, peguei um ônibus para Calama, onde passei a noite. Às seis da manhã do dia seguinte, saiu um ônibus para Uyuni. De Uyuni peguei um ônibus à noite para La Paz. Há opção também de se pegar um avião de Calama para La Paz, mas não achei nenhum voo barato ou sem conexões.
    – Copacabana: de La Paz, pega-se um ônibus em direção à Copacabana, uma viagem que dura em torno de três horas. Prefira os ônibus turísticos, que não irão pegar passageiros em El Alto. De Copacabana, pode-se pegar um ônibus para Puno, no Peru, ou um dos barcos para as ilhas no lago Titicaca. A maior e mais próxima de Copacabana é a Isla del Sol, que possui umas pousadas para o pernoite. Pode-se optar pelo lado sul (mais estruturada) ou pelo lado norte (mais roots, porém mais próximo das ruínas incas). Eu dormi do lado norte, vi o pôr-do-sol nas ruínas e faria a trilha para o lado sul no dia seguinte. Como amanheceu chovendo, peguei o barco de manhã e fui mais cedo para La Paz.
    – La Paz: uma cidade que te assusta no início, com os milhares de casas do El Alto te rodeando. La Paz está a 3500msnm, em um vale, de onde dá para se ver a montanha Illimani, um símbolo para a cidade. Em um dia, consegue conhecer o principal, visitando o mirador Kili Kili, a calle de las brujas, os museus e um passeio de teleférico no fim do dia. Para os aventureiros, há opção de fazer o downhill na estrada de la muerte, visita a montanha Chalcataya, onde está uma estação de esqui desativada e várias trilhas nos andes, chamada ali de Cordillera Real.
    – Huayna Potosi: uma montanha com 6088m de altitude, sua ascensão não requer conhecimento técnico, apesar do incrível esforço físico exigido. Sua subida pode ser feita em dois ou três dias (dependendo se você incluir uma aula experimental de escalada em gelo, mas que não é necessária para a subida em si). Todas as agências incluem roupas e equipamentos necessários, além de guias, transporte, abrigos e alimentação. Só o saco de dormir que precisa ser alugado em algumas. Eu optei por fazer uma travessia pelos andes, que durou 5 dias, partindo da Laguna Chiar Quota, subindo o Pico Áustria, passando pela Laguna Maria Lloco e finalmente chegando no Huayna Potosi. Para quem curte o montanhismo é um prato cheio.
    – O mal de altitude: os lugares que citei aqui são todos altos, coisa que uma carioca como eu não está acostumada. Para aclimatar, é importante beber bastante líquido, subir devagar, fazer refeições menores, já que a digestão fica mais lenta. Se a dor de cabeça estiver insuportável, o melhor é ir para um lugar mais baixo e procurar orientação médica. Um check-up com seu médico antes da viagem também é importante.

      Poxa, Monike!
      Excelente relato! Obrigado por todas as informações.
      Estou pensando em viajar pela Bolívia, começando pelo Atacama. Do Atacama irei ao salar de Uyuni e depois à La Paz. Visitarei ainda Copacabana e o lago Titicaca ainda antes de retornar ao Brasil.

    Olá Ricardo e Boia!
    Fiz uma viagem para Bolívia e Deserto do Atacama em Novembro de 2015. Como vi que não há muitos relatos sobre a Bolívia aqui, gostaria de deixar as minhas impressões.

    Olá
    Assisto seus comentários e dicas na Band News.Estou me mudando de Campo Grande Mato Grosso do Sul em setembro,para Cochabamba na Bolívia.
    Por causa da minha cadela ,uma labradora optei por fazer a viagem de carro pis a burocracia e o sacrifício da cadela vai ser grande.
    Gostaria de saber sobre qual melhor roteiro,se a viagem oferece riscos,como é a estrada .Enfim ,qual o melhor caminho.
    Fico no aguardo.Atenciosamente
    Regina Botelho

      Olá, Regina! Quem responde é A Bóia. Infelizmente não temos conteúdo próprio sobre a Bolívia. O Ricardo Freire mesmo nunca esteve por lá. Entre em contato com a Sut-Mie Guibert, do https://www.viajandocompimpolhos.com . Ela já morou na Bolívia e pode dar uma orientação.

      Como assim Riq Freire, sempre tão viajado, nunca esteve na nossa vizinha Bolívia? 😛
      Então eu o convido para reparar esse erro já, e ir ao Salar de Uyuni, desde o Atacama, e vivenciar todas as paisagens e perrengues que só o Salar pode proporcionar haha
      Vou em dezembro, no natal, se o interessar eu mando o roteiro 🙂

    Olá Bóia,

    Vou para Bolívia dia 20/Abril e estou em dúvida como será o deslocamento até La Paz. Como chegarem em Santa Cruz as 13h50 quero viajar de avião para La Paz no mesmo dia. Como fico preocupada com atrasos, você sabe se as passagens de avião em cima da hora também são complicadas de comprar como é no Brasil?

    Obrigada desde já.

      Olá, Cíntia! Não é nada recomndável viajar assim. Você deveria ter comprado a passagem até La Paz. Mesmo com a ponte aérea entre as duas cidades, nada garante que você encontre lugar em vôos ao chegar, e a tarifa na hora tende a ser a mais cara.

      Já que você não comprou até La Paz, compre agora. Dê um intervalo de pelo menos 3 horas, idealmente 4 horas entre os vôos para que o atraso do primeiro vôo não faça você perder a passagem do segundo.

      A BoA faz a rota.

      https://www.boa.bo/BoAWebSite/

    Olá. Meu breve relato do que fim em 2012:

    Voei São Paulo x La Paz, depois parti de ônibus pra Copacabana, passei ali 2 dias. Depois segui em outro ônibus pra Puno, onde fiquei apenas algumas horas e fiz a visita às ilhas flutuantes dos Uros. à noite segui num confortável ônibus pra Cusco onde fiquei 5 dias e fiz quase todos os passeios com 2 dias em Macchu Pichu. Então regressei voando pra La Paz onde fiquei mais 4 dias, fiz Tihuanaku, Downhill, Chacaltaya, Valle de la Luna e andei aquele centro todo. Por fim voei de volta pra São Paulo. Por causa da chuva não pude ir a Uyuni, que planejo pra brevemente.

    Essa foi a forma com melhor custo-benefício, depois de um planejamento de uns 7 meses, como sempre faço em minhas viagens.

    Depois posso dar maios detalhes.

      Alexandre, você pode me indicar a empresa de ônibus pela qual você fez Puno – Cusco e também qual empresa operou o voo Cusco-La Paz. Farei um roteiro de 18 dias entre Bolívia e Peru e quero diminuir o máximo possível os deslocamentos de ônibus. São viagens longas e, ao que parece, desconfortáveis. Agradeço desde já.

      Olá, Paula! A melhor cia. de ônibus do Peru é a Cruz del Sur. A cia. aérea boliviana Amaszonas faz a rota Cusco-La Paz.

    Ricardo,

    o roteiro indicado acima é fácil de fazer, ou você não indicaria?

    sai muito caro?

    Abs.

      Olá, Gabriel! Quem responde é A Bóia. O Ricardo Freire nunca foi ao salar de Uyuni. Nem temos aqui no blog relatos de quem foi via Bolivia. Há relatos de quem foi via Atacama. É uma região que se visita melhor a partir do Atacama, que tem muito mais movimento que Potosí, e por isso a gente em princípio não reinventaria a roda, não.

    Ricardo, boa tarde!

    Como faço um roteiro bom com:

    Bolivia:

    La Paz

    Salar de Uyuni

    Peru:

    Lima

    Cusco

    Puno

    Machu Picchu

    Eu realmente estou bem perdido, é uma viagem de casal, não sei por qual país e melhor entrar, quantos dias ficar em cada lugar. Eu e minha mulher estamos acostumados a viajar por conta própria, porém achei a logística deste roteiro complicada.

    Uma dúvida também é de como ir de um lugar a outro e como ir de um lugar a outro e quanto tempo se leva.

    Fica mais barato entrar e sair pelo mesmo país ou compro passagem com trechos diferentes, qual é o melhor custo beneficio e tempo?

    Obrigado pela ajuda

    Sucesso e Abraços!

      Olá, Gabriel! O Salar de Uyuni é melhor visitado a partir do Atacama, em viagens de 3 dias.

      Para incluir Uyuni num roteiro Bolívia + Peru, voe de Santa Cruz a Potosí, vá de ônibus a Uyuni, volte de ônibus a Potosí, voe a La Paz, vá de ônibus a Copacabana, atravesse a Puno, siga de trem a Cusco, voe a Lima — ou vice-versa.

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