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Guia de Nova York

O que fazer em Nova York

Nova York é inesgotável. Quanto mais tempo você fica (e quanto mais vezes você volta para lá), mais coisas ficam faltando ver e fazer.

Existem três Nova Yorks superpostas, disputando minuto a minuto a sua agenda. A primeira é a Nova York das atrações permanentes — os cartões postais, os museus, os lugares de peregrinação. A outra é a Nova York da sua semana — os eventos e programas temporários que provavelmente não estarão lá no dia em que você resolver voltar. E a terceira é a Nova York das ruas: o espetáculo que a cidade monta no seu caminho.

Meu conselho: use as atrações turísticas apenas como uma indicação de percurso. O melhor da viagem acontece entre um cartão-postal e o próximo.

Faça uma listinha do que você quer ver e fazer. Eleja uma prioridade por dia e crie itinerários em torno dessa prioridade.  Descubra na New York Magazine ou na Time Out New York o que está rolando na semana, e considere se vale encaixar alguma coisa na sua programação. E o mais importante: desencane de ver tudo. Não vai dar tempo. Nem seria aproveitável. Pratique em Nova York o que funciona em qualquer viagem: foque no que você vai conseguir ver; não fique o tempo todo pensando no que vai ficar para uma próxima.

Os ônibus turísticos de dois andares são bons para tirar fotos de um ângulo privilegiado, mas — ao contrário do que se diz — não servem para ensinar você a se orientar pela cidade. Isso só se aprende na prática, usando ou metrô ou cacifando táxi. Se eu fosse você, tentaria caminhar e andar de transporte público. Sair de Nova York dominando o metrô é o máximo (uma habilidade que vai ser útil todas as vezes que você voltar).

Manhãs servem para subir ao Top of the Rock (o melhor mirante para ver o Central Park), ir a museus (um por dia; mais que isso é chaaato!), fazer o reconhecimento do Central Park (vá ao memorial Strawberry Fields, perto da rua 72 Oeste; continue até os lagos; visite os pingüins no zôo), atravessar a ponte do Brooklyn.

O entardecer é mágico na Times Square (se não estiver hospedado por lá, deixe para ir a primeira vez no lusco-fusco), no mirante do Empire State ou num passeio de barco do acender das luzes.

Depois de ver tête-à-tête os ícones de Midtown (a Times Square, a Broadway, a 5a. Avenida, o Central Park, a pirâmide da Apple Store, a FAO Schwartz, o MoMA), descubra os charmes do sul da ilha. Encaixe uma subida ao High Line Park (o elevado abandonado que virou o parque do do momento) numa caminhada entre Chelsea e o Meatpacking District. Passeie por Village, Soho, Nolita e Lower East Side. Tire um sábado para ir a Williamsburg. (E volte ao Brooklyn num domingo para assistir a… um culto gospel!) E a Estátua da Liberdade? O ferry (grátis!) que vai a Staten Island passa muito perto dela, na ida.

Broadway

Está em dúvida de qual espetáculo escolher?

Se o seu inglês é afiado, não há nada melhor que Book of Mormon.

Se faz questão de algum dos shows mais disputados, como Rei Leão ou Cinderella, compre com antecedência; não é o tipo de ingresso que dá para encontrar no guichê da TKTS da Times Square, onde se vendem ingressos com desconto para o mesmo dia.

E se inglês não for o seu forte, vai por mim: você vai aproveitar mais os shows com músicas conhecidas: pense em Mamma Mia (só de hits do Abba), Motown the Musical (pop dos anos 60 e 70), e Jersey Boys (pop dos anos 50 e 60).

Para ter certeza de que vai ver o show desejado, compre o ingresso com antecedência (o site Broadway.com direciona para o canal oficial de vendas de cada espetáculo).

Compras

Em Nova York você nunca está longe de uma vitrine — nem de uma boa pechincha. Antes de sacrificar um dia na cidade para ir a um outlet, dê uma chance às lojas de rua. A rua 34 é uma mina de ofertas, capitaneada pela Macy’s, a maior loja de departamentos do mundo. No Financial District, em frente onde eram as Torres Gêmeas, a loja Century 21 tem preços de outlet em Manhattan.

Caso você decida ir a um outlet, escolha entre ir de ônibus ou alugar um carro por um dia.

Bate-voltas

O bate-volta mais redondinho é à Filadélfia, que está a uma hora de trem e pode ter suas principais atrações visitadas em um dia. Infelizmente não dá para dizer a mesma coisa de Washington: são três horas de viagem e a cidade precisa de mais dias para ser minimamente explorada.

Atlantic City também é um bate-volta possível, mas… tem certeza de que você quer trocar um dia na cidade mais vibrante do mundo por um passeio a um lugar decadente?

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