Este texto foi produzido originalmente para a filial deste blog no portal ViajeAqui. Como não dá mais para linkar direto no texto, transcrevo aqui na íntegra.
Não daria para terminar este ciclo de fevereiro dedicado às viagens econômicas sem... bem, sem propriamente recomendar algumas viagens econômicas. A seguir, quatro planos para você viajar melhor com o seu orçamento.
1) Alugue um apartamento. Troque a tradicional viagem picadinha (e as despesas suplementares com transporte) por uma estada prolongada numa das grandes capitais do mundo. Apartamentos de temporada saem mais em conta do que os hotéis mais em conta – e, como já vimos no segundo capítulo desta série, quanto mais tempo você fica num lugar, mais barato ele vai ficando (porque você vai aprendendo a não desperdiçar seu dinheiro). E a experiência de "morar" numa das grandes cidades do mundo por dez, quinze, vinte dias não tem preço. Onde procurar seu apê de aluguel:
Nova York: www.nyhabitat.com
Paris: www.rentparis.com
Veneza: www.dimoraveneziana.com, www.magicavenezia.com
Roma: www.rentalrome.com
Buenos Aires: www.apartmentsba.com, www.bytargentina.com
Barcelona: www.rentinbarcelona.com, www.chicandbasic.com
Amsterdam: www.amsterdamapartments.nl
Londres: http://www.gowithit.co.uk/london/londonfindex.html
2) Brasil? Vá de carro. A combinação seu carro + pousadas é ideal para a baixa temporada do Brasil. Entre o Carnaval e o Natal nossas pousadas nunca estão cheias, e os pousadeiros não se negam a negociar com passantes. Você só precisa de tempo. Com 15 dias já dá para viajar com calma – com 20 dias ou mais, dá para ir decidindo o itinerário pelo caminho. Duas recomendações importantes. Uma: nunca dirija à noite em nossas estradas – é muito perigoso. A outra: se em vez de pousada você for ficar em hotel, ligue antes para o setor de reservas – no balcão é sempre mais caro.
3) Fuja do primeiro mundo. A valorização do real tornou os preços da Europa e da América do Norte mais palatáveis – mas quando você compara com os preços daqui, as contas de lá continuam caras. Fora do mundo desenvolvido, porém, o real valorizado ganha ares de moeda forte – porque você vai perceber que alimentação, transporte e às vezes até a hospedagem custam menos do que por aqui. Aproveite o real valorizado para fazer a festa na Argentina, no Uruguai, no Chile, no México (aliás, na América Latina inteira); na Turquia; na África do Sul; na Tailândia e na Indonésia.
4) Já ouviu falar dos clubes de hospedagem? Nem só de comunidades virtuais é feita a Internet. Em alguns sites da Web 2.0, os viajantes fazem mais do que simplesmente compartilhar dicas: compartilham o sofá da sala e o quarto de hóspedes com visitantes que conheceram online. Para aumentar a confiabilidade e a segurança, os integrantes dessas comunidades são constantemente recomendados e avaliados. Ninguém é obrigado a receber ninguém, claro; há quem se associe apenas para mostrar a cidade aos visitantes e ter companhia para uma noitada de bar em bar. Para quem quer viajar bastante gastando o mínimo, não inventaram nada melhor. Matt Gross, o "viajante frugal" do suplemento de viagem do New York Times, deu uma volta ao mundo se hospedando dessa maneira. Interessa? Dê uma xeretada nas comunidades Couch Surfing e Hospitality Club.
Foto: Puerto Escondido, México, março de 2006.
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