O corpo humano do turista se divide em: cabeça, tronco e malas.
Não existe objeto mais consciente da sua própria importância do que uma mala. Malas são idiossincráticas. Malas são abusadas. Mas empacam. Malas não fecham. Malas querem ser carregadas. Malas se perdem mais do que criança em praia lotada.
Não há dúvida: malas têm vida autônoma e independente e foram postas neste mundo apenas para atazanar nossas viagens.
Assim eu escrevi, há quase 10 anos, no Viaje na Viagem derivado de árvores, antes de mergulhar num tratado sobre arrumação e organização de malas.
A pergunta da semana é: você já resolveu esse detalhe da sua existência turística, ou você e sua mala estão sempre discutindo a relação?
Conte pra gente os seus macetes para escolher e arrumar as malas. E também suas dificuldades invencíveis nos dois quesitos.
Eu prometo contar causos e dar pitacos no meio do chat.
170 comentários