Cheguei ontem ao Santos Dumont, no Rio, às oito da noite, para pegar a ponte das 21h25, da TAM, para a qual eu tinha reserva.
Só então fiquei sabendo do toró de São Paulo que fechou Congonhas e atrasou todos os vôos.
Nada me restava senão me dirigir ao balcão da lanchonete e pedir um milk-shake de chocolate (que no Santos Dumont é líquido e sem xarope, hmmmm, djilícia) e um misto-quente (sempre mais gostoso no Rio do que em São Paulo, onde o presunto é praticamente "frito" na chapa, eca). Atenção: foto antiga; dessa vez eu estava sem câmera.
Às 10 e meia da noite chamaram meu nome (e o de mais cinco passageiros) para comparecer ao balcão do check-in da TAM. Pensei que ia ficar no Rio. Não: tínhamos sido repescados do vôo das 21h25 para o das 20h15. Que já ia sair. Oba.
Já ia sair?
À meia noite e cinco nosso avião decolou.
À uma da manhã o comandante anunciou no alto-falante que, apesar de terem prometido que Congonhas permaneceria aberto até a 1h30, o aeroporto tinha acabado de fechar. Íamos então para Cumbica.
Aterrissamos em Cumbica à 1h20.
Às 2h, quando meu táxi estava chegando perto da Angélica, notei que Santa Cecília estava um breu só.
O apagão não tinha sido só aéreo.
Às 2h05, subi 11 andares a pé e no escuro.
Quem mandou não aproveitar pra dormir uma noite no Rio? Bem-feito. Agora vê se aprende!
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