Todos os anos entre 13 e 15 de abril é comemorado o Songkran, o ano novo thai. A festa tem algo em comum com o nosso antigo entrudo: a brincadeira é jogar água em quem passar na rua (com bacias, revolvinhos ou até regadores).
Mas claro que a festa não fica só na molhaceira. Se você estivesse em Bangkok nesse fim de semana, poderia participar de uma série de eventos.
Como o Brasil não tem comunidade tailandesa (acho isso um dos nossos mais sérios problemas sociais; no meu governo, importar imigrantes tailandeses será prioridade zero), o único jeito de a gente comemorar é tomando uma tom yum goong (sopa picante de camarão e galangal) seguida de uma salada de papaia verde e um curry vermelho de pato, terminando com um kaho niew mamuang (arroz doce tailandês com fatias de manga).
Em São Paulo, dá para achar alguns desses pratos no bom Nam Thai, no pretensioso (não gostei) Thai Gardens e nos multiétnicos East e Obá. (O Mestiço tem um competente pad thai -- macarrão com camarão seco e broto de feijão -- e uma entradinha irresistível, as cestinhas kratong thong: crocantes, com frango moído e milho).
O Estado do Rio tem três ótimos representantes da cozinha tailandesa: a matriz do Nam Thai, no Leblon, o consistente Sawasdee, em Búzios, e o charmoso Thai Brasil, em Paraty (de que eu não gostei quando conheci, mas que hoje adoro).
E o Sul comparece com o aclamado (pela imprensa; eu acho que falta um pouco de coragem temperífera e pimenteira) Koh Pee Pee de Porto Alegre e o escurinho Thai do caminho da Joaquina, em Floripa.
Você já foi a algum desses? Tem algum que eu esqueci? Me conte!
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