Sexta-feira passada a gente foi gravar o meu quadro do Planeta Cidade na Mesquita Brasil, a mais antiga do país, na Avenida do Estado. Eu já tinha passado várias vezes por ali (normalmente para ir ao La Paillote, he he), mas nunca tinha notado o templo.
A mesquita foi inaugurada em 1955; todo o acabamento foi feito por artistas egípcios.
Sexta-feira é, por assim dizer, o "domingo" dos muçulmanos. Mas como por aqui não é feriado, a comunidade islâmica da cidade dá um jeito de passar na mesquita na hora do almoço; o culto principal da semana começa às 12h20.
Dali a pouquinho, a mesquita vai lotar, e você não vai mais perceber essas linhas no tapete: elas servem de guia para que os fiéis se posicionem alinhados e voltados para Meca. Além da comunidade árabe de São Paulo, a mesquita atende aos imigrantes africanos de países islâmicos como Nigéria e Somália.
A cerimônia não foi longa. Começou com cânticos muito bonitos, em árabe, entoados por um fiel. Depois o sheik, que veio há apenas três meses do Libano, proferiu o sermão, também em árabe -- que foi então traduzido por um professor brasileiro.
Na última parte do culto, a mesquita já estava abarrotada -- é quando acontece a grande reza coletiva, com direito a ajoelhar e encostar a testa no chão.
As mulheres assistem à cerimônia no fundo da sala, ou no mezanino. Essa é a Mafê, da produção do programa
Depois do culto, muita gente fica para o almoço -- tem um bufê com vários pratos libaneses (ou, se você preferir, macarrão...).
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