Sensacional esse texto do BrenoB, que se apresentou outro dia aqui numa caixa de comentários. Eu deveria só dar o link, mas como estou hoje numa maré de alteração de comportamento (como diria a Cora Rónai), resolvi surrupiar o texto inteiro. Tudo bem, né, Breno?
Confesso que adoro me perder nas viagens que eu faço. As melhores comidas e os lugares mais psicodélicos eu só achei me perdendo. Talvez eu tivesse várias dicas de lugares originais se eu soubesse onde estive. Minha teoria é de que essa desorientação funciona como uma defesa natural que esses lugares têm pra continuar no anonimato, sem intenção nenhuma de vir à tona para ser invadidos.
Além de me perder, adoro também desenvolver “teorias de viagem”. Como essa bosta sobre o anonimato dos lugares bacanas que eu escrevi acima. Mas de todas elas, uma teoria é de fato inegável, ainda que não sirva pra muita coisa: precisa desesperadamente encontrar um conterrâneo? Entra na primeira loja da Diesel que você achar na frente! Não que seja difícil achar um brasileiro pelo mundo mas, se você fez a c*g*da de ir pra Letônia no seu primeiro mochilão, essa teoria vale ouro.
Todas, repito, TODAS as lojas da Diesel que eu fui nas minhas viagens eu encontrei pelo menos um brasileiro dentro. E sempre na seção de liquidações, óbvio.
Só para dar crédito à essa teoria, na útima loja da Diesel que eu entrei em Isla Margarita o vendedor informou aos muitos brasileiros na loja que outros muitos brasileiros já haviam feito a rapa no dia anterior. E lá fui eu pra seção de liquidações catar as migalhas…
Portanto, já sabe: f***u? A Diesel Salva…
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