St. Barthélemy, ou St.-Barth para os íntimos, é a mais charmosa das ilhotas do Caribe. Muito desse charme se deve à dificuldade de acesso: a pista do aeroporto é curtíssima e só comporta teco-tecos dos anos 40, e o porto só tem condições de receber embarcações pequenas.
Enquanto muitas ilhas enveredaram pelo caminho da especulação imobiliária e da dependência dos navios de cruzeiro, St.-Barth descobriu que dava para se tornar viável atraindo americanos e franceses endinheirados que quisessem curtir um pedacinho desgarrado da Côte d'Azur que foi dar no Caribe.
Tanta exclusividade assim tem seu preço. Pois qual não foi a minha surpresa quando, outro dia, navegando no Concierge.com, o site da edição americana da revista Condé Nast Traveler, quem é que eu vejo citado numa lista de praias em conta? St.-Barth! Como assim, Bial?
Cliquei na matéria e vi: o que o Concierge.com tinha descoberto era um hotel barato em St. Barth. Não é lá grande coisa, mas fica à beira do mar no vilarejo de Lorient e tem diárias desde 95 euros agora na baixa temporada; na alta, as diárias começam em 140 euros, o que não é nada mau também não.
Se você quer ir pra St.-Barth a preços de Búzios, o nome do hotel é Les Mouettes.
(Para ler o meu diário de bordo em St.-Barth durante o EasyCruise, clique aqui.)
56 comentários