Gostaria de aproveitar a profusão de mosteiros eleitos entre as sete maravilhas de Portugal para lembrar que esta é uma das palavras mais eufônicas da lingua portuguesa -- tanto na prosódia tuga (mujtâiru) quanto na brazuca (isto é, quando a gente se dá ao trabalho de pronunciar o "i"; "mostêiiiru" é infinitamente mais bonito que "mostêru").
Desculpem, mas eu não poderia perder essa oportunidade de fazer mais um protesto contra o uso da palavra "monastério" -- que até existe em português, mas só aparece em textos de viagem, escrita por jornalistas que não se dão conta de que há uma tradução muito melhor para "monastery".
Pronto, estou melhor. Volto a qualquer momento para esbravejar contra "vegetais" (por exemplo, "filé com vegetais"). Argh!
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