Está fazendo duas semanas que voltei do Rio, e ainda tenho coisas para contar.
Depois da noite inaugural do Fasano, me mudei, a convite do Arnaldo, para o mais novo flat (ou apart-hotel, em carioca) da rede Promenade, o Paradiso All-Suites, na Barra.
A Promenade administra também o meu hotel favorito no Rio -- o Palladium, no Leblon -- opinião que eu já tinha manifestado bem antes de conhecer o Arnaldo. O Paradiso tem o mesmo jeitinho: decoração clean, equipamentos novinhos, café da manhã ótimo. Não fica na praia, mas na Avenida das Américas, praticamente em frente ao Downtown (complexo de escritórios e lazer). Vale para quem tem compromissos de trabalho na Barra ou quer curtir seriamente as praias mais distantes, como Reserva, Prainha e Grumari. De carro, o Leblon está a 20 minutos cravados. As diárias de fim de semana são tentadoras, para os padrões do Rio: 187 reais no apartamento e 242 numa suíte com cozinha equipada como esta em que fiquei (cotei no site da Promenade).
Minha idéia original era realizar um antigo projeto, de tentar passar o fim de semana inteiro só na Barra, sem voltar à Zona Sul. Mas... quem disse que eu consegui? No sábado, deu para ir à Prainha -- mas, tão logo cheguei por lá, o tempo virou (começou a ventar e a esfriar loucamente).
À noite, viajei até a zona portuária para conferir o Trapiche Gamboa -- com direito, antes, a um contra à Oswaldo Aranha no ótimo Filé de Ouro, outra lacuna da Zona Sul que eu precisava ticar.
O domingo amanheceu frio e chuvoso -- ruim para passear pela Barra, mas ótimo para ficar no quarto editando as fotos do Fasano. E como o meu lépi é meio jurássico e não tem uaifai (o que tinha uaifai móóórreu), precisei passar a tarde num çaibercafé em Copa, subindo as fotos editadas. Aproveitei para matar as saudades do meu sanduba carioca favorito (meu e das torcidas do Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, América e Bangu), o sanduíche de pernil com abacaxi do Cervantes. (Pena que demorei tanto para achar o ângulo certo que nem percebi que o chope ficou parecendo guaraná.)
Enfim, o projeto de ficar só na Barra ficou para uma próxima
Em compensação, no dia em que cheguei -- de ônibus, lembra?, e depois de filmar ao volante no Aterro e tomar um chá na Colombo do Forte -- deu tempo para fazer algo que estava na minha lista há um tempinho: tomar banho num dos novos quiosques de Copacabana.
Nem sei se eles precisavam ser tão modernosos, mas são tããããão mais civilizados do que os antigos (com suas mesas e cadeiras de plástico vermelhos e amarelos, eca), que não dá para pensar em voltar atrás.
Eu, que já gostava do térreo, fiquei besta com as instalações do subsolo.
Dá para guardar sua bolsa ou mochila num malex, usar o banheiro limpinho, tomar uma ducha simples ou munido de um kit-banho -- que custa R$ 4 e inclui sabonete, toalha e três minutos de ducha.
O único defeito é que a água é fria. (O que pode vir a calhar caso você tenha exagerado nas caipivodcas....)
Só sei que tomei meu banho e cheguei ao Fasano limpinho e perfumado, como se tivesse viajado ao Rio de jatinho particular...
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