É isso aí, Riq. O problema é que há tantas viagens a se fazer,e tão pouco tempo (e muitas vezes dinheiro...), que a ansiedade acaba estragando e espremendo os planos...Como sou um taurino bem decidido, sofro menos com isso. E por falar em viagem, amanhã embarco pra 11 dias em Paris e Amsterdam. Au revoir!
Ricardo,
Adorei seu texto e vem bem a calhar!
Estou programando nossa viagem de aniversário de casamento - 10anos! -e já dei a volta ao mundo tentando decidir!
Quando se tem uma data prá comemorar, a coisa da escolha vai mais longe ainda! São muitas as expectativas, muitos momentos legais que se deseja reviver, lugares inesquecíveis prá se rever...
Enfim a "carga" da escolha é ainda maior! E ainda multiplicada por dois, porque trata-se do "casal", né?!
Mas acho que o bom mesmo é curtir todo esse planejamento, tendo sempre em mente uma das suas melhore boas dicas: quem escolhe tudo não escolhe nada e, nesse caso, menos é sempre mais!
PS* Ah! E como sou Aquariana, nessas viagens não devem faltar grandes horizontes, quartos com vistas e belíssimas paisagens!!!!!
Gostei da "seqüência interminável - e por vezes dolorosa - de escolhas"... As danadas das escolhem podem ser dolorosas mesmo!!!
Mas acho que dá um "click" no nosso jeito de viajar no momento em que as escolhas passam a fazer parte mais do prazer do que da "dor"... Acho que começa a acontecer quando a gente percebe que dificilmente uma pessoa que gosta de viajar vai fazer uma única viagem na vida - e, portanto, não precisa ver tudo de uma vez só...
Com a ansiedade sob controle, dá pra se divertir à beça fazendo escolhas! Hoje em dia, até consigo perceber racionalmente que as excursões me dão alergia justo porque nelas não há espaço para escolhas - e eu não delego esse prazer a ninguém, não... E, se acontecer de escolher errado (que acontece, e às vezes mais do que a gente gostaria!), além de contar como experiência ainda pode servir de plano para uma nova visita!
Mas o segredinho, eu acho, é não ficar pensando nas alternativas que foram deixadas de lado, pelo menos até voltar da viagem...
Riq, seu texto está ótimo com sempre, um pouco de filosofia e um pouco de prática.
Concordo com o Fábio, tantos lugares, pouco tempo e pouco dinheiro....
Mas, cada vez mais quero ver e sentir cada lugar, não só passar.
Fábio, ótima viagem para você. Curta muito e conte-nos tudo
O que ajuda muito aumentar as possibilidades de acerto das escolhas é
o auto conhecimento . Ao sabermos do que não gostamos já conseguimos
eliminar muitas opções e minimizar as chances de erros grosseiros .
Para mim o mais complicado é a escolha do como ir já que o onde e quando eu sei bem direitinho e o quanto ficar será sempre no minimo
tres noites ( mas eu sempre prefiro quatro ) .
Para mim uma coisa é lei : uma noite num hotel só se for no aeroporto
para aguardar um voo Quanto a ansiedade , a gente aprende a controlar pensando que somos
eternos e teremos chance de percorrer todas as estradas
Segundo perfis astrológicos, o capricorniano é organizado e prático. Eu sou capricorniano. De pai e mãe. E organizado. E prático.
O gosto pelo planejamento de viagens visa o sucesso do objetivo, o que é outra característica capricornianas. Pra quê perder tempo ou desviar a atenção com assuntos paralelos se o objetivo está definido, viajar?
Vamos planejar, ora! E para planejar é preciso pensar, avaliar, ler, perguntar, ouvir. E planejar bem é repensar, reavaliar, reler, ouvir de novo e perguntar novamente. Ter dúvidas é natural. Mas tenha-as antes!
Capricorniano adora evitar o desperdício. Especialmente de tempo. O que interessa é o resultado, daí a importância que dá às premissas, ao projeto. Toda viagem requer muito amadurecimento. Precisamos verificar os recursos e a estrutura que serão necessárias à sua realização. Daí, nada mais natural que pensar, repensar, avaliar, reavaliar, ter dúvidas...
Tudo tem que ser amadurecido primeiro: destinos, caminhos, objetivos. Capricornianos sabem lidar com os recursos que possuem, sejam eles quais forem, e tiram o maior proveito deles, evitam o desperdício. Por isso minha primeira recomendação sempre é: avalie seus recursos, sejam eles quais forem, planeje segundo os parêmetros desses recursos e planeje. Para eviatr o desperdício. Viaje de primeira, de segunda, de última. Mas viaje!
Viajar é colher frutos maduros de uma árvore plantada antes. Essa árvore chama-se planejamento. Quanto melhor cuidada durante o plantio e o crscimento, melhores serão os frutos. A clareza e a objetividade dos carpicornianos os permite concentrarem-se nos assuntos práticos, seletivos e racionais, concentrando seus esforços nas ações que visem o resultado.
Resumindo: librianos, capricornianos, aquarianos, sagitarianos e todos os demais são gente. E gente tem dúvidas!
A questão se resume em T T São dois tes : tempo e tutu .
Raramento os dois caminham juntos.
Quando há tempo disponivel o tutu é escasso.
Quando o tutu é farto o tempo disponivel para viajar é curto.
Quando sobra energia fisica somos dependentes do dinheiro dos outros.
Quando não dependemos financeiramente de outros a disposição fisica
tende a ser reduzida.
Não podemos ter tudo .
Mas podemos fazer o melhor com o que dispomos .
Ah! como seria bom ter sempre esses dois Ts simultaneamente.... Riq, o texto está incrível, pra variar. E absolutamente atemporal; servirá para muita gente, em qualquer época. O Arnaldo mandou muito bem no comentário também (eu AMO planejar viagens, até pros outros); mas a Carla tocou num ponto que sempre me apertou: em cada viagem que fazemos surge a NECESSIDADE de mais umas duas ou três outras viagens, e é aí que o lance complica. :roll:
Sylvia, saudades docê! Como estava BsAs???
Ah! PRECISO dizer que me encantei particularmente com este trecho aqui:
"Existe uma história não contada (nem registrada) de cada uma de nossas viagens. É a história de todos os lugares, passeios, restaurantes, pratos, museus, lojas e experiências que acabaram caindo fora do roteiro."
Adorei o texto, não tinha lido ainda os textos que vc faz para eles, parabéns!
Escolhas... penso em horóscopo como vc... Como boa sagitariana, gosto de liberdade, mas confesso que 3 anos de terapia me ajudaram a não ser tão planejada nas minhas experiências e tb nas viagens.
Deixar espaço para surpresas acontecerem é crucial - meus 20 dias de férias em Maio na Europa estão diretamente relacionados ao restante das férias no Nordeste em Novembro.
Mas confesso que já estou contando as milhas do cartão de crédito para os EUA antes que meu visto expire rsrs - ah, essa ansiedade, Fabio!
Vale lembrar de quando a viagem é mais gente. Planejar a viagem de 3 casais, por exemplo é uma loucura.
Nesse caso, as escolhas ficam uma guerra tem sempre um que quer votação, um com uma idéia totalmente fora do contexto........
SYLVIA. Bem-vinda.... Por favor, me dê seu e-mail lá no Fatos e Fotos para que eu possa lhe enviar a foto da casa de n'mero 71 da Pça. Dr. Maurício Cardoso. Não encontrei a foto de 1963, mas uma de 1985...
Riq, muito bom o texto. É uma grande verdade que a escolha por um destino nos obriga a desistir, ainda que temporariamente, de muitos outros, mas talvez seja exatamente isso que faz com que cada lugar que visitamos seja único.
É bem interessante perceber como nossas escolhas vão mudando ao longo da vida. Ao atualizar o meu blog nesse fim de semana, eu comecei a me lembrar de como foi a primeira vez que estivemos na Europa, por exemplo. E comparando com a viagem mais recente.
Eu nem estava escrevendo sobre isso, mas comecei a me lembrar de como a gente queria ver de tudo um pouco e não importava se chegaríamos exaustos em casa. Queríamos passar por todos os cartões postais e sabíamos que não daria tempo de aprofundar a visita em lugar nenhum e pior, sabíamos que estávamos deixando um monte de coisa legal pra trás. Uma loucura e ainda assim acho que valeu tanto a pena. Aquela tinha sido nossa escolha e valeu a pena porque justamente porque naquele momento era o que a gente queria.
Foi uma curiosa coincidência dar uma espiada aqui no VNV e ver este texto.
Opa, mancada do teclado sem fio ( tecnologia ...), continuando, que sempre me deixa aflito. O que escolher, como e quando ir, onde ficar, o que fazer ? É quase uma nova infância onde as perguntas são o mais importante. E acho que hoje estou chegando a maturidade turística ( chique, não ?). Partilho do raciocínio do Jorge. Olhando pras viagens anteriores em relação as de hoje, o planejamento é super importante e continuo fazendo mas a expectativa é de que aconteçam coisas diferentes ( e vão acontecer!) e que estas coisas talvez se transformem nas melhores lembranças da viagem.E procuro deixar no tal plano períodos de folga pra aproveitar melhor alguma coisa que nós gostamos realmente. Foi exatamente isto que aconteceu em Roma na última vez que fomos e que nos possibilitou ir comer pizza 3 vezes no mesmo lugar. Quanto aos lugares/restaurantes/ etc que deixamos de ver, eu encaro como uma banco de dados que vai me fazer, pelo menos pensar, em voltar pra lá algum dia !
Riq, como sempre o texto é ótimo!!! Reflete exatamente as nossas dúvidas ao fechar um roteiro para uma nova viagem. Também são tantas as vontades, tão pouco tempo e ainda falta o principal: $$$$. Bjs.
Depois de ler um post em que vc pediu dicas p o Fábio que foi p lá em setembro, começo a me arrepender de ter comprado a pssagem. Como vou num feriado, vou ter pela frente todos os problemas típicos de um: engarrafamento, na estrada e na cidade, muita gente nas praias, nos restaurantes, etc…
Por fim, caso eu não venha a mudar de idéia, vc sabe o que aconteceu com a Pousada Terza Santa Cristina? O site é legal, e ela parece simpática, mas não consegui contatar nem por telefone (não está recebendo chamadas), nem pelo e-mail, que sempre retorna com erro.
Lembrei deoutra coisa. Vc me sugeriu a Pousada Solar do Peixe Vivo que, pelo site, me pareceu bem simpática. Além disso, os preços estão bem razoáveis. pergunto: Apesar de ficar na Orla Bardot, fia longe do barulho de que vcs tanto flaram no post do Fábio?
Quanto a Búzios em feriado: realmente, não é a melhor das situações. As praias mais bacaninhas (Azeda, Azedinha, Ferradurinha, João Fernandinho) podem ficar cheias demais, e o trânsito complica.
Por outro lado, a cidade inteira fervendo (e fora do verãozão) também tem o seu charme.
Quanto à Santa Terza Cristina: pode estar fechada, Ivana. Tem tanta pousada em Búzios que deve ter gringo que só abre na temporada, sei lá...
Nunca visitei a Villegaignon, Ivana, mas a localização não é má, não. Fica na Estrada da Usina, que é uma avenida que passa por fora do centro e serve como passagem para as praias de João Fernandes, Brava, Forno e Ferradura. Você pode ir a pé para o footing noturno na boa.
E se você resolver deixar Búzios para um fim de semana mais tranqüilo, fique pelo Rio mesmo -- feriadões são ótimos na cidade.
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