Esse papo todo sobre Índia me deu uma saudade louca do lugar mais surpreendente da minha primeira viagem, em 1993: Jaisalmer, uma cidade murada perdida no deserto do Thar, perto da fronteira com o Paquistão.
A cidade hoje já é meio manjadinha -- virou um centro de turismo-aventura por conta de seus safáris de camelo -- mas a falta de aeroporto e a proximidade a uma fronteira conturbada fazem com que o lugar não transborde de turistas.
Para chegar é preciso alugar um carro com motorista ou pegar o trem noturno -- ambas opções em Jodhpur.
Não são só as muralhas que dão à cidade o seu aspecto das mil-e-uma-noites. Dentro delas encontram-se inúmeros havelis, palácios com fachadas esculpidas feito renda. (Alguns deles se transformaram em hotéis.) E o pôr-do-sol no deserto é de chorar de bonito.
A melhor época para ir é entre dezembro e fevereiro, quando os dias são quentes e secos e as noites, bem frias. Em janeiro e fevereiro Jaisalmer sedia o Festival do Deserto, com feiras, festas e espetáculos.
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