Certo está o Rodrigo Purisch, que não gosta nem de noticiar as ofertas da B.R.A. (quando ele publica, acrescenta sempre um "por sua conta e risco" ao título do post).
Ontem, depois de ter deixado 35 passageiros esperando por quase três dias no Recife para embarcar a qualquer momento para a Europa, a B.R.A. foi proibida pela Anac de vender passagens internacionais.
Era de se esperar que, com a venda de 20% da empresa para um grupo de investidores internacionais liderados pela Gávea Investimentos, de Armínio Fraga, a companhia melhorasse seu desempenho.
Houve até uma tentativa de aliança com a OceanAir, que logo foi desfeita. E agora, com a proibição (temporária, é bom frisar) de voar para o exterior, a reputação da empresa chega ao fundo do poço.
Os investidores devem estar sentindo -- tanto que, segundo informa hoje Monica Bergamo, o principal acionista da companhia, Humberto Folegatti, está se afastando da presidência. Como a Ilustrada (que é o caderno cultural, onde está a coluna de Monica) fecha bem antes do noticiário, esta decisão deve ser anterior à interdição da Anac.
A B.R.A. tem jeito? Deve ter, senão o Armínio Fraga não teria entrado no negócio, nem a companhia teria encomendado 40 aviões à Embraer, com previsão de entrega para o meio do ano que vem.
Mas que eles vão ter trabalho para nos convencer de usar esses aviões, ah, vão. Deve ser por isso que o Armínio agora também é sócio do Nizan Guanaes.
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