Me hospedei no Ariaú, o hotel de selva mais famoso do Brasil, em 1999. Na época, não gostei de quase nada: instalações precárias, decoração kitsch, plantas de plástico (!), uma pirâmide de acrílico (!) para meditação...
Dez anos depois já era hora de voltar e ver se as coisas mudaram. A penúltima coisa que soube, porém, me desanimou: me disseram que as famosas passarelas pelas copas das árvores agora são de concreto.
A última notícia, então, é de lascar. O jornal Amazonas em Tempo, de Manaus, A Folha de S. Paulo publicou ontem sexta-feira (obrigado, Sylvia) que o hotel foi multado pelo Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) por queima de resíduos sólidos, vazamento de combustível e poluição do rio Ariaú.
A matéria não está disponível na internet pode ser lida aqui na Folha (para assinantes), mas esse print aqui do jornal Amazonas Em Tempo, que repercutiu a notícia domingo, está bem legível.
Mesmo que tudo seja corrigido, eu preciso dizer que acho que as expressões "hotel de selva" e "360 apartamentos" não combinam numa mesma frase.
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