Recado do WTTC aos governos: turismo pode acelerar recuperação da economia

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Acabo de voltar de Florianópolis, onde assisti — na qualidade de blogueiro credenciado, vejam vocês — à nona edição da cúpula mundial do World Travel & Tourism Council. O WTTC é uma espécie de Organização Mundial do Turismo em versão privada. A entidade foi fundada em 1990 com o objetivo de mostrar aos governos a importância do setor de viagem para a economia — mensagem que, pelo jeito, até hoje precisa ser repetida.

Em um dia e meio, os assuntos mais cruciais para o setor foram debatidos por líderes do mercado e de governos. 

Um desses assuntos foi incluído na pauta na penúltima hora. Falo da gripe suína, claro.

Peter Greenberg: "Dentro de um avião, todo mundo aparenta sintomas de gripe"
Peter Greenberg: "Dentro de um avião, todo mundo aparenta sintomas de gripe"

O medidador Peter Greenberg começou com uma provocação: “Mas afinal, isso foi uma pandemia ou uma infodemia?”. Entre os debatedores houve loas à atuação do governo do México e críticas ao sensacionalismo da imprensa — afinal, a pandemia não se confirmou, e a Organização Mundial de Saúde em momento nenhum recomendou restrições a viagens.

Estatísticas malignas foram apresentadas: se a pandemia se confirmar, o mercado de viagem pode cair em até 60%. Numa situação de pânico, as pessoas não pensam em destinos “seguros”; elas simplesmente param de viajar. Greenberg contou ter estado em Hong Kong no auge da SARS, e que a proporção funcionários x cliente do Marriott era de “600 para mim”. O editor da Travel Weekly, Arnie Weissman, notou o fato de os jornalistas não-especializados não distinguirem em momento nenhumentre lugares turísticos e não-turísticos; parecia que o foco da gripe era Cancún. No final, cobrou-se da imprensa a divulgação da notícia de que a situação no México já está normalizada e os visitantes não correm perigo.

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(Momento Tommy: depois de moderar, Peter Greenberg tuitou a minha tuitagem ao vivo!)

Rajan Datar -- sem Magenta de Vil
Rajan Datar -- sem Magenta de Vil

Entre um debate e outro sempre havia a entrega dos prêmios Tourism for Tomorrow — Turismo para o Amanhã, com ênfase em sustentabilidade. Os finalistas de cada categoria eram recebidos pelo jornalista Rajan Datar, que é meu ídolo desde quando apresentava, com a hilária Magenta de Vil, a série Rough Guide, da BBC.

Rajan não perdia a oportunidade de dizer que sustentabilidade não é uma modinha; chegou para ficar — e em breve vai ser uma commodity. 70% dos viajantes, se lhes for dada a alternativa, escolherão uma viagem sustentável. Sustentabilidade não é só para pequenos; é dever dos grandes.

Os vencedores deste ano foram a operadora de viagens alternativas Gap Adventures (categoria “negócios globais”); a Fundação Zakhoura, que distribui microcrédito para desenvolver turismo comunitário auto-gerenciado nos cafundós do Marrocos (categoria “benefício à comunidade”); a pequena cia. aérea Nature Air, da Costa Rica, que preserva a região para onde voa (categoria “conservação ambiental”), e — pasmem — Punta Cana, na República Dominicana, pelo conjunto de iniciativas de proteção ambiental e inclusão social (categoria “destino”).

Tanya Beckett: na BBC a saia não aparece
Tanya Beckett: na BBC a saia não aparece

A discussão seguinte foi sobre como o turismo pode contribuir para criar uma nova ordem econômica mundial. A exemplo da saia da apresentadora Tanya Beckett, porém, a sessão não deu muito certo.

Nas minhas anotações online (sai bloquinho, entra Twitter) só registrei o fato de Montenegro ter um ministério de Turismo & Meio Ambiente (é bom lembrar que Montenegro é o novo dodói do turismo de luxo; uma Croácia sem massas) e o comentário de um participante na platéia (que no dia seguinte seria revelado como o dono da cia. aérea costa-riquenha premiada no Tourism for Tomorrow) de que nunca deveriam ter misturado turismo e projetos imobiliários no mesmo saco.

For all para todos
For all para todos

A noite do primeiro dia terminou com um megajantar de gala num salão com decoração amazônica e buffets das cinco regiões brasileiras. (Num dos buffets de sobremesa tinha JACA! Aberta! Pena que não estava cortadinha. Não me atrevi a meter uma colher ali não.)

Uma jornalista da France Presse sentada na minha mesa elogiou o espumante — um prosecco gaúcho da Cave Geisse.

No fim, um certo ex-ministro sessentão levantou a platéia. Tempo Rei — sem dúvida!

O sábado começou com um painel sobre a mudança de valores que deve ser trazida pela crise. Nos tempos que vêm por aí, “luxo” pode virar palavrão — há quem já use “estilo de vida” no lugar. Economizar ganha um novo status; em vez de esconder que voaram low-cost, as pessoas passam a contar vantagem da economia que fizeram pela Ryanair ou EasyJet. Mas Sonu Shivdasani, da chiquérrima rede Six Senses (que deve aportar no Brasil em breve, e onde não se fica por menos de 700 dólares por noite), defendeu o “luxo inteligente” — as pessoas vão continuar a querer pagar por experiências raras.

Experiência, por sinal, é a palavra do momento. Saem os globetrotters, entram os “experience trotters”.

Fernando Pinto: as aéreas são mais importantes do que as automotivas
Fernando Pinto: as aéreas são mais importantes do que as automotivas

A mesa seguinte tratou da remoção de barreiras para o turismo global integrado. Começou dentro do tema proposto, mas logo depois descambou para divagações em torno da crise econômica.

Fernando Pinto, da TAP, revelou que as cias. aéreas da Europa perderam juntas 1,8 bilhão de dólares no primeiro trimestre. E que não conseguem convencer os governos de sua importância econômica, porque a aviação é percebida como luxo, não como necessidade.

Jeanine Pires: governo é limitado pela legislação
Jeanine Pires: governo é limitado pela legislação

A oportunidade de parcerias público-privadas foi o tema de outro round. Jeanine Pires, da Embratur, explicou que no Brasil a legislação acaba tornando o governo mais lento.

A seu lado, porém, Onkokaime Mokaila, ministro do Turismo, Vida Selvagem e Preservação Ambiental de Botswana, disse que em seu país era o contrário: a iniciativa privada era mais lenta do que ele. Falando sempre na primeira pessoa (eu faço, eu aconteço), proporcionou momentos divertidos. (Mas parece que o cara é competente — foi convidado pela segunda cúpula consecutiva.)

Onkokame Mokaila, todo-poderoso do turismo de Botswana
Onkokame Mokaila, todo-poderoso do turismo de Botswana

E então o mundo desabou sobre nossas cabeças.

Martin Feldstein, economista, professor emérito e urubu
Martin Feldstein, economista, professor emérito e urubu

Foi chamado ao palco Martin Feldstein, economista emérito de Harvard, consultor econômico de três presidentes americanos, e — a despeito de ser conservador — um dos membros do conselho de recuperação econômica do governo Obama. Sua tarefa era fornecer insights para superar a crise.

Sem que a direção do evento estivesse totalmente inteirada do teor da sua análise, Feldstein não deixou nenhuma esperança de pé. A crise vai continuar por muitos anos. Os Estados Unidos não têm condições objetivas para se recuperar rapidamente. A Europa está pior, e a Ásia vai a reboque. Depois da pequena reação dos últimos meses, o dólar vai voltar a perder valor. O setor de viagem vai enfrentar tempos muito, muito sombrios.

Quando se abriu a rodada de perguntas da platéia, Sonu Shivdasani (aquele do luxo inteligente do Six Senses) perguntou por que não havia sido colocada uma forca no pátio para quem quisesse usar :mrgreen:

Questionado sobre a África, professor Feldstein disse que é o único continente que, a seu ver, tem como sair dessa mais cedo, pela falta de laços econômicos com o resto do mundo. Informado por um participante da platéia sobre números do Brasil, ele confessou não conhecer o caso brasileiro com a profundidade com que conhece o resto do mundo, e admitiu que talvez pudéssemos enfrentar a barra com menos percalços.

Faltavam menos de 90 minutos para terminar a cúpula, e tudo parecia que ia terminar da pior maneira possível.

Christopher Rodrigues, chairman do VisitBritain e salvador de simpósios mundiais de turismo
Christopher Rodrigues, chairman do VisitBritain e salvador de simpósios mundiais de turismo

Foi então que o mediador da última mesa, Christopher Rodrigues, do VisitBritain, conseguiu reverter a situação. 

Sem o professor presente, invocou a falibilidade dos economistas. Lembrou que, quando era criança, viajar era um privilégio; e hoje, no mundo desenvolvido, viajar é um direito adquirido. Os bens de luxo que se cuidem; viajar vai continuar na pauta da classe média. “Vai ser mais difícil vender sapatos de grife do que viagens”.

Rodrigues notou que, em recessões passadas, o setor de viagens foi o primeiro a se recuperar, e sempre em intensidade maior do que os outros setores.

Taleb Rifai, secretário-geral da Organização Mundial do Turismo, pegou a deixa e disse que o setor como um todo precisa fazer chegar aos governos uma mensagem única e simples: turismo não significa luxo; turismo significa empregos. Turismo significa empregos numa velocidade maior e para mais gente. Eliminar barreiras comerciais e afastar a idéia de sobretaxas são maneiras de deixar que o turismo ajude na recuperação das economias.

No final, a coisa terminou num tom mais esperançoso do que otimista. E o WTTC e a OMTur, fechando o círculo iniciado no primeiro debate, prometeram fazer uma visita conjunta ao México no próximo mês para declarar oficialmente o país liberado para o turismo.

Taleb Rifai, secretário-geral da OMTur
Taleb Rifai, secretário-geral da OMTur

Os participantes podem ter até saído do fórum com dúvidas quanto ao futuro, mas certamente voltaram para casa com uma ótima impressão do Brasil.

Confesso que em princípio eu achei estranho que um evento desse porte fosse levado a Santa Catarina, em vez de ser usado para reafirmar o Rio ou efetivar algum destino emergente do Nordeste.

Bastou desembarcar, porém, para perceber que ia ser uma bola dentro. Oitocentos estrangeiros com poder de decisão no mundo do turismo puderam conhecer um Brasil que não imaginavam que existia. Um destino que certamente fez subir suas expectativas quanto a outros lugares do Brasil que ainda não conhecem.

A organização foi absolutamente impecável. E participar de um evento internacional sem ver o exército nas ruas proporcionou uma inusitada sensação de segurança.

O discurso de abertura de Lula (a que não assisti, porque pensei não estar credenciado) pegou superbem. Lula saiu de lá percebido pela comunidade turística internacional como um dos presidentes mais empenhados do mundo em apoiar o turismo. (Presidente, leve a sério o seu discurso e o Brasil só tem a ganhar.)

Amanhã ou depois eu vou fazer um post com meus pitacos sobre o que o Brasil deveria fazer para crescer no turismo internacional.

Enquanto isso, deixo vocês com cenas da festa de encerramento, que pegou carona com o show da turnê dos 50 anos de Roberto Carlos que comemorou os 30 anos de atuação da RBS (afiliada da Globo) em Santa Catarina. Um exemplinho do que pode acontecer na Copa do Mundo se a gente fizer o que sabe.

De camarote, sem precisar de abadá
De camarote, sem precisar de abadá
Amanhã de manhã vou servir o café pra nós 100 mil
Amanhã de manhã vou servir o café pra nós 100 mil
Detalhes tão pequenos: fora de foco, Roberto Carlos não é a cara do Fábio Jr.?
Detalhes tão pequenos: fora de foco, Roberto Carlos não é a cara do Fábio Jr.?
O importante é que emoções eu vivi
O importante é que emoções eu vivi
Comemorando a via expressa reservada aos ônibus dos convidados vips :-)
Comemorando a via expressa reservada aos ônibus dos convidados vips 🙂

Este foi Ricardo Freire, enviado especial do Viaje na Viagem ao simpósio do Conselho Mundial de Turismo e Viagem.

37 comentários

Muito bacana, tudo muito bacana. Belo trabalho de uitilidade para o trade. parabéns, Riq.

Riq, seu apanhado tá excelente !!
Não acho que haverá nada catastrófico em termos de turismo. Como disse o Cristopher Rodriguez, viajar não é mais privilégio como no passado, mas haverá adequações. O turista terá a faca e o queijo nas mãos.
As empresas aéreas, alô Brasil, terão que diminuir lucros e baixar preços aliando bom serviço para atrair clientes. Todos procurarão o melhor produto pelo melhor preço.
Brasil ainda está para trás em muitos pontos. Por exemplo, o Rio tem um enorme potencial turístico pouco aproveitado, a rede hoteleira precisa ser modernizada e preços serem mais realistas. Melhor formação em serviços em todos os níveis, guias, taxis, informações nas ruas. Vale para outros estados.
As pousadas no Brasil ainda são tímidas em reservas por internet, perdem receita com isto.
Outra, aluguel de apês, Buenos Aires dá de 10. Enfim, o papo pode ir longe.

    Olha, sobre o Rio de Janeiro, eu penso o seguinte: trata-se, juntamente com hotéis de selva na Amazônia e Foz do Iguaçu, do programa mais procurado por estrangeiros no Brasil, e como tal, acaba cobrando preços mais voltados ao turista estrangeiro. No entanto, com todo o respeito aos cariocas, a cidade é extremamente “opressora” aos estrangeiros. Não dá (mesmo) para um gringo andar tranquilamente pelas ruas sem ser achacado por vendedores, e, gostemos ou não, as áreas de maior violência do Rio de Janeiro ficam misturadas às áreas de maior interesse turístico – algo que não ocorre, por exemplo, em Natal -. Moro na Europa e as pessoas aqui simplesmente não entendem como um ônibus com 28 turistas pode ser assaltado com grandas e metralhadoras na principal rodovia urbana da cidade.

    Sobre sites de pousada, vou um pouco além: é preciso uma organização mais efetiva dos hoteleiros independentes dos destinos nacionais. Em qualquer site de turismo minimamente decente da América Central você encontra links centrais para as pousadas e assim por diante. Aqui, os sites dos bureau turísticos são risíveis, desatualizados muitas vezes, ou cheio de clichês inúteis para o turista planejar a viagem.

    No entanto, eu entendo em partes essa situação: dos países do lado de cá do Equador (noves fora Austrália/N. Zelândia), nós seguramente somos os únicos em que o turismo interno é MACIÇAMENTE mais relevante do que o turismo receptivo externo. Assim, ao contrário do que ocorre na Costa Rica, na Colômbia ou mesmo no México, nossa estrutura turística em geral é voltada para nós, brasileiros, e os estrangeiros são meio que os convidados especiais a quem recebemos bem.

    Trocando em miúdos: tem muito dono de pousada que não abre mão dos 50% de adiantamento para reservar vaga no Natal e Ano Novo; o inglês de vários sites de pousadas está no nível ‘the book is under the table’, falta um mínimo de coordenação que permita organizar traslados com facilidade (tente pedir para uma pousada em Itacaré organizar um traslado razoável para Trancoso, não haverá nada que custe menos de uns R$ 1.000 por uma van fretada com motorista que não fala “hi, there”, e a pousada ‘não se responsabiliza pelo pagamento ou pelos serviços’), e falta nos receptivos a melhoria profissional que os hotéis e pousadas por si só passaram nos últimos 10 ou 15 anos.

Riq, o discurso do Lula foi só pra estrangeiro ver?

A impressão que eu tive foi de que o governo não está nem aí com nada (pra variar, como sempre). Um meeting importante como esse deveria ser divulgado com mais entusiasmo, sei lá. Não vi nada a respeito na mídia. Ou será que eu passei batido por morar aqui lonjão?

E parabéns pelo momento Tommy! Uma tuitada do Peter Greenberg não é para qualquer um. Gosto muito dele, o cara é feríssima!!

    Provavelmente eu teria feito melhor se não tivesse chamado o cara de Peter Greenaway no primeiro tuíte, né? 😯

+ 1 sugestão : escritórios de turismo, nos principais mercados consumidores, e que tanto fizessem eventos para o setor, como esclarecessem duvidas dos viagantes independentes. E, que com apoio de hoteis, e cias aereas fizessem fun tours (viagens gratis para a midia é assim que voce fica sabendo da maioria daqueles paraisos que voce vê nos jornais e revistas de turismo) para a impresnsa daqueles paises, para que o pais saisse na midia.

Só de cabeça e sem pensar muito, eu acho a Bahia, Parati, Rota Ecológica, e Bonito, como atrações de niviel internacional. O Rio, se tirassem a violencia, também sem dúvida, estaria na lista.

E, sem qualquer dúvida, com crise e tudo EUA e Canadá são grandes mercados, com muita gente querendo viajar. Porque não tirar o visto de cidadãos destes paises, independentemente de reciprocidade? Muitos americanos vão para Foz, e passam longe do Braisl, por conta do visto.

Riq para Ministro do turismo ja….

    Olha, eu concordo com quase tudo o que o pessoal fala aqui no Blog seja em termos de prática do turismo, seja sobre a visão do que seria um turismo “bacana” de ser promovido. Mas em relação a vistos, eu discordo frontalmente. A reciprocidade é uma política histórica do Brasil, e o turismo é a última coisa com a qual o Itamaraty está preocupado. Em outras palavras, a obrigatoriedade de tirar visto é apenas um reflexo de uma política diplomática mais ampla.

    Claro que isso não justifica a falta de eficiência nos procedimentos de concessão do visto mas, ao mesmo tempo, não justificam idéias “gambiarras” do tipo conceder visto no aeroporto. Visto no aeroporto é um grande eufemismo para ausência de exigência de visto, já que não haveria agentes diplomáticos em cada aeroporto e posto de fronteira, apenas burocratas da PF carimbando passaportes, e duvido que os diplomatas sejam burros de deixar passar uma idéia dessa.

    Só como curiosidade: aqui no consulado brasileiro em Milano, Italia, oferecem o serviço de vistos para nacionais dos países dos quais o Brasil exige visto e por acaso residem em Milano e adjacências. Tem uma tarifa de € 20, padrão para todos os procedimentos no consulado (para brasileiros e estrangeiros), e depois uma taxa que varia de acordo com eventuais taxas cobradas por países estrangeiros de braileiros. Americanos pagam mais US$ 126, quem é dos Emirados Árabes paga € 47, tem uma taxa bem alta para australianos e assim por diante.

    O Brasil não é uma Aruba que depende majoritariamente do turismo ou morre, e pode se “dar ao luxo” de não alterar suas práticas diplomáticas para atrais mais turistas.

    André, é exatamente essa mentalidade que precisa mudar.

    O Brasil precisa entrar ativamente e com vontade no turismo internacional.

    O turismo tem condições de ser um gerador de receita e desenvolvimento.

    O visto é uma espécie de embargo comercial brasileiro auto-infligido.

    Não é vergonhoso ter no turismo uma das indústrias principais. Turismo não é bom só pra Aruba. Turismo é importante na Espanha, é importante na França.

    Vergonhoso é se contentar com o mercado interno.

Ps… Minas parece que está fazendo um projeto sério, ajudando as pousadas, e consertando e sinalizando as estradas. Foi a minha impressão, nas duas ultimas viagens…

GRande cobertura!

E é claro que o turismo poderia ajudar o Brasil. Que tal gastar diinheiro na divulgação? E, não precisa ser tanto assim , basta termos bons sites, em várias linguas, e que por exemplo certificasssem que uma pousada ou hotel é confiável, e aquilo que coloca no seu site. Que tal bons tourst information, e onde no minimo se falasse ingles e espanhol? Isto sem falar em reduzir um pouco a criminalidade, e os achaques de policiais, onde por exempplo em NAtal,eles procuram pelo em ovo nos carros alugados por estrangeiros para tirar algum…..

Adorei. Faço minhas as 2 primeiras linhas do coment da Flavia.
Agora comandante, preciso confessar, de tanta pressão da empresa onde trabalho, peguei umas máscaras e tô me sentindo ridícula já que não serve para impedir a passagem do virus. E agora???

Como é que vc consegue falar de um assunto desses sem ser enfadonho hein? #queroareceita

E o Brasil, como vc sempre diz, é um país com vocação turística inequívoca; basta só dar uma aparada em algumas arestazinhas…

Que cobertura! Concordo totalmente que o turismo é uma ótima forma de enfrentarmos essa crise. Vejo em Minas Gerais, por exemplo, o quanto o investimento em turismo está mudando a vida de pessoas em cidades que antes quase não tinham recursos. A população ganha, os turistas ganhas, o geverno também. Todos só temos a ganhar!

Riq, muito legal!!!
Aprendi um pouquinho mais sobre o setor e apesar do pessimismo de alguns em relação a crise, ainda há esperança da economia voltar a crescer… e o turismo voltar a bombar.
Abs

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