Gi Gregolin em Berlim

Street art e Berlim: tudo a ver

Minha amiga Gi — que os veteranos devem lembrar de uma viagem à Rota Ecológica, quando ela vez as fotos para a matéria que saiu na Viagem & Turismo — foi com o Rodrigo para Berlim com dicas pescadas aqui no blog. E retribui com um relatório recheado de dicas adicionais 🙂

O hotel Lux Eleven é simplesmente incrível. O quarto é uma delícia, o atendimento ótimo e a localização perfeita, em Mitte. Não consegui achar nenhum outro hotel pelos lugares por que passei que pudesse ter sido melhor. E consegui um preço bem legal, numa promoção que eles fizeram no site sem possibilidade de reembolso. Conseguimos diárias de 145 euros,  vale cada centavo. O café da manhã não está incluído, mas também nem precisa. Se não quiser gastar os 16 euros por pessoa, atravessa a rua e toma café no Bell’ Chicco,  muito bom e bem mais em conta. Fomos lá todos os dias. A redondeza é a cereja do bolo de Berlim. Delícia de passear, cheio de restaurantinhos charmosos e lojinhas descoladas. Passei em frente ao Motel One, também indicado no blog, e parece realmente muito bacana. É na esquina seguinte ao Lux Eleven, atravessando a rua cai na Alexanderplatz, quase dentro da torre de TV!

Gi e as magrelas na Gendarmenmarkt

A minha dica master pra quem vai à Berlim é: alugue uma bicicleta. A cidade é toda plana, perfeita para o ciclismo. Não precisa nem levar sua “roupa de academia”, não dá nem pra suar! Saímos da Alexanderplatz, fomos até Charlottenburg, passando pelo Portão de Brandemburgo, pela Coluna da Vitória, Zoológico, Igreja Memorial de Guilherme I. Paradinha pra foto. Seguimos pelo bairro de Schöneberg, passamos no museu da Bauhaus. Outra paradinha inevitável. Voltamos ladeando o Tiergaten, onde estava rolando uma feirinha na rua tipo Oktoberfest. De lá trancamos as bikes nos postinhos lateriais das calçadas e adentramos o Memorial das Vítimas do Holocausto. Finalizamos o passeio  passando na mais bonita das praças de Berlim, Gendarmenmarkt, concordo plenamente. Parada obrigatória pra foto. Voltamos e devolvemo a bike na Alexanderpatz, depois de 4 horas de passeio. Recomendo. Muito.

Salumeria Culinario

Restaurantinhos legais ali por Mitte, na Alte Schönhauser Str. e redondezas, fora os que você já indicou: Est — italianinho com umas entradinhas e saladinhas bem boas. Salumeria Culinario (este é numa travessa da Oranienburger, na Tucholskystr.) também  italianinho, bem simples, com mesas grandes na calçada e pratos rápidos e deliciosos (sim, também sou do tipo que fotografa pratos!).

Solar

Outro restaurante que fomos num clima romance foi o Solar. Descendo na estação Anhalter Bahnhof, meio escondido logo ali do lado está o elevador de vidro que leva ao restaurante, no 15ºandar. Você deixa o casaco no térreo e sobe para um agradabilíssimo jantar com uma linda vista da cidade.  Vale a pena subir a escadinha em espiral e finalizar a noite com um drink no bar, agora sim com vista  360º de Berlim.

Um dia antes de ir embora fomos conhecer o bairro de Kreuzberg. Por indicação de um berlinense que conhecemos, descemos na estação Schlesisches Tor e andamos as ruas entre a Schlesische Str. e a beira do rio. Duas dicas por ali: uma livraria muito fofa, chamada Ebertundweber, na Falckensteinstr. Nesta mesmo rua almoçamos num restaurantinho baratinho chamado Basilicum, que tem um cardápio de uns 10 pratos, bem gostozinho. A freqüência era 100% Berlinenses/artistas/galerinha que trabalha na área.

Menina gigante à procura do tio

E não posso deixar de comentar a sorte que a gente teve de chegar em Berlim justamente no feriado nacional, quando dois bonecos gigantes — representando uma sobrinha e seu tio — iam se procurar pela cidade, contando a história da reunificação das Alemanhas Ocidental e Oriental. Viu nos noticiários? Foi inacreditável, quando ficamos sabendo que ia rolar, tentamos descobrir de qualquer jeito onde elas iam passar. Não conseguimos. De repente, andando ali por perto do Portão de Brandemburgo, começamos a ver uma movimentação exagerada de gente, umas ruas fechadas. Tentando desviar dos tumultos eis que demos de cara com quem? A boneca gigante! Eu parecia uma criança, batendo palma e dando pulinhos, querendo subir na árvore pra ver mais de perto. Lindo, emocionante, amei essa coincidência deliciosa e inesperada da viagem…

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16 comentários

Primeiro foi o Diogo, agora me vem esse post. Berlim tá me perseguindo. Preciso conhecer urgente!

Abraços

Em Berlin, com um inglês mediano, é possível se virar sem problemas? Se o pessoal só falar alemão vai ficar difícil qualquer comunicação.

    Pode ir tranquilo Hugo. Lá todo mundo fala inglês. E um inglês entendível!

    Obrigado Denise. Ainda bem, porque alemão eu só vou tentar aprender como se cumprimenta.

Quando fui a Berlim pela primeira vez um amigo me forçou a visitar um campo de concentração. Acabamos indo a Sachsenhausen, em Oranienburg, de trem (dá para fazer um bate-e-volta rápido, é pertinho mesmo). Posso dizer que foi um ponto alto de toda a viagem para a Alemanha apesar de minha resistência inicial — não era minha idéia de passeio ver um local onde tantas pessoas morreram um dia depois de ir a tantos locais animados em Berlim.

O que me chamou a atenção em Sachsenhausen foi o enfoque dado ao local: o de valorizar a história da vida de tantas pessoas que passaram (e morreram) por lá antes e depois da derrota dos nazistas. Há muito o que ver na parte subterrânea onde tem um museu feito com muito bom gosto e respeito. Na parte superior o local está bem próximo do que era no fim da 2a Guerra.

Outra coisa que achei interessante é que o campo de concentração fica praticamente dentro da cidadezinha de Oranienburg. Acho que não mudou muita coisa nos últimos 60-70 anos.

Abs!

Berlim é fantástica! Duas dicas gastronômicas: o andar gourmet da KaDeWe (Kaufhaus des Westens), um paraíso gastronômico para poder comprar e comer no hotel (ou comer lá mesmo, nos vários quiosques-restaurantes) e o chá da tarde do Hotel Adlon, mais tradicional cinco estrelas de Berlim, pertinho do portão de Brandemburgo.
😉

Berlim eh fenomenal mesmo – uma pena que nessa big trip nao deu mesmo pra passar por la. Alias, fenomenais tambem estao as fotos! 😉

Berlim é uma das minhas matérias pendentes. Gostaria ir a Berlim com bom tempo, mais nunca tenho tempo…. o trabalho é assim.

Adore o hotel Lux Eleven com seu spa com productos AVEDA e também gostei muito do hotel Motel One. Me parece uma boa dica para alojamento. Vou anotar.

aiiii eu amei Berlim! O The Circus Hotel tb é uma ótima dica (dica do Riq, por sinal. Aprovadíssimo). Essa semana coloquei fotos novas de lá no Flickr. É uma cidade que vale a pena ser visitada SEMPRE!

Mt legal mencionar as ruas para fuçar no Kreuzberg… a maioria dos guias não as cita e eu mesmo acabei sem uma referência de por onde começar a fuçar no bairro…
A dica do Motel One também é super válida: quartos duas estrelas com jeitão de 4. Pequenos, mas moderníssimos e cheios de personalidade.
E Ricardo, redundante dizer isso: mas teu blog é espetacular.

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