GPS: segundas impressões

Coral Gables, vista do caminho a Key Biscayne
Coral Gables, vista do caminho a Key Biscayne

Tirei esses dois dias livres (nem tão livres assim; para variar, viajei com trabalho atrasado) para entender Miami além de South Beach. E, para isso, o GPS me foi muito útil. Me poupou de dar voltas à toa no caminho dos outlets e fez com que eu enfrentasse os cebolões (entroncamento de viadutos, em paulistês) com galhardia.

Mas aconteceu algo inusitado com esse meu GPS. Por algum motivo a bateria dele não consegue ser recarregada pelo isqueiro do carro. Eu deveria ter passado na locadora e trocado (ou de GPS, ou de carro), mas fiquei morrendo de preguiça de dedicar duas horas do meu dia a essa operação.

Nas duas últimas noites recarreguei o GPS pelo cabo USB do computador. Ele me serve, portanto, para as duas ou três viagens.

No final das contas, foi um meio-termo ótimo: tenho usado o GPS nos deslocamentos difíceis, e feito os outros à moda antiga, pelo mapa e bom-senso. E descobri que assim eu aprendo muuuuuuuito mais.

Tipo assim: o GPS me proporcionou um belo atalho para entender coisas que eu demoraria muito para entender; mas temo que, se não tivesse ficado esses intervalos sem dispor dele, acabaria voltando para casa sem entender tudo o que eu precisava sobre a locomoção por aqui.

(Entendeu?)

12 comentários

Sei que o tópico é meio antigo mas venho aqui deixar dica rencete: baixei a app da TomTom para iPhone (funciona em iPad também, e no Android). É MUITO boa, contém todas as funções básicas do TomTom, e a lista de POIs está cada vez melhor.

Para quem vem viajar, mesmo que não vá usar carro, é um investimento que eu recomendo bastante. A app da Europa Ocidental custa € 59 (há preços menores para mapas de países específicos). Você instala no seu iPhone ou Android e tem um mapa offline (que não precisa de uma rede wireless para carregar, ou de caríssimo data roaming) na sua mão, com modo de uso para pedestre, inclusive, e uma poderosa lista de POI (points of interest).

Juntamente com app de guias de viagem como o Lonely Planet, ajudam muito a navegação.

A grande vantagem do GPS sobre os mapas impressos do Google é a flexibilidade. Você pode “sair da rota” pra ver algo interessante, que depois o GPS te coloca de volta rumo ao objetivo.

Descobri que se pode baixar o software da Garmin pro N95 (que tem GPS embutido, mas os softwares deixam a desejar).

Instalei e tô bolado! Muito bom.. igualzinho ao GPS normal, e com a vantagem de ser um trambolho a menos! Já tô com o mapa do Brasil todo..falta agora catar na internet outros mapas. Esses dias ando fazendo meu trajeto casa-trabalho-trabalho-casa pelo GPS, só pra brincar. Falta do que fazer é sinistro, né?

Eu, que estava pensando em alugar um pra minha viagem de fim de ano pra Porto de Galinhas (nem tive tempo de comentar aqui), não precisarei mais. Tô bem feliz com meu novo N95+Garmin tabajara!

obs: Andar de carro em Miami sem GPS é IMPOSSÍVEL. Se eu não o tivesse, estaria perdido (literalmente). 🙂

Riq, esse seu comentário bate exatamente com o que eu tinha feito no primeiro post sobre GPS. 🙂

Eu acho o GPS uma ferramenta fantástica, mas aprendo muito mais sem ele e acabo decorando os caminhos. Na segunda vez que eu volto na cidade, já consigo me virar sem mapa nos principais pontos e isso é uma sensação maravilhosa, pois você já se sente íntimo da cidade. Para mim também a melhor forma de se utilizar o GPS é exatamente fazendo a combinação que você falou, deixando ele para destrinchar os caminhos difíceis.

Aconteceu a mesma coisa comigo, estava indo a uma Circuit City fazer compras e no meio de um cebolão desses..mas acabamos chegando..logíco que parando para perguntar. Na circuit city um amigo que queria comprar um GPS o fez. Seguimos viagem, aconteceu a mesma coisa, aí descobrimos que era o isqueiro do carro que não funionava. De volta à locadora, o rapaz se desculpou pelo incômodo e nos dispensou do abastecimento, que não tínhamos feito.

Quando estou a fim de seguir o caminho que eu quero sem seguir os caminhos predeterminados pelo GPS, coloco na função de apenas mostrasminha localização no mapa do GPS, e controlo o zoom, funciona como um mapa de papel, mas sem o incomodo de dobrar/ desdobrar e ainda sei exatamente onde estou. GPS só não é útil enquanto a gente não aprendeu a usar.

Concordo que o GPS deixa o meu senso de localização meio preguiçoso, mas poupa tanto tempo e dor de cabeça que, se estou em algum lugar por pouco tempo e sem muita necessidade de realmente aprender a me localizar ali, uso sem culpa alguma… O fato é que, havendo uma necessidade real de aprender a se localizar, como quando eu morei em Riverside ano passado, aprende-se com ou sem o GPS… No cômputo geral, acho que é um aliado bem valioso! 😉

    Eu sei, Riq… 😉 É que no seu caso sempre vem a palavra “profissional” grudada na palavra “turista”, e é importante ter respostas para as perguntas que te fazem, né? Mas quendo a gente é só um turista comum, no máximo um turista-blogueiro despretensioso, a economia de tempo e neurônios me parece mais importante… 😀

    Sim sim! Por isso que foi até bom, por exemplo, eu não ter conseguido comprar a câmera pela B&H — me obrigou a ir aos outlets com um objetivo, foi bem melhor do que ir só para ver onde era :mrgreen:

    Sem dúvida! E também é melhor ir com um objetivo do que ir acompanhando um namorado ou uma amiga, ambos consumistas até o último fio de cabelo, como aconteceu DUAS vezes comigo esse ano… 😛

Oi Ricardo,

Vc fez bem em se virar com mapas. Aconteceu a mesma coisa comigo em Orlando. O GPS não carregava de jeito algum e nós não tinhamos nenhum senso de localização.
Fomos parar no aeroporto de outra cidade, depois de mais de 2h, conseguimos chegar no aeroporto de Orlando.
No final de tudo, perdemos uma noite da viagem, trocamos de carro 2 vezes e voltamos exaustos para o hotel!

Atenção: Os comentários são moderados. Relatos e opiniões serão publicados se aprovados. Perguntas serão selecionadas para publicação e resposta. Entenda os critérios clicando aqui.

Assine a newsletter
e imprima o conteúdo

Serviço gratuito