VnVintage: O viajante virtual, 1998

Praia do Espelho, agosto de 1999

Hahahahaha. De todos os capítulos do Viaje na Viagem derivado de papel, o mais ousado era o que tratava desse meio incipiente, a internet. Repare como eu achava a internet útil e divertida mas duvidava-ê-odó que viesse a ter utilidade prática (além da informação). Perdoe a linguagem didática demais — eram os tempos. Resolvi não fazer os links certinhos, porque quase nada deve continuar existindo.

Ah, sim: a foto sou eu mesmo (de barba e cabelo, coisas que não uso mais), na Praia do Espelho, em 1999, durante o primeiro campo do Freire’s. O laptop é um Macintosh.

Divirta-se. Sempre lembrando: ESTE TEXTO É DE 1998 E ESTÁ TOTALMENTE DESATUALIZADO. (Desculpaê as capslocks.)

No futuro, talvez constatem que a Internet não passava de um meio-termo provisório entre a viagem convencional e o teletransporte.

Por enquanto, a Internet é o maior (e mais congestionado) aeroporto do mundo. Passamos dias e noites decolando de um site e pousando em outro — na maioria das vezes, só para fazer uma conexão; não ficamos nem para um citytourzinho. Você vai me desculpar, mas os paralelos são infinitos. O barulho do modem está para o internauta assim como o barulho da turbina está para o turista. As senhas são como check-ins (ou controles de passaporte). A tela do monitor é o nosso lugar na janelinha. E o que seriam os downloads senão bagagens que demoram, demoram, demoram, demoram para aparecer na esteira?

Calma, não desligue — juro que o assunto não é de interesse somente dos cyber-maníacos. Ao contrário do que possa estar parecendo, este livro não foi feito para enlouquecer você: meu objetivo é apenas fazer com que você viaje melhor. E a Internet pode ser de grande valia. Prometo que vou ser bem objetivo e mostrar passo a passo como funciona (até mesmo para quem não tem muita intimidade com o mouse).

Bora nessa:

Parte 1.0: tentando esclarecer algumas dúvidas teóricas

• Em que a Internet pode ser útil ao viajante?
A Internet é um bombril tecnológico de última geração — tem um número incalculável de utilidades. Para o viajante, a maior delas é:  brincar. Isso mesmo, brincar. Você pode passar todas as suas horas vagas, fins de semana e até mesmo férias inteiras simulando vôos e itinerários que jamais vai fazer; xeretando hotéis onde você nunca vai se hospedar; visitando mansões para alugar em ilhas da fantasia; descobrindo que tempo vai fazer nos próximos quatro dias em Santos, em Fortaleza, em Honolulu e em Moscou; compartilhando as experiências de viagem de pessoas iguais a você, ou completamente diferentes de você.
A segunda grande utilidade da Internet para o viajante é se informar. Funciona igualzinho a brincar: a diferença é que você precisa da informação que está buscando. Você pode descobrir as alternativas possíveis para o seu vôo; as acomodações com as características e/ou o preço que você procura — de albergues a villas de aluguel, passando por hotéis de todos os tipos; a previsão do tempo, a cotação da moeda, os restaurantes, as atrações turísticas, a programação cultural e o diabo a quatro do lugar aonde você vai; e aprender com a experiência de quem foi antes de você.
Uma utilidade sutilmente diferente desta é confirmar/atualizar informações. Em vez de partir do zero, você entra na Internet com a informação que pegou no jornal, na revista, no guia ou com sua amiga perua, e confere se é aquilo mesmo. Existe ainda o vôo da Vasp para Casablanca? Será que eu encontro uma foto do hotel que estou pensando em reservar no Cairo? E quais serão exatamente as categorias de quarto? Já pensou se tem o menu completo daquele restaurante aonde eu fiquei com vontade de ir? Você pode também cruzar as informações do guia que você comprou com as dicas dos outros guias, entrando nos sites deles (os sites dos guias nunca liberam todas as informações das versões impressas; por isso sempre é bom comprar pelo menos um de carne e osso).
Uma quarta grande utilidade está no fato da Internet abrir um canal de comunicação entre você e a indústria do turismo. Você está a um clic de distância de algum super-especialista no tipo de viagem que você quer fazer — econômica, super-econômica, luxuosa, étnica, esportiva, radicalmente esportiva, ecológica, de aventura, cultural, gastronômica, gay, religiosa, new age.
E a quinta entre as três milhões, quatrocentas e vinte e duas mil, trezentas e sessenta e sete vírgula cinco utilidades da Internet, finalmente, é aquela em que todo mundo aposta como a mais revolucinária de todas: poder reservar, confirmar e pagar todos os seus vôos, hotéis, trens e carros sem precisar da intermediação do agente de viagem.

• Então a Internet vai acabar com o agente de viagem?

Os mais apocalípticos dizem que sim, mas eu não acredito. Aqueles que já faziam tudo de maneira independente, telefonando direto para as companhias aéreas, para os hotéis e para as locadoras, claro que de agora em diante vai deitar e rolar. Mas o viajante comum, não sei não.
Enquanto toda a parte de buscar informações pode ser muito divertida (isto é, desde que você goste de fuçar coisas na Internet), toda a parte de reserva é de torrar o saco do internauta mais fanático. Quando você busca informações fresquinhas e diferenciadas, você está realizando algo que dificilmente seu agente teria tempo de fazer por você; agora, quando você entra na parte burocrática, daí você entende por que os agentes existem. Além do quê, deixar a responsabilidade final com o seu agente é uma maneira de dormir mais tranqüilo: alguma coisa pode até dar errado, mas pelo menos você tem alguém para culpar (ou denunciar nos jornais, processar, furar os quatro pneus do carro, essas coisas).
Mesmo a economia que você pode conseguir na Internet é questionável — já que muitas agências também têm acordos vantajosos com hotéis e companhias aéreas, e oferecem lá seus pacotes. Até o momento, a única economia garantida que o consumidor pode ter é na emissão eletrônica de passagens (e-ticketing), já em funcionamento nos Estados Unidos: a companhia aérea repassa para o passageiro a economia que teve com comissão de agentes ou o gasto que teria com sistema de reservas “humano”.
Acho que o mais provável, isso sim, é a Internet aproximar você de outros agentes de viagens, especializados em assuntos que o seu agente do dia-a-dia não domina tão bem (não é chique? ter um agente para o dia a dia e a Internet inteira para ocasiões especiais?). Você também pode ficar em contato permanente com as agências americanas especializadas em descontos e “liquidação” de quartos de hotéis e assentos de vôos: basta deixar o seu endereço eletrônico (e-mail) no site delas, e elas vão informando você de todas as barbadas, à medida em que elas aparecem.

• Em que o autor tem usado turisticamente a Internet?
* Para brincar, o tempo todo.
* Para fazer este livro, em quase todos os capítulos.
* Para buscar informações partindo do zero: um bom exemplo aconteceu não faz nem 15 minutos. Um amigo queria uma dica para uma viagem sem a esposa (que não pode viajar), sem correr o risco de se sentir sozinho e se deprimir. Imediatamente pensei numa viagem que envolvesse equitação — um esporte que esse amigo descobriu há pouco e pelo qual está fascinado. Mas como eu nunca me interessei sobre o assunto, eu não sabia de nada: nenhuma região especial para praticar este esporte, nenhum hotel onde equitação fosse um diferencial, nenhuma agência super-especializada em equitação. Fui à Internet, e em pouquíssimo tempo (calma: mais adiante eu explico tintim por tintim) já tinha descoberto DUAS agências especializadas — uma bestíssima, inglesa, e outra simpaticíssima, americana — que podem levar meu amigo a andar de cavalo na Irlanda, na Provence, na Úmbria, no Colorado, na Escócia ou na Andaluzia.
* Para confirmar/complementar informações: antes de reservar qualquer hotel que eu tenha achado em revista ou em guia, ou que me tenha sido sugerido pela agência, eu procuro tudo o que está disponível sobre o dito cujo na Internet, e aproveito para buscar alternativas (foi assim que eu troquei t-o-d-o-s os hotéis sugeridos pelo agente que me levou ao Vietnã e ao Camboja). Adoro também xeretar as possibilidades de vôos (por incrível que pareça, nem sempre a rota que o computador fez para o seu agente é a mais interessante). Depois, pego as informações que o meu guia dá sobre o lugar onde vou (restaurantes, atrações, excursões pelos arredores) e cruzo com o que dizem outros guias e sites de turismo.
* Como canal de comunicação:  planejei toda minha viagem ao Vietnã e ao Camboja com um agente americano especializado no assunto — e foi tão tranqüilo como se eu estivesse falando todo dia com o Rubens (eu falo do Rubens no capítulo 15, Agente de viagem: não saia de casa sem ele). Cheguei até a mandar meu passaporte por DHL para eles me conseguirem os vistos impossíveis de tirar no Brasil (não recomendo para ninguém, obviamente, porque não quero gastar meus parcos direitos autorais em custas processuais, caso aconteça alguma coisa com o seu passaporte).
A Internet também é ótima para se comunicar com hotéis. Como eu ia chegar a Báli em plena noite de 31 de dezembro, mandei um e-mail com antecedência reservando uma mesa na areia para o réveillon, e avisando que eu ia chegar tarde. (Me responderam dois dias depois, e deu tudo certo). Agora vou passar uma semana em Cape Cod, na Nova Inglaterra, e como um dos guias recomenda que se evite ir de carro até lá, mandei um e-mail para o hotel pedindo a opinião deles —prontamente eles me responderam que, como eu ia chegar de avião, não ia enfrentar o pior (as pontes do continente para o cabo), e que deveria pegar um carro no aeroporto, sim, já que sem carro ia perder muita mobilidade. Sabe quando eu telefonaria ou mandaria um fax para perguntar isso? Nunquíssima.
* Para fazer e confirmar reservas: Até hoje, só tive coragem de comprar ingressos para a Broadway (“Rent” e “Bring in da noise”). E não tive nenhum ânimo de experimentar fazer uma reserva só para dizer como é (desculpa, gente; talvez na segunda edição). Em compensação, tenho certeza de que sou o maior comprador compulsivo on-line de guias de viagem de toda a comunidade Web.

Parte 2.0:  Telecurso 2º grau — Internet para viagem

Se você já é um internauta experiente, pode pular para a parte 3.0. Se você está começando agora, pegue uma agüinha gelada, e vamos em frente. Qualquer dúvida, chame a pessoa com menos de 13 anos mais próxima.

• Como faço para obter informações partindo do zero?

A primeira opção é entrar num serviço de busca (eu uso o AltaVista: https://www.altavista.digital.com) e digitar o que você procura. Tipo: “Barcelona hotels”. “Paris-Lyon by TGV”. “Caribbean nude beaches”. Se você digitar em inglês (“Cappadocia”), vai chamar páginas em inglês; se digitar em português (“Capadócia”),  vai chamar páginas em português. (Existe também um serviço — engraçadíssimo, por sinal — de tradução, que eu explico daqui a duas perguntas.) Por exemplo: para descobrir as tais agências de viagem especializadas em equitação para o meu amigo, eu fui ao AltaVista e digitei: “horse riding tours”.
Uma eternidade depois, surgem na sua tela os “links” (portas de entrada, ou atalhos) para um monte de páginas dedicadas ao assunto que você pediu — ou que o computador acha que seja o assunto que você pediu. Quanto mais genérico for o que você digitou, mais bobagem vai aparecer. Se você pedir só “Cappadocia”, pode ser que as páginas selecionadas tragam a história da Capadócia, lendas da Capadócia, ou um restaurante chamado Cappadocia em Sacramento, Califórnia. Agora: se você puser “Cappadocia tours”, devem aparecer excursões; “Cappadocia hotels”, hotéis; “Cappadocia restaurants”, isso mesmo que você pensou.
No meu caso, “horse riding tours” só fez aparecer coisas pertinentes. Vieram links para especialistas em viagens de equitação na Europa, nos Estados Unidos e na Austrália. Cada link é acompanhado de um pequeno sumário do que você vai achar na página — e já entre 20 primeiras indicações (geralmente vêm milhares de respostas, mas as que aparecem primeiro sempre são as mais quentes) eu achei o que procurava. Basta você clicar no link, que ele leva você até a página. Cliquei no primeiro em que levei fé — Cross Country Equestrian Vacations, https://www.equestrian.vacations.com — e achei superinteressante. Voltei à página de indicações e cliquei no segundo link que tinha gostado, a da HiddenTrails (https://www.hiddentrails.com) — e já me dei por satisfeito com o resultado. Mas se eu quisesse, poderia checar link por link todas as indicações que eles estavam me dando.
Além dos serviços de busca, você pode também ir direto aos sites específicos de viagem (eu falo deles daqui a pouco). Existem os sites das revistas de viagem, dos guias, e também mega-sites com “links” para todos os assuntos relacionados com viagem (informações e reservas de vôos, hotéis, hospedagens alternativas, meteorologia, língua, moeda, distâncias, estradas, trens, etc.).

• Como faço para confirmar informações de guias e revistas e amigos?
Vá ao serviço de busca (meu favorito, já falei, é o AltaVista: https://www.altavista.digital.com) e digite o nome do hotel ou do restaurante que indicaram para você. Se ele valeu uma indicação, é muito provável que você encontre alguma referência — seja uma página oficial do estabelecimento, seja uma referência em algum relato ou reportagem.
Dois exemplos super-aleatórios: fui à Internet ver se eu conseguia alguma informação visual sobre o hotel (La Perla, em Pamplona) e o restaurante (Armenian Tavern, em Jerusalém) que eu peguei ao acaso (juro) no Fodor’s Espanha e no Frommer’s Israel a US$ 45 por dia, e que relatei no capítulo 28, Guia dos guias.
Para começar, digitei “La Perla Pamplona” e vieram as coisas mais disparatadas — desde um nightclub em Chicago até uma sociedade de apoio a deficientes em Turim. Mas o primeirão da lista de páginas era o nosso bom e velho hotel La Perla (https://www.webcom.com/fermin/laperla.html). Clico nele,  e sou enviado a uma página com a foto externa do hotel — muito elegante, por sinal — com a legenda “Establecimiento hotelero histórico y emblemático de Pamplona, el hotel conserva intactas las habitaciones del violinista D. Pablo Sarasate (nº 210) y del escritor Ernest Hemingway (nº 217)”. Nenhum link para reservas on-line, porém (só o telefone). Nota-se que não é uma página própria do hotel, apenas um itenzinho na seção “onde dormir” do site da festa de San Fermín (aquele evento maluco em que touros são soltos pelas ruas de Pamplona para perseguir os turistas). Apesar de não fazer nenhuma referência ao fato do filho do fundador ter sido um toureiro, nem mostrar as duas cabeças de touro dominando o saguão, a foto externa é uma prova de que, mesmo desgastado, o hotel continua muito charmoso. Adoraria que a página tivesse fotos de cada tipo de quarto e o preço de cada um — mas não; só o que ela traz é um link para um mapa do centro de Pamplona, onde se vê que o La Perla fica a apenas uma quadra e meia das touradas. Foi melhor do que nada: não tenho dúvidas de que, se for a Pamplona, me hospedarei no La Perla (até porque, depois de falar tanto nele, eu já me sinto meio sócio do hotel).
Em seguida, voltei ao AltaVista e digitei “Armenian Tavern Jerusalem” — mais de sarro, porque tinha certeza de que não viria nada. ‘Magina: a nossa taverna armeniana encabeçava a lista de páginas encontradas (https://www.dinnersite.co.il/jerusalem/armenian.htm). Bingo! Clico nela, e uma foto absolutamente zoneada mostra um canto do restaurante lotado de gente que, se não estivesse vestida tão informalmente, poderia estar fazendo figuração numa cena de bar mitzvah em filme americano. Um senhor gordo em traje típico armênio (mas que poderia ser traje típico servo-croata, finlandês ou tibetano) anda entre as mesas tocando uma flauta, e uma menina de abrigo Adidas olha para a câmera. O texto dá conta de que a Armenian Tavern fica não num simples edifício, como disse o Frommer’s, mas numa antiga igreja do tempo das Cruzadas — e que “a melodiosa música ao vivo [o gordo em traje típico tocando flauta, N. do T.] contribui para tornar a atmosfera ainda mais relaxada”. Fico sabendo também que a sexta-feira é o dia da Cozinha Especial Armênia, quando “o povo armênio local vem ao restaurante com sua comida feita em casa para dividir com os visitantes”. O milagre da multiplicação da comida armênia? Como se trata de uma página mantida pelo restaurante, eles aproveitam para colocar uma amostra do cardápio. Nada de grão de bico — na Internet, ao menos.  Meu apetite é aberto antecipadamente por entradas como um “basturma” (carne seca com especiarias), a 25 shekels novos, ou uma “lahmajun” (pizza armênia com carne e legumes), a 8 shekels novos, ou pratos principais como o grelhado misto de Jerusalém (fatias de frango e queijo com cebola e pimentões) a 30 shekels novos.
Achei a Armenian Tavern tão simpática quanto esperava, e resolvi conferir se era tão barata quanto o Frommer’s dizia. Consultei minhas fontes no https://www.travlang.com/money, e descobri que 1 dólar americano, em 6 de julho de 1998, valia 3,67 shekels novos, e que portanto a pizzazinha armênia estava saindo por US$ 2,17, e o grelhado misto, por US$ 8,17. (Só não procuro a informação sobre o que se deve dar de gorjeta em Israel, porque isso é mais fácil procurar no Frommer’s de papel.)
Além de pesquisar as indicações, você pode cruzar suas informações que tem na mão com o que dizem os sites que eu comento mais na frente.

• É verdade que dá para traduzir tudo?

É um arremedo de tradução, mas serve — nem que seja para dar risada. Faça assim: leve este livro para o lado do computador e entre na Internet, senão você não vai entender nada.
Entrou? Então vá ao serviço de tradução do Altavista no endereço https://babelfish.altavista.digital.com (atenção: sem https://www).
Escreva no campo branco grandão, em português (ou em português misturado com as palavras em inglês que você tem certeza) o que você quer pesquisar: digamos, “equitação tours”. Daí escolha a opção de tradução “Portuguese to English” e clique em “Translate”. Vai aparecer então no topo da página a expressão traduzida “riding tours” (eu tinha pesquisado como “horse riding tours”. Pelo jeito, nem precisava do “horse”). Então você clica na frase “Use this text to search the Web” (use este texto para fazer uma busca na rede). Pronto: você é enviado para a página do AltaVista, onde aparece o resultado da busca — ainda em inglês.
Quando você achar que um link tem cara de ser quente,  não clique no título: clique na palavra “Translate” no final do sumário descritivo. Você vai ser enviado automaticamente de volta ao https://babelfish.altavista.digital.com, onde o endereço daquela página vai estar escrito no campo branco grandão. Agora você só precisa re-ajustar a tradução desejada: escolha “English to Portuguese”, clique “Translate” e pronto, divirta-se com o resultado, que sempre é mais hilariante do que propriamente elucidativo. (Eu dou um exemplo mais para o finzinho do capítulo.)

• Atenção:
Gostaria de avisar à Sharp, à Sony, à Philco, à Philips, à Panasonic, à Mitsubishi, à Samsung, à Gradiente e a quem mais interessar possa que: não, não, não, em hipótese nenhuma eu aceito encomendas para escrever manual de uso de videocassete.

• Como faço para  efetuar as reservas?
É só entrar nos sites indicados no próximo segmento. Eu só costumo simular situações, saindo sempre antes de colocar a mão no bolso. Mas se você quiser ir aos finalmentes, é só ter seu cartão de crédito à mão, estocar bastante paciência, não se enganar com detalhes bobos (datas… por exemplo) e torcer para não haver uma ocorrência de genitália masculina (ou, como povo diz, “dar pau”) no seu computador antes de você terminar a transação.

Parte 3.0: Alguns sites interessantes

• Mega-sites
Pontos de partida para você começar sua navegação turística:
* https://www. travlang.com — o melhor início para sua viagem. Tem links para sites de todos as disciplinas: reservas e informações de vôo, tarifas descontadas, reserva de carros, horário de trens, rotas de metrô, hotéis, albergues, bed & breakfasts, apartamentos de temporada, hospedagem recíproca, meteorologia, condições para ski, mapas, calculador de distâncias, conversor de moedas, revistas, guias, viagem com crianças, dicionários. A maioria dos sites comentados neste capítulo têm links aqui. Os links são constantemente renovados; dificilmente alguma coisa realmente importante não está listada no https://www.travlang.com.
* https://www.yahoo.com/Recreation/Travel — um dos serviços de busca mais populares da Internet, o Yahoo já traz organizados os links para tudo quanto é assunto relativo a viagem: de “mochileiros” a “cruzeiros”, passando por “ecoturismo” e “convention bureaus”; “lésbicas, gays e bissexuais”; “mulheres”; “judeus” e um montão de etcéteras. É bem mais extenso que o Travlang; logo, bem menos objetivo que o Travlang; logo, bem mais divertido que o Travlang; logo, bem menos útil que o Travlang. Ótimo para brincar. Só esta página tem links suficientes para umas cinco férias vencidas.
* https://www.city.net — organizado pelo serviço de busca Excite, o City.Net é outro mega-portão de embarque para sua viagem na Internet. Escolha um país ou uma das 5.000 cidades catalogadas, e acesse os sites mais relevantes sobre o seu destino.
* https://www.cnn.com/TRAVEL/ — quase um “telejornal” diário sobre turismo, oferecendo também guias bem completos para cidades (50 ao todo, entre americanas e “estrangeiras”) e muitos destinos ao redor do mundo.
* https://www.expedia.msn.com — o mega-site de viagens da Microsoft Network. Atualidades, guias completos de alguns destinos, links — além de uma agência de viagem virtual que, por enquanto, está disponível apenas para residentes nos Estados Unidos e Canadá.
* https://www.hotelstravel.com — um site de reservas de hotéis on-line que resolvi listar aqui neste departamento porque, junto com as listas de hotéis, traz também links para sites externos sobre o destino procurado.
* https://www.thetrip.com — todos os links necessários para o viajante de negócios.
* https://www.uol.com.br/viagem — o site de viagens mais completo do Brasil, com miniguias dos principais destinos nacionais e alguns internacionais, usando material do Guia Fiat Folha, do caderno de turismo da Folha e da revista Viagem & Turismo. Confira a seção de links: todo mês eles selecionam (e vão arquivando) sites inusitados de lugares aonde você nunca pensou em ir, como Torres (RS), Groenlândia e Zanzibar. Ainda no UOL, tente também https://www.radaruol.com.br, e selecione “Turismo”: você pode achar alguma novidade, e descobrir alguns sites brasileiros legais.

• Horários e reservas de vôos
De onde você acha que eu desencavei todos aqueles vôos nos capítulos de roteiros?
* https://www.itn.net — diga o dia e o horário em que você quer viajar entre duas cidades quaisquer — São Paulo e Mahé, Seychelles? Buenos Aires e Istambul? Dublin e Seattle? —  e o servidor da itn.net vai apresentar até 5 opções de vôos. (Quando fica muito difícil, coitado, ele pede para você quebrar a viagem no meio, indicando uma conexão.) Seu único defeito é dar apenas os vôos do dia que você pedir (se você não checar todos os dias de uma mesma semana, talvez não descubra que a Transbrasil voa direto de Salvador a Londres,  por exemplo).  Você precisa saber o nome das cidades em inglês (e lembrar que “Athens” fica na Geórgia, e apenas “Athens, Greece” fica na Grécia) ou então os códigos dos aeroportos (“AHN” é a Athens americana; “ATH” é a Atenas grega). Se você quiser, o bichinho calcula tarifas e até emite passagem, por intermédio de um agente de viagem que você escolher.
* https://www.travelocity.com — seu maior diferencial é a seção “Flight Schedules”, ideal para consultas, porque fornece a tabela semanal de vôos entre as duas cidades que você está pesquisando. Você só precisa pesquisar uma vez, em vez de simular vôos em 7 dias diferentes. (Só tem um problema: seu banco de dados não parece ser tão completo quanto o da itn.net; muitos vôos que você consegue descobrir lá não aparecem aqui.) Querendo comprar a passagem, você pode reverter para “Flight Reservations” e ir em frente.

• Horários de trens
Arrá: agora você sabe como eu sei quanto dura uma viagem entre Varsóvia e Cracóvia.
* https://bahn.hafas.de/english.html — atenção, sem o “www”. Clique em “current timetable”, e seja bem-vindo a um maravilhoso serviço de busca entre quaisquer duas estações européias, oferecido pela Deutsche Bahn. Você só precisa dizer o dia e o horário desejado de partida (ou de chegada, se preferir). Quando a viagem não é direta, eles podem pedir que você preencha o campo “via” (consulte um mapa, e indique uma cidade importante que esteja no caminho entre as duas cidades desejadas). Eles geralmente começam dando umas 3 opções diferentes, informando o número de conexões e o tempo total de viagem; você pode pedir mais alternativas, se quiser. Então você seleciona o trem (ou os trens) pelos quais se interessou mais, e pede “details”: logo aparece na tela o itinerário completo da viagem, com todas as estações de parada. Finalmente, você pode imprimir um “jorney guide”, para não comer mosca durante o seu trajeto. (Problema: muitas vezes o computador não sabe o nome em inglês da cidade que você está procurando; é mais fácil quando você já escreve direto na língua local — ”Praha”, “Venezia”, “Den Haag”.)

• Hotéis
Os hotéis com serviços de reserva on-line geralmente estão ligados a grandes redes. Hotéis independentes costumam pedir que você mande um e-mail com a solicitação de reserva, que depois eles confirmam. Se você sabe o nome do hotel que está procurando, é melhor ir direto a um serviço de busca (tipo https://www.altavista.digital.com) e digitar o nome do hotel e da cidade (exemplo: “Metropole Hotel Hanoi”). Mas se você quer hotéis recomendados por jornalistas/pesquisadores, com descrições não-publicitárias, procure nos sites dos guias, mais adiante.
* https://www.hotelbook.com/index.htm — poderosíssimo site de reservas on-line da Utell, uma das gigantes do setor. Dá a disponibilidade de vagas e aceita reservas para 6.500 hotéis em tudo quanto é continente.
* https://ase.net — Acommodation Search Engine (serviço de busca de hospedagem). Super-útil, detalhado e fácil de usar. Você escolhe um lugar, limita uma série de variáveis — preço, tipo de hotel (grande rede, hotel independente, bed & breakfast, albergue, flat), serviços e comodidades, atividades disponíveis — e pimba: eles vêm com uma lista de hotéis (entre os cadastrados à rede, óbvio) que se enquadrem no seu pedido.
* https://www.travelweb.com — o braço de reservas de hotéis da itn.net. Aqui você também limita algumas variáveis, e o computador confecciona uma lista de hotéis com foto e tudo. Se você pedir “hotel em Paris, até US$ 75 de diária, com reservas on-line”, por exemplo, vêm duas opções. Se você fizer o mesmo pedido, mas sem a exigência de reservas on-line, aparecem oito. Clique em qualquer uma das alternativas, e eles dão a ficha completa do hotel (preços, serviços, comodidades, horário de check-in/check out, cartões de crédito, classificação de estrelas).
* https://www.hotelstravel.com/chains.html — uma pagininha só com links para praticamente todas as cadeias de hotéis do mundo, do Hilton aos Relais & Châteaux, do Ibis ao Four Seasons, do Club Med ao Orient-Express. (Só não tem os meus queridos do Aman: https://www.amanresorts.com.)
* https://www.hoteldiscount.com — atacadistas de quartos de hotel com site na Internet. Têm ofertas incríveis como isca (Los Angeles a US$ 49, Las Vegas a US$ 29….) e tarifas um pouco mais normais como regra. Deixe seu endereço eletrônico, e eles mandam e-mails com ofertas fresquinhas.
* https://www.hostels.com — tudo o que você precisa saber sobre albergues e eu não abri um capítulo para explicar. Teoria, prática, listas, e-mails e faxes para contato.
* https://www.albergues.com.br — Listas de albergues no Brasil e no mundo, além de um link para a agência brasileira que faz reservas (reservas em albergues! é o máximo).
* https://www.roteirosdecharme.com.br — site caprichado dos pequenos hotéis e pousadas de luxo que são assim uma espécie (não-oficial) de relais-châteaux brasileiros.

• Guias
As versões on-line dos guias impressos liberam o seu conteúdo apenas homeopaticamente, por medo de parar de vender suas edições derivadas de árvores. Mesmo assim são utilíssimas, principalmente para cruzar informações (a melhor estratégia é comprar um guia impresso e comparar com o que os outros dizem na Internet). Alguns sites trazem coisas só disponíveis na Internet: programação cultural (Time Out), miniguias sob encomenda (Fodor’s), Os 200 Lugares Mais Visitados do Mundo (Frommer’s). A Internet também permite que você sinta a personalidade de cada guia antes de decidir em qual deles vai investir.
* https://www.fodors.com — o melhor deste site são os miniguias de hospedagem e restaurantes que eles fazem com cerca de 50 cidades no mundo inteiro. Você tica todas as variáveis que desejar — localização, preço, serviço, cozinha — e o Fodors elabora uma lista para você imprimir e fazer a festa.
* https://www.frommers.com — dicas e notícias de turismo econômico e, sobretudo, os 200 Lugares Mais Visitados do Mundo — pelos americanos, claro (clique “destinations”). De cada lugar o Frommer’s traça um perfil super-abalizado e recomenda hotéis, desde luxuosos até super-econômicos.
* https://www.timeout.co.uk — traz links (próprios ou externos) para a programação cultural e de eventos das cidades cobertas. Oferece um pequeno aperitivo das informações contidas nos guias, e dá a maior água na boca para saber o resto.
* https://www.hotwired.com/rough — o Rough Guide on-line é graficamente o mais bonito dos guias (apesar de não trazer fotos de nada). Nem todos os lugares cobertos pela série impressa são enfocados na Internet; em compensação, eles capricham nas informações úteis para os mais duros (ou economicamente alertas, digamos assim).
* https://www.lonelyplanet.com — site generoso em informações genéricas, dando uma boa visão de todos os lugares para onde eles mandam a gente viajar — com exceção de hotéis e restaurantes, que eles não são bobos nem nada. A seção de dicas de viajantes que acabaram de voltar, atualizando informações e denunciando roubadas, é valiosíssima até para quem não viaja do jeito deles.

• Revistas

Também variam muito na generosidade de exposição do conteúdo impresso na Internet.
* https://www.uol.com.br/viagemturismo — não sonega nada: traz as principais matérias da revista que está na banca. (Mas não se sabe até quando, já que a tendência do UOL é ir restringindo a seus assinantes o acesso às revistas da Abril e ao conteúdo da Folha.) Tem também um bom sistema de busca que localiza as matérias da revista sobre o destino que você deseja. A seção de pacotes é ótima: uma seleção do que existe disponível no mercado. Vale a pena também conferir os links — onde você está a um clic de muitos dos sites que eu comento aqui.
* https://www.travelandleisure.com — a Travel & Leisure é outra que chega à Internet e à banca simultaneamente, o que torna sua versão on-line muito mais generosa do que a da Condé Nast Traveler (apesar da Traveler ter serviços diferenciados).
* https://www.epicurious.com — o site que contém a versão on-line da Condé Nast Traveler. (Não confunda com o site da Condé Nast “Traveller”, com dois “ll”, que é pirata.) Seu forte são os serviços de busca, discussão e recomendação. Usando a busca (“search”), você obtém tudo o que foi publicado na revista sobre o assunto procurado. Entrando no “forum” você troca experiências e informações com pessoas que (na maioria das vezes) se enquadram no perfil do leitor da revista. Mas o melhor de tudo é a parte de recomendação: usando o serviço de “beach & island concierge” você recebe a indicação da praia ou ilha perfeita para você em qualquer época do ano. Por exemplo: da última vez que eu brinquei disso, eu pedi uma praia em fevereiro, entre calma e deserta, onde eu pudesse andar a pé, a temperatura fosse superior a 30ºC, eu pagasse entre US$ 100 e US$ 150 por noite e pudesse nadar e mergulhar, não importando o lugar do mundo. 3 minutos depois o computador me veio com 11 lugares diferentes (da Jamaica às Ilhas Marquesas, passando por Ko Samui, na Tailândia, e Goa, na Índia) e 23 hotéis do jeitinho que eu queria.
* https://www.travelweb.com/travelscope — uma revistinha eletrônica despretensiosa mas bem escrita. Vale pela seção “Three Wishes” em cada um dos destinos cobertos: três coisas que você deveria fazer naquelas cidades.

• Programação cultural & restaurantes
* https://www.zaz.com.br — clique em “Cidades Virtuais” e descubra o que está rolando em São Paulo, no Rio, em Porto Alegre, Brasília, Manaus e em outras cidades do Sudeste e Sul.
* https://www.uol.com.br/veja/vejasp e https://www.uol.com.br/veja/vejarj — as Vejinhas on-line, mas com acesso restrito a assinantes do UOL.
* https://www.uol.com.br/bibliot/guiajm — o Guia de Restaurantes de Josimar Mello, agora também na Internet. Você pode pesquisar restaurantes em São Paulo por diversos critérios, e ver onde comprar comidas e vinhos.
* https://www.medialab.com.br/rio — o Guia Danusia Barbara, onde além de pesquisar os restaurantes do Rio, você também pode ler crônicas deliciosas de Danusia sobre suas viagens.
* https://www.sidewalk.com — programação cultural, esportiva e restaurantes em (por enquanto) 11 cidades: Boston, Chicago, Denver, Houston, Nova York, San Diego, San Francisco, Seattle, Sydney, Twin Cities (Minneapolis/St Paul) e Washington.
* https://www.pariscope.fr — o simpaticíssimo guiazinho de cinema, teatro e shows em Paris, agora também on-line.
* https://www.timeout.co.uk — links para página próprias ou externas de programação cultural em Amsterdã, Barcelona, Berlim, Boston, Bruxelas, Budapeste, Chicago, Dublin, Edimburgo/Glasgow, Filadélfia, Florença/Toscana, Las Vegas, Londres, Los Angeles, Madri, Miami, Nova York, Paris, Praga, Roma, San Francisco, Sydney, Tóquio e Washington (pode ser que outras sejam acrescentadas).

• Ingressos on-line
* https://www.telecharge.com — para ingressos para Broadway, off-Broadway e para as principais cidades dos Estados Unidos.
* https://www.ticketselect.co.uk — para ingressos na Inglaterra.
* https://www.fnac.fr — ingressos para alguns poucos espetáculos em Paris.
* https://www.funbynet.com.br — deixe seu pedido para ingressos no Exterior e eles entram em contato com você.

Apartamentos de temporada
Uma das coisas mais divertidas da Internet, turisticamente falando, é ficar xeretando villas luxosas ou quitinetes enjambradas para alugar. Alguns achados:
* https://www.barclayweb.com
* https://wwte.com
* https://www.vacation-inc.com
* https://www.cyberrentals.com

• Meteorologia
* https://www.cnn.com/WEATHER — previsão para os próximos 4 dias em zilhares de cidades no mundo inteiro. Do Brasil, a única falta grave é Florianópolis (com conseqüências sentidas principalmente na Argentina). Para Porto Seguro, pesquise “Caravelas”.

• Livraria de viagem
* https://www.4travelguides.com — todas as séries de guias em inglês, para todos os lugares, de todos os estilos. Pelo amor de Deus, me tirem daqui.

• Tradução
Caso você tenha pulado a parte 2.0, Telecurso 2º Grau:
* https://babelfish.altavista.digital.com — digite aqui o endereço da página que você quer ver traduzida (nunca esqueça do https://), e um espírito superior vai enviar rapidinho uma tradução involuntariamente bem-humorada daquilo que você pediu.
Apenas como curiosidade, eu resolvi traduzir a página da Armenian Tavern que eu tinha descoberto na parte 2.0. Digitei lá no campo branco grandão: “https://www.dinnersite.co.il/jerusalem/armenian.htm.” Ajustei a tradução desejada: “English to Portuguese”. A página voltou traduzida. Olha em que estado:
“O tavern armenian, situado na cidade velha de Jerusalem tem heartly e a atmosfera relaxando devida na parte à música armenian melodious do fundo. O tavern é ficado situado em uma igreja antiga do cruzado, decorada agora com as tabelas de madeira contínuas uns mosaics mais chandelier, armenian velhos enormes e uma fonte deliciosa. Sexta-feira está sabida como a cozinha armenian especial quando os povos armenian locais vêm ao restaurante com seu próprio home-cozinham o alimento de que compartilham com os visitantes.”

Ou seja: já vem com sotaque!

• Viaje na Viagem. Viaje na Viagem???
Se tudo correu bem e eu realmente acabei e publiquei este livro, é bem provável que eu também tenha inaugurado a versão cibernética deste manual de incitação à itinerância, no endereço:
* https://www.viajenaviagem.com — nunca troque os gês pelos jotas, por favor, senão você não vai entrar nunca. O que você vai ver aqui: a versão cada vez mais ampliada do Pequeno Dicionário de Destinos (capítulo 34). Um ou outro capítulo deste livro, dependendo do bom humor da minha editora. A foto do Rubens, meu agente de viagem (se a esposa dele deixar). A resposta a perguntas dos leitores (calma, vou selecionar 3 por semana, senão eu morro louco). E sobretudo um diário on-line das viagens que vou fazer no que me resta de semestre sabático (sim, tirei um semestre sabático. Mas por enquanto nunca trabalhei tanto na vida). Você vai me ver em ação, experimentando do meu próprio veneno — perdão, dos meus próprios roteiros. O primeiro vai ser “Oriente Próximo” (Roteiros-rodízio, capítulo 8).
Conseguirá o autor fazer tudo o que está planejado?
Conseguirá o autor se divertir?
Finalmente, conseguirá o autor provar que realmente existe, e não é apenas um personagem?
Não perca: https://www.viajenaviagem.com, em cartaz num computador perto de você.

Parte 4.0: este capítulo se auto-desatualizará em cinco segundos

Quando você estiver lendo este livro, muita novidade pode ter aparecido. Fique de olho no https://www.travalang.com, no https://www.yahoo.com/Recreation/Travel, e também no https://www.radaruol.com.br.

42 comentários

Nossa, Altavista, Gradiente, videocassete, Zaz… viajei no tempo!
Para mim o que transparece do texto é como hoje em dia a nossa vida é mais fácil…

Adorei a foto, mas o texto é fantástico. É como ver um album antigo, escrito, de fotos de viagem.

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