A primeira experiência de hospedagem de um brasileiro em Buenos Aires normalmente é num três estrelas no Centro (ou, em linguagem imobiliária portenha, o Microcentro). Além da questão do preço, o turista de primeira viagem valoriza (erroneamente, a meu ver) a localização: acha que está mais próximo das chamadas atrações turísticas e também das compras.
Procurando me colocar na pele desse turista, tirei duas noites na minha viagem para me hospedar no Microcentro. Busquei hotéis que tivessem preço compatível com os mais baratos da Recoleta (que é a minha localização preferida). Entre eles, selecionei esse Rochester Concept, por curtir mais a decoração. Lendo as resenhas, que criticavam bastante o tamanho dos quartos standard (que, por sinal, estavam baratíssimos), reservei um apartamento superior, a R$ 132 a primeira noite e R$ 151 a segunda no Hoteis.com (no finzinho de janeiro).
O hotel funciona num prédio bastante antigo, que foi cenografado com competência. Os móveis moderninhos do saguão e as TVs de tela LCD no quarto dão um ar jovial para o hotel (mas de perto ele acaba entregando a idade).
Resumo:
Hospedagem: duas noites, de quinta a sábado.
Quarto: Escolhi um superior porque os standard têm fama de minúsculos. A diferença deve ser uma ante-sala que não serve para muita coisa (tem só uma bancada e um banco) mas proporciona um respirozinho. O box do chuveiro é muito muito apertado, e a ventoinha da saída do ar condicionado central fica na ante-sala (e não tem força para chegar ao quarto).
Internet: 24 pesos por dia (em Palermo nenhum hotel cobra wifi).
Café da manhã: bonzinho, servido num salão arejado.
Estrutura: típico três-estrelas: quarto e café da manhã.
Localização: na primeira paralela à calle Florida. Durante a semana, conturbadíssima de dia (ônibus, engarrafamento, calçadas cheias) e morta à noite; no sábado, agradável de dia.
Perrengues. O balcão da recepção é pequeno para atender ao público, sobretudo nas horas de check-in e check-out. O ar condicionado não deu vencimento numa noite especialmente quente de janeiro.
Serviço. Competente. Os funcionários não deixam a peteca cair, mesmo com a pressão dos hóspedes reclamando do tamanho dos quartos.
Impressões finais. Deve ser bem melhor do que ficar num hotel do centro que não tenha sido renovado -- mas eu procuraria um hotel na Recoleta que oferecesse preço equivalente.
Veja também:
Hotéis de Buenos Aires no Hoteis.com
Página-guia de Buenos Aires no Viaje na Viagem
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