Nem sempre a gente encontra o hotel dos sonhos pelo preço que está disposto a pagar. Às vezes todos os hotéis realmente bacanas de uma cidade estão lotados ou cobrando o que podem.
Nessas horas há duas saídas. Uma, conferir com paciência os hotéis independentes e pouco conhecidos, xeretando as resenhas, brincando com Google Maps, até garimpar uma perolazita.
A outra saída é se refugiar numa rede conhecida, com padrão constante.
Foi o que fiz em Toronto. Sem achar nenhuma barbadíssima de última hora (reservei com menos de 10 dias de antecedência), optei pela segurança BBB do Holiday Inn Express Downtown, que consegui a 100 dólares canadenses a diária.
Na rede Holiday Inn, a bandeira Express identifica hotéis voltados para viajantes a negócios com budget limitado, e por isso as diárias incluem café da manhã e internet. Ou seja, economia sem pegadinhas.
Na América do Norte o padrão das instalações é equivalente ao dos Ibis brasileiros. Mas na América do Sul o Holiday Inn Express é um pouquinho mais upscale (como constatei em Santiago).
Resumo:
Hospedagem: três noites (quarta a sábado).
Quarto: De bom tamanho (nem pequeno, nem grande) e razoavelmente confortável. Mas meio antigo, já precisando de um tapinha (como o hotel inteiro, por sinal). A TV ainda é de tubo (até agora foi o único hotel da viagem sem tela LCD). Como é padrão em hotel na América do Norte, o quarto tinha cafeteira. Boa ducha no banheiro.
Internet: wifi grátis, com senha fornecida na recepção, válida para quantos aparelhos o hóspede tiver.
Café da manhã: incluído, e bem decente. Várias estações, com bagel, pães, cereais, ovos, panquecas. Uma geladeira com iogurte e leite. De frutas, maçã e banana apenas (normal lá pra cima).
Estrutura: Só um businesscenterzinho.
Localização: numa região pouco movimentada de Downtown, umas cinco quadras a leste da Yonge. Tem uma filial do ótimo italiano Terroni a uma quadra, na Adelaide. O Distillery District, um núcleo de fábricas desativadas transformado em centro de restaurantes e bares, está a dez minutos de caminhada.
Perrengues. Uma bobagem: a máquina de refrigerantes do 8º andar, prometida pela sinalização, estava fora para manutenção.
Serviço. Bem simpático. A recepção tinha mapas da cidade e chamou o táxi que nos levou à estação de trem. A moça do café da manhã trouxe leite quente quando pedimos (botou uma caixinha de leite no microondas...).
Impressões finais. Sem fortes emoções; cumpridor.
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