A imensidão azul de Taormina e Eólias: a linda viagem da Flávia

Taormina é normalmente a primeira escala de um périplo pela Sicília. Mas a Flávia Abaurre fez de Taormina a base para uma semana de descanso, intenso prazer visual e até um pouco de aventura — mostrando o que a gente perde quando passa por lá com pressa demais. Pegue carona com ela:

Entre Lipari e Vulcano

Texto e fotos | Flávia Abaurre

Tudo começou há uns 20 anos, quando assisti o filme Imensidão Azul. Foi paixão à primeira vista, tanto pelo filme quanto pelas belas cenas — e Taormina nunca mais saiu da minha cabeça, virou aquele sonho, aquele lugar que você deseja conhecer, mas acha que é impossível de realizar, de chegar lá, e desiste de correr atrás.

Tempos depois, durante uma consulta, a pediatra da minha filha comentou sobre sua recente viagem à Sicília e o quanto ficou impressionada com a beleza do sul da Itália. Então falou sobre Taormina. Naquele momento, meu coração disparou, meus olhos brilharam, e parou tudo ao meu redor, e só consegui balbuciar: “a senhora esteve em Taormina???” Senti então que Taormina realmente era “real”e “acessível”. E com as dicas da pediatra, corri para o Google e vim parar aqui no Viaje na Viagem. Então fui descobrindo que quase ninguém havia postado ou viajado para Taormina; alguns passaram o dia, ou horas, e pegaram o cruzeiro de volta. Outros usavam Taormina como ponto de chegada para uma viagem pela Sicília.

Com a ajuda do nosso comandante, conheci o blog Filigrana, da Majô, e com as dicas infalíveis dela, a minha viagem foi se concretizando. Muitissimo obrigada, Majô!!

Detalhe: nos últimos meses, quando conversava sobre a minha viagem, o que eu mais ouvia era: “TA…o quê”, “TAORMINA, o que é isso?”, “Onde fica? ,”O que você vai fazer lá?”, “Tem hotel?”, “Sul da Itália é pobre.”” Mas nada me afastava do meu sonho!

Saímos (eu e o maridão) do Brasil, no dia 04 de julho, de TAM até Paris. Passeamos por lá uns cinco dias, e por coincidência, visitamos, sem saber, locais usados para gravar Meia-Noite em Paris de Woody Allen (Museu Rodin, Giverny, Jardins de Monet…). Andamos e nos “estressamos” o bastante em Paris para aumentar ainda mais a necessidade de “parar tudo” , desacelerar lá em Taormina. Foram 5 dias intensos, na contagem regressiva para chegarmos ao destino final…. a sensação era de que a viagem não havia começado ainda.

Saímos de Paris de Alitalia, até Roma, com conexão para Catânia (Sicilia). O vôo estava lotado, pois no dia anterior o aeroporto de Catânia esteve fechado por causa das cinzas do Etna (não é só Buenos Aires e Bariloche que padecem deste mal, não). A Majô tem que saber que o aeroporto de Catânia foi reformado, as malas chegam via esteira (eu contei 4 esteiras)… bem melhor que o nosso aeroporto aqui em Vitória.

No desembarque quando vi a placa do Hotel Villa Carlotta com o meu nome, a ficha foi caindo, a euforia foi tomando conta de mim, fechei os olhos e agradeci! Foram muitos agradecimentos, de Deus até a bom momento econômico do nosso País… todos colaboraram nesta empreitada! 🙂

Subindo a Taormina

De Catânia até Taormina foram 45 minutos, e eu parecia cachorro quando anda de carro e que fica com a cabeça pra fora, identificando os diversos cheiros no caminho. A cor do mar ia me enfeitiçando e, pasma, eu só balbuciava: Uau!!!!, será que mereço tudo isso ????

Pegamos um estradinha sinuosa e a placa já indicava Taormina; após algumas curvas — onde só passa um carro por vez — chegamos ao Villa Carlotta (thanks, mais uma vez, à Majô). Se fui até Taormina por causa do filme, hoje eu digo que voltaria por causa do hotel. Não dá para explicar aqui a hotelaria “redondinha” que acontece naquele lugar (sensação que tive também no Casa da Montanha em Gramado).

O hotel faz parte do Small Luxury Hotels of the World, e tem tudo na medida certa, luxo sem excessos (eu de bermuda e havaianas, do café da manhã ao jantar), comida excelente, cama gostosa, limpeza 10, e o mais importante para tudo isso funcionar, um staff com “olhos e sentimentos” de donos. No segundo dia no Villa Carlotta, já sabiam o nosso nome, a nossa preferência no café da manhã… As dicas de passeios e restaurantes foram ótimas, providenciaram o aluguel de um carro, agendaram trânsfer para os lidos (praias particulares) e já separavam uma bolsa de praia com toalhas limpinhas e lanche para piquenique… Valeu cada euro gasto naquele hotel!

Vinho ao cair da tarde em Taormina

Já era fim de tarde quando chegamos, e fomos convidados para um brinde com prosecco no terraço do hotel, onde funciona o restaurante. À minha frente estava aquela imensidão azul do Mar Jônico e à minha direita o Vulcão Etna soltando fumacinha. Foi difícil dormir naquela primeira noite em Taormina. Não conseguia me desconectar daquele visual, e fiquei algumas horas paralisada na varanda do meu quarto, imaginando que um golfinho do filme ia aparecer para me cumprimentar… que viagem, né? Na verdade, conhecer Taormina e viver os dias de Imensidão Azul já era quase uma obsessão!

Ficamos oito noites naquele paraíso, sem pressa, nada previamente agendado, decidindo o nosso roteiro, entre uma taça e outra de vinho, contemplando o mar…. Ahhhhhh… como é bom viajar sem filhos (às vezes) 😀

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Não dá para descrever a nossa rotina lá… ninguém aguentaria ler este post… pois seria algo to tipo: acordamos sem pressa, tomamos café sem pressa, ficamos olhando para o mar, vigiando o Etna, babamos mais um pouco com a cor do mar…. Mas Taormina vai muito além que um mar e um visual maravilhoso.

Taormina com o Etna ao fundo

Como fomos no auge do verão europeu, o centrinho (Corso Umberto) fervilhava de gente bonita, corpos dourados, restaurantes abertos, shows (Lou Reed, Santana, Boy George, Joe Cocker…). O que me impressionou é que a cidade estava lotada, mas não tinha filas em restaurantes, nem nas sorveterias, nem nas atrações locais… Ninguém esbarrava em ninguém nas ruas. Não tinha “muvuca”… Saí de lá com um novo tom de azul que agora chamo de azul Taormina. A sensação que tive é que a agua parece um mar de gelatina cor turquesa, pois ela é densa, não é aquele azul cristalino de ver o fundo, entende?

Corso Umberto, Taormina

Nossas andanças em Taormina:

Praias

Isola Bella, Taormina

Os melhores hotéis geralmente ficam no alto da cidade, próximos do centro e dos restaurantes. Quem escolhe ficar nos hotéis próximos da praia, na baía de Mazzaró, precisa usar o Funivia ( teleferico, 3,50 euros) para subir para o centro, ou pagar 15 euros em uma corrida de táxi (preço fixo para subir ou descer). O Villa Carlotta providenciava o transfer para algumas praias particulares, com as quais tinham um “convênio”. Praia em italiano é spiaggia, porém, sempre nos indicavam um lido, e só depois é que fui entender que lido são as praias particulares, e que custam na média 10 euros por pessoa, incluindo trânsfer in/out, free wi-fi, sombrinha, cadeira… tipo um lounge num trecho da praia. Adorei os lidos… pois vocês não imaginam ter que deitar/sentar em uma praia que tem pedras no lugar de areia, é quente, desconfortável… Deixei o meu lado “farofada” aqui no Brasil…. Fomos no Lido Stockholm, Lido Isolla Bella, Lido La Pigna.

La Pigna, Taormina

No dia em que fomos até a Isolla Bella, tive que ceder e acabei comprando um par de beach shoes, uma sandália de plástico para ir pra praia (eu achava frescura, mas, acabei com o meu preconceito no segundo dia de praia de pedras) e, devidamente calçada, me senti flutuando na areia…ops… nas pedras.

Sapatilhas de praia italianas

Em Isolla Bella tem sempre uns barquinhos que oferecem um passeio na orla, com 1 hora de duração, ao custo de 20 euros. Fechamos um passeio e conhecemos baía de Isolla Bella, Grotta Azzurra de Taormina, Giardini Naxos, com direito a uma parada para mergulho. Vale a pena! É só chegar na praia e fechar o passeio na hora.

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Ilhas Eólias

Lipari

Contratamos, através do hotel, um passeio para conhecer as ilhas Lipari e Vulcano. O ônibus passou no hotel bem cedo e nos levou até o porto de Milazzo; de lá seguimos em um ferry boat, e em 1h45 min chegamos em Lipari, a maior ilha do arquipélago. A ilha tem uma área de quase 37 km quadrados e depende da agua doce trazida de navio da Sicilia.

Lipari

Visitamos um castelo construido nos tempos dos gregos, além de um forte erguido para proteger a ilha dos ataques turcos. Na parede externa do forte tinha vários pés de alcaparras, bem carregados. Fiquei com água na boca! A alcaparra que consumimos, na verdade é o broto da flor, e o fruto, é conhecido aqui no Brasil como alcaparrone.

Vulcano

Saímos de Lipari, e em 30 minutos chegamos a Vulcano, onde já fomos saudados pelo cheiro de enxofre que exala do vulcão, e da principal atração da ilha, que é o banho de lama sulfurosa (eu não tive coragem, já que o cheiro do “capeta”, como dizem por lá, fica no corpo por mais de 2 dias). Aproveitei para ir na praia ao lado, onde saem borbulhas de gás quente da areia, deixando a água quentinha e com a sensação de estar em uma hidromassagem em pleno Mediterrâneo.

Vulcano

O que mais me impressionou ao passear pelo arquipélago é o tom de azul do mar. As lavas dos vulcões na região têm uma tonalidade cinza claro, então o fundo do mar é claro, parece uma grande piscina. Lindo, lindo, lindo!!!!!!!

Forza D’Agro/Savoca/Vinícolas

Fiat 500

A bordo do nosso Fiat 500, bem charmosinho, partimos para conhecer o agroturismo da região. Paramos em Forza d’Agro e Savoca, para conhecer a pequena vila onde foram feitas algumas cenas do Poderoso Chefão II e III, e seguimos para as vinícolas que ficam aos pés do Vulcão Etna.

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Achei a paisagem deslumbrante, com parreiras dividindo espaço com as oliveiras, e a cada curva uma vinicola pequena esperando por você. Por sugestão do hotel, fomos até a Vinicola Gambino. Vi também oliveiras carregadas de azeitonas; foi minha primeira vez.

Vulcão Etna

Lava do Etna interrompendo estrada na Sicília

São muitas as opções de passeios para conhecer as crateras do Etna, mas, optamos pelo passeio off road do Eddy da Legendary Sicily Tours, depois de ler nos comentários do Tripadvisor sobre o conhecimento que ele tem sobre vulcões. Eu diria até mais, ele conhece tudo sobre o ar, o mar, e a terra; ele sabia sobre as águias típicas da região, quem é o macho, fêmea e por quê, sabia sobre os objetos encontrados no mar de Taormina e de que periodo na história, muito mais.. e claro, tudo sobre os vulcões.

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Nosso grupo era de apenas 6 pessoas, e fomos até 2800 metros de altitude, a 1 km do pico em atividade do Etna. O barulho das explosões (porque o vulcão está em constante atividade) era semelhante àquelas trovoadas das pancadas de chuva no verão. Tremia tudo. O Eddy até comentou que pela intensidade e a constância dos estrondos seria bem possível de ocorrer um derramamento de lava nas próximas 48 hs (o que de fato ocorreu, mas eu já estava a caminho do Brasil). É uma experiência incrível chegar tão perto de um vulcão em erupção e andar e fazer piquenique sobre as crateras onde já ocorreram explosões. Voltei para o Brasil bem “expert” em vulcões…  O passeio dura o dia todo, e inclui até explorar uma caverna de lava, munidos de corda, capacete e lanterna. No final do passeio, paramos em Gole di Alcantara (Gargantas de Alcantara), que são fendas nas rochas balsáticas e vulcânicas causadas pelas erupções do Etna, que acarretaram o desvio do curso do rio Alcantara. Visitamos o local onde há uma queda d’água num canyon. A agua é bem gelada e foi ótima para refrescar os pés após 7 km de caminhada, no sol, nas crateras do Etna. Providencial!

Taormina

Acho que consegui colocar um pouquinho dos lugares por onde passei, mas ainda está para ser inventado alguma forma de colocar no papel aquilo que registramos através de nossos olhos de uma foram bem fiel… risquei e rabisquei este post, mas, fico por aqui com a sensação de que o bichinho de Taormina te mordeu e logo será o seu próximo destino.

Grazie, Flávia!
(Relato de 2011)

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    162 comentários

    Flávia, ficou lindo o post, suas fotos, o relato !
    Mais uma que volta apaixonada por Taormina :)Mesmo com as fotos e os relatos de Lea Dorf, me surpreendeu para mais em tudo. É encantadora a atmosfera da cidade,o charme e culinária excelente.
    O Villa Carlotta é na medida, como você descreveu, também acho que vale cada centavo
    Não estive nas praias, este passeio de 1 hora que você fez, me deixou com água na boca 😉
    Tembém não vejo a hora de voltar, incluindo de novo Erice, Segesta e Siracusa 😆

    A costa oriental da Sicilia é um lugar de fato muito bonito, em geral visto en-passant com day trips para Taormina, outra no vulcão, talvez uma em Siracusa e ficamos por isso mesmo. Mas ela oferece muitas oportunidades de exploração com mais tempo e calma.

    Ao excelente relato da Flávia, eu acrecentaria alguma dicas da região para quem está usando Taormina como base, onde já fui algumas vezes e sempre gostei:

    Castelmola – É uma pequena povoação, a 5km morro acima desde Taormina, com ótimos restaurantes e uma esplêndida vista de Taormina e do Oceano. É bem legal observas as diferentes perspectivas do mar desde a orla pedregosa, Taormina e lá em cima, em Castelmola. De carro, são 15-20 minutos por estradinhas no meio da montanha.

    Day trip contornando a base do Etna – Para quem tempo, um passeio bem diferente e interessante é percorrer a base do Etna, principalmente o lado oeste (oposto ao mar), que é mais seco e tem, em várias cidadezinhas ao longo do caminho, um aspecto um pouco distópico, um pouco de filme-catástrofe, com construções de aparência preta, parecendo que foram atingidas por fogo recentemente, mas na verdade tratando-se apenas do acúmulo por décadas da fina poeira vulcânica que é expelida pelo Etna. O passeio leva um dia inteiro para ser aproveitado, incluindo uma visita ao vulcão, e só vale a pena em dias de céu razoavelmente claro para avistar o ETna e suas várias crateras por todos os ângulos.

    Estacionando em Taormina Para quem chega lá de carro (que ajuda bastante em passeios para qualquer lugar fora da cidade), há dois estacionamentos nas bordas da área antiga da cidade (onde não é permitida a circulação de veículos): um a sudoeste (direção Catania) outro a nordeste (direção Messina). O estacionamento na saída para Catania é bem melhor: ele tem elevadores que te levam direto ao nível do Corso Umberto, sem necessidade de usar os shuttle.

      Oi André L.

      Fiquei impressionada com a base/entorno do Etna ( Linguaglossa, San Vito…). É uma região de agroturismo, pois o solo é riquíssimo e entre os rios de lava endurecida, tive o prazer de ver de perto cerejeiras, amendoeiras, pés de avelã, de nozes, de maçã, pêra…todos carregadíssimos. Árvores centenárias que já presenciaram a “morte”de perto. Este paradoxo me deixou ainda mais apaixonada pelo lugar.

    Toda viagem tem seus micos, né??? Não ia combinar com o meu relato de um sonho, falar sobre um “mico””
    Fui toda empolgada achando que Taormina respirava Imensidão Azul, e que acharia de tudo sobre o filme ( de chaveirinho ao making of). Pensava em voltar com a mala cheia do Le Grand Bleu.
    Vcs não imaginam a minha decepção !!! Quase ninguém sabia sobre o filme, dos jovens aos mais velhos ( já que o filme tem mais de 20 anos ), e nas lojinhas tinha de tudo sobre o Poderoso Chefão.
    Por alguns segundos achei que tinha “viajado na maionese” e escolhido o lugar errado..
    Fui murchando, murchando… me achando um ET com este fascínio pelo filme que ninguém conhecia!
    Mas, antes tarde do que nunca, conversando com o Eddy-sabe-tudo-de-vulcões durante o nosso pic nic no Etna, ele me explicou que o filme foi proibido de ser exibido na Sicilia, por alguns anos, pois o Enzo Maiorca ( que inspirou o personagem Enzo Molinari, interpretado por Jean Reno ) não gostou da forma como foi retratado no filme, e acionou a Justiça. O filme sequer foi dublado/legendado em Italiano, e a liberação ocorreu há uns 4 anos. E o Eddy ainda me brindou com a maravilhosa informação que a pensão onde a personagem de Rosana Arquette se hospedou era da mãe dele, me deu o endereço, e foi falando sobre as locações e curiosidades das filmagens… se eu estava murchando, nesta hora já tava toda prosa, afinal, minha viagem não tinha sido em vão.
    E vamos ser sinceros…. agora eu tenho, na minha mente, uma Taormina pra chamar de minha…hehehhehe….
    Bjs

      Olá Flávia, que relato! fiquei emocionada! Vou para a Itália em abril e passarei uma semana na Sicilia… Estou lendo tudo que posso! O endereço da pousada do filme, vc tem?
      Espero que leia esse comentário 😉
      obrigada e parabéns por ter realizado seu sonho!

    Que linda sua viagem e estadia no sul da Itália! Eu estive nas ilhas Eólias há muitos anos. Fui para lá saindo próximo de Tropea, Calábria. Tive um tremendo azar de pegar uma tempestade em alto mar. Todos passaram mal e só conseguimos nos recompor na linda Lipari, onde o sol já brilhava. Agora, o terrível foi respirar aquele cheiro de enxofre por três horas de estadia na ilha Volcano. Apesar de tudo, a experiência foi muito boa. Quem sabe, após ler sua viagem para a Sicília, assim como li a da Majô, eu não planeje a minha para lá num futuro próximo. Parabéns pelo texto.

    Oi Vinicius,

    Adorei o seu blog! Também amo fotografia e costumo viajar com um arsenal de maquinas..risos… mas muitas vezes viajo atrás das lentes. Me controlei ao maximo nesta viagem, e só levei uma compacta e outra waterproof, para não perder “o foco” do proposito da minha viagem.
    Você sabe a história de Isola Bella? É muito legal, dê uma pesquisada!

    Abraços

    Flavia

    Que viagem maravilhosa! Isso sim é viajar. Eu já pernoitei e bati perna em Taormina, lembro que tive a sensação de que era uma Búzios com ruínas gregas e o vulcão (isso na década de 90, quando Búzios não ficava intransitável) e que merecia uma estadia de verdade, sem correria. Uma coisa que me marcou foi o fato de que os habitantes se consideram sicilianos, mais que italianos. Me marcou também a adorável Enna, onde um vendedor me disse: – Quando Roma era um covil de ladrões, Enna já existia! A Sicília é espetacular.

    Flávia,
    A cada linha que li sobre sua viagem fui me arrepiando e tendo uma sensação incrível de felicidade! Felicidade por vc ter realizado um sonho e mais de poder compartilhar e contagiar a todos nós. Obrigada!
    Isso que é um turismo bem feito, um grande exemplo.
    Espero conseguir na próxima vez na Itália ir também nesse paraíso, bjosss

    A Sicilia é o maximo…Fiz a volta completa na ilha, mas me apaixonei mesmo por Palermo e principalmente Taormina, que é um encanto !

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