Em Veneza ainda não pegou a moda dos aperitivi -- buffets de tira-gostos que são servidos no happy hour para quem compra um drink (entre €6 e €10), e que dão o tom do início da noite em Florença, Milão ou Roma.
Por aqui, entretanto, a tradição do bacaro (diga: bácaro) e seus cichetti (dica: tchiquêti) ainda impera.
Bacaro é o botequim veneziano: um sujinho em que você entra para entornar uma ombra (vinho da casa) e bater um cichetto (tira-gosto).
Faz sentido: com o vinho da casa a €2 (e o melhorzinho a €3) e o tira-gosto a €1, o happy hour veneziano é mais, ahn, divertido e econômico -- afinal, nós viemos aqui pra beber ou pra comer salada de macarrão de buffet?
Todos os dias estamos batendo ponto num bacaro que descobrimos (no sentido de que entramos sem nenhuma indicação, mas claro que é um lugar já manjado), o Al Bottegon, à beira-canal perto da estação Zattere do vaporetto.
O lugar está sempre apinhado e os cichetti (em sua maioria armados como canapés) são variados e têm bons ingredientes. Uma mamma (loira!) fica no balcão cuidando da arrumação das bandejinhas na vitrine, o que parece conferir mais autenticidade ao lugar. (Claro que está cheio de turistas, mas do tipo mais fuçador; e tem muito italiano também.)
Hoje à noite -- o tempo melhorou! -- vamos fazer o giro dei bacari da zona do Canareggio, onde eles parecem ser ainda mais numerosos.
Cin, cin!
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