Estou desde sábado aqui em Santiago de Compostela. A cidade não é apenas linda: tem um astral altíssimo.
O tempo esteve feio durante esses três dias, então resolvi que não ia valer a pena rodar por aí, não. Demos só um pulinho em La Coruña (A Coruña, em galego) para almoçar no domingo. Mas deixamos as outras cidades históricas e as paisagens galegas para uma viagem em que tenha mais tempo -- e tempo melhor.
De todo modo, achei que Santiago compôs muito bem no itinerário -- e acredito que tenha acertado também ao deixar o Porto para o final.
Mas mesmo se a cidade não fosse a beleza que é, a viagem valeria só para comer os fabulosos frutos do mar galegos. Estou comendo meus mariscos favoritos -- as navalhas (navallas em galego, navajas em castelhano) -- todos os dias.
E hoje também repeti berberechos -- uns vôngoles carnudos e alaranjados que me parecem parentes próximos da lambreta baiana. É bom demais.
A única decepção para mim foi a língua. Esperava que o galego fosse foneticamente mais próximo do português. Mas o som é duro como o espanhol, sem nasais coloridos, com o "s" sempre com som de "ss" e, que pecado!, os mesmos "c" e "z" língua-presa do castelhano da península. Apesar de não entender xongas do catalão falado, acho que o catalão soa mais próximo do português de Portugal do que o galego...
Adios, berberechos!
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