Como montar o roteiro de viagem à Europa

Como montar o roteiro de viagem à Europa em 12 passos

Costumo dizer que toda ida à Europa é como se fosse a primeira. A menos que você volte exclusivamente a lugares que já visitou, toda nova viagem suscitará as mesmas perguntas iniciais.

Por onde chegar? Quantos dias ficar em cada lugar? Que meio de transporte escolher?

Use este tutorial como ponto de partida para como montar o roteiro de viagem à Europa – seja ela a primeira ou a décima.

1. Primeiro passo: NÃO compre a passagem aérea

Comprar uma passagem por impulso é o erro mais comum de (falta de) planejamento numa viagem à Europa. Achar uma passagem superdescontada de ida e volta a uma cidade específica só garante a viagem de quem só queria ir para aquela cidade.

Continuar a viagem a partir dali — e sobretudo voltar para lá para pegar o vôo da volta — pode anular a economia e, pior, causar enormes perrengues logísticos. Só compre a passagem depois de ter definido todo o itinerário (continue lendo e veja por quê).

2. Itinerário: menos é mais

Ao montar o roteiro de viagem à Europa, use o método clássico recomendado para arrumar malas: selecione todos os lugares que você gostaria de visitar, e então reduza à metade. Ou a um terço. Na excitação da montagem do roteiro, nossa tendência é empilhar todos os lugares que estejam no caminho (e fazer longos desvios para chegar a outros).

No mapa, tudo parece perto. Mas números frios, como quilometragens e durações de vôos, não levam em consideração o tempo que se gasta em arrumar a mala, fechar a conta do hotel, deslocar-se ao aeroporto (e chegar com a antecedência necessária para o check-in), vencer o trânsito dos anéis viários para sair de cada cidade e entrar na próxima (em viagens de carro), encontrar o próximo hotel, fazer o check-in, subir com as malas…

Cada troca de local envolve a perda de pelo menos meio dia (e de muita energia). Acredite: quanto mais você troca de cidade, menos você aproveita o seu tempo.

3. Cidades grandes: fique quatro dias

Batobus, Paris

Sim, toda cidade importante da Europa tem um ônibus de dois andares que percorre todos os cartões postais em um dia só. É um pecado, porém, limitar-se a simplesmente constatar ao vivo a existência de monumentos que você já conhecia antes de sair de casa.

Quatro dias são o mínimo necessário para você entender o básico de uma grande capital. No terceiro ou quarto dia dá-se o clique: de repente todas as fichas caem e você começa a se localizar. As obrigações turísticas (os lerês) diminuem, e você começa a se sentir um pouco morador. É uma sensação que você só vai entender quando se deixar ficar pelo menos quatro dias numa grande capital.

(Se essa capital se chamar Paris ou Londres, pense em ficar sete dias — no fim, você ainda vai achar pouco.)

4. Monte a viagem em módulos

Outono na Provence, Provence

Um jeito bastante simples de resolver o seu itinerário é dividindo o tempo de viagem em módulos de 5 a 7 dias. Aloque cada módulo a uma metrópole (Lisboa, Roma, Munique) ou a uma região que você queira explorar de carro ou trem (Provence, Andaluzia, Highlands, Toscana). Permaneça na cidade grande por toda a duração do módulo; nas viagens de carro ou trem, tente resolver o roteiro em no máximo duas bases.

5. Bate-volta: veja mais, canse menos

Pisa

A melhor maneira de extrair o máximo das bases do seu roteiro de viagem à Europa é o bate-volta.

Toda cidade que não justifique um pernoite e que fique a no máximo uma hora e meia de viagem de onde você esteja rende um passeio perfeito. Você não precisa fazer check-out, viaja sem malas (de trem ou de carro) e, ao chegar, aproveita desde o primeiro instante (sem perder o pique com atividades chatas como encontrar o endereço do hotel e fazer check-in).

Se você não se exigir demais, ainda volta para o local em que está hospedado com energia para aproveitar a noite. Férias, lembra?

6. Pit stop: saiba usar

bruxelas

Trajetos mais longos entre uma base e a próxima — tanto de carro, quanto de trem — ficam mais divertidos quando você pode fazer uma parada estratégica no caminho. Por exemplo: Bruxelas entre Paris e Amsterdã; Dresden entre Praga e Berlim; Pompéia entre Roma e a Costa Amalfitana.

Para lançar mão desse recurso, porém, é preciso ter cuidado extra com a bagagem. Estando de carro, pare em estacionamentos vigiados e em hipótese alguma deixe a bagagem à mostra. Em viagens de trem, certifique-se de que a estação do pit-stop dispõe de guarda-volumes. Pesquise na internet: “lockers”, “left luggage”, “consigna”, “consigne” e “deposito bagagli” associado ao nome da estação.

A passagem aérea? NÃO compre ainda!

OK, você já definiu o seu roteiro. Dividiu seus quinze dias em dois módulos de cidades grandes e um de região. Mas ainda falta mais um passo antes de emitir a sua passagem aérea: definir o(s) meio(s) de transporte dentro da Europa.

7. Avião, trem ou carro?

Cap-Ferrat

O trem é o meio de locomoção europeu por excelência. Para comparar a duração de viagens entre trem e avião, acrescente sempre três horas ao tempo de vôo — é o mínimo de tempo extra que você leva para ir e voltar do aeroporto, fazer check-in e esperar bagagens.

Mas não use trem (nem carro) para atravessar o continente; para isso existe o avião. Evite também trens noturnos: teoricamente você ganha tempo, mas na prática o que ganha é uma noite mal dormida — e de quebra ainda fica cansado para aproveitar o dia segiunte.

Carros e cidades grandes não combinam: o GPS ajuda, mas não elimina o stress do trânsito e da busca de estacionamento.

O carro é perfeito para deslocar-se por estradas secundárias, sem horário nem programa rígido; não por coincidência, as regiões mais apropriadas para explorar de carro são aquelas em que o trem não dá conta do recado (Toscana, Provence, Costa Amalfitana, Sicília, Andaluzia, Portugal, Rota Romântica).

8. Trem: passe ou ponto a ponto?

Roma Termini

Passes de trem não valem mais a pena: os dias de uso são limitados e é preciso fazer reserva e pagar suplementos para usar os trens rápidos.

O melhor é fazer no seu roteiro de viagem à Europa é programar os trechos de trem com passagens avulsas, aproveitando tarifas descontadas. Compre diretamente no site da companhia ferroviária do país de origem de cada trecho.

Os únicos passes que continuam um ótimo investimento são os passes nacionais de países que não exigem reservas ou suplementos para uso de seus trens regulares: é o caso da Suíça (Swiss Pass) e da Alemanha (German Pass).

9. Low cost ou não?

Aeroporto de Barajas, Madri

Veja bem: aquelas tarifas incríveis de 5 ou 10 euros que fizeram a fama das companhias low-cost da Europa são tão difíceis de conseguir quanto as promoções que as aéreas brasileiras fazem de madrugada.

Há muitos custos extras: para despachar a bagagem, para fazer check-in (mesmo pela internet!), para comprar com cartão de crédito, para marcar assento.

O limite de bagagem é avarento (entre 10 e 20 kg) e cada quilo de excesso é cobrado (pelo menos 10 euros por quilo de excesso!). O mais comum é que cada trecho, sem multa de excesso de bagagem, saia em torno de 80 euros.

Antes de sair comprando low-cost a torto e a direito, descubra quanto custaria incluir esses trechos na sua passagem aérea Brasil-Europa-Brasil. Pesquise também quanto custa comprar os trechos internos avulsos nos sites das cias. aéreas convencionais. Com antecedência, costumam oferecer tarifas competitivas nas mesmas rotas.

10. AGORA SIM: compre a passagem aérea

Depois de definir o roteiro e os meios de transporte dentro da Europa, aí sim você está pronto para comprar a passagem aérea mais adequada.

Compre a sua passagem pelo menos até o primeiro destino que você vai efetivamente visitar, voltando do último destino do seu itinerário. Não se prenda aos vôos diretos, nem às companhias aéreas do primeiro ou do último país do seu roteiro. Qualquer aérea pode emitir uma passagem do Brasil a Veneza, com volta ao Brasil desde Praga. O que vai mudar é o aeroporto de conexão.

Definido os pontos de chegada e partida da Europa, orce quanto custa incluir os trechos aéreos internos que você vai precisar fazer entre um módulo e outro do itinerário.

Se cada trecho custar menos de 100 euros (110 dólares), será um bom negócio pela conveniência e pela segurança. (Lembre-se: é difícil conseguir low-costs por menos de 80 euros o trecho, e com as low-costs as conexões não são garantidas e o excesso de bagagem é cruel.)

Passagens multidestinos podem ser compradas com agentes de viagem ou em todos os sites (incluindo aí os das próprias cias. aéreas) que ofereçam a opção “múltiplos destinos” ou “várias cidades”.

11. Quando é melhor fazer as reservas?

Quanto mais cedo você comprar as passagens aéreas, melhores preços deve encontrar (sobretudo se você quiser achar as barbadas das low-costs).

O melhor momento para reservar hotel é exatamente três meses antes da data de hospedagem: é quando as tarifas descontadas aparecem nos sites de reservas de hotéis. Note que os melhores descontos normalmente requerem débito imediato; leia as condições de cancelamento antes de fechar negócio.

Os trechos de trem são lançados nos sistemas das companhias ferroviárias entre 90 e 60 dias antes da data de viagem; as tarifas promocionais aparecem sempre neste momento e esgotam logo.

Dois meses antes de viajar, marque as visitas que podem ser reservadas pela internet: Galleria Uffizi em Florença, Museu do Vaticano, subida à Torre de Pisa, entrada na Alhambra…

12. Cartão, débito ou dinheiro?

O assunto é muito cabeludo para ser apenas um tópico. É melhor ler o post específico:

ATENÇÃO:

Desculpe, mas não podemos resolver roteiros individuais de viagem. Perguntas sobre roteiros específicos não serão aprovadas. Obrigado.

Receba a Newsletter do VNV

Serviço gratuito

    2382 comentários

    Comandante Ricardo, Boias e companheiros viajantes,

    estou montando a minha 1ª viagem à Europa. Pretendo partir no dia 21/06 (chegando no dia 22) e voltar no dia 11/07, portanto terei 19 noites.

    Ainda não comprei as passagens, mas estou pensando em fechar RIO-PARIS pela KLM, com a volta MUNIQUE-RIO pela Alitalia, pacote que encontrei por US$ 1.081,00 na Decolar, sem taxas.

    Digamos que a viagem será um “mochilão-metido-a-besta”, pois me hospedarei em hostels, mas sem perrengues e neuras de economia total, não abro mão de comer bem, beber muito bem, badalar, comprinhas e passeios etc. Prefiro hostels pela geralmente boa localização, facilidade de encontrar tours bem montados e não tão caros e, principalmente, por estar viajando sozinho e facilitar a interação, conhecer gente. Tenho boa experiência com hostels de um mochilão (esse sim “roots”) de 3 meses BRASIL-MÉXICO que fiz em 2010. Mas nada de cozinhar Miojo e ficar bebendo vinho de caixinha no albergue não 🙂

    Claro que na primeira ida a Europa sempre ficamos tentados a visitar o maior número de países possíveis, mas tentei ser racional e seguir as dicas do Comandante. No meu planejamento inicial, a ser agora aparado, pensei em dividir minhas noites da seguinte forma:

    Paris: 6 noites
    Bruxelas: 2 noites
    Amsterdam: 4 noites
    Colônia: 1 noite
    Munique: 6 noites

    Os trechos PARIS-BRUXELAS-AMSTERDAM-COLONIA pretendo fazer de trem, por serem curtos e darem esse “jeitinho europeu” à viagem.

    COLONIA-MUNIQUE encontrei por 60 Euros (todas as taxas e despacho de bagagem incluso) na lowcost GermanWings.

    Muitos irão me perguntar: por que essa parada de 1 dia em Colônia? Não sei, mas sempre tive uma atração por essa cidade, lembro das fotos da catedral gótica nos livros do 1º grau, e me pareceu bem factível, pois fica a 2 horas de trem (19 Euros) de Amsterdam, eu chegaria num dia pela manhã e partiria no outro, a tarde. Seria basicamente para um pitstop para um “rolê” pela cidade e atrações principais. O que acham, vale a pena?

    Bom, gente, aceito críticas, sugestões, dicas, pitacos, indicações de passeios, hospedagem, meios de transporte etc.

    Abraço e desde já, agradeço muito!

      Olá, Carlos! Sua pergunta está no Perguntódromo, vamos ver se o pessoal palpita.

      Prezada Boia,

      não consegui encontrar no Perguntódromo, será que estou procurando errado?

      Muito obrigado!

      Olá, Carlos! As respostas que por acaso forem dadas aparecerão exatamente no post em que a pergunta for feita.

      Boia, na realidade, o que não consegui foi encontrar minha pergunta na lista de perguntas-tópicos do Perguntódromo, lá na página principal.

      Carlos,
      Eu achei que seu roteiro ficou legal. Vai dar pra dar uma bela geral em Paris em 6 noites e em Amsterda com 4. Duas noites para Bruxelas está ok, mas acho que se você quiser fazer um bate-volta em Bruges ou Gent, seria legal colocar mais uma noite, quem sabe tirando uma de Munique.

      Quanto as 6 noites em Munique, acho que é bastante se você ficar só em Munich. Então , acho que nesse tempo você poderia aproveitar para fazer bate-voltas na região (quem sabe Neuschwanstein, Garmisch-Partenkirchen, Oberammergau) mas sem exagerar.

      Sobre 1 noite em Colônia: confesso que já fiz isso também rs rs. Estava em Wiesbaden e ia para Amsterdã. Parei uma noite só por lá e fiquei no Ibis que fica em cima da estação de trem, lembrando que a estação fica ao lado da catedral (ou seja, fique no Ibis para não perder tempo). A idéia era conhecer a catedral basicamente, mas ainda deu para dar uma volta no centro, atravessar o rio para ter outra vista da catedral e da cidade e comer umas salcichas e tomar umas cervejas. Fiquei super satisfeito, achei que passar uma tarde e uma noite por lá foi bem razoável e foi um belo pit-stop na viagem. Recomendo sem dúvida alguma, passe por lá sim e aproveite!!

      Renato,

      realmente, o pit-stop em Colônia é para conhecer a Catedral e provar umas cervejas locais, o que der para fazer a mais, é lucro. Como chego numa manhã e parto no outro dia a noite, tentarei visitar o zoológico, mas se não der, corto sem problema. Muito obrigado pela dica do Ibis, com certeza tentarei reservar lá, valeu demais!

      Coloquei Bruxelas no roteiro muito por causa das cervejas trapistas, quero provar algumas no país de origem. Pretendo fazer um bate-volta a Bruges, mas depende muito do ritmo e minha disposição no momento, também corto sem remorsos.

      Na verdade, ainda cogito cortar toda a Bélgica do roteiro para ganhar mais uns dias na Holanda, pois pretendo fazer um bate-volta de Amsterdam a Venlo, pois esse ano está acontecendo a Floriade 2012 (floriade.com), ocorre a cada 10 anos, “gigantesca exposição mundial que associa botânica, qualidade de vida e diversidade cultural” (V&T de abril). Mas será que 3 dias inteiros em Amsterdam e mais esse bate-volta dá para aproveitar bem?

      Quanto ao período em Munique, tive de mudar os planos, pois na hora de confirmar a reserva a Decolar não manteve o preço oferecido. Fiz algumas novas buscas encontrei um bom preço para fazer RIO-PARIS com a volta PRAGA-RIO na British.

      Busquei no skyscanner e encontrei COLONIA-PRAGA pelos mesmo 60 euros na GermanWings, então estou cogitando mudar as últimas 6 noites para Praga, cidade que sempre foi um dos meus grandes desejos de conhecer e que não tinha incluído inicialmente para tentar diminuir os deslocamentos. Mas com voo direto (1h30min), mesmo preço e condições de COLONIA-MUNIQUE e ainda podendo fazer o trecho intercontinental com bom preço na British, me pareceu perfeitamente factível.

      O que acham de 6 noites em Praga? Dá para aproveitar bem, sugerem algum bate-volta ou corto um dia para aumentar nos outros trechos?

      Mais uma vez agradeço ao Comandante, Boias, Renato e todos que se dispuserem a ajudar. Abraço!

      Outras dúvidas:

      indo para Paris pela British, consequentemente com conexão em Londres, como será a imigração, só em Londres, só em Paris, ou em ambas?

      2h45min de intervalo entre os voos é razoável, ou devo escolher a opção com 4 horas de intervalo, ou não devo me preocupar pois se perder a conexão a British irá me realocar no próximo voo?

      Olá, Carlos! A imigração será em Paris. Em Londres vocês ficarão na área de trânsito internacional, sem entrar no país. Se as passagens são vinculadas, a companhia aérea é responsável por realocar em caso de ataso. 2h45 é um bom intervalo.

      Nós fizemos 7 noites em Paris, 2 na Bélgica e 4 em Amsterdam no ano passado. Quer saber? Nós adoramos a Bélgica! Paris é maravilhosa, não mexeria nos dias ali, mas a Bélgica foi uma surpresa e tanto. Ficamos com muita vontade de conhecer mais e pretendemos voltar. Queria ter ido a Ghent e a Antuérpia, e passado mais um dia em Bruxelas (só ficamos 1 dia em Bruxelas e 1 em Bruges). Então se o pessoal aqui está achando que 6 dias em Praga é muito (não conheço Praga) eu sugiro que você realoque os dias pra Bélgica. 4 em Amsterdam eu achei legal.

      Oi Carlos! Achei sua viagem legal, e acho que vc esta certo em tentar economizar um pouco, mas tambem nao deixar de aproveitar. 🙂
      So uma coisa, na minha opiniao, 6 dias é bastante para ficar em Munique, que é uma cidade linda, mas bem pequena. Porque vc nao da uma passada em Berlin nesse meio tempo? Vale muito a pena conhecer la tb!

      Olá Carlos,

      Seu primeiro roteiro, incluindo Munique, estava bem legal, pois com seis noites em Munique dá para fazer alguns bate e volta interessantes, como Füssen, Nuremberg, Innsbruck ou Königssee.

      Agora, acho seis noites em Praga um pouco demais. Apesar da cidade ser muuuito bonita, em minha opiniao quatro dias sao suficientes, e as opcoes de bate e volta sao um pouco mais difíceis do que a partir de Munique, pois os trens da regiao nao sao tao confiáveis e frequentes quanto os da Alemanha.
      Sugiro sair de Praga e passar duas noites em outra cidade, como Karlovy Vary, e a partir de lá fazer um bate e volta a Pilsen (a cerveja é originária de lá, o nome em tcheco é Plzen).

      Quanto às cervejas, vale a pena fazer uma “comparacao científica” entre as cervejas belgas, a Kölsch de Colônia, as Weizenbier de Munique, ou as Pilsen na Rep. Tcheca. 😉

      Eu achei o roteiro ótimo Carlos! Não gosto do Turismo-express pois acho importante conhecer bem uma cidade, as pessoas e a cultura local, ao invés de visitar um monte de lugar em pouco tempo! A dica que tenho para lhe dar é sobre Munique: já fui na cidade e não acho que você precisa gastar 6 dias por lá… 4 já é suficiente! Sugiro pegar dois desses dias para ficar em Bruges, uma cidade perto de Bruxelas que vale MUITO a pena conhecer! 😉

    Olá,

    Estou viajando com meu marido para Europa em 4/6 e voltaremos dia 16/6. Vamos iniciar por Berlim pois temos um congresso lá até 9/6.Gostariamos depois de conhecer Praga e arredores (Dresdem, Cesky Krumlov ou Karlovy Vary) ou Praga e Budapeste (restara para isto 6 dias sem contar com a saida dia 9 e a volta na tarde do dia 16/6). Infelizmente compramos nossa volta por Berlim mas estamos pensando se vale a pena trocar para sairmos de Praga e pagar as multas ou viajar de volta Praga-Berlim de trem na manha do dia 16/6

    O que vc sugere ? O que é mais viavel para conhecermos bem e com tranquilidade?. Daria para fazer bate volta de Dresdem-Praga ou seria melhor dois dias ? E as demais cidades proximas a Praga dá para fazer bate volta ?. Ou seria melhor já parar na ida de Berlim em Dresdem e depois seguir para Praga e arredores dispensando a visita a Budapeste ?.

    De antemao, obrigada

      Olá Patrícia,

      Dresden merece pelo menos dois dias, mas daria para fazer apenas como um pit-stop entre Berlim e Praga, saindo bem cedo de Berlim, e chegando bem tarde a Praga.
      Nao é possível aproveitar a cidade, mas dá para conhecer os pontos principais, sem entrar em museus, etc.

      Karlovy Vary ou Cesky Krumlov dá para fazer como bate e volta de Praga, sem problemas, mas o trem leva 3h20 e 3h40, respectivamente, entao vc perde bastante tempo.

    Ricardo e Bóia,
    Vou fazer uma viagem a trabalho para França e vou esticar para férias na sequencia com uma amiga. Vou tirar 15 dias e queria ir pra Turquia e Croácia.. Vocês tem uma sugestão de roteiro e forma de deslocamentos? A maioria dos roteiros que vejo como sugestão tem Turquia e Grécia ao invés de Croácia… Abraço e obrigada!

    Muito obrigada Bóia e Vinicius! E, Bóia, é so open mesmo que temos na opção. Ou é open ou é corridor.

    Nanda, respondendo as suas perguntas. Estive na Suiça e viajei bastante com os trens da SBB. Se você reservar um window seat e um middle seat não quer dizer que você necessariamente viajará lado a lado. Aliás, quase todos os trechos que utilizamos o trem viajamos um de frente ao outro.
    além disso, a viagem Zirique-Milão é bastante tranquila.
    Apesar de não saber o seu roteiro, eu acho que não compensa comprar o Swiss Pass para ficar somente quatro dias no país principalmente pois a compra de bilhetes individuais possivelmente será mais barata do que a compra do Pass.
    um abraço

    Ah, so mais uma coisa: compensa eu comprar o Swiss Pass para passar 4 dias na Suíça e depois ir de trem à Italia?

      Olá, Nanda! Se você usar intensamente o trem nesses quatro dias, pode valer a pena. Só fazendo as contas para saber. Você pode usar seu passe até Tirano, já na Itália, ou Lugano, na fronteira.

    Olá Bóia! Saberia me dizer a diferença entre “open” e “corridor” na opção de preferência de compartimento para reservar um assento em um trem da SBB, na Suiça? E se conseguirmos reservar um “window seat” e um “midlle seat”, saberia me dizer se serão lado a lado necessariamente? Isso porque não sabemos se são três ou mais assentos de cada lado. Muito obrigada.

      Olá, Nanda! Os sistemas das cias. ferroviárias sempre se encarregam de deixar as pessoas de uma mesma compra juntas. Não entendemos o seu “open”, tem certeza de que não há mais nenhuma palavra? Se não houver, pode significar que você está deixando a cargo do sistema escolher.

    Boa tarde! As tarifas aéreas estão muito caras de Zurique para Veneza. Estive olhando de trem, sao mais de 6 horas de viagem. A viagem é compensadora pela beleza dos locais a se passar?

      O trajeto normal é só isso: um trajeto normal, em ferrovia relativamente rápida com alguns trechos de alta velocidade.

      Olá, Nanda! As viagens de trem mais rápido entre a Suíça e Milão (que é onde você vai pegar sua baldeação para Veneza) usam muitos túneis, então não são totalmente panorâmicas.

      Nos trens de alta velocidade dentro da Itália você não vai apreciar a paisagem.

      O trem é mais confortável do que o avião em viagens de até 4 horas. Seis horas já são um pouco puxado, é melhor pensar no avião.

      Se você tiver um dia para gastar no trecho até Milão, considere ir de Zurique a Chur cedinho e lá pegar o Bernina Express, um verdadeiro trem panorâmico, até Tirano. Lá você pega outro trem a Milão, dorme em Milão e segue no dia seguinte a Veneza.

      Leia:
      https://www.viajenaviagem.com/2011/10/suica-de-trem-de-st-moritz-a-lugano-no-bernina-express/

    Heey Bóia!

    olha, estou indo pra europa agora em maio! vou fazer Madrid (4 dias), Barcelona (2 dias), Roma (9 dias) e Paris (4 dias).
    Em Roma eu vou me encontrar com amigos porque vamos participar de um evento religioso no Vaticano, com a Comunidade Católica Shalom. Mas vou sozinha para Madrid, porque lá vou encontrar com amigos brasileiros que moram lá.. por isso achas melhor não arriscar a carta-convite e fazer reserva de hotel para não ter complicações?
    e se eles me perguntarem, o que eu sozinha, farei na cidade, eu posso alegar que vou me encontrar com colegas que viajaram na frente, e eu só to indo depois por causa das minhas férias?

    Já tenho as passagens e já estou providenciando:
    -as reservas de hotel e albergue nas cidades que vou parar
    -declaração de que moro com meus pais
    -declaração de vínculo empregatício, informando que estou de férias no período de 01/05 à 30/05.
    -carteira de trabalho, contra-cheque e carteira profissional (sou arquiteta e trabalho numa loja há um ano).
    -seguro-saúde
    -últimas faturas dos meus 2 cartões internacionais (visa e mastercard)
    -dinheiro em espécie e o resto no cartão Confidence (to considerando gastos de 70euros/dia)

    precisa de algo mais?
    as declarações são feitas em português, em espanhol, ou estar nas duas línguas no papel? preciso autenticá-las em cartório tb né?

    confesso que estou muito apreensiva pelo simples fato de eu chegar sozinha em madrid.. falo em espanhol também, ajuda na hora?
    obrigada desde já!

      Olá, Thayssa! Leve todos os documentos que comprovem realmente o seu trajeto.

    Atenção: Os comentários são moderados. Relatos e opiniões serão publicados se aprovados. Perguntas serão selecionadas para publicação e resposta. Entenda os critérios clicando aqui.

    Assine a newsletter
    e imprima o conteúdo

    Serviço gratuito