Em 2005, quando fiz a saudosa Expedição Pé-na-Areia entre o Maranhão e a Bahia, criei um instituto de pesquisa de um homem só, o DataCoco, para apurar o preço do coco em todas as praias. Naquela época o coco andava entre R$ 1 e R$ 1,50; os mais baratos que encontrei eram os da Paraíba e de Vila Velha, no Espírito Santo, que andavam pela faixa dos 50 centavos.
O coco registrou grande inflação nesses seis anos, mas pelo menos a sua comercialização é feita mais ou menos às claras. Se você duvidar do preço informado por um quiosque do calçadão, é só ir até o próximo para se certificar de que não estão roubando os forasteiros.
Já o caso das cadeiras para alugar e das cervejas é mais complicado. Normalmente somos interceptados pelo barraqueiro assim que pisamos na areia, antes que tenhamos oportunidade de um shoppingzinho rápido. Muitas vezes nem perguntamos quanto custa a cadeira, nem pedimos o preço da cerveja e do refrigerante -- e, mesmo quando lembramos de pedir, quase nunca temos parâmetro para saber se os preços estão de acordo com o praticado na região ou não.
Vamos fazer um post colaborativo de utilidade pública?
A idéia é montar um DataPraia do Verão 2012. Você que mora à beira-mar ou é habituê de uma praia específica, conte pra gente: quanto estão cobrando de você a cadeira, o guarda-sol, a cerveja e o coco?
Vamos deixar de fora hotéis e pousadas para não desvirtuar o espírito da pesquisa (nesses lugares comes e bebes são caros mesmo, mas pelo menos sabemos que cobram igual de todo mundo).
O objetivo é permitir que nós, forasteiros, possamos chegar em qualquer das praias mais cobiçadas do Brasil sabendo quanto os "locais" pagam.
Valeu pela força
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