Foi o atento A. L. quem trouxe a notícia: mais uma low-cost européia deixa os passageiros no chão. Desta vez foi a Windjet, com sede em Catânia, na Sicília, que parou de voar bem no meio da altíssima temporada de férias de verão na Europa.
A notícia trouxe o caos a alguns aeroportos -- o maior deles aconteceu em Roma, onde 200 turistas israelenses ficaram acampados por mais de 20 horas até aparecer uma solução.
A diferença deste caso para outros -- incluindo o que aconteceu recentemente aqui com a Pluna -- é que a Enac, o equivalente italiano da Anac, costurou um acordo com outras companhias aéreas italianas para embarcar os passageiros Windjet com uma sobretaxa de 80 euros (R$ 200). Não é barato, tendo em vista que cada passageiro já tinha pago sua passagem pela cia. falida, mas me parece bem mais prático e organizado do que o que enfrentamos por aqui.
Volto a repetir: só viaje com low-cost em último caso. Dificilmente conseguimos os preços espetaculares que os europeus, que recebem ofertas por email, conseguem. Quando a gente adiciona as taxas extras de check-in, de pagamento por cartão de crédito, por bagagem (e quando precisa pagar excesso, então...), o preço já fica muito parecido com os das cias. convencionais. Recomendo pelo menos orçar a sua passagem incluindo todos os trechos intra-europeus no bilhete internacional saindo do Brasil.
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