Seus bate-voltas: quais deram certo? Quais micaram?

Sintra, Portugal

Bate-volta é aquela viagenzinha esperta que a gente encaixa em estadias menos corridas, sem levar bagagem, saindo da cidade de origem e voltando no mesmo dia, em percursos que durem no máximo uma hora e meia em cada perna. Na Europa, bate-voltas funcionam muito bem. Sobre trilhos chega-se com rapidez de Madri a Toledo, Segóvia e Aranjuez; de Lisboa a Sintra, Cascais e Óbidos; de Paris a Reims; de Roma a Nápoles e Pompéia. As distâncias curtas e a localização central das estações de trem favorecem a logística dos passeios.

Há atrações que também valem a viagem, como o Palácio Sanssouci no bate-volta de Berlim a Potsdam, ou o Teatro-Museu Dalí em Figueres, a menos de duas horas de Barcelona. Na volta, dá tempo de descansar e ainda curtir a noite animada das grandes cidades.

Nos Estados Unidos, desrecomendamos o famoso bate-volta de Nova York a Washington — a capital americana tem atrações para três dias de roteiro. Se quiser fazer um passeio para variar de ares, a Filadélfia é uma melhor aposta.

No Brasil, os bate-voltas normalmente são feitos de carro ou ônibus, mas ainda assim podem ser o tchans de uma viagem. No Rio de Janeiro, uma esticada às praias oceânicas de Niterói ou à cidade imperial de Petrópolis (mas nunca uma farofada em Búzios, que está muito longe). Em Salvador, uma chegadinha à Praia do Forte (mas não duas horas de mar batido para ir e outras tantas para voltar de Morro de São Paulo). Em Maceió, uma passada em Marechal Deodoro na volta da Barra de São Miguel (mas não um viajão até Maragogi para nem ter certeza de que vai chegar na hora certa da maré baixa).

Queremos saber: qual o bate-volta que você já fez e recomenda? E qual foi a maior roubada?

Aos comentários!

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166 comentários

Recomendo:
Amsterdam para Delft e Haia;
Bruxelas para Bruges e Ghent;
Florença – Siena;
Lisboa – Óbidos;
Porto – Coimbra.
Furada: dei uma parada em Mérida, saindo de Lisboa para Sevilha. Super furada, a viagem durou horas e, quando chegamos em Mérida, estava tudo fechado por conta da siesta.

Minha lista ficará restrita à Europa

Aprovados
Frankfurt-Köln
Frankfurt-vale do Rhein
Bruxelles-Namur
Bruxelles-Liège
Roma-L’Aquila
San Sebástian-Bilbao
Lyon-Grenoble
München-Garmisch-Parternkirchen
… e mais vários outros na Itália, Suíça etc.

Puxado demais
Lisboa-Faro/Sagres
Barcelona-Andorra
Milano-Chamonix (na verdade, a única cidade maior de onde um bate-e-volta a Chamonix com subida ao Mont Blanc é factível é Genève)
Nice-Marseilles
London-Plymouth

Nunca fiz, mas é um absurdo conceitual
Firenze, Milano, Roma e Venezia como bate-e-volta de uma dessas outras.
London-Paris ou vice-versa (loucura, loucura)
Innsbruck (ou Salzburg!)-Zürich (fica até bom como overnight pit-stop, jamais como um bate-e-volta para “ticar” a Suíça da lista)
… e outros

Já fiz alguns passeios bate-volta em um dia que valem a pena:

África do Sul – partindo de Cape Town:
– Stellenbosch (cidade de vinícolas)
https://www.meusroteirosdeviagem.com/africa/africa-do-sul

Chile – partindo de Santiago:
– Valparaíso e Viña del Mar
– Valle Nevado
https://www.meusroteirosdeviagem.com/america-do-sul/chile

Uruguai – partindo de Montevidéu:
– Punta del Este
– Colonia del Sacramento
https://www.meusroteirosdeviagem.com/america-do-sul/uruguai

Brasil – partindo de Floripa:
– Praia do Rosa (Imbituba)
– Balneário Camboriú
– Urubici (Serra Catarinense)
https://www.meusroteirosdeviagem.com/floripa-e-sc

Um abraço!

Recomendados:
– Buenos Aires / Tigre;
– Santiago / Viña del Mar e Valparaiso (um pouco corrido ao se incluir uma visita a Isla Negra);
– Orlando / St. Augustine (recomendado apenas para os que gostam de cidades históricas e topam dirigir mais de 150 km em cada sentido);
– NYC / Filadélfia;
– Boston / Salem;
– Toronto / Niagara-on-the-Lake e Niagara Falls;
– Nice / Mônaco;
– Gênova / Cinque Terre e Portovenere (um ótimo passeio para se fazer de barco!);
– Gênova / Santa Margherita Ligure e Portofino;
– Londres / Windsor;
– Londres / Oxford;
– Londres / Cambridge;
– Londres / Stratford-upon-Avon;
– Lisboa / Sintra.

Não recomendados:
– Miami / Key West: são 3 horas de carro em cada sentido, já que o limite de velocidade é baixo, e o destino é tão encantador que valeria 1 ou 2 pernoites;
– Nice / St. Tropez: mais uma vez, a viagem é longa e o destino vale o pernoite.

Recomendo:

Amsterdam – Delft
Amsterdam – Haia.
Florença – Pisa e Lucca
Florença – Siena
Munique – Fussen – Neuschwanstein
Colmar ou Strasbourg – Riqwihr
BH – INhotim

Furada:

AMS – Bruges (muito longe, muito tempo, cansativo).

OK! Dá pra fazer:

Paris – Loire (TGV até Tours e pegando passeio organizado).
Munique – Zugspitze

Funcionaram:

BsAs-Colônia
Londres-Oxford

Não:
Poitiers-Bordeaux
Londres-Amsterdam (KILL ME)

Fiz o bate-volta Lisboa até Sintra e gostei. A viagem de trem durou cerca de 50 minutos, fui bem cedo e fiquei o dia todo por lá. Em Sintra há ônibus para deslocamento até pontos mais distantes, como o Palácio da Pena e Castelo dos Mouros, o que otimiza a visita para quem só tem um dia disponível para conhecer o lugar. Em um dia inteiro foi possível conhecer o Palácio Nacional, Palácio da Pena, bater perna pelo centro histórico e a Quinta da Regaleira, que foi a atração que mais gostei em Sintra.

Meus bate-e-volta que deram certo:
Lisboa – Sintra, de trem, numa super tranquilidade
Munique – Neuschwanstein, já fiz de trem e de carro. De carro é mais confortável, mas de trem funciona muito bem também.
Munique – Linderhof, só fiz de carro, não sei se pra lá tem transporte público muito eficiente
Munique – Salzburg, fiz de carro e de trem. Prefiro trem. Carro fica num estresse pra estacionar…

Meu super micado foi Siena – Veneza
Eu sabia que era micado, mas fui mesmo assim. Mandei muito mal porque cheguei em Veneza 5 da manhã no inverno e a cidade estava muito fria e um mega breu. Eu estava sozinha e as estações de trem da Itália à noite não são legais. Deu tudo certo no fim, mas eu não recomendo (detalhes do programa de índio aqui https://joanabs.blogspot.de/2008/01/veneza.html)
Bem, em minha defesa eu digo que foi minha primeira viagem à Europa e eu não tinha nenhuma experiência.

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