Berlim além do básico: o relato do A.L. 1

Berlim além do básico: o relato do A.L.

Festa em Kreuzberg, Berlim

O A.L. já conhecia Berlim de visitas anteriores, e buscava por aqui dicas de regiões efervescentes e atrações culturais menos batidas para curtir a cidade fora do circuitão turístico.

Muitos leitores deixaram sugestões, e o A.L. retribuiu com um relato em que narra as descobertas e os destaques de seu roteiro no lado B de Berlim. Vai pelo A.L.:

Impressões gerais

Esses dias que eu passei em Berlim (7 dias inteiros para passeios, depois de terminados os compromissos profissionais) foram muito proveitosos. Agora, sim, posso dizer que dá pra entender um pouco mais a cidade, não conhecê-la pois isso exigiria uns bons 2/3 anos morando aqui, mas entendê-la mais, além daquilo relacionado ao turismo e à História em si.

Aproveitei também para revisitar algumas atrações que tinham sido conhecidas na primeira viagem de modo muito corrido, antes de eu ter abandonado de vez (graças ao VnV em partes!) o espírito de “viajar é ticar listas de cidades/museus/parques/vistas/países”. Essa re-visitação mudou minha opinião inicial sobre alguns desses pontos.

Esse tempo também me confirmou que, das cidades grandes aqui da Europa, Berlim certamente fica registrada como meu destino favorito para viagens repetidas (sorry, London). Certamente voltarei mais vezes para cá.

Fora das atrações turísticas em si, a cidade está mudando bastante, e rápido. Enquanto Londres ou Paris têm uma ou duas áreas “acontecendo”, Berlim não pára. Dá pra imaginar um arco que começa em Gesundbrunnen e termina no antigo aeroporto (e atual parque) de Tempelhof.

Hospedagem

Kreuzberg, Berlim

Dividi minha hospedagem em dois locais, em flats alugados.

Prenzlauer Berg / Mauerpark. Passei parte da minha estada em um flat na parte mais a nordeste de Prenzlauer Berg, quase em Gesundbrunnen, colada na Falkplatz que é por sua vez anexa ao Mauerpark.

O ambiente é bem família: muitos casais com crianças andando na rua, dois parques grandes (o próprio Mauerpark e o interessante Humboldthain, onde fica um bunker, uma floresta alta e algumas colinas) onde o footing de fim de tarde (ou começo de noite, nessa época de verão) é agradável. O nível educacional e de renda dos moradores mais recentes tende a ser de classe média-alta, o que tem feito pipocar cafés, lojas e pequenos mercados modernos, sem afetação todavia.

É uma região que eu recomendo bastante a quem procura uma experiência de passar uns dias em uma área bem localizada onde você vai encontrar vários locais no dia-a-dia, para essa experiência de “viver como um local” (se isso possível fosse) por alguns dias. Não vá, entretanto, esperando vida noturna à pé, não: a maioria das baladas e bares que abrem a noite inteira fecharam ou se mudaram para outras bandas.

Kreuzberg / Landwehrkanal. O restante do tempo eu passei em um flat colado no canal Landwehr em Kreuzberg, imprensado entre o Görlitzer Park, o canal e o rio Spree. É, assim, a “hipster central” de Berlim como se lê em vários sites e guias de programação cultural.

Passar uns dias por ali foi uma espécie de experiência antropológica, por assim dizer. Eu já tinha visitado a região uns 5 anos atrás, mas na época tive a impressão de ser apenas “mais um bairro semi-central de cidade alemã cheio de imigrantes turcos e kebabs para todo lado com algumas almas alternativas que desembarcaram de pára-quedas”. Não havia gostado. Desta vez, no entanto, eu achei a experiência de ficar por lá interessante, diferente.

Para começar, o perfil demográfico mudou bastante. É uma área bem diversa, você cruza com a turma de geeks que trabalha nas startups de Berlim (um setor que está crescendo muito), com estudantes, com designers e artistas tentando fazer seu espaço (os já estabelecidos vão para Schöneberg e Prenzlauer Berg…), ativistas sociais (principalmente os ativistas-boutique), gente vestida de todo jeito (e alguns vestidos sem nada), muita gente andando de bicicletas velhas e gente andando de caríssimas bicicletas elétricas com design top-de-linha.

Há também bares, restaurantes e baladas com os mais variados tipos de propostas, seja lugares cheios de graffiti dentro e fora, e sem a menor pretensão, sejam restaurantes descolados com cardápios inusitados, além de bares e pubs com noites/eventos dedicados a inúmeras vertentes possíveis de música eletrônica, indie rock e afins. Em dias quentes como os da semana que passou, os parques e os jardins ao longo do canal têm várias performances artísticas “ad hoc”, para os mais diversos gostos e tipos. Já nos prédios abandonados e áreas livres ao longo do Spree, a cena fica ainda mais inusitada/esquisita/alternativa/surreal/autêntica, dependendo de como você a enxerga: em um dos dias que eu passei por lá, vi um monte de gente saindo toda pintada na rua, era um evento em que um monte de gente se junta em uma antiga fábrica e passam o dia pintando os outros com variadas quantidades de vestuário, incluindo quem fica no Twitter já anunciando onde estão as pinturas mais criativas, por exemplo. Além disso, sem motivo aparente algum você pode topar com um grupo de 3-4 pessoas vestindo cocares indígenas.

Meu veredicto final? Eu não iria morar por lá, jamais. Mas para passar uns dias, é uma experiência bem interessante – desde que você aceite, junto com os restaurantes experimentais e a cena musical independente, também as esquiticies locais numa boa, releve o excesso de pichação (que me incomoda em geral) e não se incomode com um certo nível de barulho. Para mim, foi interessante por ser uma experiência diferente.

A predominância lá é na faixa dos 20-35 anos. A impressão que se dá é que a maioria dos moradores não tem como descrever o “what do you do for a living” sem contar uma historinha. É fácil conhecer gente e puxar assunto (inglês é bastante falado por lá), desde que seu comportamento não seja de quem vai ao zôo para “observar” os hipsters em seu “ambiente natural” (sim, eu vi isso, alguns grupos de turistas a pé apontando e tirando fotos de outras pessoas como se elas fossem modelos fotográficos, lamentável).

Como em todas as outras cidades, junto com a vibe alternativa vêm também variados graus de afetação, se isso vai incomodar, acho melhor se bandear para outras áreas de Berlim. Do contrário, pode ser uma experiência legal. A área precisa ser “descoberta”, não é como Mitte em que você já pega logo um guia para um “self-guided walk” e vai chegando nos pontos interessantes. Se você se hospedar por lá, anda bastante, sem pressa, e descobrindo o que existe por lá.

Atrações

Museus Dahlem, Berlim

Museus Dahlem (Museu Etnológico e outros)

Em um subúrbio localizado no sudoeste de Berlim, com facílimo acesso de metrô (estação Dhalem da linha U3), ficam os Museus Dahlem da universidade Humboldt de Berlim.

É um museu (na verdade, um complexo de 3 museus: os demais são de cultura européia e outro de arte asiática) que vale muito a pena ser visitado por quem aprecia artefatos culturais como máscaras, artesanato, instrumentos musicais tradicionais.

O acervo é gigantesco, dividido em alas geográficas. As exposições mais interessantes, na minha opinião, são as da Mesoamérica Pré-Colombiana (o museu tem a maior coleção de artefatos desse período fora do México), da África Subsaariana (onde se destacam ornamentos e máscaras de vários povos da África Central, além de um antigo trono tribal de aparência magnífica) e a seção do Pacífico Sul/Oceania.

Esta última merece um parágrafo à parte. Eu já freqüentei e visitei vários museus etnográficos, mas nunca vi uma coleção ao mesmo tempo tão fotogênica e bem montada como essa seção em Dahlem: organizada por povos e ilhas, há uma extensa exibição de artefatos religiosos, celebratórios, decorativos e vestuário tradicionais. As legendas e o audioguide ajudam bastante na contextualização. As carrancas, adereços e entalhes impressionam pela beleza natural, e pela forma como são expostas também. O museu exibe alguns barcos tradicionais em tamanho natural, e também algumas habitações da Polinésia que foram trazidas desde lá para o museu. Até mesmo por se tratar de uma região geográfica, histórica e culturamente distante, eu gostei muito da visita a essa seção. Minha parte favorita é uma seção interativa em que você pode ouvir o som de instrumentos musicais da região exibidos por lá.

Há outras seções, mas elas seguem padrões mais antigos de exposição, não achei tão interessantes como essas que eu citei não.

Site oficial aqui.

Museu Tecnológico Alemão, Berlim


Museu Alemão de Tecnologia (Deustche Technikmuseum Berlin)

Esse é outro museu que estava na lista de lerês atrasados mas virou favorito depois de uma visita em pressa e muito interessante.

Ele possui uma série de exibições contando a história de diversos setores industriais. Vale muito a pena pedir o audioguide para acompanhar as estações que ele cobre, sempre com informações contextuais e históricas.

Várias seções têm demonstração prática da operação de máquinas e sistemas antigos, feitas pelo pessoal do museu. Algumas são interativas. Sei que muita gente torce o nariz para esse tipo de museu, pensando ser apenas algo “para crianças e adolescentes”. Acredite: se você gosta um pouco de tecnologia, a visita por lá vale muito a pena. A programação com horário das demonstrações está disponível ao lado da bilheteria, se programe para estar presente em cada área quando elas acontecem.

O museu é enorme, e tem seções que cobrem de fotografia à produção de cerveja passando por transporte ferroviário, aviação, rádio e TV e tipografia/imprensa (só para ficarmos em algumas delas, há várias outras). O ideal é você planejar sua visita, escolhendo as seções que lhe interessam mais e dedicando tempo às mesmas. É impraticável visitar em detalhes todas as seções em um único dia, de tão vasta que é a coleção.

O museu tem uma ala nova que é interessante pela arquitetura em si. Tem, também, um parque anexo, lugar gostoso para descansar durante a visita, talvez comer algo por ali mesmo (exceto no inverno quando o local deve ser gelado).

Site oficial aqui.

Grunewald Park

Grunewald é um meio parque, meio floresta gigantesco no extremo oeste de Berlim. É também o nome de um bairro adjacente.

Passei um dia por lá e gostei bastante. Estava muito calor em Berlim (máxima de 36 graus, uma exceção por esses lados) e aproveitei para explorar o parque. O acesso é fácil pelas estações Grunewald, Nikolassee e Wannsee do metropolitano (linha S7). De lá, dá pra escolher simplesmente caminhar dentro da floresta, ir aos vários pequenos lagos espalhados na área, andar de bicleta (não vi um bike-share organizado, mas deve haver algo para os interessados), nadar ou simplesmente descansar. Os residentes da cidade vão em massa para o local em dias quentes, mas a área é bem grande e não fica lotada como o Tiergarten. É um local bom para quem tem crianças mais velhas e quer deixá-las soltas por um tempo, sem se preocupar com trânsito intenso e afins.

Para quem gosta de andar por áreas charmosas, há várias casas de arquitetura interessante na área residencial do bairro homônimo (perto da estação Grunewald). Andar por lá me rendeu várias fotos interessantes.

Há também algumas ruínas da época da II Guerra Mundial. Várias instalações semi-secretas foram colocadas no parque durente o período da II Guerra.

Tempelhof Park

A área do antigo aeroporto de Tempelhof foi transformada em um grande parque aberto ao público e centro de eventos. Talvez tenha sido o exagerado calor, talvez tenha sido o humor do dia… não sei, mas eu não gostei muito de lá não. É basicamente um aeroporto desativado cujas áreas onde antes circulavam aeronaves agora são liberadas ao público.

Para grandes shows e feiras ao ar livre deve ser uma ótima localização. Como parque, deixa um pouco a desejar: o local é descampado demais, exposto demais ao sol, ao vento e (em outras épocas) ao frio.

Volkspark Friedrichshain

Deste parque gostei bastante. As colinas que lá existem são artificiais, são o resultado da deposição do entulho removido da cidade após a II Guerra Mundial.

O parque é menos “family-oriented” que o Mauerpark (sobre o qual comentei antes), mas também não tem aquela vibe tão alternativa como os parques de Kreuzberg.

Há vários monumentos do período comunista, sendo um local interessante para observar que tipo de arte controlada por ideologia era produzida no período.

Rafting no Landwehrkanal, Berlim

Rafting no Landwehrkanal

Eu fiz um passeio de rafting por lá e foi divertido. Obviamente, o canal não tem corredeiras, e o rafting fica por conta de ir manobrando o raft em si e observar o movimento de pequenos barcos. É um passeio tranqüilo, que pode ser feito entre Kreuzberg e o Zoologische Garten, enquanto você observa os prédios novos e antigos, e/ou é observado pelas centenas de pessoas que ficam nos decks abertos em partes do canal.

Campo de concentração Sachsenhausen

Campo de concentração de Sachsenhausen

Há um tempo atrás eu já tinha me decidido a não ficar mais visitando campos de concentração da época nazista. Já tinha feito isso e pesando ter visto o quer era possível.

Nesta viagem decidi visitar Sachsenhausen, que fica na cidade de Oranienburg, a 30km ao norte de Berlim (acesso por metropolitano linha S1). Foi uma escolha que valeu a pena.

Sem qualquer pretensão de minimizar o sofrimento das vítimas e famílias, em Sachsenhausen eu pude perceber um trabalho de curadoria muito elaborado e interessante do ponto de vista histórico. Além do período nazista em si, lá também houve a instalação de um campo de concentração pelos soviéticos após a II Guerra por quase 14 anos. Há uma história dual, em que o país de origem de muitas das vítimas se tornou opressor e vice-versa.

O campo também foi um “modelo” para testes de várias outras “soluções” implantadas no sistema de campos nazista.

A visita até lá é especial porque houve todo um trabalho, excepcional, de curadoria do local. Ao invés de estarem concentradas em um museu central, as exibições são apresentadas nos locais onde elas ocorreram. Há áreas de barracas para judeus, a prisão especial, o monumento socialista construído pela Alemanha Oriental (ignorando parte das vítimas e tentando mudar a conotação histórica para a tal luta do proletariado, tudo sem ofender os soviéticos), a área de execução, fuzilamento e crematório, a enfermaria e área de experimentos médicos e algumas outras.

Cada uma dessas seções tem uma mini-exibição específica e extensa cobertura no audioguide. Aliás, o audioguide de Sachsenhausen é um dos melhores que já usei desde smpre: informativo, extremamente útil para contextualizar cada prédio e exibição, e com muitas informações adicionais.

Posso dizer que, de forma mais profunda do que outros campos e áreas de detenção, Sachsenhausen é o local ideal par que se possa compreender toda a dinâmica de confinamento e desumanização dos prisioneiros, e a posterior manipulação histórica descarada durante o período comunista em que apenas a lógica da luta anti-fascista era realmente importante.

Há várias companhias que oferecem tours guiados, mas acho desnecessário. Um audioguide é suficiente para você poder ir visitando os locais específicos do campo juntamente com a excelente sinalização. Assim, você pode adotar seu próprio ritmo, e ir escapando – visualmente – da muvuca causada por alguns grupos grandes. Mas não vá correndo, separe pelo menos umas 3 horas dentro do campo para poder entender a dimensão do que se passou ali.

Comentários finais, roubadas e dicas

À beira do Spree

Só para fechar esse feedback, deixo alguns comentários finais de roubadas e dicas que pude confirmar in-loco.

O Checkpoint Charlie é como o magneto central que atrai todo tipo de pega-turista para as lojas do entorno. O museu anexo não me agradou, principalmente pelo fato de que há lugares muito mais interessantes que lidam com o muro, a vida na cidade dividida, tentativas de escape etc. (como o memorial na Bernauer Straße). Os preços de restaurantes e café cujos menus espiei são jogados lá em cima… Sei que é um lerê, mas não planeje seu dia em torno dele: dá pra chegar na frente de metrô (estação Kochstraße, linha U6) e depois caminhar ou tomar metrô para lugares mais interessantes para aventuras gatronômicas e museus sem esse clichê.

Mesmo para quem segue a filosofia de preferir andar a usar metrô/trens, em Berlim eu recomendo fortemente os passes de transporte. Sempre há algum local mais longinho, e se você se limitar ao que pode cobrir a pé, vai acabar deixando de explorar lugares interessantes. Se você for ficar 5 ou mais dias, uma boa opção é o passe de 7 dias vendido pela BVG (mas não nas máquinas da DB!). Ele custa menos que passes para 5 dias + viagens avulsas no dia da saída ou chegada. Compre o passe para as zonas AB – se for a Postdam ou Sachsenhausen, pode comprar uma extensão para zona C válida apenas por um dia por um preço bem reduzido.

A Unter den Linden está um canteiro de obras, juntamente com algumas outras vias arteriais na região. No caso, estão construindo o metrô, o Humboldt-Forum e alguns outros prédios. As obras vão até 2017. Além disso, há várias construções em andamento nas redondezas. Prédios antigos que eram usados como bares, restaurantes pequenos, boates estão dando lugar a prédios novos, em sua maioria de escritórios. É um local seguro, claro, mas não tem mais a mesma vibe pelo qual ficou famoso. O movimento noturno maior da área central se mudou para o lado norte da ferrovia que corta Mitte (a Stadtbahn).

A cia. de transportes públicos (BVG) expandiu muito o acesso a deficientes nas estações, usando principalmente elevadores. Os mapas informam detalhadamente quais estações (minoria) ainda não os têm. Isso também facilita bastante a locomoção com malas.

Fique atento aos passes, se for comprar algum. Se você for visitar vários museus, o Berlin Museum Card pode ser um ótimo negócio, já que garante entrada livre em vez de descontos em mais de 50 deles. Daí, você pode comprar o ticket de transporte separadamente.

Por fim, uma dica: no centro de informações sobre o muro perto da Bernauer Straße eles estavam alugando uns guias de áudio para você fazer seu próprio roteiro ao longo do traçado do muro. Eu não fiz, mas acho uma proposta interessante: ao invés de se juntar a um guia repetindo clichês da TV sobre Guerra Fria e eventos contemporâneos, você vai fazendo seu próprio roteiro. Dependendo do seu pique, dá pra percorrer todo o traçado do antigo muro desde Mauerpark até a East Side Gallery.

Muito obrigada, A.L.!

Leia mais:

9 comentários

Boa, museu de Dahlem é realmente sensacional. E muito tranquilo. Talvez o museu mais infravalorado de Berlim.

Pra quem viu o filme “a vida dos outros”, fazer uma visita à prisão da Stasi ajuda a entender muita coisa. Recomendo.

Eu me hospedei no centro mesmo. Aluguei esse ap:
https://www.pt.arivigo.com/apartamento/alemanha/berlim/apartamento-berlim-mitte
5 min. de Alexanderplatz, mão na roda. Às atrações da zona fui a pé. Pra tudo o que foi necessário transporte, tínhamos a Alexanderplatz.

Outras dicas q eu queria deixar: lago do Wannsee e o Memorial Soviético no Treptower Park.

Abs

Também fui ao campo de concentração de Sachsenhausen mas com um walking tour. O grupo saiu do Portão de Brandemburgo e seguiu de trem até lá (cada pessoa comprava o seu bilhete). Os guias falavam espanhol ou inglês e não cobravam nada. Ao fim, quem quisesse dava tips, mas era opcional. Achei bem interessante, pois os guias manjavam muito de história.

Andre

Estive em Berim recentemete e compartilho suas dicas. Recomendo tambem alugar uma bicicleta, ou fazer um tour na fatbike tours , otimos guias em ingles, e duas vezes por semana em espanho.

Parabens pelo relato. Gostaria de entrar em contato com voce sobre algumas duvidas e dicas sobre um roteiro de bicicleta na Holanda . Voce poderia me escrever em pvt?

Meu mail e [email protected]

Obrigado,

Excelente esse roteiro B. Certamente tentarei cumpri-lo quando voltar a Berlin, que, realmente, tambem ja passa a ser o meu local favorito na Europa!
Acabei de chegar de lá e publiquei 2 posts sobre minha experiencia na cidade.
Se alguem tiver interesse,
http://www.doriopromundo.com
Atenciosamente, Felipe

Prenzlauer Berg é a maior concentração de bebês na Europa :). Reza a lenda que os pais hipsters deixam os bebês sozinhos em casa com a babá eletrônica e vão pro bar embaixo do prédio tomar seus drinks de Pimms.
Em Berlim eu tb amo o museu Helmut Newton, perto do zoo.

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