Das reservas feitas na estação de trem aos hotéis confirmados via fax à experiência de trocar de casa com uma outra família, o jeito que reservamos nossa hospedagem mudou muito nas últimas décadas. E que bom! Um leque de novas experiências e histórias inusitadas se abriu bem diante de nossos olhos.
O AirBnB - grande expoente para reservas de quartos, apartamentos e casas pelo mundo - democratizou esse movimento carinhosamente apelidado de “hospedagens alternativas”. Se você ainda não teve a oportunidade de testar o serviço, provavelmente conhece alguém que já utilizou.
Hoje já dá para alugar apartamento até em sites de reservas de hotéis, como o Booking (os apartamentos são listados juntamente com os hotéis disponíveis nas datas, mas também dá para fazer uma busca específica).
Nessa onda, muitas outras opções passaram a chamar mais a atenção do viajante descolado ou econômico. Entre elas, alternativas com nomes curiosos como WWOOF, Couchsurfing e Home Exchange. Afinal de contas, o que cada um deles significa?
Em poucas palavras, o Couchsurfing é uma plataforma onde o dono da casa oferece uma vaga de graça no sofá da sala. Já no WWOOF (World Wide Opportunities for Organic Farms) é preciso trocar algumas horas de trabalho em uma das fazendas por estadia e alimentação. O Help Exchange (HelpX) segue basicamente o mesmo conceito do WWOOF, mas oferece trabalho em outros lugares como ranchos, alojamentos, hostels, B&B e barcos.
A brincadeira não para por aí. No House Carers, em troca de hospedagem gratuita, o viajante tem de cuidar da manutenção e limpeza básica da casa e até dos animais de estimação. Já o Home Exchange é quase a ideia daquele programa “Troca de famílias”. E por fim, o Guest to Guest é praticamente uma rede social em que seus membros trocam suas casas e apartamentos durante as férias.
Ufa! Esses são só alguns exemplos para quem quer viajar ser gastar muito e ainda quer vivenciar uma experiência diferente de se hospedar em um hotel mais convencional.
Então, queremos saber: você já usou alguns desses serviços de “hospedagens alternativas” na prática? Como foi sua viagem? Conta pra gente!
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