BR 418, perto de Nanuque

Vai viajar de carro pelo Brasil? Compare os passes de pedágio

BR 418, perto de Nanuque

O nome técnico (que ainda não pegou) é “tag”. Com um chipzinho instalado no pára-brisa do carro, você tem passagem expressa pelas praças de pedágio de estradas Brasil afora. (Alguns deles também funcionam para débito automático de estacionamentos de shoppings e de abastecimento em postos de gasolina.)

No início, esse era um mercado monopolizado pela dupla Sem Parar-Via Fácil. Com o tempo surgiram concorrentes — e hoje é possível fazer viagens interestaduais usando um só tag.

Os tags são cômodos, mas têm um custo. Além do valor dos pedágios, você vai pagar taxa de adesão e/ou mensalidade. Se optar por planos de recargas avulsas, vai pagar uma taxa a cada recarga.

Nos planos com mensalidade, o total dos pedágios é debitado uma vez por mês na sua conta. Nos planos com recarga, você pode optar pela recarga automática (sempre que o tag ficar sem saldo, uma nova recarga, de valor fixo, é feita automaticamente) ou pela recarga manual (você decide o momento e o valor da nova recarga).

Os sites dos tags trazem os planos, as estradas cobertas, as possibilidades de uso fora das estradas e como comprar. Além de lojas físicas, os tags também vendem online. O prazo de entrega do tag pelo correio é de 5 dias úteis.

Sem Parar

Site

99% da malha de pedágios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Mato Grosso, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Goiás aceitam o Sem Parar, além de mais de 300 estacionamentos conveniados. Conheça todas as estradas aqui. É possível comprar o dispositivo online, por telefone e em lojas credenciadas, veja todas as opções aqui. Os pagamentos acontecem via cartão de crédito ou débito em conta corrente.

As opções com cobertura nacional são o plano Clássico (com taxa de adesão de R$ 82,42 e mensalidade de R$ 14,70 mais as passagens por pedágios e estacionamentos) e o BR-Adesão Zero (com mensalidade de R$ 19,47, mais as passagens por pedágios e estacionamentos, e com nenhuma cobrança de fidelidade quando comprado online).

Há também opções com cobertura apenas nas estradas estaduais de São Paulo. O plano SP-Sem Parar tem adesão de R$ 40 e mensalidade de R$ 9,47. O plano Pré-Pago Paulista também tem adesão de R$ 40 e pode ser recarregado conforme a necessidade do proprietário, sendo cobrada uma taxa de recarga de acordo com o valor adicionado. A venda desses planos, porém, só acontece em lojas.

ConectCar

Site

Funciona em estradas de São Paulo, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso, Alagoas, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Ceará. Conheça todas as vias atendidas aqui. Também pode ser usado em estacionamentos e para abastecimentos com desconto em postos da rede Ipiranga. É possível comprar o dispositivo online e em postos Ipiranga específicos, consulte quais aqui. Os pagamentos acontecem via cartão de crédito ou débito em conta corrente.

São duas as opções de planos com mensalidade: Fixo (com taxa mensal de R$ 14,90 e recargas automáticas, sem custo adicional) e Flex (com taxa mensal a partir de R$ 4,90 e recargas automáticas, sem custo adicional).

Para quem não quer pagar um valor fixo mensal, há dois planos com recargas avulsas. Nessas modalidades, uma taxa de serviço é abatida de cada recarga. Por exemplo: ao fazer uma recarga de R$ 30, você paga R$ 4,90 de taxa e fica com R$ 25,10 em crédito. Os planos se chamam Autocarga (com recargas automáticas) e o Básico (em que as recargas são manuais, conforme a necessidade do condutor – podem ser feitos aportes de 30, 50, 70, 100, 150, 220, 350 e 500 reais). Nos últimos dois casos, não é possível usar o cartão para pagar e é necessário ficar atento à validade dos créditos colocados.

Todos os planos concedem descontos e pontos de fidelidade em postos da rede Ipiranga.

Auto Expresso

Site

Funciona em estradas de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Goiás, além de shoppings e estacionamentos de outros estados que não SP. Consulte todos aqui. É possível comprar online, por telefone ou em postos de atendimento, consulte as opções aqui.

No plano Pós-Pago quem escolhe a data do pagamento (dentre opções pré-definidas) é o usuário. A taxa de adesão é de R$ 33,90 e a mensalidade custa R$ 12,49, mais as passagens por pedágios e estacionamentos. No plano Pré-Pago, a taxa de adesão é de R$ 33,90 e as recargas acontecem automaticamente sempre que o saldo atingir um valor combinado. O pagamento acontece tanto por cartão de débito quanto de crédito e os aportes podem ser de 50, 100 ou 150 reais, cada um com taxas adicionais específicas. Até a publicação deste post, os planos voltados para compradores de São Paulo, porém, ainda estavam em definição (opções pré e pós-pagas estão sendo montadas, com benefícios ainda não divulgados).

Move Mais

Site

Funciona em 144 pedágios entre rodovias de São Paulo (126 deles), Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro e está em expansão para estacionamentos locais e de shoppings. Saiba quais são as estradas aqui. É possível comprar o dispositivo online e em lojas credenciadas, veja todas as opções aqui. Os pagamentos acontecem via cartão de crédito ou débito em conta corrente.

Possui duas opções de planos: o Pré-Pago Controle (com taxa de adesão de R$ 39,90 e recarga manual, pelo site ou telefone) e o Pré-Pago Conforto (com taxa de adesão também de R$ 39,90 e recargas automáticas sempre que o saldo atingir uma determinada quantia). Podem ser feitos aportes de 35, 55, 90, 150 e 300 reais. A cada recarga é debitada uma taxa de serviço. Na recarga de R$ 35,00, R$ 3,50 são retidos pela operadora como taxa, e R$ 31,50 ficam como crédito para usar nos pedágios.

Conta pra gente: que tag você usa? (E por onde tem usado?)

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47 comentários

Uso o sem parar desde que começou, recentemente tive um problema e foi um suplício pagar o pedágio, cartão de débito, não é aceito!!!!! Fiquei mais de 50 minutos esperando um boleto, uma vez que a maioria dos carros não conseguiam passar pela chancela na Imigrantes.
A vantagem das tags é justamente não precisar se preocupar em contar o dinheiro para pagar o pedágio e economia de tempo, principalmente em diasde estrada cheia, mas os pedágios já são caros para ainda termos que pagar uma mensalidade de mais de 16 reais no Sem Parar.

Aaaamo o viaje na viagem e agora é minha vez de retribuir um pouquinho pelo que me ajudaram em minhas viagens! Sou usuária de SemParar há mais 12 anos. Realmente, as mensalidades são caras mas, vale pelo que você economiza de tempo ( ando muito nas estradas paulistas)! Infelizmente, muito mais do que a paciência aguenta, são cobradas passagens duplicadas, mensalidades duplicadas e etc. E pior, reclamar é um suplício e ser acatada mais chato ainda. Já fiz até reclamação pelo procon por uma cobrança duplicada que até uma criança perceberia que foi um erro, pois meu carro passou duas vezes pela mesma cancela no espaço de 2 segundos, isso é fisicamente impossível, mas foi dado como reclamação improcedente e tive que apelar para o procon que resolveu esta questão depois de 2 meses! Por isso, muita atenção às cobranças do Semparar! Enfim, estou muito inclinada a usar o ConectCar para ver se a concorrência é melhor, mas sinceramente tenho muito medo de trocar 6 por meia dúzia!

Instalei em outubro2015 o SemParar para usar mais especificamente no trecho BH-Rio na BR040. Para conseguir fazer funcionar de verdade tive que trocar as tags 3vezes. Em cada viagem houve problemas em diferentes cancelas de pedágio. Infelizmente os atendentes não souberam “me vender”as tags corretas pois há uma divergência nos sistemas das praças de pedágio. Agora em janeiro2016, por exemplo houve uma nova mudança de sistema e nova troca de tags. Agora meu carro tem duas tags para atender os diferentes sistemas das rodovias. Optei pelo plano de carregar em debito em conta um valor X e dele é descontado minhas passagens pelas cancelas. O sistema carrega X reais automaticamente sempre que zera o valor. Não pago mensalidade. Como disse, pude desfrutar do sistema somente agora e notei uma significativa economia de tempo pois as filas formadas para pagamento em dinheiro estavam enormes no período de retorno das férias escolares.

Oi amigos, bom dia, minha esposa e eu adoramos as dicas de vocês e gostaríamos de umas dicas pra nossa aventurinha em setembro. Setembro a gente comemora 1 ano de casado e vamos sair de carro do Rio e vamos até recife para de la irmos 5 dias em Noronha, nossa lua de mel foi em Noronha e amamos e queremos todo aniversário de casamento or pra lá, mas nesse caminho tem Espírito Santo, Salvador, Sergipe, Alagoas e em fim Recife. Temos de 20 a 25 dias em setembro pra fazer esse trajeto e temos que chegar dia 24 em recife que é quando é nosso voo pra Noronha e ficaremos até dia 29 lá. A gente pretende sair do Rio entre dia 10 e dia 15. Estamos aqui pra obter dicas de quantos dia ficar em cada lugar, onde ficar e quais praias não podemos deixar de visitar nesses locais. Estamos bem empolgados e vcs poderiam nos ajudar, rs. Muito obrigado desde já pela atenção. Valeu.

Uso o tag desde sua implantação na Ponte Rio Niterói (antigo Onda Livre). Gasto em torno de 250/300 reais mês com pedágios (depende se pego a Dutra ou BR-040, verdadeiros assaltos no preço) e alguns estacionamentos (poucos). Neste tempo todo sempre reclamei da mensalidade, que deveria ser absorvida pelas concessionárias, reais beneficiárias da opção, pela fluidez e agilização da arrecadação (hoje pago 13,09 – um pouco menor do que o citado, deve ser função do plano antigo), assim como reclamo dos (caros) pedágios. Mas há de se reconhecer que é uma comodidade quando se passa direto no posto, evitando filas imensas. Pelo custo/benefício, acho que vale muito a pena, conclusão também quanto às estradas privatizadas. Minha referência neste aspecto de estradas sempre foi o choque que era sair da BR-040 privatizada para a BR-040 do DNIT. Pesadelo puro para quem viajava de carro. Mas este é o retrato do país em que vivemos, quando se aumenta o IPVA em mais 1% para gerar receita (caso do RJ) e as estradas públicas estão sem investimento, contrastando demais com as privatizadas (vide o bom trabalho da Rota-116 na modernização da Serra de Friburgo – demorou, mas veio, e a falta de investimento em vias administradas pelo DER-RJ). Falo do Rio, caso emblemático e com malha viária infinitamente menor do que MG e SP. E nunca é demais repisar a falta de alternativas para as estradas pedagiadas, comum lá fora e aqui caso raro. Mas viajar de carro ficou bastante mais seguro,rápido e, por vezes, divertido.

Passo por 3 pedágios todos os dias, eu sempre achei um absurdo pagar a mensalidade, mas confesso que tenho o sem parar por ser muito prático. E fora quando vou viajar, e as filas do pedágios estão gigantes, você acaba ganhando tempo. Eu também acho um absurdo pagar taxa de manutenção no cartão de crédito, como quase não uso, cancelei os que me cobram. Mas pra quem pega muitos pedágios, é um custo que vale a pena.

Concordo com a Dani, na verdade, eu acho que eles deveriam conceder um desconto com o uso das tags, mas, mesmo assim, meu marido me comprou uma tag sob protestos e devo admitir que é muito prático!

Eu uso a ConectCar, com recargas manuais e acho OK. Uso principalmente no trajeto São Paulo/ Santos, mas já usei em outras viagens pelo Estado.

Só eu acho um absurdo os valores cobrados? No final das contas, as rodovias pedagiadas recebem adiantado e poupam custos, podendo ter menos pessoal nas cabines, menos cabines, menos engarrafamento e muito mais segurança para eles mesmos. Pra gente, a economia é de um minuto, se tanto, e o custo muito alto.
Enquanto o serviço não custar, vá lá, uma taxa pela disponibilização do aparelhinho, vou continuar parando nas cabines…

    Eu pago pelo conforto de ganhar alguns minutos sim, em dias de grande movimento ganho vários minutos. Além de não me preocupar com troco ou dinheiro pra pagar o pedágio. Em dias quentes não perco o ar geladinho dentro do meu carro.

    Não Dani. Voce não é o único que acha esse sistema um absurdo. Enquanto o brasileiro continuar pagando a “comodidade” vai continuar levando….. Triste!

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