Você jurou que não ia comprar nadica durante aquela viagem, mas não resistiu, acabou dando uma espiadinha e, quando menos percebeu, já era o mais novo e, aparentemente, feliz dono de um tapete persa ou de uma enorme luminária típica das feiras regionais do Marrocos.
Naquela hora, tudo parece uma ótima ideia, afinal o tapete vai ficar lindo na sala de TV, a luz vai dar um toque especial ao quarto, aquelas taças de cristal farão um baita sucesso. Até que a ficha começa a cair: como carregar esse trambolho de volta ao Brasil? Ou, em outras palavras, por que mesmo eu resolvi comprar esse trem?
No longínquo 2007, o comandante fez uma enquete perguntando: quais foram seus piores berimbaus de viagem? Não está familiarizado com esse termo? Pois bem, numa definição livre ele diz que eles são “qualquer coisa que você compra no impulso e depois se revela um trambolho para carregar durante toda a viagem”.
Fiquei pensando por aqui quais foram meus maiores berimbaus de viagem e a maioria era relacionada à comida: um isopor cheio de queijos da Serra da Canastra; 12 garrafas de vinhos chilenos cuidadosamente empacotados na mala e, por fim, um monte de cacarecos para cozinha vindos de Montreal, além de uma máquina de café e uma frigideira vindos de San Francisco.
Então vamos reviver essa enquete? Conta pra gente qual foi o berimbau de viagem que você mais se arrependeu de ter comprado e qual peça não comprou e, ao voltar para casa, se arrependeu de não ter trazido.
Na caixa de comentários vale tudo: desde urso de pelúcia gigante, até batedeiras de 12 quilos. Aos comentários!
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