Uyuni protestos bloqueio

Uyuni: protestos sitiam turistas. ‘Fui seqüestrado por 17 horas’, conta brasileiro

Uyuni protestos bloqueio
Atenção: este não é um momento apropriado para fazer aquela extensão ao Salar de Uyuni a partir do Atacama.

Ontem, 21 de março de 2018, a embaixada americana em La Paz emitiu um alerta de viagem, não recomendando o deslocamento por Uyuni e arredores.

Diz o alerta:

Evento: Manifestantes de comunidades locais implementaram diversos bloqueios em estradas entre a cidade de Uyuni e Villa Alota. Esses bloqueios têm detido, por horas seguidas ou, recentemente, por uma noite inteira, veículos transportando turistas. Autoridades locais ordenaram que operadores e agências de viagem em Uyuni não vendam ou partam em tours de múltiplos dias que incluam visitas às lagunas coloradas da área. O tamanho, alcance e duração desses bloqueios de estrada são desconhecidos e ainda não houve nenhum ato de violência reportado.

A situação atual repete uma onda de ações semelhantes que houve em 2010 (veja aqui).

Bloqueio? É seqüestro, diz quem passou por isso

Irã Silva, um analista financeiro paulistano de 36 anos, viveu na pele essa experiência no dia 16 de março de 2018. Irã não usa meias palavras: ele não foi vítima de um ‘bloqueio’, mas de um ‘seqüestro’. Pode não ter havido violência física, mas a violência emocional, as ameaças a faca e as privações físicas foram equivalentes a um cárcere privado.

No seu relato, sobra culpa para todos os lados. Para a agência chilena, que estaria ciente da possibilidade dos bloqueios e vendeu o tour mesmo assim — e depois impediu que fosse feito um B.O. que ajudaria a montar o caso junto à seguradora para reembolsos e indenizações. Para as autoridades consulares brasileiras na Bolívia, que foram, no mínimo, negligentes. Para os manifestantes, que fazem seus ‘bloqueios’ armados de paus e facas e tentam se safar da acusação de seqüestro colhendo depoimentos forçados dos turistas sitiados. Para a polícia boliviana, que não enxerga no ato nada além de um inocente bloqueio de estrada. E para as autoridades chilenas, totalmente ausentes na história.

Irã voltou ao Brasil no dia 19 de março. No dia 21, enviou este relato para amigos e autoridades.

Veja o depoimento completo:

‘Fomos seqüestrados em Uyuni’

Texto e fotos: Irã Silva

No dia 7 de março de 2018 chegamos em Santiago para uma estadia curta, de apenas uma noite, para que pudéssemos reunir nosso grupo de viagem, formado por 5 amigos (Irã, Caio, Ana, Carol e Karol). Já no dia 8 voamos até Calama, com destino a San Pedro de Atacama.

A etapa do Atacama: sucesso

O nosso roteiro já estava preparado. De 8 a 13 de março faríamos nossos passeios no Atacama e de 14 a 17/03 seguiríamos nosso roteiro rumo ao Salar do Uyuni.

A primeira parte da viagem, que contemplava o Chile, foi um sucesso. Tivemos a felicidade de contratar uma agência que nos ofereceu todos os passeios desejados pelo nosso grupo, feitos de forma privativa e com a maior responsabilidade possível. Fomos acompanhados pelo guia Davi, que nos orientou e deu todas as condições de realizarmos os passeios em segurança — principalmente no que envolvia a subida de um vulcão ativo, onde muitas pessoas não atingem o topo por falta de preparo ou orientação correta.

Infelizmente essa agência não oferecia a travessia ao Salar do Uyuni, mas mesmo assim nos advertiu que existia um grande risco de não conseguirmos atravessar o Salar devido às chuvas recentes que ocasionaram a cheia do Salar. Mesmo assim partimos em busca de uma agência que nos levasse ao tour, que só pode ser comprado numa agência de turismo chilena.

Como todo bom turista, avaliamos as agências com base em depoimentos na internet e também com base em preço e serviço oferecido. Sendo assim, seguindo uma recomendação de uma pessoa que conhecemos em nosso hotel, compramos o tour privativo de uma agência chamada Estrella Del Sur que incluía uma viagem de 4 dias e 3 noites a região do Salar do Uyuni na Bolívia. Realizamos o pagamento em dinheiro e no dia 14 iniciamos nossa viagem.

Uyuni: os dois primeiros dias

Partimos às 5 da manhã numa van com destino à fronteira (Departamento de Potosí). Ali, devido a uma exigência entre os países, deveríamos seguir em transporte e guia de origem boliviana. Esse procedimento é de praxe e já sabíamos que deveria ocorrer. Conhecemos então nosso guia boliviano, Henry, que nos tratou de maneira exemplar.

Com ele seguimos viagem no começo da manhã para visitar alguns pontos turísticos localizados na Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa, com ingresso a 150 bolívares. Durante o primeiro dia, fomos advertidos pelo nosso guia que estavam acontecendo alguns protestos na região do Salar onde a população estava fechando algumas rodovias/estradas em forma de protesto. Essa mesma informação foi dada por alguns outros turistas que encontramos nas paradas, como a Laura da Alemanha. Porém de acordo com os guias isso não impediria nossos passeios. Assim finalizamos o primeiro dia de nosso tour dormindo num hotel próximo à Laguna Colorada.

No segundo dia, nos levantamos cedo e seguimos viagem fazendo os passeios conforme programado. Esse dia basicamente passamos na estrada a caminho do Salar e ao fim do dia descansamos num dos hotéis da rede Tombo Loma, que é a agência associada à Estrella del Sur. Nesse dia fomos advertidos pelo nosso guia que deveríamos sair bem cedo em direção ao Salar, não só devido à cheia, como também por conta dos bloqueios na estrada. Até aí, entendemos se tratar de algo relativamente simples.

Dia 3: sinais estranhos

Assim, no dia 3 saímos em direção ao Salar às 5h30 da manhã. Para nossa infelicidade, porém, o carro atolou dentro do Salar onde ficamos ‘à deriva’ até as 9h da manhã. O incidente não estava em nossos planos, porém aceitamos bem, já que faz parte da aventura e envolve questões naturais.

Depois do carro ser desatolado por alguns bolivianos que foram chamados no vilarejo pelo nosso guia, seguimos viagem rumo à parte ‘seca’ do Salar. Fomos advertidos pelo nosso guia que deveríamos nos apressar devido ao fato de termos perdido muito tempo atolados — e também porque, em razão dos protestos, deveríamos chegar cedo ao hotel, em Mallku Villa Mar.

Depois de tomar café da manhã dentro do Salar, seguimos viagem por cerca de 70 km com destino ao ponto principal do Uyuni onde há uma concentração de turistas. Ao chegar nesse ponto, passamos algum tempo e fomos informados pelo nosso guia que dali seguíamos para almoçar e então deveríamos trocar de carro, já que alguns danos foram causados pelo atolamento e pela água salgada. Almoçamos e seguimos até a região da estação ferroviária onde trocamos de carro e conhecemos o nosso novo guia, chamado ‘Bernard’. Ele educamente nos pressionou para que agilizássemos nossa partida, pois a partir dali deveríamos seguir num comboio com o dia ainda claro rumo ao hotel onde passaríamos a última noite.

Até aquele ponto nosso entendimento era o de que essa pressa era motivada apenas pelo fato de que pelo fechamento de algumas estradas poderíamos pegar ‘trânsito’ e que isso não envolvia nenhum tipo de risco. A partir de então, começou um inferno em nossas vidas.

Seguimos através de uma estrada pavimentada, porém após algum tempo continuamos a viagem por estradas de terra. Não havia nenhum tipo de GPS ou mapa, e o nosso guia estava conduzindo o comboio de 3 carros. A viagem foi ficando pior a cada momento: percebíamos que estávamos pegando estradas muito ruins e basicamente no meio do nada. A previsão do percurso era de 4 horas naquelas condições. Como nos foi dito em todos os passeios que deveríamos cumprir as orientações do guia, não questionamos sobre os caminhos. Nos cabia apenas ficar acordados para evitar que o motorista dormisse. Num dado momento ele perguntou a um motociclista se aquela estrada daria no destino, e assim seguimos por mais tempo ladeando a linha férrea.

Sitiados em Uyuni

À noite caiu e continuávamos na estrada quando que por volta das 20:00 hs no meio do caminho havia um caminhão parado e foi ali que percebemos que várias pessoas, por volta de 50, estavam escondidas no meio do mato e armadas com paus, pedras e pedaços de madeira com pregos encravados.

Não entendemos direito o que estava acontecendo e só percebemos realmente quando ouvimos que eles estavam gritando que iriam ‘pinchar’ o carro se não parasse. Logo o motorista parou, desceu do carro e ficamos dentro apreensivos e sem saber o que fazer. Nesse ínterim, logo sacamos nossos passaportes e escondemos nos bolsos acreditando que aquilo se tratava de um assalto.

Para piorar, o grupo de pessoas cercou todos os carros. Depois disso nosso motorista entrou novamente e nos informou que eles impediriam nossa passagem e que deveríamos dormir ali. Como estávamos desesperados, ficamos em silêncio sem saber o que dizer, para nossa segurança trancamos as portas e ficamos apenas escutando as discussões. Estava muito escuro e a todo momento alguém pressionava a fechadura para abrir a porta e nos assustar.

Após algum tempo o motorista nos disse o que estava acontecendo e informou que não poderíamos sair do local e que os manifestantes ofereceram um lugar com colchões e cobertores para passar a noite, porém para chegar lá um deles deveria dirigir o carro.

Diante disso, decidimos que queríamos que ele ficasse conosco e que dormiríamos no carro, mas não queríamos ser levados um local desconhecido no meio das montanhas. A partir desse momento começaram algumas discussões entre os seqüestradores e os motoristas que também estavam naquela situação. Aí percebemos que além de nós, outros carros já haviam sido capturados por eles e mais pessoas estavam na mesma situação. Com isso, começou uma movimentação de carros sendo colocados lado a lado e de frente também é aí percebemos que essa era uma forma de garantir que nenhum carro conseguisse escapar.

A essa altura já estava claro que deveríamos passar a noite no carro, porém estávamos com roupa básica, sujos de sal até o joelho, morrendo de fome uma vez que havíamos almoçado apenas e com muito frio. Mesmo apreensivos, permanecemos em silêncio no carro e sem saber quem era quem lá fora, já que a escuridão era tremenda. Por não podermos descer do carro, tivemos que nos virar para tentar dormir e também fazer nossas necessidades fisiológicas.

As horas foram passando, acenderam uma fogueira, vimos que havia muita gente deles em volta da fogueira falando ao telefone, fazendo fotos, rindo, nos vigiando, etc. Até aquele ponto não sabíamos quem eram eles, o que queriam, por que nos seqüestraram, nada. As horas foram passando e como já não agüentávamos mais, pedimos ao motorista de podíamos descer para respirar e fazer outras coisas, a resposta foi sim. Diante da escuridão, nos coube ficar ao lado do carro, sob os olhos de nossos seqüestradores e fazer o que precisávamos por ali mesmo. Foi quando percebemos que o nosso guia tinha um telefone via satélite.

Peguei o telefone e sem saber ao certo o que fazer, liguei para a empresa responsável pelo meu seguro de viagem. A ligação era péssima e a atendente não me escutava direito, e também não entendeu a urgência do assunto, pois pedi que me identificasse através do meu CPF e disse que fomos seqüestrados. Pedi a ele que registrasse que estávamos naquela situação e que entrasse em contato com a embaixada, tive que dar um telefone de contato, porem não tínhamos sinal. Devido ao risco, precisei desligar o telefone. O tempo continuava a passar lentamente, até que o dia finalmente amanheceu.

Por que protestam?

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Já com o céu claro, percebemos que aqueles seqüestradores eram moradores da região, aparentemente camponeses, porém ainda não havia se falado o motivo de tudo aquilo. Por volta as 8h da manhã, nosso guia preparou um café que foi compartilhado por todos, inclusive os bolivianos, e então ficamos ainda mais confusos sobre o que estava acontecendo ali.

Algum tempo depois, realizou-se um pronunciamento por parte do líder deles, que explicou que se tratava de uma ação para chamar a atenção das autoridades bolivianas para a construção de uma estrada prometida que ligaria a Laguna Colorada até o Salar do Uyuni, ou pelo menos foi o que consegui entender. Foi um discurso longo, em que eles queriam deixar claro que todas as agências foram avisadas 48 hs antes de que haveriam tais ‘bloqueios’ e que só estávamos ali por causa da irresponsabilidade das agências. O discurso reforçou que em momento algum eles nos seqüestraram, pois desde a hora que chegamos ali poderíamos ter seguido viagem a pé pelas montanhas sob a nossa responsabilidade. E que caso fôssemos embora, eles não poderiam garantir nossa segurança. Esse discurso durou quase uma hora e a partir dali entendemos que aquele seqüestro não tinha como propósito nos extorquir — porém nem eles conseguiam nos convencer sobre a nossa relação com tudo aquilo. Percebemos então que estávamos numa enrascada, pois não havia sinal de polícia, não podíamos informar nossas famílias sobre o ocorrido e não havia previsão de término.

Nesse meio tempo foi nos pedido que déssemos depoimentos afirmando que não sofremos agressões e que não estávamos em situação de seqüestro. Isso foi feito por algumas pessoas, já que não tínhamos escolha.

Negociações, plot twist e liberação

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Novamente consegui ligar para a companhia de seguro viagem e eles me direcionaram a falar com a Glória (vice-cônsul na Bolívia), porém não houve a atenção devida por parte dela. A diplomata estava mais preocupada em questionar o fato de eu não saber onde estava e também não ter ligado para a polícia local. A única informação que eu tinha eram as coordenadas do GPS, porém tive que ouvir que eles não tinham tecnologia para localizar com base nisso. Nesse momento percebi que, por mais que a função principal de um consulado seja dar proteção e assistência aos cidadãos de seu país que estão em viagem ou morando no exterior, essa não era a prioridade naquele momento.

Após algumas negociações e a intervenção de alguma autoridade chilena, fomos informados que a polícia chilena estava a caminho para negociar a liberdade dos turistas chilenos. Só que ali estavam cerca de 40 turistas de diferentes nacionalidades, como brasileiros, americanos, espanhóis, alemães, suíços, etc, os quais não tinham representação alguma. Diante disso, depois de alguns telefonemas, foi aceito pelos seqüestradores a libertação do nosso grupo mediante a apresentação do proprietário da agência (Ivan) e sua esposa, o que entendemos ser uma troca de reféns.

As horas foram passando, percebemos que as bolivianas estavam preparando ‘nosso almoço’ e nenhum sinal de socorro. Diante disso, um grupo de cerca de 6 pessoas (suíços e chilenos) decidiu ir embora a pé, mesmo que sem segurança. Isso nos preocupou ainda mais, visto que aos chilenos o governo havia se comprometido com socorro.

Um tempo depois, por volta das 12h30, chega um novo carro trazendo duas pessoas, supostamente o Ivan e sua esposa. Ele sequer perguntou a todas as pessoas se elas estavam bem ou algo assim. A partir daquele momento iniciamos uma corrida para organizar nossos pertences nos carros para que saíssemos dali o mais rápido possível. Nesse ínterim, os turistas chilenos perceberam que a promessa do governo em enviar policiais que já estariam a caminho provavelmente não se cumpriria e por isso nos perguntaram se poderiam ir embora conosco. Como havia lugar nos 3 carros, todos foram alocados e assim nos preparamos para deixar o local.

Nesse instante, contudo, dois dos carros que continuavam ‘presos’ aproveitaram a distração dos bolivianos e fugiram do local, deixando os manifestantes enfurecidos. Foi então que eles, armados com facas, disseram que não nos deixariam mais sair.

Felizmente, os motoristas conversaram com os bolivianos e eles finalmente autorizaram a nossa saída. Por volta das 13h do dia 17 de março de 2018 iniciamos o nosso percurso rumo à fronteira com o Chile. Chegamos lá por volta das 16h50 e, além do absurdo de pagar uma taxa para deixar o país, fomos repreendidos pelo policial boliviano sobre o horário que estávamos chegando, já que a fronteira fecha às 16h30. Sem contar que ao justificarmos a ele que fomos sequestrados e ficamos 17 horas como reféns, ele simplesmente nos informou que aquilo na verdade foi apenas um bloqueio.

De volta ao Chile

Fizemos o processo de fronteira e encontramos ali o Fabio, que estava nos aguardando como representante da agência Estrella del Su. Nesse momento embarcamos num carro rumo ao solo chileno, mais precisamente a San Pedro do Atacama onde faríamos nossas malas e partiríamos no mesmo dia rumo a Santiago para posterior retorno ao Brasil.

Em momento algum nos foi permitido a realização de uma ocorrência (BO) sobre o acontecimento, e como tínhamos um voo de retorno agendado para as 17h30 em Calama, acabamos perdendo. Ao chegar em San Pedro à noite, realizamos a compra de uma passagem no voo das 21h30 de Calama para Santiago, porém não conseguimos chegar a tempo devido ao deslocamento e distância entre San Pedro e Calama.

Desde então estamos em contato tanto com a Embaixada do Brasil em La Paz (Fernando Zelner) e com a Glória da equipe do Consulado em Santa Cruz de La Sierra, porém ambos aparentemente tinham como objetivo apenas certificar que não sofremos agressões. Infelizmente não tiveram interesse maior a respeito e por conta disso não tivemos nenhum suporte sobre como devíamos proceder.

A nossa seguradora se isenta de qualquer responsabilidade, uma vez que não temos comprovação de que houve um sinistro.

O Governo do Chile por sua vez, como não apareceu, também não irá responsabilizar a empresa Estrella del Sur (chilena), pelo fato de ter nos colocado em risco, já que tinham conhecimento do que estava acontecendo.

O Governo da Bolívia, esse provavelmente nem exista, visto que durante três dias vimos apenas a miséria desse país e um povo sem perspectiva alguma para nada que de tão miserável precisa fazer emboscadas no meio do mato para seqüestrar turistas no intuito de chamar atenção. Mas nem isso conseguem, já que não existe imprensa no país e os países envolvidos sequer se expressam a respeito.

Por esse motivo, envio esse relato a quem possa interessar essa história, visto que se sabe de carros que, fugindo da situação, atolaram no deserto com turistas de várias nacionalidades. Dois carros que caíram em valas durante a noite. Turistas que fugiram a pé num lugar onde não há sinal de celular. E sobretudo principalmente desrespeito aos direitos humanos, por parte de países com o qual deveríamos manter uma relação amistosa.

Esses ataques continuam acontecendo na região do Uyuni e nossa preocupação é que empresas de turismo inescrupulosas continuem a vender seus tours e expor a nós brasileiros, como também turistas de outras nacionalidades.

Obrigado pelo relato, Irã! Tomara que sirva não só para que outros visitantes não passem por isso, como também para que providências sejam tomadas!

Leia mais:


atacama laguna tebinquinche

28 comentários

Bom dia . Planejo uma viagem em maio 2021, como esta Atualmente a situação na fronteira Chile Bolívia? Está seguro?

    Olá, Pedro! Nunca mais houve relatos de problemas.

    Ao planejar viagens internacionais para 2021, leve em conta que com o início das campanhas de vacinação é possível que muitos países passem a exigir a vacina como requisito para entrada.

Relaxa Julia! Procure se informar melhor lá. É desagradável o relato acima. Mas é muito mais desagradável não se arriscar a conhecer por medo. Claro que se tiver muitos relatos de problemas, é melhor evitar. Meu programa para uyuni está marcado para fevereiro 2020, espero que os protestos no Chile e na Bolívia não piore a situação.

Olá, estou planejando uma viagem ao atacama + Salar em Abril 2020. Gostaria de saber se já é seguro fazer a viagem, já que este post tem mais de um ano. Obrigada

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