Fila no Vaticano
A reabertura de atrações turísticas pós-pandemia pode acabar com uma das marcas registradas do turismo de massa: as filas intermináveis nas maiores atrações.
Isso já era uma tendência. Muito antes do corona, lugares tão díspares quanto o Museu do Amanhã no Rio, a Casa de Anne Frank em Amsterdã e o complexo da Alhambra em Granada já tinham adotado a reserva com hora marcada obrigatória em todos os ingressos.
Agora até os parques temáticos vão adotar a fila virtual como norma. Disney sem fila!
O motivo desta vez é sanitário: evitar aglomerações inúteis. Todo mundo, porém, vai se beneficiar de não perder seu tempo de férias mofando duas horas sob sol ou frio inclementes.
Não é difícil. Você já não se acostumou a comprar ingresso de cinema antes de sair de casa? Depois que você começa, fica natural.
Seria interessante se o sistema de reserva de restaurante por horário, que funciona tão bem nos Estados Unidos e na Europa, acabasse adotado no Brasil também.
Com os restaurantes precisando reduzir o número de mesas e evitar aglomerações em frente, instituir a reserva em várias faixas horárias (e não só para quem chega cedo!) seria um grande passo adiante -- que poderíamos manter depois que a pandemia passar.
Publicado em 19/6/2020
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