A Bóia em: Ponte Aérea para duros :-)
Quando eu soube que A Bóia — ela mesma, em plástico e vento, a respondedora oficial das caixas de comentários do VnV — vinha do Rio passar o fim de semana em São Paulo num esquema low-cost/high-perrengue (com direito a ônibus de linha de Cumbica até o metrô Tatuapé), não tive como não encomendar um post. (Ou seja: além de pagar mal o funcionário e sequer dar-lhe direito à cota de vôos do patrocinador, eu ainda aumentei o volume de trabalho da criatura. E o pior é que o relato ficou bom. E pode ser aproveitado por todo mundo que desembarque em Guarulhos e não queira morrer com R$ 150 de táxi ou R$ 45,50 de ônibus especial — atualização: junho/2016 — até o centro da cidade.) Com a palavra, A Bóia:
Caríssimo Comandante,
Tenho uma filosofia: não é porque a maré não está mansa que a gente não pode passear. Com paciência, antecedência e um cartãozinho de crédito é possível encontrar e se beneficiar de tarifas bem camaradas. Desta maneira, em vez de um tsunami no orçamento, a viagem faz no máximo uma marolinha!
Pois bem. Venho relatar aos seus leitores a minha experiência testada, aprovada e fotografada na ponte aérea Rio-São Paulo, numa versão que só não chamo de economiquíssima porque foi necessário envolver um táxi no planejamento. Mas, na ponta do lápis, continuou valendo mais a pena do que as seis horas sacolejantes dentro de um ônibus entre a Novo Rio e a Tietê.
Hospedagem pertinho do aeroporto:
Guarulhos: 11 hotéis com trânsfer grátis, para descansar antes da conexão
Em tempo de férias e tarifas um tantinho mais salgadas, pesquisei bastante e consegui uma barbada pela Avianca: Santos Dumont-Guarulhos por R$ 69,00 cada trecho, saindo no sábado bem cedinho (6h) e voltando na segunda-feira pela manhã, em um horário duas horinhas mais humano (7h50). No sábado, para minha surpresa, a fila de madrugadores estava bem grande! (Veja na foto lá do alto.) Pode ser que o din-din não esteja sobrando, mas disposição para viajar nós sempre temos!
A ponte aérea para duros envolve uma certa logística de transporte, mas na prática é tudo bastante simples.
SDU–>GRU
táxi ou ônibus > aeroporto Santos Dumont > aeroporto de Guarulhos > ônibus sentido Tatuapé > metrô (e a partir daí, a gosto do freguês: caminhada, ônibus ou táxi)
GRU–>SDU
caminhada, ônibus ou táxi > metrô (até a estação Tatuapé) > ônibus > aeroporto de Guarulhos > aeroporto Santos Dumont > táxi ou ônibus
Quando desembarcar em Guarulhos, depois de buscar a bagagem, basta seguir o corredor que leva à saída, conforme indicado no painel, e virar à direita.
Em um minutinho de caminhada, você verá vários super maxi ônibus daqueles bem confortáveis, com ar-condicionado, enfileirados junto à calçada, com a inscrição Airport Bus Service.
Não são esses.
Atravesse a rua para encontrar logo à frente o mais modesto ônibus da linha 257 – Metrô Tatuapé. Mas não desanime! Ele também é bastante confortável e custa mais ou menos 10% do preço do outro!
Tive sorte e ainda peguei um que era refrigerado.
Dentro do ônibus há bastante espaço para acomodar as malas. Elas são colocadas dentro do veículo antes da entrada dos passageiros, o que ajuda a não atravancar o fluxo. A tarifa custa módicos R$ 5,55 (atualização: junho/2016) e o trajeto durou apenas 25 minutos, com o trânsito fluindo que era uma beleza.
O ônibus deixa os passageiros na estação Tatuapé do metrô, que corresponde à linha 3 – vermelha.
O bilhete unitário custa R$ 3,80 (atualização: junho/2016) e convém já comprar o da volta para não precisar pegar fila novamente na manhã do retorno. (Não custa lembrar: segunda-feira é um dia nervoso em São Paulo.)
Meu trajeto no metrô compreendeu duas trocas de linha e levou cerca de 40 minutos (seria menos, mas deixei dois carros muito cheios passarem. Ser econômico não significa passar aperto!) Eu já sabia o caminho, mas no site do Metrô SP é possível fazer uma simulação de trajeto que dá o tempo estimado de duração da viagem.
Localização nota 10 em São Paulo:
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Para alguns toda esta logística pode parecer trabalhosa, mas garanto que flui perfeitamente! Entre o ônibus em Guarulhos e o destino final, na estação Clínicas do metrô, levei 1 hora e 10 minutos apenas me valendo de transporte público. É ou não é uma bela marca?
E por isso eu digo: navegar é preciso, ficar em casa não é preciso!
Até a próxima!
A Bóia
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311 comentários
A Bóia foi pra SP!!! Será que faz parte do estágio testar a funcinalidade DELA nas enchentes da localidade? aiiii desculpa, não resisti
Boia: tuuuuuudo seu relato!! essa parada “roots” vai pegar! parabéns
A Bóia é humorista tbém…Todos Ri! 😉
O Riq que se cuide… a Bóia está aí com tudo, hein? 🙂
Nossa, ler isso me deu calafrios, já usei MUITO transporte público em São Paulo e não desejo pra ninguém, maaaaaasssss, sem hora marcada e â passeio a perspectiva muda consideralvelmente. Parabéns mais uma vez pela iniciativa!
Parece que o capítulo para duros tem tudo pra vingar. PArabéns ao Comandante pela contratação! Adorei a Bóia!
Gente, não é que “A bóia” escreve bem bonitinho? Adorei o relato! Realmente, a série ” Para duros” tem tudo pra vingar. Já estou vendo o Riq: ” É pra você, que não tem um real na carteira mas não dispensa um fds fora” ” Não é pra vc que tem a carteira recheada de euros e verdinhas”
Apesar de mais roots, esta bóia é a sua cara, Comandante ! 🙂
Vou passar a dica pra todos os amigos daqui e de fora!
Muito gradicida, viu Dna. Bóia!
Parabéns, Boia!!! Adorei!!!! E viva os capitulos para duros: contam com o meu total apoio!!!!!!
Gente, essa Bóia é mesmo o máximo! Não basta responder, tem que vivenciar? É esta a nova filosofia do Comandante? Tô adorando!! 😉
Bóia
Para com isso, fala que vc sofreu, que o ônibus é um horror, que vc ficou na enchente da marginal, que o vôo não tinha banheiro… desse jeito o comandante vai mandar vc começar a série: “Desempacontando qq coisa com pouco dinheiro by Bóia”… (bom, pelo menos esta é a tática que uso com meu marido: se eu falo que está bom, ele diminui a verba – então eu boto defeito prá valer!) rsrss