África do Sul: queremos suas dicas 1

África do Sul: queremos suas dicas

Bo Kaap

| Bo Kaap, bairro malaio da Cidade do Cabo |

Estamos preparando mais um superpost que supercompila superdicas dos nossos superleitores (supervocê!). Quando ficar pronto, vai seguir a linha dos que já fizemos para Atacama, Inhotim, Orlando, Miami, Foz do Iguaçu, Gramado, Las Vegas, Costa Amalfitana, Campos do Jordão e Panamá.

Já supertemos muitas dicas, deixadas por vocês em posts anteriores sobre o destino. Mas nessa fase final, sempre vale a pena fazer mais uma rodada de contribuições, ahn, espontâneas 😀

Deixe sua dica! Vale destino, roteiro, safári, vinícola, bate-volta, macete, pegadinha, roubada… Dicas de permanência (quantos dias em cada lugar?), época (o mês em que você viajou foi legal para as atividades que você planejou?), transporte (vale a pena alugar carro?), passeios (dá para se encaixar na boa depois de chegar?) e hospedagem (em que hotéis você ficou? Recomendaria? Passou em frente de algum que deu vontade de ficar?) são especialmente bem-vindas.

A supercompilação dessas superdicas acaba dando um supertrabalhão — mas é o tipo de trabalho que a gente adora ter aqui no Viaje na Viagem.

Podemos contar com você? A caixa de comentários é toda ouvidos! Obrigadíssimo!

Leia mais:

44 comentários

Minha viagem teve a duração de 12 dias, incluindo os dois dias do transporte aéreo.
Fiquei numa Reserva Privada, junto ao Krugger Park, de nome Kapama Reserve , que tem tres hoteis e o que fiquei foi o Kapama River Lodge.
O pacote standard nestes hoteis é de 02 noites, compreendendo dois safaris por dia, um pela manhã (6:00h) e outro fim da tarde/inicio noite (16:30h).
Eu acabei, por engano na reserva, ficando tres noites, o que foi muito bom, pois deu para substituir um safari por uma passeio de elefante, visitar em Hoedspruit o Centro de Recuperação de Especies Ameaçadas, além de o tempo ter prejudicado um dos safaris. No final, vimos muitos animais, mas dos BigFive, não conseguimos ver o leopardo, que realmente dizem é o mais dificil de ser avistado.(acho que deveriam por um chip de GPS neles para tornar a vida dos rangers/trackers mais facil.
Da Reserva Kapama fomos para Cape Town, onde ficamos tres noites no Victori&Alfred Hotel no Waterfront. Super bem localizado e o point da cidade. Varios restaurantes bons, divertimentos, shoppings,etc…
Passamos um desses dias integralmente indo visitar o Cabo da Boa Esperança, com passagens por Hout`s Bay para ver a Ilha das Focas, Farol no Cabo da Boa esperança e a Colonia de Pinguins em Boulder`s Beach, além de uma fazenda de criação de Avestruzes.
Como estava anoitecendo tarde,mes de Novembro, sugiro que ao voltar deste passeio, se o tempo estiver limpo, aproveitar e subir no teleferico para a Table Mountain, pois senão o tempo poderá fechar nos outros dias. O tempo muda com muita frequencia, em termos de nebulosidade em torno da Table Mountain.
Se quiser um Guia privado para este passeio, posso indicar um que fala portugues e já foi consul no Brasil. Não é tão barato , (350 US = 2800 ZAR ao cambio de Nov2012 – diária ) mas voce fica com flexibilidade total. Pode agendar daqui por e-mail.
De Cape Town, fui para Franschoek, passando por Stellenbosch, ambos na região vinicola principal da Africa do Sul. Fiquei duas noites em Franschoek, muito mais charmosa que Stellenbosch. Visitei alguma vinicolas, a começar pela Rust en Vrede em Stellenbosch e depois no caminho para Franschoek, visitei a TOKARA (tem uma Dellicatessen sensacional onde almocei), a THELEMA , e no dia seguinte fui à Rupert&Rotschild, Haute Carriere e a Blogemhoutskloof !!!
De CapeTown até Franschoek são cerca de 100 km incluindo a ida até a vinicola Rust en Vrede.
O curioso é que as visitas são mais Degustações de 4 a 6 vinhos da vinicola, gratuitas se comprar ao menos uma garrafa, e não lhe levam para conhecer as adegas e o processo produtivo, o que se torna desnecessário depois que voce já conhece de outras visitas a vinicolas..
Após duas noites em Franschoek, rumei para Hermanus, a 100 km, na costa, para um tour de observação de baleias, que em Dezembro já terão partido para a Antartida, e após uma noite em Hermanus, voltei a Cape Town, passando por mais uma colonia de pinguins em Betty`s Bay, bem maior que a de Boulder`s Beach. De Hermanus a CapeTown são cerca de 130km.
Uma noite final em Cape Town e retorno ao Brasil.

Dicas: Hoteis – Cape Town – Vitoria & Alfred Hotel
Franschoek – Franschoeh Country Houses& Villas
Hermanus – Hotel Windsor

Restaurantes – Em Franschoek, o restaurante do Hotel é considerado o segundo melhor da África do Sul. Em Cape Town, fora os existentes no Waterfront, que listarei abaixo, há na vinicola Constantia, o restaurante gastronomico considerado o melhor da Africa do Sul, de nome La Colombe.Há que reservar!!! Maravilha!!

No Waterfront há alguns muito bons, como os seguintes: City Grill e o Karibu, para se comer pratos exóticos de caça local. Baía, Tasca , Quay Four para seafood.

O cambio estava (Nov2012) oscilando entre 8,3 e 8,5 Rands por 1 US$. Na reserva ou no aeroporto proximo, no meu caso de Hoedspruit, o cambio não é favoravel. No Waterfront há uma agencia do AMEX que oferece o melhor cambio.

Taxi do waterfront para o La Colombe , ida e volta, com o taxi esperando mas com taximetro desligado, deu 580 Rands.
Taxi do Aeroporto para Warterfront dá 270 Rands.

Subida e descida à Table Mountain – 205 Rands

Eis aí as informações basicas do roteiro que fiz acrescidas de dicas. Quaisquer duvidas adicionais vamos nos falando ([email protected])

Nós (marido e eu) fizemos a Rota Jardins. Retiramos carro em Port Elizabeth e seguimos até Cape Town (10 dias)
Estradas excelentes, pessoas gentis, foi surpreendente e a viagem foi barata. Fomos em abril de 2012, dias ensolarados e com temperatura super agradável.
Fizemos safári no Addo Elephant National Park e no Schotia. Maravilhoso!
https://viagens-porai.blogspot.com.br/search/label/Regi%C3%A3o%20Addo%20Elephant
https://viagens-porai.blogspot.com.br/2012/04/africa-do-sul-safaris-addo-e-schotia.html

Na Rota Jardins paramos no Tsitsikamma Coastal National Park – imperdível.
Hospedagem – A the Wood Guest House
https://viagens-porai.blogspot.com.br/2012/04/africa-do-sul-tsitsikamma-park.html

Próxima parada Knysna – sem palavras. No caminho passamos por Plettenberg Bay
https://viagens-porai.blogspot.com.br/2012/04/africa-do-sul-knysna.html

Saímos um pouco da Rota Jardins e fomos até Oudtshoorn conhecer Cango Caves e Cango Ostrish Farm
https://viagens-porai.blogspot.com.br/2012/04/africa-do-sul-de-knysna-oudtshoorn.html

De Oudtshoorn a Montagu – linda cidade
https://viagens-porai.blogspot.com.br/2012/04/africa-do-sul-oudtshoorn-montagu.html

De Montagu pegamos uma estrada secundária lindíssima até Stellenbosch passando pela charmosa Franschhoek
Em Franschhoek dica do Restaurante Vinhedo La Motte
https://viagens-porai.blogspot.com.br/2012/04/africa-do-sul-montegu-stellenbosch.html

Fim da viagem em Cape Town, no caminho passamos por Cape Point
https://viagens-porai.blogspot.com.br/2012/04/africa-do-sul-de-stellenbosch-cape-town.html

Hospedagem em Cape Town – Parker Cottage
Restaurantes próximos a hospedagem – Bistro Societi e Millers Thumb
https://viagens-porai.blogspot.com.br/2012/04/africa-do-sul-capetown.html
https://viagens-porai.blogspot.com.br/search/label/Cape%20Town

Espero poder ajudar, pois a viagem foi fantástica. Viajar de carro é tranquilo, de preferência um carro automático.

Desculpe. Deixo de ser dica e viro relato.

Estive na Africa do Sul com minha esposa no mês passado. A viagem foi programada com cerca de seis meses de antecedência pois usamos milhas do TAM fidelidade. O resgate foi fácil pelo call center da TAM pois já tínhamos visto a disponibilidade no site da ANA (parceira da TAM e da SAA na Star Alliance). O vôo da SAA e foi bom. Padrão um pouco superior aos internacionais da TAM.
Ficamos apenas sete dias inteiros no país. Isso me obrigou a fazer um roteiro mais enxuto. Juntando o nosso estilo urbanóide com o tempo mais quente (e por isso menos recomendado), não fomos ao Kruger Park ou outra reserva. Focamos em Cape Town e mais dois dias inteiros em Johannesburg.
Nossa primeira parada foi CPT. A cidade é uma delícia. Ficamos hospedados no DysArt Boutique Hotel (reserva pelo Booking) e foi encantador. Está mais para uma Guest House, atendimento personalizado. Ficamos num quarto térreo com varanda (coberta por parreiras) e um chuveirao que permitia tomar banho sob o céu. A localização foi muito boa, num bairro residencial (Green Point) perto do Waterfront, com um belo parque entre as casas e o mar, excelente para a corrida matinal.
Não aluguei carro. Queria me distrair pela cidade e a mão inglesa iria tomar toda a atenção. Não senti falta da independência que ele proporcionaria. Usei táxi (extremamente barato), motorista particular para os passeios distantes e, pela primeira vez na vida, o ônibus da City Sightseeing. Achei que ele encaixou bem com meu planejamento para CPT. Leva para todos os lugares visitáveis da cidade. Explorações menos “turistonas” e saídas a noite usamos o táxi.
Em CPT as recomendações de segurança são as mesmas do Brasil. Não me senti sob perigo em momento algum.
No nosso primeiro dia fomos a um mercado bem legal: Old Biscuit Market. Comidas, artesanato, design. Só abre aos sábados e valeu as cerca de três quatro horas que passamos por lá. Passeio para fim de manha e começo de tarde. Fomos ainda a Camps Bay e passamos o restante da tarde por lá, num café em frente a praia. Nesse mesmo dia jantamos no Mamma Africa. Bem caricato, mas as resenhas lidas nos fizeram ir sem preconceitos. Acertamos. Ambiente, música, comida: tudo foi bom. Tem uma sobremesa chamada malva pudding que por si só já vale a visita.
No dia seguinte fomos a Roben Island. Dá para comprar ingresso antecipado pelo site. Se o tempo não permitir o passeio eles devolvem. Fomos no primeiro horário. A visita dura cerca de das horas e sai do Waterfront. Almoçamos por lá na volta, compramos umas coisinha para um piquenique num mercado que tem lá perto. Fizemos um passeio de barco pelos canais do waterfront (dispensável) e depois rumamos para o por do sol com piquenique em Signal Hill.
Nosso terceiro dia foi dedicado as vinículas. Selecionamos três para não ficar cansativo. Saímos as 9h do hotel. No caminho o bate papo com o motorista foi ótimo. Tivemos outra visão do país a partir de um imigrante do Congo casado com uma sul africana. Avistamos townships muito pobres a partir da estrada e uma área onde tem alguns estúdios de cinema (pode ser visitada, mas não quisemos). Chegamos na Spier Wine Farm cerca de 1h depois. Fizemos duas degustações, uma delas combinado com chocolates. Em seguida passamos pela cidade de Stellenbosch e fomos a vinícula Grand Provance em Franschoek. A galeria de arte foi melhor que os vinhos. Voltamos para almoçar na Delaire Graff Estate. Todo superlativo e de muito bom gosto. Restaurante premiado. Comida, vinho e serviços excelentes. Pelo que vi, vale a pena pernoitar na região. Se for hospedado na Delaire melhor ainda!
Voltamos a tempo de subir na Table Mountain. Caminhar lá por cima é ma delícia e passamos fácil duas horas por lá. Jantamos num restaurante badalado chamado Beluga. Nada demais.
Quarto dia fomos, também com o motorista, para Cape Point. Na ida paramos numas praias onde o governo sul africano mantem funcionários no alto de colinas para fazer alerta de tubarão na água caso algum seja avistado. Muita gente na água. Bizarro. Paramos também em Bouders beach para ver os pingüins (dispensável) e, depois de visitar o cape point, voltamos pela Cheapmans´s Peak Drive. Comemos em Camps Bay e fomos a praia em Cliftons.
Quinto dia fomos para JNB. Pegamos o Gautrain até Sandton. Escolhi o Da Vinci Hotel na Nelson Mandela Square. Hotel muito bom, mas deu saudades do DysArt. O hotel tem musica ao vivo no lobby todo fim de tarde, seus bares, restaurantes e academia são freqüentados pelos executivos e moradores da região.O shopping é igual a qualquer outro, com preços levemente menores que no Brasil.
Nosso sexto dia foi reservado para um tour por Soweto pela manha e o Lion Park a tarde com a Big Six Tour Safari. Foi ótimo.
No dia seguinte pegamos o hop on/hop off e fomos para o Apartheid Museum. Excelente.
Agora quero voltar. Decidi fazer um safári “de verdade” após o Lion Park.

Aliás… vou postar aqui as dicas numa paulada só:

ÁFRICA DO SUL

Com certeza um dos lugares mais incríveis que já conhecemos. Apesar de todos os problemas que o país já enfrentou (como o Apartheid) e ainda enfrenta (como o caso do estupro ser tão comum), como em todos os lugares do mundo que são feitos para o turismo: é super seguro. Cheio de maravilhas naturais e rico em história da humanidade, com certeza você voltará apaixonado por um país tão lindo e um povo tão amistoso. Também terá experiências únicas como: mergulhar com tubarão branco, fazer safáris, experimentar carne de caça, dirigir na mão inglesa, etc.

• Moeda – O Rand é a moeda oficial, nem tente usar Dólar ou Euro que não serão aceitos. A dica é levar uma quantidade razoável de Rand e o resto em Dólar que é fácil de trocar em qualquer casa de câmbio, hotel e aeroporto. Cartões de crédito e travel money também são bem aceitos.

• Língua – São 11 os idiomas oficiais do país, sendo o inglês (britânico) o mais utilizado para fins comerciais e turismo. Mas o inglês é apenas o 5º mais falado em casa. O inglês também varia de região para região, ficando bem difícil de entender, principalmente o do branco (descendente de holandês que fala o africânder).

• Dirigir na Mão Inglesa – Não só o idioma é o britânico, mas também o jeito de dirigir. Se você for fazer a Garden Route ou passar uns dias em Cape Town (que com certeza você vai) é bem recomendável alugar um carro (de preferência com câmbio automático, para facilitar). Mas… não se apavore… 20 minutinhos e você pega o jeitão. Isso não quer dizer que você não vai entrar pela porta errada do carro ou quase ser atropelado por estar olhando para o outro lado ao atravessar a rua… rsrsrs.

• Comer Carne de Caça – Além do que todo mundo está acostumado a comer (massa, carne de vaca, porco, galinha, hamburguer, etc), em quase todos os restaurantes também são servidos carne de caça. Lá experimentamos: Springbok (tipo de um antílope – gosto de carne de vaca), Kudu (outro tipo de antílope – gosto de fígado, eca!), Crocodilo (gosto de frango-porco-peixe com gordura), Avestruz (carne vermelha) e Snail (é lesma mesmo, mas é gostoso). E tem muito mais. Enjoy your meal!

• Rugby – Mesmo sendo o esporte oficial do país, o rugby ainda é um esporte de branco e elitista (assistam ao filme Invictus). Os negros preferem o nosso bom e velho futebol, mas por causa da quilométrica desigualdade social, aqueles fantásticos estádios que foram contruídos para a copa estão desativados (com o risco de se tornarem shoppings centers). O povo não tem dinheiro para o ingresso. Triste, né?

JOHANESBURGO (ou JOBURG, como eles dizem lá)

Todo mundo fica assustado quando se fala de Joburg, achando que o lugar é violento, etc. Mas como já dissemos – em todos os lugares que são feitos p/ turista não tem perigo (tomando as precauções necessárias, é claro). Então aproveite que o avião vai fazer escala lá e fique umas 2 noites, tem bastante coisa legal p/ ver:

DICAS BÁSICAS DE JOBURG

• Onde ficar? O ideal é ficar num hotel próximo à Nelson Mandela Square. Como não tem muita coisa para o turista fazer a noite e os taxis são bem caros, um shopping center ao lado do seu hotel pode ser uma boa alternativa.

• Nelson Mandela Square – É a famosa praça onde tem aquela estátua enorme do Mandela e integrado existe um grande shopping center, o Sandton City, com muitas lojas de marca. O preço é mais ou menos como aqui no Brasil.

• Lion Park – É “tipo” um zoológico, mas você pode alimentar girafas que ficam soltas por ali. Também pode entrar dentro das jaulas dos filhotes de leão (e não estão dopados com no Lujan, na Argentina – dizem as más línguas) e se você não tomar cuidado, pode sair de lá machucado, pois eles avançam mesmo. Poderá também ver leões albinos, suricatos e ainda fazer um breve safari lá dentro.

• Apartheid Museum – Lugar emocionante onde você aprenderá bastante sobre Nelson Mandela (Madiba, como eles dizem lá) e o que ocorreu naquela época. Com muitos documentos, fotos, videos e objetos da época (como a camisa que o Mandela vestiu no final do campeonato de rugby). Logo na entrada existe duas portas: uma para os brancos e outra para os negros. É de arrepiar.

O “A MAIS” DE JOBURG

• Soweto Bike Tour -Área designada para os negros na época do Apartheid e ainda hoje é a região em que concentra-se muita pobreza. O passeio é como ir ao Rio de Janeiro e subir nas favelas. Tem gente que é contra e tem gente que é a favor. Se você é daquelas que são a favor, poderá ainda fazer esse passeio de bike (com um guia, lógico). Lá você também poderá conhecer a casa onde Nelson Mandela cresceu.

• Maropeng – O sítio arqueológico conhecido como o “berço da humanidade” está localizado a 1 hora de Joburg. Lá você poderá contemplar os verdadeiros fósseis e vestígios dos primeiros homens do planeta.

GARDEN ROUTE

A Garden Route é o trajeto (748km) que você faz de Por Elizabeth até Cape Town. A estrada é bem bonita e variada. Cheia de florestas, vinícolas, praias, vales, fazendas de avestruz, paisagens com enormes fenos dourados. As vezes lembrando até Toscana… particularmente preferimos a Garden Route à Toscana.

DICAS BÁSICAS DA GARDEN ROUTE

• Pedágio – Incrível… 748km de um estrada (N2) que é realmente um tapete (sem nenhum buraquinho) e apenas 1 pedágio e bem baratinho. Brasil… estamos falando de África, não Europa!

• Port Elizabeth – É o ponto de partida para a Garden Route. Chegamos lá de avião e logo no aeroporto alugamos um carro (lembre-se: automático – pois é mão inglesa). É uma cidade litorânea, mas não tem muito o que fazer. Apenas passear pelo Boardwalk (com restaurantes, cassinos, etc). P/ quem curte, também tem um dos estádios da copa. Passamos uma noite lá e na manhã seguinte, seguimos para Knysna.

• Jeffreys Bay – Uma das Mecas do surf mundial fica entre Port Elizabeth e Knysna. Se você surfa, pode se arriscar nas geladíssimas águas sul-africanas, se não pode passear pelas ruazinhas, que são bem gostosas e também fazer compras nos outlets da Billabong e Quicksilver.

• Knysna – Cidade ideal para um pernoite entre Port Elizabeth e Cape Town. Nessa região existe muito o que fazer em relação aos esportes de aventura. Também existe um lindo lago e um waterfront com muitos restaurantes e cafés bem bacanas.

O “A MAIS” DA GARDEN ROUTE

• O Maior Bungee Jump do Mundo – Não precisamos dizer mais nada… é lá… na Garden Route… não, não pulamos… rsss.

• Stormriver Adventures – Localizado na região de Tsitsikamma. Ótimo lugar para a prática do arvorísmo e observação de pássaros.

CAPE TOWN

Eleita a cidade mais bonita do mundo. É sem dúvida um dos lugares mais legais que já conhecemos. Daqueles que dá um aperto no peito na hora de ir embora. Reserve uma semana inteira para ela, pois tem muito o que fazer e conhecer por lá. Chega parecer um Rio de Janeiro… que funciona. Pena que a água é muito gelada (de 10 graus, no verão) e a menos que você seja finlandês, não rola. Também venta muito por lá, muito.

DICAS BÁSICAS DE CAPE TOWN

• Table Mountain – Eleita uma das 7 Novas Maravilhas Naturais do Mundo. É o cartão postal de Cape Town e leva esse nome por causa do seu formato de mesa. Você pode chegar ao topo com um bondinho ou a pé (p/ quem tem perna). Lindíssima. Duas dicas importantíssimas: primeira – ela está quase sempre rodeada de nuvens… então, na primeira oportunidade de céu limpo, não pense duas vezes. Suba! Você não saberá se vai conseguir um tempo bom novamente. Segunda dica – Leve blusa!

• Cape Quarter – É o quarteirão mais charmoso da cidade. Com casinhas coloridas à la Caminito e restaurantes, lojas, etc.

• Long Street – Essa rua é o lugar onde a bohemia se reúne. Muita música, restaurantes étnicos (o recomendadíssimo Mama Afrika), livrarias, etc.

• Cape of Good Hope – Sem dúvida um dos lugares mais bonitos que já fomos. O Cabo da Boa Esperança é o ponto mais ao sul do continente africano e interliga os oceanos Atlântico e Índico. Antigamente era conhecido como Cabo das Tormentas (nome dado por Bartolomeu Dias) por causa das grandes tempestades que os navegadores enfrentavam. Esse é imperdível!!!

• Boulders Beach – Essa praia é famosa por causa de seus ilustres moradores… pinguins! Isso mesmo! Está localizada próxima ao Cape of Good Hope. Aproveite para matar 2 coelhos (não pinguins) duma só vez.

• V&A Waterfront – É um excelente lugar para se passear à noite. O waterfront possui um belo shopping center (com lojas bem caras por sinal), restaurantes, roda-gigante, música ao vivo, artistas de rua, etc. Também é de lá que parte o passeio para a Robben Island.

• Two Oceans Aquarium – Um prato cheio para quem gosta de vida marinha. Além de ver os animais marinhos que já estamos habituados, vimos também aqueles gigantescos caranguejos King, águas-vivas e assistimos aqueles pinguins de topete loiro (da animação Tá Dando Onda, lembra?) serem alimentados. Também podemos tocar em algumas espécies de ouriços, estrelas-do-mar, etc.

• Cliftons Bay – São 4 praias divididas na mesma encosta. A 4ª é a mais tranquila e liberada para nudismo. Eba!

• Blouberg Beach – É o lugar onde você terá a melhor vista da Table Mountain. Também é uma praia bem gostosa.

• Robben Island – Ilha onde existe a prisão em que Nelson Mandela passou 27 anos preso. Hoje a prisão está desativada e foi inscrita pela UNESCO em 1999, como Patrimônio Histórico da Humanidade. A visita é emocionante. O guia geralmente é algum ex-interno e companheiro de Mandela, que conta exatamente como as coisas eram nos tempos de Apartheid. Não deixe de ir, pois é uma experiência enriquecedora para a vida. Os passeios partem do V&A Waterfront.

• Restaurante Mama Afrika – Um dos restaurantes mais agitados da cidade. Excelentes pratos (pedimos crocodilo de entrada) e atendimento. Com música ao vivo – uma banda que mistura música africana com jazz. Alucinante!

• Green Point Stadium – Estádio que foi reconstruído para a Copa do Mundo de 2010. Bem bonito.

• Canal Walk Shopping Centre – É o um dos maiores shoppings centers do continente. Possui uma grande variedade de lojas, preços e fica a alguns minutinhos do centro de Cape.

• Vinícolas – P/ quem curte… é na região de Cape Town e arredores que são produzidos alguns dos melhores vinhos do mundo.

O “A MAIS” DE CAPE TOWN

• White Shark Cage Diving – O mergulho com tubarão branco é o segundo passeio mais procurado da África do Sul, perdendo apenas para os safáris. Acreditamos que só não é o primeiro porque muita gente ainda tem medo. Mas não há nada a temer… é super seguro e nunca houve nenhum tipo de acidente. Foi fantástico! Sem dúvida nenhuma foi a coisa mais legal que fizemos na África do Sul. O passeio foi feito com a White Shark Ecoventures (www.white-shark-diving.com). Eles te buscam no hotel e te levam até Gansbaai (de onde sai o barco). Dica importante: todos os brasileiros que perguntamos sobre o passeio, reclamaram que passaram muito mal no barco por causa de enjôo. Isso se deve por falta de informação. A empresa recomenda até quem nunca passou mal em barco a tomar Seasick Tablets (remédio preventivo p/ mareado facilmente encontrado nas farmácias de lá). Não adianta tomar Dramin ou Plasil. O problema do mareado é com o labirinto e os Seasick Tablets são 99% eficazes para isso. Deve-se tomar na noite anterior ao passeio e também 2 horas antes de entrar no barco. Daí é só correr p/ abraço, curtir os tubarões e ficar vendo os “teimosões” debruçados… passando mal. Outra coisa… a aguá é BEM gelada. Mesmo com roupa de mergulho térmica.

• Hermanus – É considerado o melhor ponto de observação de baleias do mundo (durante o inverno e a primavera). Você pode avistá-las de cima dos penhascos. Se puder… leve binóculos e câmera fotográfica com objetiva de pelo menos 200mm. A cidade também oferece bons restaurantes e cafés.

• Restaurante La Colombe – O melhor restaurante que já fomos na vida. Eleito em 2010 como o 12º melhor do mundo, o La Colombe fica ainda por cima dentro de uma vinícola chamada Constantia Uitsig, então dá p/ imaginar o visual. A comida é sensacional… o Alex Atala que nos perdoe, mas não dá p/ comparar. O atendimento é ótimo e o preço… equivalente a R$100,00, coisa que já gastamos p/ comer hamburguer em São Paulo. Tende reservar com antecedência, de preferência na hora do almoço para curtir o visual. Enjoy your meal!

KAPAMA

Quando se fala em safári na África do Sul pensa-se logo em Kruger Park. Mas na verdade… a melhor alternativa é procurar por reservas particulares. Nelas, por causa da boa estrutura, é mais fácil encontrar os Big 5?s (leão, elefante, búfalo, leopardo e rinoceronte) e muitos outros animais. Pois, você fica nas mãos dos “rangers” (farejadores de animais) que se comunicam o tempo todo por rádio, então se algum deles encontra alguma coisa interessante, logo avisa os outros e todos conseguem aproveitar o máximo. O Kapama é uma das melhores opções de reserva particular. Possui 4 hotéis (o Kapama River Lodge que é o mais bacana, com spa e tudo mais). Lá você fará 2 safáris diários: um bem cedinho e outro no final da tarde. É uma ótima aventura e você nunca mais sentirá graça em ir ao zoológico. Vai por nós!

DICAS BÁSICAS DO KAPAMA

• Malária – Quando estávamos pesquisando safáris nos deparamos com o problema da malária. É uma doença bem séria, transmitida por picada de mosquito e não existe vacina (como no caso da febre amarela). Fomos até o Centro de Apoio ao Viajante (no Hospital das Clínicas, aqui em São Paulo) e fomos informados que teríamos que usar um spray repelente bem forte – Exposis Extreme (próprio p/ mosquito da malária) e roupas compridas para evitar picadas. Existe também um remédio profiláxio… só que como a gente iria ficar menos de 10 dias em área de risco, os médicos nos disseram não valeria a pena, pois os efeitos colaterais são bem pesados (depressão, queda de cabelo, etc). Mas ao chegar ao Kapama fomos informados que a área era praticamente “malária free” e que eles nunca tinham ouvido falar de um caso da doença no local. Então… nenhum funcionário do hotel se protegia. Ficamos bem mais tranquilos, todavia usamos o repelente.

O “A MAIS” DO KAPAMA

• Massagem – Estávamos pensando no que colocar no “a mais” já que os passeios no Kapama são iguais para todo mundo. E não há nada de diferente para se fazer. Ao não ser… uma deliciosa massagem africana no spa do hotel. Entre um safári e outro é uma boa pedida. Recomendadíssima!

Neste link vcs poderão ver as fotos que tiramos – https://www.flickr.com/photos/jimmyduarte/sets/72157631956761445/

E tb aproveitamos que estávamos próximos e passamos alguns dias em Mauritius que é uma boa pedida… vejam nesse link tb – https://basicoamais.wordpress.com/2012/12/06/mauritius/

Valeu!

Olá, galera. Tudo bem.

Eu e minha mulher estivemos lá em 2012. É simplesmente maravilhoso.

Neste link baixo escrevemos nossas dicas… dicas básicas e o “a mais” do lugar, assim como é a proposta do nosso blog – Básico a Mais. As dicas são de Johanesburgo, Garden Route (Port Elizabeth, Jeffreys Bay e Knysna), Cape Town e o safari no Kapama). Esperamos que gostem e ajude.

https://basicoamais.wordpress.com/category/africa-do-sul/

Valeu e Bjos!

Fiz um excelente safari no “Thanda Private Game Reserve”. Super recomendo. Rústico e chique. Abriga um spa maravilhoso e inesquecível. Confesso que fiquei emocionada em vários momentos dos 3 dias que passei lá…

Alugar um carro em Cape Town e seguir pela Chapman’s Peak Drive até Cape Point vale a viagem. O percurso é fantástico. No caminho fizemos um passeio a Seal Island, uma parada para almoço no Cape Point Ostrich Farm e, já no retorno, visita a pinguins em Boulders. Dia perfeito.

Já a rota jardim decepciona. Muita estrada e pouco visual.

Um almoço na vinícula a dornier também merece destaque.

E um jantar no Balthazar, em Waterfront, é outro programa obrigatório.

O Shamwari Game Reserve é uma excelente opção para crianças, já que fica em uma região livre de malária. Próximo dali, o Addo Elephant National Park tem que ser visitado, de preferência com seu próprio carro.

    Raul, eu gostei do Shamwari tb!!! Mas do Belthazar não… Preferi mil vezes o restaurante Baía!

Excelente iniciativa, Bóia!!

Fui em Dezembro de 2013, poucos dias após a morte do Mandela, e tive a chance de ver de perto todos os memoriais e sentir o clima de despedida do Madiba. Emocionante! 😉

Cape Town:

– Chegando no aeroporto em Cape Town, comprei um chip da Vodafone. Paguei cerca de 100 reais para ter plano de voz, mensagem e dados suficientes durante toda a estadia no país. Zero burocracia para comprar o chip, e os funcionários estão acostumados a lidar com turistas. Com passeios agendados com antecedência, achei que valeu a pena para trocar mensagens e ligar para os operadores.

– Cape Town em dezembro é linda, mas é alta temporada até para turistas sul-africanos. Deixe para fazer alguns dos passeios mais concorridos, como a Table Mountain e Boulders Beach nos dias de semana da viagem. Dezembro é quente e chove pouco, mas venta MUITO. Recomendo ter sempre um casaquinho na mochila.

– Table Mountain: Por mais quente que esteja ao nível do mar, leve CASACO, pois lá em cima venta muito e é muito frio. A estrutura de banheiros e lanchonete no topo da Table Mountain é maravilhosa, fiquei com vontade de fazer um piquenique lá em cima (tem até mesas para isso). Dá pra comprar o ingresso com antecedência, pela internet (https://www.tablemountain.net/), com validade de 15 dias, para não correr o risco de escolher um dia que esteja nublado ou com “toalha sobre a table mountain”, quando as nuvens se acumulam em cima da montanha. Tente planejar a ida no início da estadia, para dar tempo de mudar de planos caso o tempo não esteja dos melhores.

– O transporte público não é dos melhores, mas o ônibus hop-on/hop-off é uma boa pedida para o circuito mais turístico. Tem duas rotas, sendo que uma inclusive passa por Constantia, região de vinícolas mais próxima do centro da cidade. A saída inicial é na frente do V&A Aquarium, os pontos são bem sinalizados e organizados, e os ônibus são bem frequentes, cerca de 15/15 minutos. Infos aqui: https://www.citysightseeing.co.za/capeTown.php.
Além das rotas circulares, existe um trajeto noturno para ver o pôr-do-sol em um dos picos da cidade (acho que é Devil’s Peak). Lá em cima tem apenas banheiros e ambulantes que vendem café/chá, então vale levar comida para piquenique (tem um supermercado ótimo no shopping no Waterfront);

– O V&A Waterfront é bem bonito, e tem oportunidades de compra de artesanatos/lembrancinhas de bom gosto, com preço não muito diferente dos lugares mais “autênticos”. Região super segura, mesmo à noite. De restaurantes, o preferido no Waterfront foi o Karibu, de culinária sul-africana. Tem o Sevruga, de pan-asiática que é bom também, além de um pub excelente chamado Fisherman’s Table (ou Wharf?);

– Cape Point/Cape of Good Hope/Boulders Beach: não alugamos carro em Cape Town, então contratamos um tour que envolvia todos estes passeios. Hoje, recomendo fazer por conta própria para ser menos corrido, mas um dia dá para ver tudo com calma. Neste caso, leve dinheiro trocado, pois na entrada do parque é preciso pagar uma taxa de conservação. Cuidado com os babuínos, eles são agressivos e chegam a roubar mochilas com comida!

– Recomendo ir pegar praia um dia em Camps Bay (o hop on/hop off passa lá) e almoçar no Mezepoli, um restaurante grego de “tapas” (como se chamam as tapas gregas?). Em dezembro, mesmo no calor não dá pra nadar, pois a água é GELADA por causa das correntes marítimas.

– Shark Cage Diving: recomendo muito! Em dezembro, a época não é ideal por causa da baixa visibilidade da água, mas dá pra ver mesmo assim e é muito divertido. Fui com a empresa do Brian McFarlane que, dizem, começou esta história na região e me foi recomendada por não alimentar os tubarões, o que seria ecologicamente não recomendável (https://www.sharkcagediving.net/). Gostei muito do serviço e me senti bem segura, eles inclusive te pegam e levam de volta para Gansbaai. Se o vento deixar, saia da gaiola e não tire a roupa de mergulho! Se der tempo, você consegue entrar de novo. Um dia antes da sua data marcada, eles confirmam se haverá condições climáticas do barco sair. Tive que adiar a minha em um dia, por causa de excesso de ventos, então não deixe para o último dia da estada em Cape Town. Invista numa câmera de aventura ou à prova d´água para filmar sua experiência!

– Não consegui ir à Robben Island, pois tinha feito a compra antecipada para o dia do enterro do Mandela (quando a ilha não abriu) e com o país em homenagens, não tinham vagas para trocar o dia do passeio. Recomendo o site, também dá pra comprar com antecedência – https://www.robben-island.org.za/.

– Não sei como é para quem fica em reservas privadas, mas o único ponto negativo do Kruger é a comida meio meia boca. Prefira chegar por Johannesburgo/Kruger (onde não vai comer tão bem e acordar super cedo, por causa dos game drives), para depois relaxar e comer bem em Cape Town. Fiz ao contrário e o choque foi muito grande!

Trajeto Cape Town/Kruger

– Depois de uma noite num hotel perto do aeroporto, para não pegar estrada na mão inglesa cansados, fomos dirigindo até o Kruger. Com o GPS e carro automático, é bem tranquilo de fazer o trajeto em dois (o passageiro ajuda o motorista a lembrar para que lado virar na rotatória!). Demoramos cerca de 6 horas na ida, mas na volta, com mais confiança, o trajeto demorou um pouco menos. Os postos no meio do caminho são excelentes, com comida, banheiros e caixas eletrônicos (aliás, tirar rands em caixas eletrônicos funciona super bem).

– Fazer a viagem de carro é viável dependendo da localização do seu Camp no Kruger (ou da reserva privada). Entramos no parque pelos portões ao sul, então é um trajeto tranquilo de fazer em um dia, mas se você for ficar nos campos/reservas perto de Nelspruit ou Hoedespruit pode ser melhor pegar um avião (que é dos bem pequenos e só voa em poucos horários/dias da semana).

– Fizemos a reserva para o Camp Skukuza (o maior de todos) no site https://www.sanparks.org/. Paguei estadia, passeios e conservation fees com antecedência no cartão de crédito e não tivemos nenhum problema. Por causa da alta temporada, só este campo maior estava disponível e nossa reserva inicial exigiria mudar de bangalô no meio da estadia. Mandei um e-mail para a organização do parque e foram muito atenciosos e dispostos a nos ajudar e nos manter no mesmo bangalô a viagem toda (ganhamos até um upgrade). O atendimento dos parques nacionais foi simples, mas melhor que muito hotel.

– Ficamos no “luxury bungalow”, e mesmo assim as instalações são BEM simples. Cada bangalô tem suas características, mas “luxury” no Kruger é igual a apenas TV, banheiro bom, camas gostosas e ar condicionado (alguns bangalôs comuns não tem TV e o banheiro é externo). Tem alguns perrengues com a vida selvagem: as unidades com a geladeira para fora podem sofrer ataques de babuínos e encontrei uma aranha gigante no banheiro na primeira noite, então recomendaria as reservas privadas para quem prefere a natureza controlada.

– Não dividimos nossa estadia em muitos camps, mas acho que este é o jeito certo para você ver a maioria dos animais (diferentes espécies habitam perto de cada campo) e aproveitar o horário mais quente do dia (sem safáris guiados), para se mudar de um camp para o outro. Como você tem horários de fechamento de portão, com o tempo de ida e volta você não consegue ir muito longe do camp original. Se mudar todas as noites, o trajeto é só de ida. Tem que viajar leve para o check-in/check-out ser rápido (talvez seja mais difícil para quem vai com crianças), mas eles localizam sua reserva rapidinho e sua chave do quarto já deve estar disponível. Obviamente, carro alugado é imprescindível para este esquema. Esse site https://www.krugerpark.co.za/? tem as distâncias e tempo estimado de trajeto para você planejar o passeio e as reservas (você não entra na parte “privada” de cada camp sem reserva). O site https://www.flashesdeviagem.com.br/ deu as melhores dicas de planejamento para o Kruger.

– Recomendo fazer tanto o game drive guiado, em caminhões adaptados, quanto rodar o parque por conta própria, no carro alugado. Os guias sabem onde achar os animais e se falam por rádio, mas a emoção de ver uma família de elefantes na sua frente quando você está sozinho no carro é indescritível. As estradas são boas, mesmo aquelas sem asfalto, e na época sem chuvas um carro de passeio dá conta do trajeto. Leve CDs ou iPhone com música para ouvir enquanto os animais não fazem a gentileza de aparecer para você.

– Lado ruim do Kruger: a comida nos restaurantes/lanchonetes dos campos é mediana, na melhor da hipóteses. Os maiores campos tem supermercados completíssimos, com comida variada, itens de acampamento e suvenires lindos, mas quem tem preguiça de cozinhar nas férias vai ficar dependente de carnes e massas com qualidade de boteco no Brasil, ou sanduíches/lanches. A exceção é o restaurante à la carte da estação de trem, que fica no Camp Skukuza, e tem pizzas gostosinhas e pratos um pouco melhores. Por isso, recomendo o Skukuza como o camp para a última noite, onde você come um pouco melhor e consegue abastecer o carro antes de voltar para Johannesburgo. Este campo também tem posto médico e caixas eletrônicos.

– Fiquei quatro noites e dois dias inteiros no parque, e foi suficiente para ver quatro dos Big Five e vários outros animais (só faltou o leopardo). Além dos trajetos de carro por conta própria, fiz dois sunset drives, um night drive, um sunrise drive e um morning walk com os guias do campo. Recomendo muito o morning walk! Você não vê animais (os guias, armados, passam longe de propósito), mas a sensação de estar a pé no parque, ver os habitats e escutar o silêncio é inesquecível.

– Em dezembro, faz calor durante o dia, mas frio à noite e de madrugada, então tem que levar casaco para os game drives. Com alguns dias, você consegue ver todos os animais, mas como a época de chuvas acabou de passar, a folhagem está verde e exuberante, o que dificulta um pouco para localizar o leopardo na copa das árvores. Foi o único dos principais que não consegui ver.

– A não ser que você seja um expert em fotografia com equipamento excelente, tente filmar os animais ao invés de fotografar. Às vezes eles passam rápido pelo carro, e filmando você consegue capturar o momento. Vários filmes de 5 segundos são melhores que várias fotos borradas.

– Por fim, CUMPRA AS REGRAS DO PARQUE! E cuidado com os babuínos! 😉

Mais um comentário, os africanos são muito receptivos e muito bem preparados para o turismo (melhor que mtos lugares no Brasil), no dia q subimos na Table Mountain, começou a ventar e os teleféricos foram fechados, ficamos esperando reabrir por cerca de 2 horas, nesse período nos serviram bebidas quentes (estava friozinho no dia) e comida.
Quando finalmente conseguimos descer havia um funcionário nos esperando na porta do teleférico “solicitando” que fossemos ao guichê para pegar nosso dinheiro de volta!!
A interrupção do serviço não foi culpa deles e ainda assim a atenção que recebemos foi sensacional!

Fui para Africa do Sul em 2009, com certeza vale mto, mto a pena!!! Me surpreendi e aproveitei mais do que imaginei!
O único ponto que teria feito diferente é o Safari, fiz um na região de Cape Town, e não curti, achei muito simba Safari…..acho q o ideal é fazer o Kruger mesmo, ou não vale a pena perder um dia fazendo isso com tantas coisas legais!
Imperdível conhecer as vínicolas, “alugamos” um taxi com o pessoal do hotel e foi demais!
Uma outra dica, aprendendo com os erros: não deixe para is na Robben Island no último dia, fiz isso e acabei não conseguindo ir…estava ventando muito no dia e cancelaram os barcos 🙁 conclusão fiquem sem conhecer!

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