Rothenburg ob der Tauber

Alemanha: Rota Romântica nas dicas de 22 leitores

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A Rota Romântica é um dos roteiros mais procurados na Alemanha. São cerca de 400 km entre Würzburg e Füssen ou, se você preferir, entre o rio Main e os Alpes germânicos. Uma das características mais bacanas dessa viagem é poder passar por cidadezinhas medievais, conhecer histórias e cenários diferentes na Alemanha e, principalmente, saborear a farta cozinha da Baviera.

Existem várias maneiras de você aproveitar a Rota Romântica: percorrendo o roteiro completo, visitando apenas algumas cidades-chave, ou combinando com outras regiões na Alemanha ou destinos vizinhos. Rothenburg ob der Tauber, Dinkelsbühl e Augsburg, além de Würzburg e Füssen, são as principais cidades ao longo da rota.

A rota pode ser feita em qualquer uma das quatro estações. Para encontrar festas e festivais, no entanto, vá entre junho e setembro (os meses mais quentes), ou do finzinho de novembro à antevéspera do Natal (para pegar os mercados natalinos).

Como se locomover pela Rota Romântica?

Apesar de muitos se referirem a esta rota como “a Estrada Romântica”, não existe uma única estrada que corte todos os vilarejos. Você vai precisar de GPS 🙂

O ideal é fazer o trajeto de carro, escolhendo uma ou duas bases.

Para quem não quer dirigir, existem outras opções. Dá para viajar de trem, usando o Bayern Ticket que é super em conta — mas tenha em mente que os trens são lentos e os trajetos costumam envolver uma ou duas baldeações (algumas vezes, em combinação com ônibus locais).

Existe também um ônibus turístico, o Romantic Road Coach, que opera de abril a setembro no esquema “hop-on/hop off”: toda manhã partem dois ônibus: um de Frankfurt em direção a Munique e outro de Munique em direção a Frankfurt, passando por várias cidades onde você pode descer ou subir. Como a passagem vale por 6 meses, você pode quebrar a rota em vários dias.

Quem não dispõe de tempo pode fazer um tour de um dia a partir de Munique — um tanto puxado, mas eficiente.

Uma última maneira de viajar pela região é pedalando, afinal, a Alemanha tem uma das melhores infraestruturas na Europa para quem viajar de bike.

Reunimos 22 dicas e sugestões dos nossos leitores para você aproveitar o melhor da Rota Romântica — roteiros, restaurantes, hotéis e as paradas mais charmosas:

Itinerários

Dica da Ana: “Percorremos a rota em quatro dias. As cidades-base foram Würzburg, Rothenburg, Augsburg e Füssen. Viajamos de carro, pois esse é melhor forma de percorrer aquelas estradas belíssimas. A cidade que mais gostamos foi Würzburg. O biergarten/restaurante Alter Kranen tem um joelho de porco esplêndido”.

Dica da Liliane: “Iniciamos por Würzburg, onde passamos uma noite. Fizemos a primeira etapa da rota no dia seguinte, dormimos em Nördlingen. Depois, percorremos o segundo trecho até Füssen, onde ficamos mais duas noites”.

Dica do José: “Saímos de Munique em direção ao Königsee e fizemos a Deutsche Alpenstrasse até Garmisch. Depois pegamos a Rota Romântica a partir de Füssen em direção ao norte. Uma parada intermediária em Nördlingen e dormimos em Rothenburg ob der Tauber. Ficamos em um pequeno hotel acolhedor chamado hotel-garni Hornburg. De Rothenburg nos desviamos para Bamberg para tomar umas cervejas em suas muitas cervejarias da região”.

Dica do Diógenes: “Fiz a rota com minha família e gastamos seis noites no percurso. A primeira em Würzburg, as duas seguintes em Rothenburg, outra em Augsburg e as duas últimas em Füssen. Foi tudo muito tranquilo. Aluguei um carro  em Frankfurt e devolvi em Munique”

Dica do Christiano: Fizemos a rota em quatro noites, pernoitando cada dia em uma cidade diferente, sempre no sentido da Würzburg rumo aos Alpes. Ficamos uma noite em Würzburg. Seguimos a rota passando por Bad Mergentheim e Weikersheim, rumo a Rothenburg ob der Tauber, a mais linda cidade da Rota Romântica. É uma cidade de conto de fadas, toda murada, com casario colonial ricamente preservado. Dormimos uma noite lá. Foi o ponto alto da rota. Depois visitamos outros belos destinos como Dinkelsbühl, Nördlingen e Donauwörth, onde cruzamos o Danúbio e chegamos a Augsburg. No último dia, passamos por Landsberg am Lech até chegarmos em Füssen e o castelo Hohenschwangau, o grand finale, já perto da fronteira com a Áustria. Uma linda e minúscula cidade aos pés dos Alpes com um lago e o castelo de Neuschwanstein.

Dica do Daniel: “Eu fui de carro com minha namorada. Fizemos em nove dias: 3 pra Munique e 6 para a Rota Romântica. As bases foram Würzburg, Rothenburg e Füssen”.

Dica do Heitor: “Em Würzburg, tome uma taça do vinho branco Silvaner na ponte Alte Mainbruecke e compre uma garrafa no famoso “saco de bode”, em algum “Hospital”. Vá a Kappelle, pois a vista é deslumbrante. Lá perto tem a cervejaria Würzburger hofbräu, muito boa. A igreja dentro do palácio Residenz de Aschaffenburg é muito interessante. Assista ao espetáculo de som e luz. Caminhe pelos jardins até as outras partes do passeio. Os arredores do Residenz também são muito legais e se tiver um tempo, almoce na cervejaria Faust.

Dica do Johnny: “Lugares imperdíveis: Rothenburg, Würzburg, Landsberg am Lech e Füssen. Todavia, acho que a maior atração da rota é a própria paisagem que vai se moldando conforme se percorre os 400 km. Após Füssen, é possível seguir viagem até Garmisch-Partenkirchen e além de visitar o Zugspitze (o topo da Alemanha). Recomendo visitar a Garganta de Partnach, onde rios cruzam rochas, um local maravilhoso”.

Hospedagem

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Dia da Ana: “Em Würzburg, recomendo o hotel Alter Kranen. Aconselho também a ficar nos hotéis familiares mais pitorescos com estilo local. São baratos, limpos, confortáveis e você se sente no clima”.

Dia da Liliane: “Gostei dos hotéis/pousadas familiares. Procurei sempre ficar em alguma GastHof.”

Dica da Renata: “Rothenburg ob der Tauber é imperdível! Tentem achar hotéis dentro do antigo feudo, mas fiquem atentos aos horários, pois alguns hotéis fecham e somente hóspedes que já tenham a chave do quarto conseguem entrar”.

Dica do Maurício: “Pernoitamos apenas em Rothenburg ob der Tauber. Imperdível! Ficamos uma noite nessa cidade cercada por uma muralha medieval. As hospedagens geralmente são familiares e muito boas”.

Dica do Christiano: “Em Rothenburg ob der Tauber, pernoitamos no tradicional Hotel Eisenhut que foi citado no livro da Patricia Schultz ‘1.000 lugares no mundo para conhecer antes de morrer’. Em Füssen, ficamos no Hotel Müller. Em Augsburg, pernoitamos no Ibis”.

Dica da Adri: “Em Schwangau, paramos no Landgasthof Zur Post. É uma hospedagem econômica de excelente qualidade, os quartos são ótimos e os de frente pra estrada têm vista para o castelo. O restaurante serve comida típica alemã muito saborosa. Quando formos, o hotel ainda oferecia um descontinho na entrada do castelo. Nada que determine uma escolha, mas achei atencioso. Em Rothenburg, ficamos no Kreuzerhof Hotel Garni. É uma casa antiga que fizeram de pousada, cada quarto tem suas características próprias. O serviço é básico, sem surpresas, mas tudo limpo, gostoso, atencioso, como uma hospedagem econômica deve ser”.

Dica do Ronaldo: “Passamos um dia em Rothenburg, a cidade obrigatória na Rota Romântica. Ficamos no Hotel Spitzweg, comandado por um casal de velhinhos num sobrado construído em 1536. Recomendo. Em Füssen, ficamos dois dias no excelente Luitpoldpark Hotel e de lá visitamos o castelo de Neuschwanstein e Garmisch-Partenkirchen”.

Dica do Daniel: “Em Füssen, ficamos hospedados no Hotel Sonne. O hotel é bem legal e tem um café da manhã delicioso”.

Dica do Heitor: “Em Füssen, ficamos no Gasthaus Guggemos, o hotel é um pouco afastado da cidade, mas em frente de um lago belíssimo. Não deixe de conhecer também a cidade de Füssen. No castelo Neuschwanstein suba de ônibus ou charrete, depois volte caminhando. Lá em cima, não deixe de ir até a ponte, é a vista mais bonita do castelo. Em Rothenburg, ficamos no Hotel Eisenhut. É muito bem localizado, do lado da maior loja de artigos natalinos e o hotel em si já carrega muita história”.

Dica do Johnny: “Fizemos a rota em 4 dias, com pernoites em Augsburg, Rothenburg e Füssen. Em Rothenburg, indico a pousada Fuchsmühle que fica fora dos muros da cidade, em frente ao riacho e bem próximo à pate murada. É um local tranquilo, ambiente acolhedor e com ótimo custo benefício. Em Füssen ficamos no Hotel Fantasia, a pousada é muito bem localizada, era uma das hospedagens mais econômicas na cidade. Para um pernoite, talvez eu trocaria Augsburg por outra cidade, caso viajasse durante a primavera ou o verão. Optei por Augsburg por ter ido no final do outono e, neste período, nas cidades menores o comércio fecha cedo. Nos hospedamos no Ibis que segue o padrão da rede: boa localização e boa hospedagem”.

Viajando de carro

Dica do Maurício: “O trecho até Munique é pequeno e as estradas são ótimas. Aconselho a utilização de GPS, alugue já com o carro” [ou use o Waze ou Google Maps, N. da R.].

Dica do Heitor: “Se puder, vá de carro. Entrar pelas estradas vicinais não tem preço, porém, tente conseguir um guia da estrada romântica, pois é fácil sair da rota. Vi muita gente também de bicicleta, inclusive velhinhos”.

Dica do Johnny: “Acho super legal realizar a rota de carro, justamente pela disponibilidade de parar onde bem quiser, sair da rota e conhecer outras cidades maravilhosas. A estrada cênica vai se moldando à medida em que se aproxima os Alpes. Em alguns trechos, creio que muitos podem se perder pela ausência de sinalização, por isso, é recomendável treinar o GPS para ir percorrendo trecho a trecho, cidade a cidade”.

Bayern Ticket

Dica da Maria: “Comprei o Bayern Ticket e foi uma grande economia. Na estação de trem em Munique, a sala para comprar esse passe fica a direita de quem entra, no meio da estação, com portas de vidro e o nome Bayern Ticket estampado na parte superior da porta de entrada. Eu fui direto ao balcão de compras e paguei com cartão de crédito”.

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118 comentários

Ola, Boia. Primeiro agradecer as valiosas dicas de voces… Estou indo com minha esposa e 02 criancas (05 e 07 anos ) para munique em abril de 2020. ficaremos 04 noites e de la alugaremos um carro para fazer a rota romantica e devolve-lo em Frankfurt. Minha duvida e se pego o carro em Munique(fazendo fussen via trem regional), ou vou para Fussen de carro, conheco o Castelo e de la seguimos a rota. Grato.Frankfurt vale a pena pernoite? Teremos 14 dias ao todo. a ideia e conecer Berlin tambem e quem sabe um trem para Copehague.. grato…

    Olá, Marco! Se você vai estar de carro, vale a pena sim começar por Füssen, mas devolva ao chegar em Frankfurt. Se você não estiver interessado em Frankfurt, pode devolver o carro em Würzburg, que fica na outra extremidade da Rota. Dali você segue de trem a Berlim (são 4 horas de viagem com uma baldeação; de Frankfurt a Berlim seriam as mesmas 4 horas, só que em trem direto).

Vou fazer a rota romântica em abril de 2020 com meu marido, gostaria de fazer uma parte do trajeto de bicicleta, qual parte que seria interessante fazer de bike?

    Olá, Claudia! Procure foruns de ciclistas e cicloturismo. Infelizmente não é a nossa praia, e por isso não temos autoridade nenhuma para dar indicações.

Olá Boia e/ou demais leitores,
Apesar do frio, no início de dezembro, existe algo que impossibilite fazer o roteiro de carro?! Consigo visitar todas as regiões?!
Grato

    Olá, Lucas! A única coisa que pode atrapalhar é se houver neve na estrada.

Passando para agradecer todas as valiosas dicas da rota romântica e Europa Central. Fui agora em julho, segui tudo à risca e deu super certo. Viagem maravilhosa! Muito obrigada aos internautas e ao blog.

Olha, estou aqui agora e no meio das estradas a internet simplesmente não funciona. Então ajudou muito alugar um carro automático e com GPS. No caso uma BMW pra curtir as altas velocidades do país

Fizemos a “estrada romantica” no final do século passado, quando a internet ainda encaminhava, não havia Waze, e o GPS ainda era MANUAL: o velho e bom mapa em papel!
Ainda hoje nos questionamos COMO, sem falar alemão, nem inglês, conseguimos fazer o roteiro que traçamos, e VOLTAR!!!
Recentemente estivemos na Itália, e um pouco antes em Portugal, e utilizamos o WAZE, com a mesma tranquilidade que fazemos no Brasil! Agora em março vamos utiliza-lo na Espanha!
Por que vocês recomendam o GPS e não o WAZE?!!
Por sua atenção, nosso muito obrigado!!!
João Batista e suas velhinhas… rss…

    Olá, J.B.! O Ricardo Freire tem a impressão de que o Waze faz de tudo para que você pegue o trajeto mais rápido, enquanto o Google Maps é mais fácil de controlar, quando você quer optar pelo caminho mais bonito.

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